PSICOLOGIA OK - UniFil

Nome do Pesquisador (Aluno): Adriana Giovanini Barbieri 

Nome do Orientador: Alba Maria Mattos Costa. 

Titulação do Orientador: 

Instituição:Centro Universitário Filadélfia Unifil 

Curso para apresentação: PSICOLOGIA 

"Violência Domestica" 

A pesquisa tem como objetivo mostrar o que a sociedade tem feito em relação a violência.O 

estudo foi fundamentado com base em artigos científicos, livros e na reportagem da Folha de 

Londrina. Foi relatado as diferentes considerações, tanto na sociedade, como nos órgãos 

públicos.A violência - concebida como um fenômeno socialmente construído - é representado de 

forma diferente entre as sociedades e entre os grupos de uma mesma sociedade. No contexto 

das mudanças culturais provocadas pela sociedade pós-industrial, a família reconfigurou seus 

papéis com uma distribuição desigual de autoridade e poder e uma maior fragilidade de diálogo. 

A emancipação feminina e o ingresso da mulher no mundo do trabalho diminuíram a participação 

dos pais na educação dos filhos, criando um vácuo formativo não preenchido pelas creches, nem 

pelas escolas. Em decorrência disso, estabeleceu-se uma indefinição de papéis sociais e de 

limites da (in) disciplina e do abuso físico dos filhos. Os comportamentos socialmente aprendidos 

nos espaços domésticos são freqüentemente reproduzidos pelos adolescentes nos espaços 

extra-familiares, configurando-se, muitas vezes, em atitudes de permissividade e violência. Os 

adolescentes tornam-se, assim, transmissores culturais dessa conduta, que gera para si mesmos, 

conflitos interpessoais, baixa auto-estima, frustrações e risco de ser tanto agressor quanto vítima, 

com a possibilidade de perpetuar a violência intergeracional. A violência origina-se do latim 

violentia que significa o ato de violentar abusivamente contra o direito natural, exercendo 

constrangimento sobre determinada pessoa por obrigá-la a praticar algo contra a sua vontade. 

Palavras-chave: Violência Domestica 

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS- 

GRADUAÇÃO 

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008

Nome do Pesquisador (Aluno): Adriele Barcelos Porto 

Nome do Orientador: Mauro Fernando Duarte 

Titulação do Orientador: Especialista 

Instituição: Centro Universitário Filadélfia Unifil 


Cuidando dos cuidadores – aspectos psicológicos dos cuidadores atendidos pelo setor de 

Psicologia em uma Unidade Básica de Saúde.A atenção à saúde dos parentes e 

profissionais dos cuidados paliativos é tão importante quanto o tratamento dos enfermos, 

pois aqueles estão sob uma rotina estressante perigosa, sobrecarga emocional e 

requerem atenção também. A partir desta preocupação, o presente trabalho se 

desenvolve na Unidade Básica de Saúde do Jardim Bandeirantes de Londrina - PR, e 

tem por objetivo compreender o nível de saúde geral em que se encontram alguns 

cuidadores na comunidade atendida. A tarefa de cuidar de um adulto dependente é 

desgastante e implica em riscos de tornar doente e igualmente dependente o cuidador, 

daí a necessidade de desenvolver programas destinados a prevenir a sobrecarga e o 

impacto emocional negativo que podem afetar a saúde e qualidade de vida de cuidadores 

de pessoas dependentes, pois o processo de cuidar implica muitas adaptações físicas, 

sociais, cognitivas e emocionais. Os impedimentos dos doentes que recebem o cuidado, 

a restrição do tempo para si próprio em função do outro e a sobrecarga de trabalho são 

alguns dos fatores estressantes para o cuidador e que podem implicar em danos à saúde 

física e emocional do mesmo. Para avaliar o nível de saúde geral dos indivíduos 

atendidos, utilizou-se o QSG – Questionário de Saúde Geral de Goldberg, que avalia seis 

fatores: stress psíquico, desejo de morte, desconfiança no próprio desempenho, 

distúrbios do sono, distúrbios psicossomáticos e saúde geral, e através dos resultados 

obtidos pode-se observar que esses indivíduos encontram-se com a saúde debilitada, 

com significativas conseqüências na saúde física e emocional, e é por isso que faz-se 

necessário um espaço em que esses indivíduos possam lidar com a sobrecarga 

emocional decorrente do cuidado, e por isso realiza-se com este projeto um trabalho em 

grupo com esses cuidadores, em encontros semanais de uma hora de duração, onde são 

abordados temas relativos ao cuidado, os sentimentos vivenciados por estes indivíduos e 

utilização de técnicas de relaxamento, proporcionando aos membros do grupo de 

cuidadores um espaço no qual possam elaborar seus sentimentos, pensamentos e idéias, 

e dando-lhes a oportunidade de aprenderem a lidar com a sobrecarga emocional 

decorrente da função exercida. 

Palavras-chave: Cuidadores; Sobrecarga emocional; Saúde geral. 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Aleandra Silva Souza Ladeia 

Nome do Orientador: Clélia Prestes Zerbini 


Instituição: Universidade Filadelfia (UNIFIL) - Centro 


Os pais e seus filhos deficientes 

Considerando as expectativas dos pais desde o momento em que decidem ter um filho 

pode-se pensar que desta forma estes pais estão passando a diante um pouco de si 

mesmo, e até mesmo procurando atingir através dos filhos seus sonhos não realizados. 

Porém, ao nascer um filho deficiente, a família se vê obrigada a lidar com essa situação, 

com a necessidade de adaptação às fases do desenvolvimento podem sofrer influência 

no processo de adaptação da família. Com a deficiência, as mudanças são sentidas pelos 

pais em diversas esferas da estrutura familiar, porque não existe maior desafio para uma 

família do que a adição de uma criança, ainda mais se ele é deficiente. Os pais com filhos 

deficientes vivem uma preocupação por toda a vida, que vai do nascimento do bebe até a 

velhice, principalmente pela falta de instituições adequadas que possam cuidar de 

pessoas deficientes a medida que eles envelhecem. Para demonstrar, as dificuldades e 

angustias serão utilizadas imagens do filme “O óleo de Lourenzo”, baseado em uma 

história real que demonstra um drama comovente o qual nos leva a cenas de pais 

determinados que levam esperança a muitas pessoas, que passam por situações 

parecidas. Aceitar um filho deficiente implica reorganização de valores e objetivos dos 

pais, isso porque o diagnostico de qualquer deficiência leva a família a uma crise, que 

causa aos pais sentimentos de tristeza, angústia, ansiedade e culpa, além de enfrentar a 

dificuldade para a socialização de seu filho. Ao apresentar o produto de sua união aos 

parentes, muitas vezes não são bem aceitos. Levando em conta que uma criança 

deficiente não causa impacto apenas na primeira vez em que são apresentados, mas 

leva a uma reorganização de todo o sistema à sua volta, para que ele esteja bem 

adaptado ao seu estilo de vida, isso implica uma mudança direta no quotidiano de todos à 

sua volta. Neste trabalho, existem conclusões parciais devido ao fato de que o trabalho 

ainda não está encerrado. Estudos sobre programas de intervenção em famílias com 

filhos deficientes, permitem constatar que estes programas podem auxiliar 

significativamente a adaptação dos pais aos seus filhos deficientes, inserido em uma 

sociedade que não está preparada para acolhê-los. Não perdendo o foco de que, o bemestar 

dos deficientes depende a princípio de pais que estejam aptos a lidarem com a 

deficiência de seus filhos e seus conflitos internos. 

Palavras-chave: deficiência; pais; filhos. 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno):Ana Carolina V. Santos, Lucas Valente, Sara F. 

Kartungas 

Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva 

Titulação do Orientador: Psic. Esp. Renata Moreira da Silva 

Instituição: Centro Universitário Filadéfia (UniFil) 


Um estudo sobre o abuso sexual infantil e suas consequências no relacionamento 

afetivo-sexual na vida adulta. 

Estudos realizados nas últimas décadas têm apontado o abuso sexual como um dos tipos 

de maus-tratos mais freqüentes que atingem crianças e adolescentes em nosso país. É 

impossível ignorar o fato de que esse tipo de violência apresenta implicações em futuros 

relacionamentos afetivos, intrapessoais e sociais. A partir dessa perspectiva, esta 

pesquisa busca verificar se o abuso sexual sofrido na infância interfere no 

desenvolvimento de relacionamentos afetivo-sexuais na idade adulta. Em caso afirmativo, 

pretende-se investigar como acontece essa influência. A importância deste estudo 

relaciona-se à produção de conhecimento confiável que possa ser utilizado por 

profissionais atuantes na área, melhorando assim o atendimento prestado às crianças 

vitimizadas, auxiliando-as na superação da dor e na retomada de suas vidas. Para a 

comunidade científica a pesquisa a ser desenvolvida poderá trazer informações 

importantes que deverão somar-se à produção da área. Uma das hipóteses a serem 

estudadas nesta pesquisa é a de que o abuso sexual sofrido pela criança pode passar a 

interferir nos relacionamentos adultos por se constituir em uma experiência muito 

dolorosa e difícil, dificultando a ela o estabelecimento de parâmetros de relacionamentos 

positivos e saudáveis. O presente estudo será desenvolvido na cidade de Londrina-PR, e 

terá a participação de quinze pessoas maiores de dezoito anos, de ambos os sexos com 

histórico de abuso sexual na infância. Os participantes serão selecionadas através do 

Programa Sentinela (Programa de Combate ao Abuso Sexual e Comercial de Crianças e 

Adolescentes). A coleta dos dados se dará através de uma única entrevista, na residência 

do entrevistado, que será gravada com a permissão do mesmo. A entrevista seguirá um 

roteiro estruturado, contendo 10 questões abertas. Após a coleta dos dados, estes serão 

transcritos, separados e classificados por classes a serem definidas a partir do conteúdo 

dos relatos coletados. Esta pesquisa ainda está em andamento, portanto ainda não 

existem resultados a serem apresentados. 

