Revista cidadania_N1.indd - Município de Barcelos
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DESTAQUE<br />
CÂMARA DE BARCELOS REDUZ DÍVIDA<br />
EM MAIS DE 13 MILHÕES DE EUROS<br />
A Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Barcelos</strong> vai chegar ao fim do ano <strong>de</strong><br />
2011 com uma redução da dívida global <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 13 milhões<br />
<strong>de</strong> euros, passando dos 46,5 milhões em 2009 para os<br />
33 milhões em 2011, o que representa uma diminuição <strong>de</strong> 30<br />
por cento face à data da tomada <strong>de</strong> posse do executivo li<strong>de</strong>rado<br />
por Miguel Costa Gomes.<br />
Apesar da difícil conjuntura económico-financeira que o País<br />
atravessa, bem como a isenção da Derrama <strong>de</strong>cidida pelo executivo<br />
em 2010 e 2011 e a diminuição em 12,5 por cento da<br />
taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), a autarquia reduziu<br />
ainda <strong>de</strong> 130 dias em 2009 para 80 em 2011 o prazo médio<br />
<strong>de</strong> pagamento a fornecedores.<br />
A capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> endividamento da Câmara <strong>de</strong> <strong>Barcelos</strong> a 30 <strong>de</strong><br />
Junho <strong>de</strong> 2011 também atesta a boa saú<strong>de</strong> das contas da autarquia.<br />
Segundo o relatório do revisor oficial aos primeiros seis<br />
meses do ano, o endividamento do <strong>Município</strong> <strong>de</strong> <strong>Barcelos</strong> era, à<br />
data, <strong>de</strong> 25,8 milhões <strong>de</strong> euros, contra os 27,8 milhões em Setembro<br />
<strong>de</strong> 2010.<br />
Uma vez que o Orçamento <strong>de</strong> Estado para 2012 impõe aos municípios<br />
um endividamento líquido igual ao valor do verificado em<br />
Setembro <strong>de</strong> 2010, a Câmara <strong>de</strong> <strong>Barcelos</strong> está, assim, aquém<br />
do limite autorizado. Mesmo que o Governo não tivesse <strong>de</strong>ixado<br />
cair a proposta <strong>de</strong> impor um máximo <strong>de</strong> 62 por cento das receitas<br />
à capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> endividamento líquido dos municípios,<br />
que se situa nos 125 por cento, a autarquia presidida por Miguel<br />
Costa Gomes cumpriria a lei do Orçamento <strong>de</strong> Estado.<br />
Para o presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>de</strong> <strong>Barcelos</strong>, os resultados obtidos<br />
no primeiro semestre <strong>de</strong> 2011 são reflexo <strong>de</strong> uma política <strong>de</strong><br />
rigor imposta <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que assumiu a presidência do executivo. No<br />
relatório intercalar dos primeiros seis meses do ano, lê-se mesmo<br />
que, «se os graus <strong>de</strong> execução das <strong>de</strong>spesas e das receitas<br />
se situarem no fim do ano <strong>de</strong> 2011 em valores <strong>de</strong> vizinhança<br />
dos realizados no ano <strong>de</strong> 2010», conclui-se que «a execução<br />
orçamental no fim do primeiro semestre <strong>de</strong> 2011 se encontra<br />
realizada aproximadamente pela meta<strong>de</strong>».<br />
Os dados oficiais espelham bem a política orçamental seguida<br />
pelo executivo camarário, numa lógica <strong>de</strong> contenção da <strong>de</strong>spesa,<br />
o que leva Miguel Costa Gomes a admitir que “a Câmara <strong>de</strong> <strong>Barcelos</strong><br />
tem uma situação financeira invejável em relação à maioria<br />
dos municípios portugueses”.<br />
Uma tendência que o presi<strong>de</strong>nte da autarquia barcelense promete<br />
seguir no futuro, com o objectivo <strong>de</strong> manter todos os indicadores<br />
<strong>de</strong> execução orçamental em níveis favoráveis, à imagem<br />
do que aconteceu no primeiro semestre do ano em curso.<br />
CIDADANIA . JANEIRO ' 12 » 11