Relatório final 2009 - Zoonoses - Universidade Federal do Paraná
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO<br />
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ<br />
PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E CULTURA<br />
COORDENADORIA DE EXTENSÃO<br />
que apresentou-se em nível modera<strong>do</strong> a constante na técnica com emascula<strong>do</strong>r,<br />
enquanto que na técnica da braçadeira ocorreu um sangramento discreto ou nulo. Neste<br />
estu<strong>do</strong> verificou-se a presença de infecção pós-operatória em seis animais, mas não<br />
houve diferença entre as técnicas, vale ressaltar que esta é uma complicação eventual<br />
nas castrações, O tempo comparativo de realização das técnicas e o tempo de<br />
cicatrização <strong>final</strong> da ferida cirúrgica foi similar em ambos os méto<strong>do</strong>s de castração.<br />
Ambas as técnicas mostraram-se viáveis e de fácil aplicabilidade na prática <strong>do</strong>cente. A<br />
utilização <strong>do</strong> emascula<strong>do</strong>r apresentou maior incidência de sangramento quan<strong>do</strong><br />
compara<strong>do</strong> a hemostasia com braçadeiras de nylon.<br />
EFEITOS CLÍNICOS E COMPORTAMENTAIS DA INJEÇÃO DE<br />
MEDETOMIDINA EM EQUINOS PRÉ-MEDICADOS OU NÃO COM HIOSCINA<br />
Aluno de Iniciação Científica: Yonara de Gouveia Cordeiro (extensão)<br />
Nº de Registro <strong>do</strong> Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES: 2004014802<br />
Orienta<strong>do</strong>r: Prof. Ivan Deconto<br />
Co-Orienta<strong>do</strong>r: Prof. Peterson Dornbusch<br />
Colabora<strong>do</strong>r: João Henrique Perotta<br />
Departamento: Medicina Veterinária Setor: Ciências Agrárias<br />
Palavras-chave: Medetomidina, hioscina, equinos.<br />
Área de Conhecimento: 5.05.02.00-0<br />
Entre os animais <strong>do</strong>mésticos, os equinos são os que apresentam maior taxa de<br />
mortalidade sob intervenção anestésica, sen<strong>do</strong> a principal causa a depressão<br />
cardiovascular. Os agonistas a 2 produzem efeitos sedativos e analgésicos, porém,<br />
causam hipertensão transitória seguida de hipotensão, bradicardia com redução <strong>do</strong><br />
débito cardíaco, às vezes, associada a bloqueio atrioventricular de segun<strong>do</strong> grau. A<br />
medetomidina é um agonista a 2 de alta especificidade produzin<strong>do</strong> sedação e analgesia<br />
mais profundas e dura<strong>do</strong>uras em relação aos outros agentes desta classe. A hioscina<br />
minimiza os efeitos cardíacos <strong>do</strong>s agonistas a 2<br />
, com discreto efeito sobre a motilidade<br />
gastrintestinal <strong>do</strong>s equinos. Avaliaram-se os efeitos clínicos e comportamentais<br />
induzi<strong>do</strong>s pela injeção de medetomidina em oito equinos pré-trata<strong>do</strong>s com hioscina por<br />
via IV ou IM ou solução de NaCl 0,9% aloca<strong>do</strong>s em três grupos: GSFM (grupo solução<br />
de NaCl 0,9% seguida de medetomidina, <strong>do</strong>se de 7,5 mg/kg); GHivM (grupo hioscina<br />
IV, <strong>do</strong>se de 0,14 mg/kg, seguida de medetomidina); e GHimM (hioscina IM, <strong>do</strong>se de 0,3<br />
mg/kg, seguida de medetomidina). O segun<strong>do</strong> fármaco foi aplica<strong>do</strong> cinco minutos após<br />
o primeiro. A hioscina, tanto por via IV quanto por via IM elevou significativamente a<br />
FC e as pressões arteriais. Houve hipotensão tardia no GHivM. Houve diminuição<br />
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