Palavras-chave: abuso sexual infantil, violência sexual e relacionamentos afetivos. 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador(Aluno): Ana Carolina Zuan Mario Socoloski, Tillian Mangeot 

Nome do Orientador: Patrícia Vaz de Lessa 


Instituição: (Centro Universitário Filadélfia) UniFi 


Psicologia Escolar : Os desafios em uma escola da rede municipal de ensino 

de Londrina – PR. 

• O presente projeto de pesquisa está sendo desenvolvido em uma escola da rede 

municipal de educação na cidade de Londrina - PR, na disciplina Estágio 

Profissionalizante.O objetivo do trabalho é entrar em contato com o processo de 

ensino-aprendizagem e através de uma queixa inicial da direção da escola de 

mal comportamento dos alunos, verificar, através de observações o 

comportamento de professores e alunos nas salas de aula.Até o momento 

foram realizadas várias observações dos comportamentos apresentados em sala, 

também, foi realizada uma reunião junto com os professores e direção para 

apresentar o nosso trabalho e sugerir uma proposta de intervenção junto aos 

alunos e professores em sala de aula. Nessa reunião foi apresentado um 

manual contendo informações sobre o papel da psicologia escolar e sobre 

alguns princípios da Análise do Comportamento. Além disso, foi sugerido a 

utilização desse manual, com o objetivo de auxiliar os professores a lidar com 

determinados comportamentos dos alunos.A psicologia escolar é um dos ramos de 

estudo da psicologia que tem como um de seus interesses, entender como o 

processo de aprendizagem afeta crianças em geral e como construir práticas 

humanizadoras nesse processo, auxiliando a escola a entender o desenvolvimento 

de cada criança e garantir uma igualdade de ensino para uma gama diversificada 

de alunos. Desta forma, os papéis do psicólogo escolar dentre outros podem 

ser: auxiliar os professores a planejarem o espaço da sala de aula e os materiais 

para que eles consigam motivar as crianças a aprenderem, o psicólogo pode 

também auxiliar os mesmos a serem mais tolerantes, entendendo as 

dificuldades de cada aluno e alterando algumas situações que levam os alunos a 

demonstrarem comportamentos que dificultam o processo de ensino por meio 

de observações em sala e diálogo com os professores.Assim, o que se pretende 

com o projeto é compreender o que ocorre em cada sala de aula e auxiliar os 

professores a lidarem melhor com os comportamentos dos alunos e assim 

facilitar o processo de ensino. 

• Palavras-chave:Psicologia Escolar, Análise do Comportamento e alteração de 

contingências. 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Ana Carolina Zuan Mario Socoloski, Tillian Mangeot 



Instituição: Centro Universitário Filadélfia UniFIL 


Estudo dos Aspectos Gerais da Síndrome Hemofagocítica 

A Síndrome Hemofagocítica (RHS) é um distúrbio clínicopatológico raro caracterizado 

pela proliferação desordenada na medula óssea ou sistema retículo-endotelial e ativação 

sistêmica das células da linhagem monócito-macrófago-histiócito (sistema fagocitário). 

Essa ativação excessiva dessas células juntamente à ativação de linfócitos T (TH1) leva 

a um aumento da produção de citocinas tais como IL-1 e IFN-γ, fazendo com que 

macrófagos reajam com antígenos próprios que estão adsorvidos nas células 

sanguíneas, principalmente eritrócitos. Além disso, essa ativação libera proteases que 

ativam plasminogênio, levando a formação de plasmina com degradação da fibrina, 

desencadeando a fibrinólise e coagulação intravascular disseminada (CIVD). Foram 

descritas duas formas dessa síndrome: a Linfohistiocitose Hemofagocítica Familiar (FHL) 

dos lactentes e a Síndrome Hemofagocítica (RHS) encontrado em qualquer idade. RHS 

associa-se a quadros infecciosos mais severos, doenças auto-imunes e em resposta a 

algumas medicações, podendo ocorrer também com doença de Still do adulto e Lúpus 

Eritematoso Sistêmico – LES (associação rara e o resultado em longo prazo destes 

pacientes com LES ativo é desconhecido). Além dessas associações, RHS também já foi 

descrita associada à doença de Chediak-Higashi em alguns pacientes com artrite 

reumatóide, outro com histiocitose das células de Langerhans e outros recebendo 

alimentação parenteral. Os sintomas relacionados a RHS são febre alta e prolongada, 

hepatoesplenomegalia, sangramentos, adenomegalia generalizada, exantemas, icterícia, 

podendo evoluir com insuficiência hepática aguda, coma, CIVD e falência múltipla de 

órgãos. Como achados laboratoriais se tem pancitopenia, hipertrigliceridemia, 

hemofagocitose, baixa atividade de células natural killer (NK), aumento nos níveis séricos 

de CD25 e altos níveis de ferritina sérica. Para o tratamento deve se fazer uso 

endovenoso, recomenda-se o uso de corticóides e também o uso de metilprednisolona 

para a pulsoterapia. Recomenda-se, na literatura, também o uso de ciclosporina A para 

pacientes que não respondem adequadamente aos corticóides. Além dessas medicações 

pode ser utilizado também a gamaglobulina endovenosa e ciclofosfamida. 

Palavras-chave:Síndrome Hemofagocítica, Hemofagocitose Reativa, Síndrome da 

Reativação Hemofagocítica 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Ana Claudia Petryzsyn, Carolina Cardoso, Eliane 

Ferreira, Renata Reghin, Taila Garcia. 

Nome do Orientador: Renata Moreira 

Titulação do Orientador: Professor 



Quais são as dificuldades encontradas pelos pais para perceber um possível 

quadro de anorexia em seus filhos. 

A anorexia é uma doença que acomete em sua maioria, adolescentes, que almejam estar 

dentro dos padrões de beleza vigentes, e por isso acabam se privando da ingestão de 

alimentos para que possam alcançar esses padrões. Os indivíduos que sofrem de 

anorexia geram uma imagem errônea do próprio corpo, acreditando estarem sempre 

acima do peso e, dessa forma, usam de dietas extremamente rígidas para tentar, 

descontroladamente, alcançar o peso que consideram ideal, sempre em busca da 

magreza. Deve se levar em conta que a maior dificuldade dos pais desses adolescentes 

é conseguir diagnosticar a doença, uma vez que a perda de peso provocada pela não 

ingestão de alimentos se dá lentamente, dia após dia. Outro fator que dificulta o 

diagnóstico precoce da doença está relacionado ao fato de que atualmente a sociedade 

cobra padrões estéticos, e fazer dietas tornou-se comum. Isso contribui para que os pais 

acabem por acreditar que os filhos apenas estão em busca de um corpo saudável. 

Entende-se que é de suma relevância esse tipo de investigação, já que nos casos em 

que a pessoa apresenta o quadro de anorexia, geralmente o doente não possui uma 

relação saudável com seus pais por diversos fatores. As famílias devem estar atentas à 

possíveis mudanças no comportamento alimentar de seus filhos, ficando evidente que 

introduzir os pais no tratamento da anorexia poderá auxiliar os filhos na volta ao hábito de 

ingestão de alimentos e também na resolução de problemas entre os familiares. Outro 

fator que pode ser levado em conta é que esta pesquisa poderá ajudar os pais e até 

mesmo o próprio doente a identificar de maneira mais eficaz os procedimentos que 

envolvem o aparecimento da doença, podendo entendê-la e tratá-la de maneira mais 

apropriada, além de produzir conhecimento que possa informar toda a população sobre 

sinais e características da anorexia auxiliando no diagnóstico precoce da doença. O 

objetivo desta pesquisa é investigar as dificuldades encontradas pelos pais para perceber 

um possível quadro de anorexia em seus filhos. Sobre essas possíveis dificuldades, têmse 

algumas hipóteses. Uma delas é que sendo a anorexia uma doença velada, fica difícil 

aos pais notarem os primeiros sintomas em seus filhos. Outra hipótese é que, pela 

doença estar constantemente relacionada com a política da estética, tornou-se comum 

nos dias atuais os filhos fazerem dieta para ficarem bem e sentirem-se “seguros”. Por 

outro lado, os pais, como têm um ritmo de vida acelerado, acabam não tendo tempo 

disponível para seus filhos, criando uma distância nas relações interacionais com os 

mesmos. Esta pesquisa será realizada nas residências dos participantes. Deverão ser 

aplicados questionários em 50 pais de adolescentes, com idade entre 14 e 18 anos, 

regularmente matriculados em escolas da cidade de Londrina. As pesquisadoras entrarão 

em contato com alunas do ensino médio com idade entre 14 e 18 anos e entregarão a 

elas o questionário contendo 11 perguntas e duas vias do Termo de Consentimento Livre 


GRADUAÇÃO 


e Esclarecido. Uma das vias deverá ser devolvida juntamente com o questionário 

respondido. Os responsáveis terão um prazo de 20 dias para a devolução do mesmo. Ao 

término da coleta de dados as respostas serão tabuladas, organizadas em gráficos e 

tabelas, e os dados serão confrontados com a literatura da área. Este estudo ainda 

encontra-se em andamento, não sendo possível a apresentação dos resultados. 

