Relatório final 2009 - Zoonoses - Universidade Federal do Paraná
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO<br />
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ<br />
PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E CULTURA<br />
COORDENADORIA DE EXTENSÃO<br />
Nº 000 USO DA BRAÇADEIRA DE NYLON E EMASCULADOR<br />
NA TÉCNICA ABERTA DE CASTRAÇÃO DE EQUINOS<br />
Aluno de Iniciação Científica: Tassiana Barros Neves (Extensão)<br />
Nº de Registro <strong>do</strong> Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES: 2004014802<br />
Orienta<strong>do</strong>r: Ivan Deconto<br />
Co-Orienta<strong>do</strong>r: Peterson Triches Dornbusch<br />
Colabora<strong>do</strong>r: Fábio Wacheski, Aline Fabrine Bonfá, Tatiane Schimdt, Horrana<br />
Cavalcante Souza, Alexander Bion<strong>do</strong>, Ivan Roque de Barros Filho<br />
Departamento: Medicina Veterinária Setor: Ciências Agrárias<br />
Palavras-chave: equinos, orquiectomia.<br />
Área de Conhecimento: Clínica e Cirurgia animal-5.05.01.00-3<br />
Diversas técnicas de orquiectomia em equinos estão descritas na literatura, sen<strong>do</strong> a mais<br />
frequentemente empregada a técnica aberta onde a ligadura <strong>do</strong> cordão espermático deve<br />
ser executada por emascula<strong>do</strong>res ou fio cirúrgico. Mais recentemente tem-se utiliza<strong>do</strong> a<br />
braçadeira de nylon, que além de ser resistente à tração, apresenta um sistema de trava<br />
eficiente. Trata-se de material de fácil manuseio e esterilização, baixo custo, bem<br />
tolera<strong>do</strong> pelo organismo. Este trabalho tem como objetivo comparar duas técnicas de<br />
castração, utilizan<strong>do</strong> emascula<strong>do</strong>r e braçadeira de nylon, empregadas por alunos de<br />
graduação em medicina veterinária, sob a supervisão <strong>do</strong>cente. Para tal pesquisa foram<br />
utiliza<strong>do</strong>s 16 equinos machos, sem raça definida, com idade média de seis anos,<br />
dividi<strong>do</strong>s aleatoriamente em <strong>do</strong>is grupos de 8 animais cada, sen<strong>do</strong> um grupo castra<strong>do</strong>s<br />
utilizan<strong>do</strong>-se emascula<strong>do</strong>r, e outro utilizan<strong>do</strong>-se braçadeiras de nylon, de 2,5 mm de<br />
largura, ambos para promover a hemostasia vascular. Utilizou-se um protocolo<br />
anestésico que permitiu a realização da intervenção com o paciente em estação. Durante<br />
o procedimento uma pinça Carmalt curva de 24 cm foi aplicada no segmento mais<br />
proximal <strong>do</strong> plexo vascular l possível de ser visualiza<strong>do</strong>. O plexo vascular foi ocluí<strong>do</strong><br />
com emascula<strong>do</strong>r <strong>do</strong> tipo Reimer de 24cm, no grupo 1, durante 3 minutos, em seguida o<br />
plexo foi secciona<strong>do</strong> a um centímetro abaixo <strong>do</strong> local emascula<strong>do</strong>. A ligadura vascular<br />
no grupo 2 foi realizada com duas braçadeiras de nylon, posicionadas proximalmente no<br />
plexo vascular, numa distância de um centímetro entre elas. O plexo foi secciona<strong>do</strong> a<br />
um centímetro distalmente a segunda braçadeira. Repetiu-se o procedimento no testículo<br />
contra-lateral. A incisão foi cicatrizada por segunda intenção, em ambos os grupos. Os<br />
animais foram manti<strong>do</strong>s soltos em piquetes individuais durante to<strong>do</strong> o perío<strong>do</strong> <strong>do</strong> pósoperatório.<br />
Foi avaliada a presença de sangramento no perío<strong>do</strong> pós-operatório imediato,<br />
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