Relatório final 2009 - Zoonoses - Universidade Federal do Paraná

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E CULTURA
COORDENADORIA DE EXTENSÃO
doenças zoonóticas. Aprimorei pouco a parte teórica já aprendida, já que o período da
faculdade em que estou não permite tanta expansão de conhecimentos na parte prática.
Aprendi coisas que não aprenderia no curso de medicina veterinária, como casquear e
ferragear eqüinos, curso oferecido pelo Projeto em novembro de 2009.
3. Sua participação como Bolsista e/ou Voluntário no Projeto de Extensão
permitiu a você verificar a relação ensino/pesquisa/extensão? De que forma?
Sim. Através do Projeto pudemos ter uma prévia de como será nosso futuro, a relação que
teremos com nossos clientes (proprietários dos animais) e também com os nosso pacientes
(no caso, os eqüinos). Observamos o modo de agir de cada um, tanto ser humano quanto
animal, e reações diversas. Podemos aprender a lidar com as pessoas e também com os
animais, pois cada um tem um comportamento diferente, tudo isso colocando na prática o
que a gente aprende seja em sala de aula ou em estágios. As atividades realizadas pelo
Projeto, em comunidades consideradas carentes são gratificantes, pois podemos ajudar
aqueles que não podem pagar pelo tratamento do seu animal, mas que pagam impostos
que “sustentam” a nossa Universidade.
4. Você pode observar alguma mudança expressiva na comunidade alvo?
Quais?
Sim. Com o cadastramento dos animais e a realização de atividades em diversos lugares,
mas em cada um deles, várias atividades realizadas durante o ano, ou a cada certo período
de tempo, pudemos observar que os proprietários, mesmo que às vezes não tenham
condições, parecem estar cada vez mais preocupados com o bem estar dos seus animais.
Os índices parasitológicos têm melhorado, assim como escores nutricional e corporal dos
animais. Resultados de exame de sangue e estado de saúde geral têm melhorado
consideravelmente. O proprietário está cada vez mais preocupado em melhor tratar seu
animal, que é fonte de renda do seu trabalho. Eles estão cada vez mais cientes que se o
animal não estiver em boas condições de saúde, o desempenho no trabalho vai piorar e
conseqüentemente o “lucro” dessas pessoas diminuirá.
5. Quanto à proposta apresentada no Projeto, sob seu ponto de vista, estava
adequada à finalidade e possível de ser aplicada à realidade?
Sim, estava adequada. Para a melhora do estado de saúde geral dos animais, são feitas
algumas orientações aos proprietários, como o uso de arreios que não machuquem os
cavalos, uso de carroças com 4 rodas (2 eixos) para não sobrecarregar os animais,
orientações sobre manejo nutricional e de cascos, administração periódica de vermífugos
para pelo menos diminuir a carga parasitaria dos animais e com todos esses fatores
“melhorados”, muitos outros podem melhorar também. Sem falar sobre o grande potencial
zoonótico que esses animais apresentam, podendo ser um risco para a sociedade se não
forem bem tratados, já que percorrem várias vilas, bairros e até mesmo cidades.
A proposta com nossas parcerias (Prefeituras Municipais) é de fazermos uma avaliação dos
animais (sorológica, parasitológica e clínica) e isso pôde ser realizado durante os dias de
Travessa Alfredo Bufren, 140 3º Andar – Bairro: Centro - CEP 80.020-240 - Curitiba - PR
Telefones: (041) 3310 2601/3310-2831 FAX: (041) 3310 2607
http://www.proec.ufpr.br e-mail: proec@ufpr.br