Palavras-chave: anorexia, adolescentes, relação pais e filhos. 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Ana Crisitna Policarpo,Kamila Alves. 

Nome do Orientador: Marcos Roberto Garcia, João Juliani 

Titulação do Orientador: Mestre, Doutor 



O efeito da modelagem 

A presente pesquisa teve como objetivo observar qual a relação entre o repertório de 

habilidades sociais de assertividade, de um indivíduo, e sua rede de apoio afetiva e 

social. Para tanto, foi utilizado o Inventário de Assertividade e o Mapa dos sete Campos, 

adaptado, a fim de quantificar e qualificar as relações interpessoais do sujeito. Foram 

realizadas 11 entrevistas com mulheres na faixa etária dos 42 aos 49 anos. Com esta 

pesquisa também tivemos como objetivo relacionar o número de integrantes contidos na 

rede de apoio afetiva e social de um indivíduo e a qualidade destes relacionamentos, com 

o índice de assertividade apresentado pelo sujeito Dentre os resultados obtidos destacouse 

a correspondência entre o nível de assertividade e a auto-imagem dos sujeitos. 

Palavras-chave: Assertividade, rede de apoio 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Ana Cristina Policarpo. 

Nome do Orientador: José Carlos Dalmas. 

Titulação do Orientador: Doutor. 



I Mostra de Pós-Graduação. 

ASSERTIVIDADE E A REDE DE APOIO AFETIVA E SOCIAL 

A presente pesquisa teve como objetivo observar qual a relação entre o repertório de 

habilidades sociais de assertividade, de um indivíduo, e sua rede de apoio afetiva e 

social. Para tanto, foi utilizado o Inventário de Assertividade e o Mapa dos sete Campos, 

adaptado, a fim de quantificar e qualificar as relações interpessoais do sujeito. Foram 

realizadas 11 entrevistas com mulheres na faixa etária dos 42 aos 49 anos. Com esta 

pesquisa também tivemos como objetivo relacionar o número de integrantes contidos na 

rede de apoio afetiva e social de um indivíduo e a qualidade destes relacionamentos, com 

o índice de assertividade apresentado pelo sujeito Dentre os resultados obtidos destacouse 

a correspondência entre o nível de assertividade e a auto-imagem dos sujeitos. Muitas 

pessoas comportam-se de modo ineficiente em ambientes sociais distintos, ocasionando 

problemas nos relacionamentos interpessoais. O desenvolvimento deficitário de 

habilidades sociais compromete as interações sociais do indivíduo e pode caracterizar 

relações sociais restritas e conflitivas. A assertividade é uma habilidade social importante 

para a construção de relações de confiança, honestas e saudáveis. As pessoas que 

geralmente agem não-assertivamente ou agressivamente em suas relações, 

possivelmente, possuem um baixo conceito de si mesmas e tem a construção de sua 

rede de apoio afetiva e social prejudicada, já que tendem a ser abandonados e tratados 

com desdém. Neste sentido, tem-se como objetivo principal observar qual a relação entre 

o repertório de habilidades sociais de assertividade, de um indivíduo, e sua rede de apoio 

afetiva e social. Assim, tivemos como objetivo específico relacionar o número de 

integrantes contidos na rede de apoio de um indivíduo e a qualidade destes 

relacionamentos, com o índice de assertividade apresentado pelo sujeito, a partir da 

aplicação do Inventário de Assertividade e de entrevistas realizadas com o participante. 

As entrevistas foram realizadas no local em que os sujeitos preferiram, mas sendo 

necessário haver privacidade. Foram selecionadas 11 mulheres que se encontrassem na 

faixa etária de 42 a 49 anos, residentes da cidade de São José do Rio Preto-SP, que se 

interessassem em participar da pesquisa através do contato informal. A elas foi entregue 

o termo de consentimento, para que assinassem e o termo de consentimento esclarecido 

com maiores informações sobre a pesquisa. A coleta de dados foi feita em um só dia, 

através da utilização de entrevista semi-estruturada, aplicação do Inventário de 

Assertividade, para avaliar o índice de assertividade do repertório comportamental do 

sujeito, e do Mapa dos 7 campos, que possibilitou a investigação da quantidade e 

qualidade dos relacionamentos interpessoais das participantes. Por fim, foi feita a 

tabulação e análise dos dados.A hipótese da pesquisadora de que níveis baixos de 

assertividade refletiriam de maneira negativa na rede afetiva e social do indivíduo, através 

de uma pequena rede, que apresentasse relacionamentos insatisfatórios, foi refutada. 

Não pôde ser observado na pesquisa, relação entre níveis baixos de assertividade e 


GRADUAÇÃO 


edes de apoio com poucos integrantes, pois apesar de algumas entrevistadas 

apresentarem um baixo nível de assertividade, entre 40 e 68, se comparadas aos outros 

sujeitos, o tamanho de suas redes de apoio não foi menor que aquelas que apresentaram 

níveis altos de assertividade, entre 71 e 100. O número de integrantes da rede de apoio 

oscilou entre 4 e 104, não havendo correspondência com o nível de assertividade. Um 

aspecto observado e que pôde dar indícios da qualidade dos relacionamentos 

interpessoais das entrevistadas foi a questão sobre auto-imagem. Como a auto-imagem é 

construída através dos contatos sociais, pôde-se inferir que auto-imagens positivas 

estavam relacionadas a relacionamentos satisfatórios, pois são produto de contingências 

de reforçamento positivo de origem social. Portanto, a auto-imagem foi um aspecto 

relevante a ser considerado nesta pesquisa para avaliar a qualidade dos relacionamentos 

interpessoais das entrevistadas, já que através de questões diretas não foi possível 

observar tal variável. Uma relação importante observada, foi entre a auto-imagem positiva 

e altos níveis de assertividade. Portanto, não pôde ser observada uma relação entre o 

nível de assertividade e o tamanho da rede das entrevistadas, mas observou-se uma 

correspondência entre o nível de assertividade e a auto-imagem dos sujeitos, podendo-se 

inferir que um auto-conceito positivo estava relacionado à presença de contatos 

satisfatórios na rede e, consequentemente, a aprendizagem de comportamentos 

socialmente habilidososA. Del Prette; Z. A. P. Del Prette. Psicologia das relações 

interpessoais: vivências para o trabalho em grupo. Petrópolis, 2001.H. J. Guilhardi in M. 

Z. S. Brandão; F. C. S., Comte, e S. M. B., Mezzaroba. Comportamento Humano: tudo ou 

quase tudo que você gostaria de saber para viver melhor. Santo André, 2002.M. S. S. 

Finato. A universidade aberta à terceira idade e as redes de apoio afetivo e social do 

idoso. Tese de Doutorado, Universidade Estadual de São Paulo, 2003. R. E. Alberti; M. L. 

Emmons in Comportamento Assertivo: um guia para auto-expressão, Interlivros, Belo 

Horizonte, 1978. 

Palavras-chave: Assertividade, rede de apoio 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Ana Cristina Policarpo, Kamila Alves. 

Nome do Orientador: Marcos R.Garcia, Joao Juliani 

Titulação do Orientador: Mestre, Doutor. 



I Mostra de Pos –Graduação. 

