Dissertação Daniel Brinckmann Teixeira - Unisc
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Porosidade Aparente (%)<br />
50<br />
linear, tendo reduzida sua capacidade de absorção de água conforme o aumento da<br />
temperatura de queima.<br />
Porosidade aparente:<br />
No gráfico da Figura 20 encontram-se expostos os resultados para porosidade aparente.<br />
100%A 0%R 97%A 3%R 95%A 5%R 90%A 10%R<br />
18<br />
16<br />
14<br />
12<br />
10<br />
8<br />
6<br />
4<br />
2<br />
0<br />
900 950 1000 1050 1100 1150 1200<br />
Temperatura (ºC)<br />
Figura 20 - Porosidade aparente em função da temperatura de queima.<br />
Um corpo qualquer que apresente poros abertos em sua estrutura, quando em contato<br />
com água tende a absorvê-la. O volume de água absorvido em função do tempo de contato é<br />
praticamente igual ao volume de poros abertos do corpo. A quantidade de poros presente em<br />
um corpo cerâmico é um bom indicativo da eficiência do processo de sinterização, visto que<br />
quando bem sinterizados apresentam quantidade mínima de poros acusando queima ideal<br />
(SENAI, 2007).<br />
A diminuição da porosidade aparente pode estar associada, segundo Bragança (2002)<br />
apud Silva (2010), ao processo de sinterização via fase vítrea, devido ao aumento de sua<br />
densificação. Conforme o gráfico indica, nas maiores temperaturas de queima (1050 e 1150<br />
ºC) a porosidade apresenta tendência de redução. Esse comportamento pode, também, estar<br />
correlacionado com uma melhor distribuição granulométrica ocasionada pela adição de uma<br />
fração mais grosseira de resíduo, visto que, nas amostras contendo maiores teores de resíduo<br />
agregado (5 e 10%), os valores médios de porosidade aparente apresentados são menores.