O EFEITO DA MODELAGEM DO COMPORTAMENTO VERBAL DE DESCRIÇÃO DA 

CONTINGÊNCIA DURANTE E APÓS A EXPOSIÇÃO À MESMA SOBRE O 

DESEMPENHO NÃO-VERBAL 

O comportamento verbal é de extrema importância na prática terapêutica, pois se 

constitui na principal ferramenta do terapeuta. Há diferenças entre comportamento 

governado por regras e comportamento modelado por contingências. Cada um deles 

apresenta vantagens e desvantagens. O dizer/fazer são duas classes de respostas 

distintas, que podem apresentar correspondência ou não. O acompanhante terapêutico 

pode ajudar nesta correspondência. O principal objetivo do trabalho foi comparar os 

efeitos das descrições da contingência modeladas na contingência e fora dela sobre o 

comportamento não-verbal. Participaram 15 sujeitos, divididos em três grupos de 5 

sujeitos cada. A coleta de dados foi feita com o Software PROGREF. Considerando-se o 

resultado geral em relação ao número de pontos, não houve diferença significativa entre 

a modelagem do comportamento verbal de descrever a atividade durante ou após a 

mesma. Entretanto, houve diferença se levar-se em conta o resultado observado em cada 

componente. A interação verbal entre terapeuta e cliente é um fator crítico para mudança 

terapêutica (Beckert, 2005 apud de Rose, 1997). Modelar comportamento verbal do 

cliente e dar instruções a este são procedimentos muito freqüentes na atuação do 

psicólogo clínico, que visa atingir objetivos terapêuticos de mudança comportamental. De 

acordo com Skinner (1974), para produzir mudanças no comportamento não-verbal, a 

modelagem, por parte do terapeuta, da resposta de auto-descrição no cliente é mais 

efetiva do que a emissão de regras pelo terapeuta. Na prática clínica, também chamada 

de terapia de gabinete, o analista se baseia nos relatos do cliente sobre sua queixa e as 

situações a ela relacionadas, produzindo uma análise do contexto e intervenção por meio 

de aconselhamentos, descrições das relações comportamentais identificadas e outras 

estratégias, com o objetivo de modificar as relações que o cliente estabeleceu com o 

ambiente. Um dos problemas do atendimento no consultório é que toda informação 

acerca da vida do cliente é obtida via relato verbal e, se este apresentar um treino ruim do 

fazer-dizer, pode prejudicar a análise do contexto, por parte do terapeuta, bem como sua 

intervenção. Segundo Nico & Thomaz (2007), esta desvantagem do atendimento no 

consultório (atendimento fora da contingência) pode ser minimizada se a atuação ocorrer 

diretamente no ambiente do cliente (atendimento na própria contingência). Quando 

aatuação ocorre diretamente no ambiente do cliente, este profissional é chamado de 

acompanhante terapêutico. O presente trabalho teve como principal objetivo comparar os 


comportamento não verbal. Verificou-se também se houve diferença entre um 

comportamento verbal de descrição da contingência modelado fora desta e na própria 

contingência e identificou-se qual destes dois procedimentos de modelagem se mostrou 


GRADUAÇÃO 


mais sensível a mudanças na contingência. Participaram da pesquisa 15 estudantes da 

UniFil. Esta pesquisa foi realizada no laboratório de Psicologia Experimental e 

Comportamento Humano da universidade. Os participantes foram distribuídos 

aleatoriamente em três grupos e responderam a um programa de computador chamado 

PROGREF, que consistia na apresentação de um esquema de reforçamento misto que 

envolvia FR-40 e DRL-5s. A segunda etapa da pesquisa selecionou participantes que não 

atingiram o desempenho acima de 70% de acertos. Na terceira etapa da pesquisa, o 

grupo III participou apenas da primeira sessão de dez minutos (grupo controle). No grupo 

II, o comportamento verbal de descrição da contingência foi modelado durante a segunda 

sessão de exposição ao software, em uma sessão de 10 minutos dividida em cinco 

sessões de dois minutos. No grupo I, a modelagem da descrição da contingência foi 

realizada após a segunda sessão de 10 minutos (fora da contingência). Os grupos I e II 

participaram das três sessõesrealizadas, sendo que a última sessão também teve de 

duração de 10 minutos, sem interrupção para nenhum dos dois grupos e teve como 

objetivo analisar o quanto a modelagem do comportamento verbal de descrição da 

contingência, durante a contingência e fora dela, influenciaram na emissão do 

comportamento não-verbal, nos grupos II e I, respectivamente.Se fôssemos comparar 

apenas o número de pontos obtidos na 3ª sessão do Grupo I e do Grupo II, poderíamos 

dizer que não houve diferença significativa entre a modelagem do comportamento verbal 

de descrever a atividade durante ou após a mesma. Mas se formos olhar para a 

pontuação em cada componente, nesta mesma sessão, em ambos os grupos, podemos 

dizer que, enquanto no Grupo II todos os sujeitos apresentaram pontuações semelhantes 

tanto no componente 1 quanto no 2, o Grupo I teve um sujeito, principalmente, que 

pareceu ainda ter discriminado os antecedentes e conseqüentes de seu comportamento 

em apenas um dos componentes, e não em ambos. Como por exemplo S7, que 

apresentou, mesmo já na última sessão, uma baixa pontuação no componente 1, de 8 

pontos e de 38 pontos no componente 2, o que mostra uma discrepância considerável 

nas pontuações. Se extrapolarmos para os ambientes de consultório e extraconsultório, 

poderíamos dizer, a partir desses dados, que quando o terapeuta modela o 

comportamento do cliente de descrever as variáveis que controlam seu comportamento 

(isto acontece após o contato com a contingênciavivida pelo cliente, a não ser que 

estejamos falando da relação terapeuta-cliente, que não é o nosso foco nesta pesquisa), 

isto é eficaz no controle do comportamento do cliente. Entretanto, nesta pesquisa, 

quando o acompanhante terapêutico modela este mesmo comportamento durante a 

contingência, o resultado de o cliente agir de acordo com esta descrição seria mais 

eficaz, já que um maior número de sujeitos, neste Grupo II, agiram eficientemente de 

acordo com os componentes 1 e 2, o que não aconteceu com o Grupo I, em que um dos 

sujeitos pareceu não ter discriminado ainda a contingência em um dos componentes e, 

portanto, o cliente poderia fazer a análise, mas não agir de acordo com ela no contexto 

extraconsultório. Apesar deste resultado, ressaltamos que o número de sujeitos 

participantes desta pesquisa foi pequeno para podermos chegar às conclusões colocadas 

acima.Beckert, M. E. (2005). Correspondência verbal/não-verbal: pesquisa básica e 

aplicações na clínica. In: Rodrigues, J. A. & Ribeiro, M. R. Análise do Comportamento: 

Pesquisa, Teoria e Aplicação. ARTMED Editora.Nico, Y. C.; Thomaz, C. R. C. (2007). 

Quando o verbal é insuficiente: possibilidades e limites da atuação clínica dentro e fora do 

consultório. In: Kovac, R.; Vermes, J. S.; Zamignani, D. R. (Orgs). A clínica de portas 


GRADUAÇÃO 


abertas: experiências e fundamentação do acompanhamento terapêutico e da prática no 

ambiente extraconsultório. Santo André: ESETec. 

Palavras-chave: comportamento verbal; comportamento não verbal; contingência; 

modelagem. 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Ana Cristina Policarpo,Kamila alves 

Nome do Orientador: Marcos R.Garcia, Joao Juliane 

Titulação do Orientador: mestre,Doutor 



O efeito da modelagem. 

O comportamento verbal é de extrema importância na prática terapêutica, pois se 

constitui na principal ferramenta do terapeuta. Há diferenças entre comportamento 

governado por regras e comportamento modelado por contingências. Cada um deles 

apresenta vantagens e desvantagens. O dizer/fazer são duas classes de respostas 

distintas, que podem apresentar correspondência ou não. O acompanhante terapêutico 

pode ajudar nesta correspondência. O principal objetivo do trabalho foi comparar os 


comportamento não-verbal. Participaram 15 sujeitos, divididos em três grupos de 5 

sujeitos cada. A coleta de dados foi feita com o Software PROGREF. Considerando-se o 

resultado geral em relação ao número de pontos, não houve diferença significativa entre 

a modelagem do comportamento verbal de descrever a atividade durante ou após a 

mesma. Entretanto, houve diferença se levar-se em conta o resultado observado em cada 

componente. 

Palavras-chave: comportamento verbal; comportamento não verbal; contingência; 

modelagem. 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Ana Flávia Nogueira, Andressa Gongora, Bárbara 

Mendes Machado, Paula Juliana Siqueira, Stella Spagolla 





Possíveis consequências do abuso sexual infantil sofrido na primeira infância e na 

pré-adolescência 

Esta pesquisa tem como objetivos verificar a existência de diferentes conseqüências no 

abuso sexual com crianças pequenas e crianças maiores e também classificar o nível de 

gravidade do abuso em crianças de diferentes idades, buscando identificar se existe uma 

idade onde o abuso sofrido traz conseqüências mais prejudiciais. Apesar de existir vários 

estudos sobre o abuso sexual infantil, não há consenso sobre os resultados encontrados. 

Atualmente os maus-tratos na infância têm se tornado cada vez mais comum, 

representando uma doença médico-social a qual assume proporções epidêmicas. Este 

estudo tem uma relevância teórica muito importante para a comunidade científica, já que 

por meio dele pode-se obter mais conhecimento sobre o tema em questão. Além disso, 

este estudo tem o seu valor para a comunidade leiga, para que esta se conscientize das 

graves conseqüências desse ato e possa trabalhar no sentido de preveni-lo. Uma das 

hipóteses a ser considerada é a de que o abuso sexual possa ser visto como “normal” 

pela criança que é abusada desde tenra idade, pois ela pode aprender que esse tipo de 

contato é “natural” entre as pessoas. Por outro lado, quando cometido contra uma criança 

maior, que já tem alguns parâmetros de relacionamentos, o abuso pode apresentar 

impacto negativo muito maior. Esta pesquisa será realizada em Londrina, em instituições 

que prestam atendimento à crianças vítimas de abuso sexual. O instrumento de coleta de 

dados a ser utilizado será um roteiro de entrevista estruturado, contendo nove questões 

que abordam o impacto causado pelo abuso sexual em crianças, suas conseqüências, o 

comportamento de crianças maiores e menores após sofrerem o abuso e o tratamento 

psicológico oferecido a elas. As entrevistas serão realizadas com vinte participantes, 

entre eles psicólogos e assistentes sociais, escolhidos com o critério de terem atendido 

no mínimo cinco casos de crianças abusadas. As entrevistas deverão ser gravadas e 

posteriormente transcritas para permitir a discussão dos resultados. Esta pesquisa está 

em andamento e ainda não oferece resultados a serem apresentados. 

Palavras-chave: abuso sexual infantil, crianças, pré-adolescência 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Ana Paula C. Pereira Okubo, Giselle Denise Santos 

Ferreira, Silvia Aparecida Mingotti Cézar, Silvia Maris Amaral Galli 

Nome do Orientador: João Juliani 

Titulação do Orientador: Doutor em Psicologia Experimental 



AVALIAÇÃO DA IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO A PARTIR 

DO RELATO DAS PESSOAS SUBMETIDAS À CIRURGIA BARIÁTRICA 

A cirurgia bariátrica é um assunto relativamente novo, considerando-se o fato de que os 

registros das primeiras cirurgias datam de apenas 40 anos atrás. Essa cirurgia tem se 

mostrado o método mais eficaz no tratamento da obesidade mórbida e controle de peso 

corporal a longo prazo, entretanto, para que a mudança de comportamento e a 

manutenção do novo peso esperadas sejam mantidas de forma satisfatória, faz-se 

necessário o acompanhamento psicoterápico nos períodos pré e pós operatório para, 

num primeiro momento, avaliar se o indivíduo se encontra apto para a cirurgia e, depois 

disso, para auxiliá-lo na compreensão dos aspectos importantes destas duas fases. A 

imagem corporal após a perda significativa de peso é um dos principais focos de estudos 

que levam em consideração os aspectos psicológicos e psiquiátricos dos indivíduos 

submetidos à cirurgia bariátrica, os quais, se devidamente cuidados, poderão ser de 

grande importância no sucesso dos resultados esperados após a mesma, seja a médio 

ou a longo prazo. Observa-se uma certa escassez de literatura disponível a respeito 

desse assunto, o que justificaria teoricamente a realização da presente pesquisa. 

Acredita-se que os resultados poderão ser acrescidos aos já existentes, uma vez que 

poderão possibilitar a detecção de diferentes problemas apresentados pelos pacientes 

após a referida cirurgia. Nesse sentido, o psicólogo, em especial, que acompanha os 

pacientes por um longo período pré e pós cirurgia, poderá conduzir com maior segurança 

todo o processo psicoterapêutico facilitando o entendimento por parte do paciente dos 

aspectos envolvidos nesses períodos, o que, se adequadamente desenvolvido, teria uma 

maior probabilidade de auxiliar e contribuir para o resultado esperado por esse paciente. 

O objetivo dessa pesquisa é identificar quais reações emocionais e comportamentais 

resultam da cirurgia bariátrica e verificar, junto às pessoas que se submeteram à referida 

cirurgia, sua forma de lidar com a nova imagem corporal. Tem-se como hipóteses que o 

acompanhamento psicológico é imprescindível nos períodos antes, durante e depois da 

cirurgia bariátrica; toda cirurgia deve ter acompanhamento psicológico, com exceção das 

de caráter de urgência; a nova imagem pode trazer real satisfação pois a obesidade é 

causa de baixa auto-estima e fracassos em relacionamentos sejam eles de caráter 

emocional, profissional ou social; a falta de conscientização por parte do paciente, da 

necessidade de uma reeducação alimentar e mudança de estilo de vida, levam ao 

insucesso do manter-se magro, e que a cirurgia bariátrica, para alguns pacientes, não 

atende ao objetivo de felicidade, pois a obesidade em si, provavelmente, não era a única 

e principal causa de sua insatisfação. Participarão deste estudo, 40 (quarenta) pessoas 

de ambos os sexos, de idade acima de 18 anos, que tenham se submetido à cirurgia 

bariátrica em um hospital especializado em Londrina, dentro de no mínimo um ano e no 

máximo cinco anos. Os participantes serão selecionados aleatoriamente a partir de uma 


GRADUAÇÃO 


lista de pacientes da clínica através de contato formal, sendo excluídas da pesquisa 

quaisquer pessoas que apresentem deficiência intelectual. Os indivíduos que aceitarem 

fazer parte desta pesquisa participarão de uma entrevista após o esclarecimento de todo 

o procedimento e a garantia de total anonimato. 

Palavras-chave: Imagem corporal; Transtornos alimentares; Cirurgia bariátrica. 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Ana Paula Ollier e Silva, Camila Tavares, Beatriz 

Massaro Simino, Samira Boligian Franz 


Titulação do Orientador: Professora 

Instituição: Centro Universitário Filadélfia UniFil 


Possíveis relaçoes existentes entre a decisão por realizar uma cirurgia plástica e as 

falhas no desenvolvimento da auto-estima. 

Com um número cada vez maior de pessoas se submetendo a cirurgias plásticas, e um 

aumento na mesma proporção, de depoimentos de pessoas insatisfeitas com seu corpo, 

torna-se importante investigar o processo subjacente envolvido na busca de um corpo 

perfeito. Pretende-se, com a realização desta pesquisa, investigar uma possível relação 

existente entre a auto-estima e o descontentamento com o corpo. Este estudo tem como 

objetivo verificar se as falhas do contexto social ao ensinar o sentimento da auto-estima 

influenciam na decisão de fazer a cirurgia plástica estética. Sua relevância social está 

relacionada com a possibilidade de mostrar para a sociedade o quanto a auto-estima e o 

contexto social podem influenciar na decisão de fazer cirurgia plástica. A hipótese a ser 

investigada é a de que o contexto social pode ensinar às pessoas que elas só têm valor 

se tiverem um corpo perfeito, com isso elas passam a estabelecer uma relação errônea 

entre auto-estima e aparência física, não sendo capazes de considerar que a auto-estima 

vai muito além disso. Esse aprendizado pode levar as pessoas à uma busca incessante 

por um corpo perfeito, através da cirurgia plástica, como meio de sentirem-se bem 

consigo mesmas e valorizadas pelo contexto social. Esta pesquisa será realizada em 

diversas regiões na cidade de Londrina, com 10 participantes de ambos os sexos que 

foram submetidos à cirurgia plástica estética, há no mínimo um ano. O primeiro passo é 

entrar em contato com as clínicas cirúrgicas para ter acesso às fichas dos pacientes que 

se encaixam no perfil solicitado; em seguida deverá ser iniciada a coleta de dados que se 

dará através de entrevistas realizadas nas residências dos participantes, informando-lhes 

inicialmente sobre o termo de consentimento livre e esclarecido. As entrevistas seguirão 

um roteiro estruturado, com onze perguntas abertas sobre a cirurgia plástica, os motivos 

que levaram a essa escolha e o sentimento em relação aos resultados obtidos. As 

referidas entrevistas serão gravadas e posteriormente transcritas, sendo então 

classificadas por categorias temáticas para possibilitar suas análises Esta pesquisa 

encontra-se em andamento e por este motivo os resultados não estão apresentados mas 

ao serem obtidos serão divulgados para a comunidade cientifica e devolvidos para os 

participantes. 

Palavras-chave: auto-estima; cirurgia plástica; contexto social. 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Ana Paula Silva Macri, Beatriz Torres Criscitiello, 

Caroline Sassen Brand 


Titulação do Orientador: psicóloga 



Uma investigacao sobre os comportamentos dos filhos frente à separacao dos pais 

A presente pesquisa baseia-se em outros estudos sobre o tema da separação conjugal e 

foca as reações emocionais dos filhos ao vivenciarem essa experiência. Os objetivos 

desse estudo buscam identificar os comportamentos apresentados pelos filhos perante a 

separação dos pais e descrever as conseqüências dos comportamentos apresentados 

para a vida da criança. Esta pesquisa justifica-se pela necessidade da produção de novos 

conhecimentos relacionados à separação conjugal e suas conseqüências dado o 

aumento dos casos de separação nos últimos anos. Abordando esse tema, pretende-se 

possibilitar aos pais uma melhor compreensão das formas utilizadas pelos filhos para 

lidarem com a situação de separação, e assim se sentirem mais capacitados a auxiliá-los 

para que não construam fantasias de abandono. Além disso, sabendo lidar com os filhos 

durante o divórcio, os pais podem encarar esse fato com mais facilidade e menos 

impactos negativos para os filhos. Já para comunidade científica esse estudo almeja a 

ampliação e generalização das informações sobre o tema. As hipóteses levantadas a 

partir de outros estudos relacionam-se ao fato de que os filhos cujos pais são separados 

podem desencadear vários sintomas gerados pelo rompimento familiar, como por 

exemplo: a baixa auto-estima, insegurança, pessimismo e a tristeza. Podem também ter 

pensamentos que envolvem a idéia de culpa pela separação dos pais, perda de 

interesses e motivação e depressão. Outros sinais podem aparecer como a falta de 

limites e a rebeldia. Esses comportamentos são apresentados quando os pais se sentem 

culpados dando assim liberdade total aos seus filhos através de bens materiais para 

suprir a necessidade que a criança tem da presença de ambos. Participarão desta 

pesquisa 20 casais que se separaram há no mínimo 2 anos e que tenham filhos com 

idades entre 03 e 10 anos. A pesquisa será realizada na cidade de Londrina e a 

entrevista de coleta de dados deverá ser conduzida na residência dos sujeitos com 

horários e dias agendados. Este estudo está sendo conduzido por três alunas de 

psicologia do primeiro ano da Unifil e ainda está em andamento, não sendo possível a 

apresentação de resultados. 

Palavras-chave: separacao conjugal, infância, criança 


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Nome do Pesquisador (Aluno): Anatany Godinho, Andréia Gasparini, Mariana Macarini 

Nome do Orientador: Alba Maria Mattos Costa 

Titulação do Orientador: Mestra 

Instituição:Centro Universitário Filadélfia UniFil 


Tipos e consequências psicológicas do aborto 

A pesquisa tem como objetivo mostra o que a sociedade tem feito em relação ao aborto. 

O estudo foi fundamentado com base em artigos científicos, livros e no panfleto da 

campanha da fraternidade 2008. Foi relatado as diferentes considerações, tanto na 

doutrina cristã, como no Ministério da Saúde a respeito do assunto e algumas 

conseqüências psicológicas que esta prática apresenta para as mães. Essa pesquisa irá 

relatar os vários tipos de aborto existentes, abortamento completo, abortamento 

infectado, abortamento pós-estupro, dentre outros, e também apresentar os danos 

causados por estes. Será abordado também as influências e algumas soluções da 

sociedade em relação ao tema. O aborto é na atualidade uma das quetões mais 

abordadas em que diz respeito à saúde e direitos reprodutivos. A discriminação, por 

razões culturais, legais e religiosas impostos às mulheres têm contribuído para o aumento 

da mortalidade por esta causa (Ministério da Saúde, 2001). Por isso, é necessário que 

cada país em seu contexto, busque políticas sociais adequadas, respeitando leis e 

promovendo os recursos técnicos disponíveis (Ministério da Saúde, 2001). Infelizmente 

existem muitos que acreditam que o feto humano não é humano, que o aborto não dá 

lugar à complicações sérias, que não existe riscos médicos e psicológicos e que médicos 

fazem isso apenas para ganhar seu dinheiro e em nenhum momento pensa nessas mães 

que terão tantos problemas futuros. O objetivo desta pesquisa é investigar os diversos 

tipos de aborto, os problemas que uma mãe pode carregar ao praticar este ato, ou sofrer 

espontaneamente, e mostrar o papel da sociedade em relação a esta questão. 

Palavras-chave: aborto, abortamento completo, abortamento infectado, abortamento 

pós-estupro, sociedade 


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Nome do Pesquisador (Aluno): André Luiz Gazzaneo 


Titulação do Orientador: Especilista 

Instituição: Centro Universitário Filadelfia 


Um estudo sobre as variaveis relacionadas a qualidade do serviço prestado em 

uma instituição gerontólogica 

A partir do envelhecimento da população mundial e, por sua vez, o envelhecimento da 

população brasileira, tem-se notado um aumento no número de pessoas idosas que 

passam vários anos de suas vidas em asilos. Um olhar atento para a população idosa 

institucionalizada revela vários problemas que precisam ser resolvidos para que se possa 

oferecer a essas pessoas um envelhecimento com qualidade de vida. Nota-se que um 

grande número de idosos institucionalizados adota um padrão de dependência junto aos 

funcionários da instituição, perdendo rapidamente sua autonomia e acelerando o 

surgimento de problemas físicos e emocionais. Por outro lado, percebe-se que os 

funcionários que ali trabalham, muitas vezes sem perceber, acabam fortalecendo o 

comportamento de dependência dos idosos, muitas vezes por falta de preparo técnico ou 

por estresse. Além do exposto, vários fatores estão presentes nesse contexto, e este 

estudo pretende investigar alguns deles, visando produzir informações para possibilitar 

um envelhecimento saudável aos idosos institucionalizados. Considerando o aumento do 

número de idosos na sociedade brasileira e o número reduzido de instituições destinadas 

ao atendimento dessa população, nota-se grande dificuldade dos funcionários em 

oferecer um atendimento de qualidade em razão da superlotação dessas instituições. Um 

estudo sobre essa realidade pode produzir informações importantes para produção de 

mudanças. A presente pesquisa teve como objetivo geral investigar o tipo de trabalho 

realizado pelos funcionários no asilo. Como objetivos específicos verificar quais 

informações os funcionários têm sobre o envelhecimento saudável; verificar qual o 

trabalho realizado pelos funcionários; identificar a relação entre o conhecimento teórico 

sobre o envelhecimento saudável e a prática do funcionário junto aos idosos e identificar 

as variáveis presentes no contexto da instituição que dificultam ao funcionário utilizar o 

conhecimento que possui. Buscou-se investigar as seguintes hipóteses: 1) Dadas as 

limitações financeiras que a maioria das instituições enfrenta, as mesmas provavelmente 

oferecem baixos salários, o que pode contribuir para que seus funcionários tenham um 

nível de qualificação profissional insuficiente; 2) Acredita-se que os funcionários devam 

atender um número elevado de idosos. Somado a isso, o atendimento a pessoas com 

limitações físicas provenientes de doenças incapacitantes torna o trabalho mais difícil. 

Esses dois fatores podem contribuir para o esgotamento físico e emocional do cuidador; 

3) Alguns cuidadores podem trabalhar com essa população no asilo por não terem outra 

opção de emprego, e isso pode contribuir para que realizem um trabalho sem qualidade, 

não se dedicando inteiramente a essa atividade. A pesquisa foi realizada em uma 

instituição gerontológica, filantrópica mantida por uma instituição religiosa, do município 

de Londrina, PR. Foram participantes 30 funcionários que prestavam serviços à 

instituição há no mínimo um mês e tinham contato direto com o idoso na realização de 

suas funções profissionais. Os pesquisadores entraram em contato com os participantes 


GRADUAÇÃO 


para o agendamento da entrevista, discutiram o Termo de Consentimento Livre e 

Esclarecido e realizaram a entrevista em uma sala reservada. Além da entrevista, foram 

realizadas observações informais sobre o desempenho dos funcionários no atendimento 

aos idosos. Os dados foram separados por tópicos e categorias de interesse e analisados 

descritiva e qualitativamente. A pesquisa encontra-se em andamento não sendo possível 

apresentação dos resultados. 

Palavras-chave: idosos, funcionários e instituição gerontológica. 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador(Aluno): André Thiago Saconatto, Janelise Campos Pozza 

Nome do Orientador: Elen Gongora Moreira 

Titulação do Orientador: Mestre 

Instituição: Centro Universitário Filadélfia -UniFil 


A falta de comunicação e suas conseqüências no ambiente organizacional 

A partir da queixa feita pela proprietária de uma clínica da área da saúde de que havia 

problemas no relacionamento interpessoal entre os colaboradores da empresa, foi feito 

um levantamento de dados acerca do problema através de entrevistas semi-estruturadas 

e observações. Após a coleta de dados, as entrevistas foram categorizadas e analisadas 

e os resultados indicaram que: o organograma não estava claro para os colaboradores; 

as tarefas realizadas pelos colaboradores não estavam de acordo com o que a 

proprietária esperava indicando um déficit de comunicação organizacional. Para tentar 

sanar os problemas encontrados foram propostas as seguintes intervenções: análise e 

descrição dos cargos, coaching gerencial e explicitação do organograma da empresa. 

Palavras-chave: Comunicação, coaching, organograma, análise e descrição de cargos. 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Angela Boso Dias, Andréia Migliorini Luizão, Auristela 

Mendes Bussadori, Adriana Vieira Mendes 



Instituição: Centro Universitário Filadélfia 


Comportamento agressivo e sua relação com os fatores de risco e fatores 

protetores no contexto escolar 

Nota-se que o aumento do índice de violência na sociedade, e especialmente nas 

escolas, tem aumentado consideravelmente. A partir desta realidade buscou-se realizar 

esta pesquisa que teve por objetivo investigar quais os fatores de risco e os fatores 

protetores que estão presentes no contexto escolar e as variáveis as quais estão 

relacionados. A presente pesquisa justifica-se pelo fato de que muitas pessoas 

consideram a escola como um local de aprendizagem e de aquisição de normas e 

valores, sendo assim um contexto escolar agressivo torna-se preocupante. Nota-se que a 

escola tem se tornado um contexto repleto de fatores de risco, influenciando o 

aprendizado de comportamentos agressivos pelos alunos. Essa realidade atribui 

relevância à proposta desta pesquisa, já que se propôs a investigar e fornecer 

informações atualizadas sobre o tema, ajudando na elaboração de intervenções 

relevantes para a resolução do problema em questão. No início da pesquisa levantou-se 

como hipóteses que na sociedade atual a escola desempenha um papel de grande 

influência na educação de crianças e adolescentes, e caso estejam presentes em seu 

contexto vários fatores de risco, pode atuar como facilitadora no desenvolvimento de 

comportamentos anti-sociais. Participarão desta pesquisa 140 alunos de oitava série de 

uma escola particular e uma escola pública de Londrina-PR. Para a coleta de dados 

serão utilizados formulários com questões objetivas e subjetivas, relacionadas à violência 

física e moral. Os participantes responderão o formulário em suas salas de aula em 

horários cedidos por professores. Esta pesquisa ainda está em andamento, por isso não 

se tem dados para serem apresentados no momento. 

Palavras-chave: comportamento agressivo; contexto escolar; fatores protetores e fatores 

de risco. 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Anne Karine de Araujo Berton 

Nome do Orientador: Patricia Vaz de Lessa 

Titulação do Orientador: Mestrado 



Transtornos Alimentares 

Os transtornos alimentares hoje em dia são cada vez mais comuns. Caracterizam-se por 

graves perturbações no comportamento alimentar. A Anorexia Nervosa caracteriza-se 

por uma recusa a manter o peso corporal em uma faixa normal mínima. A Bulimia 

Nervosa é caracterizada por episódios repetidos de compulsões alimentares seguidas de 

comportamentos compensatórios inadequados, tais como vômito, laxantes, ou outros 

medicamentos.Os propósitos em nossa pesquisa, é verificar os aspectos que envolvem o 

desenvolvimento do Transtorno alimentar e quais os motivos que leva uma pessoa com 

algum tipo de transtorno alimentar procurar ajuda psicológica. A hipótese que desejamos 

confirmar é que as pessoas com transtornos alimentares procuram ajuda pois sozinhas 

não conseguem solucioná-lo, percebem que o transtorno deixou de ser algo puramente 

estético e passou a ser uma doença. O nosso publico alvo se concentra em pessoas 

com transtorno alimentar com a idade entre 12 e 24 anos, que procuraram tratamento 

psicológico na Clínica Escolar de Psicologia da Unifil.Usaremos entrevista semiestruturada 

que será realizada na Clínica Escolar de Psicologia da Unifil, entraremos em 

contato com os sujeitos através desta. 

Palavras-chave: anorexia, bulemia, transtornos 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Anthônia de Campos 

Nome do Orientador: Solange Beggiato Mezzaroba 

Titulação do Orientador: Doutor 



Intervenção com Adolescentes de Risco e Vulnerabilidade Social: Possíveis 

Contribuições da Análise do Comportamento. 

A adolescência é uma fase de transformações biológicas e psicossociais do ser humano, 

que se caracteriza entre a infância e a maturidade plena. As modificações corporais, 

encontradas na puberdade, são elementos que exteriorizam as mudanças internas que 

muito acontecem nesta fase da vida. Sob o rótulo de "adolescentes em situação de risco 

social e pessoal", estão sujeitos expostos a ambientes violentos, muitas vezes envolvidos 

pelo tráfico de drogas, vitimas de abuso e negligência. Sua história de vida inclui 

experiências de abandono, exploração e vida na rua. Um contexto de privações sociais e 

econômicas que encoraja comportamentos anti-sociais e compromete o desenvolvimento 

de auto-estima e autoconhecimento. Skinner 2003, define comportamento social como o 

comportamento de duas ou mais pessoas em relação a uma outra em um ambiente 

comum. Embora diferentes culturas e contextos valorizem comportamentos sociais 

distintos, há algum consenso sobre o que seja um comportamento social desejável: 

estabelecer e manter relacionamentos sociais positivos; contribuir construtivamente e 

cooperativamente com o grupo de pares, família, comunidade; engajar-se em 

comportamentos saudáveis e afastar-se de comportamentos com sérias conseqüências 

negativas para o indivíduo, para os outros ou ambos. Lidamos diariamente com pessoas 

diferentes, de diferentes culturas, contextos e se faz necessário ter algumas habilidades 

sociais para o melhoramento destas relações. O presente trabalho foi realizado no 

espaço institucional do projeto Sócio Educativo da cidade de Londrina. Este projeto 

atende adolescentes considerados de risco e vulnerabilidade social. Participaram do 

projeto 60 adolescentes, do sexo masculino e feminino, com idade entre 12 e 14 anos, 

divididos em três grupos. Os encontros aconteceram semanalmente, com duração de 

uma hora e trinta minutos. O grupo teve como objetivo promover atividades que 

propiciassem contextos para o desenvolvimento de habilidades em relacionamentos 

interpessoais e aprendizagem de novos repertórios comportamentais, enfatizando a 

necessidade do autoconhecimento, a importância da comunicação verbal e não verbal. O 

foco escolhido para análise foi às interações entre os próprios adolescentes. Os 

encontros variaram de 6 a 12 de acordo com a disponibilidade dos grupos. Foram 

realizadas atividades caracterizadas em desenhos, pinturas, recortes e colagem. As 

atividades selecionadas tinham como objetivo contribuir para a promoção de 

comportamentos empáticos, buscando sintonizar diferentes pontos de vista, vivências, 

dificuldades e as perspectivas dos outros. Observou-se que, embora os adolescentes 

tenham cumprido as orientações e realizado as tarefas, pareciam não gostar da 

discussão feita posteriormente, em vista do aumento de comportamentos indisciplinares 

relacionados às conversas paralelas, risadas, brincadeiras, entre outros. Levantou-se a 

hipótese de que poderia ser realmente difícil para os adolescentes envolverem-se em 

comportamentos de discussão critica, pois não estavam acostumados, nas suas relações, 


GRADUAÇÃO 


a serem questionados sobre si mesmo, coisas que gostavam, não gostavam e sentiam. 

Outra variável levantada foi o próprio medo das lembranças que tais reflexões poderiam 

evocar. Foram observados também comportamentos relacionados ao excesso de esquiva 

de auto-exposição quando solicitados, embora fosse alta a freqüência de ‘piadas e risos’ 

em relação aos comportamentos dos colegas. Verificou-se também comportamentos 

referentes à baixa auto-estima e autoconfiança, quando na realização das tarefas muitos 

adolescentes afirmaram que não sabiam ou não conseguiam, mesmo antes das 

instruções serem dadas. Confirmando a importância da estimulação e aprendizagem de 

formas alternativas para solução dos problemas por eles vivenciados. O comportamento 

agressivo frente à discussão com os colegas, também confirmou esta hipótese, visto que, 

pareciam não conhecer outras formas de se relacionarem que não o confronto e a 

ridicularização frente às colocações dos colegas. Concluímos que para haver mudanças 

significativas, tanto na forma de lidar com essa população quanto nos comportamentos 

dos adolescentes, é preciso promover atividades, a fim de arranjar contingências de 

reforçamento para aquisição de formas mais aceitáveis e adaptativas de conduta. De 

acordo com Sidman 2003, nossa conduta é sempre resultado de muitas contingências, 

algumas positivas outras negativas. Pessoas que estão recebendo reforçamento positivo 

por comportamentos bem sucedido, não têm necessidade de buscar reforçamento 

negativo por meio de fuga e contracontrole. Daí a necessidade de um levantamento das 

estratégias, relacionadas aos princípios da análise do comportamento. O Analista do 

Comportamento deve fazer parte deste compromisso observando e intervindo quando e 

onde os comportamentos são originados. Reforçadores positivos devem ser contingentes 

às conduta e as circunstâncias em que as condutas ocorrem. Há necessidade de 

adequação às características e demandas múltiplas dos adolescentes, analisando as 

contingências vividas por eles e promotora de tais repertórios. Somente através do 

entendimento das interações entre os adolescentes e seu ambiente é que poderemos 

alterar as contingências e obtermos efetivas modificações comportamentais. Dessa 

forma, novos reforçadores tornam-se efetivos à medida que estes adolescentes 

aprendem como interagir com diferentes ambientes e com pessoas que são importantes 

para eles. O Projeto Sócio-educativo da cidade de Londrina, é uma das garantias da 

existência de outras formas mais positivas, de se educar. A relação afetiva entre os 

educadores e os educandos e a visão de cada um como único, faz a diferença. Todos os 

“excluídos” devem ser constantemente lembrados. É preciso falar deles, pensar neles, e 

procurar encontrar meios de engajamento, principalmente quando se fala de crianças e 

adolescentes. 

Palavras-Chaves: Adolescentes; Contingências; Comportamento. 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Barbara Feitosa da Silv, Angelo, Hellen Wanessa 

Molleta Martins, , Merylin Janazze Garcia, 





A contribuição dos pais no ensino de comportamentos assertivos a seus filhos 

A organização da sociedade moderna impõe às pessoas inúmeras habilidades para que 

possam ter sucesso em suas relações sociais. Nesse contexto, aquelas que apresentam 

dificuldades de relacionamento interpessoal acabam enfrentando grandes desafios em 

várias áreas de sua vida. Considerando que a assertividade é uma habilidade que pode 

ser desenvolvida desde tenra infância, e que os pais podem ser mediadores desse 

aprendizado, a realização de uma pesquisa focada na análise do contexto familiar pode 

ser útil para a descoberta de informações preciosas para ajudar a criança a desenvolver 

sua assertividade. Partindo desse pressuposto, a presente pesquisa tem como objetivo 

principal verificar quais são os fatores presentes no contexto familiar que favorecem o 

aprendizado da assertividade infantil. Esta pesquisa torna-se importante para a 

sociedade, pois busca mostrar aos pais a importância de seu papel de educador junto ao 

desenvolvimento de seus filhos. Em posse de informações valiosas e seguras sobre o 

desenvolvimento infantil, os pais podem melhorar tanto suas habilidades de educadores 

quanto seus relacionamentos com os filhos. O estabelecimento de relações saudáveis 

entre pais e filhos pode contribuir para o ensino de habilidades importantes, dentre elas, a 

assertividade. Para a comunidade científica, a pesquisa poderá contribuir com a produção 

de conhecimento para a área, que servirá como embasamento para futuras intervenções. 

Uma das hipóteses a ser verificada neste estudo é a de que a convivência da criança 

com pais assertivos pode ajudá-la a desenvolver sua assertividade. Esta pesquisa será 

realizada na cidade de Londrina e terá como participantes 20 casais que tenham no 

mínimo um filho na faixa etária entre seis e doze anos de idade. Será utilizado como 

instrumento de coleta de dados um roteiro de entrevista estruturado, contendo nove 

questões abertas. Ao final da coleta de dados o conteúdo das entrevistas será transcrito e 

organizado em categorias de análise para que, posteriormente, possa ser discutido de 

acordo com o referencial teórico. Este estudo encontra-se ainda em andamento não 

possibilitando a apresentação de resultados. 

Palavras-chave: Assertividade; Criança; relacionamento pais e filho 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Bárbara Salviano Cavalin 

Nome do Orientador: Denise Maria Lopes Dal-Cól 


Instituição: Universidade Estadual de Londrina 


UMA TRANSMISSÃO POSSÍVEL DA ÉTICA EM PSICANÁLISE: UM RECORTE. 

O projeto de extensão universitária: Uma transmissão possível da ética em psicanálise: 

um recorte é realizado na Clínica Psicológica da Universidade Estadual de Londrina 

desde 2006.Três aspectos embasam a proposta deste projeto:A consideração da 

extensão como um instrumento que permite aos docentes e discentes do curso de 

psicologia a realização da prática aliada às elaborações teóricas.Resultados obtidos ao 

longo do trabalho de extensão frente à oferta deste espaço, um dos quais, os 

testemunhos de ex-alunos quanto ao envolvimento destes com essa prática clínica 

proposta.Demandas advindas do mal-estar ou sofrimento humano.Vale destacar aqui a 

diferença entre sala de aula em disciplinas curriculares e a leitura de textos a propósito da 

aprendizagem destes alunos estagiários no projeto. A diferença é o modo de como 

aprender – no projeto, há a possibilidade de unir teoria e prática.O projeto coloca o aluno 

em posição de sujeito de seu conhecimento, um dos objetivos é que o estagiário construa 

seu raciocínio teórico-clínico ao relacionar as leituras com as triagens realizadas. 

A teoria não é auto-suficiente, ela se constrói e reconstrói através da prática clínica – em 

psicanálise trata-se de engajar o estagiário num exercício de elaboração teórico-prática.O 

foco do projeto está nas entrevistas iniciais, que não são um processo separado de uma 

terapia propriamente dita, mas sim, o primeiro passo, para que o analista conheça o 

conteúdo da demanda e proporcione o paciente engajar-se nele também, a fim de 

continuar o tratamento. No caso do estagiário esse contato se mostra rico em conteúdos 

a serem explorados e discutidos, apoiados nas pesquisas bibliográficas. As entrevistas 

iniciais já implicam uma postura própria da psicanálise em relação à ética, como exemplo 

a postura daquele que recebe a demanda do paciente em relação ao seu sofrimento. É 

uma posição em relação ao sujeito do inconsciente.Falar de ética implica em adentrar o 

campo da transferência. É só com o estabelecimento da transferência que o processo 

analítico pode se realizar. 

Palavras-chave: Ética; Psicanálise; Entrevistas iniciais 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Bárbara Vicente Bonfim 

Nome do Orientador: Salete Regina Galvão Coser 

Titulação do Orientador: Psicóloga Jurídica 



OS ASPECTOS QUE ENVOLVEM A GUARDA COMPARTILHADA E A IMPORTÂNCIA 

DAS PRÁTICAS PARENTAIS PARA PRESERVAÇÃO DO VÍNCULO ENTRE PAIS E 

FILHOS. 

Loureiro e Marturano (2003, p. 266) acreditam que o ambiente familiar pode contribuir 

seja para o risco, seja para a promoção de desenvolvimento em todas as fases da 

criança com repercussões em etapas posteriores. Dessa forma, a família pode contribuir 

para o desenvolvimento, manutenção e aumento de alguns comportamentos 

considerados adequados ou não. De acordo com Darling e Sternberg (1993) apud 

Camacho e Matos (2007), as práticas parentais são comportamentos definidos por 

conteúdos específicos e objetivos de socialização. Assim sendo, as relações positivas na 

família, bem como, o suporte emocional e social dos pais e uma prática parental 

construtiva tendem as estar relacionado com maior índice de ajustamento dos seus filhos. 

Práticas educativas pobres, níveis elevados de conflito na família e um vínculo afetivo 

frágil entre pais e filhos aumentam o risco para problemas emocionais e comportamentais 

nas atividades escolares, sociais e culturais. Tendo em vista que as práticas parentais 

influenciam e desempenham papeis fundamentais, o objetivo geral deste trabalho é 

conhecer sobre os aspectos que envolvem a Guarda Compartilhada e a importância das 

práticas parentais para preservação de vínculo entre pais e filhos. O presente trabalho 

enfatiza a modalidade de Guarda Compartilhada, considerada pouco conhecida pela 

sociedade, e que surgiu com a difícil tarefa de reequilibrar os papéis parentais, uma vez 

que as pessoas encontram-se insatisfeitas com o modo como está sendo deferida a 

guarda nos tribunais brasileiros. Publicações atuais conceituam a Guarda Compartilhada 

como sendo o momento quando os pais e mães dividem a responsabilidade legal sobre 

os filhos ao mesmo tempo e compartilham as obrigações pelas decisões importantes 

relativas às crianças. Barreto (2003) define guarda compartilhada, também identificada 

por guarda conjunta (joint custody, no direito anglo-saxão), como um sistema onde os 

filhos de pais separados permanecem sob a autoridade equivalente de ambos os 

genitores, os quais vêm a tomar em conjunto decisões importantes quanto ao seu bem 

estar, educação e criação. Tal espécie de guarda é um dos meios de exercício da 

autoridade parental onde se busca assemelhar as relações pai/filho e mãe/filho, que 

naturalmente tendem a modificar-se no momento da ruptura conjugal, objetivando, o 

quanto for possível, manter o mesmo nível de relações vivenciadas antes da dissolução 

da convivência. Sendo assim, a relevância social do presente trabalho está relacionada, 

principalmente, às contribuições que poderá trazer para o esclarecimento à sociedade no 

que diz respeito à Guarda Compartilhada e os benefícios que este tipo de guarda pode 

trazer aos genitores e filhos. 

Palavras-chave: Guarda Compartilhada – Práticas parentais – Filhos 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Bruna Mendes Salles 

Nome do Orientador: Mauro Fernando Duarte 




Psicoterapia Grupal e Depressão:Observações Clínicas 

Considerando-se o fenômeno da Depressão como uma crescente demanda da área 

clínica, tem-se como necessidade realizar um estudo sistemático a cerca da queixa de 

depressão, sendo esta tanto um sintoma quanto um grupo de enfermidades que possuem 

determinados traços em comum. Segundo o DSM IV. alguns critérios são utilizados para 

o diagnóstico de depressão, tais como: sentir-se 'deprimido a maior parte do tempo; 

diminuição do interesse ou perda do prazer na realização das atividades de rotina; 

sensação de inutilidade ou culpa excessiva; dificuldade de concentração; fadiga ou perda 

de energia, distúrbios do sono, insônia ou hipersônia; agitação ou retardo psicomotor; 

perda ou ganho significativo de peso, idéias recorrentes de morte ou suicídio. Para a 

psicanálise, a Depressão é subjacente às neuroses e psicoses, todo indivíduo em grau 

maior ou menor é portador de núcleos melancólicos da personalidade. Assim, este estudo 

tem por objetivo realizar um trabalho psicoterapêutico grupal a fim de beneficiar uma 

parcela da população que requisita o serviço de psicologia na clínica escola de psicologia 

da unifil, como também ampliar as possibilidades de estudo de forma prática à respeito 

da Depressão. Para a realização deste estudo, fez-se um levantamento nas triagens da 

pasta de adultos em espera para atendimento da clínica de psicologia da Unifil, 

inicialmente selecionando-se triagens de mulheres com idades de 26 a 46 anos, e com 

queixas aparentemente semelhantes, das quais finalmente foram selecionadas 4 destas 

triagens. Em seguida, foi feito um convite, individualmente, para participação na formação 

de um grupo psicoterapêutico composto de mulheres, de faixa etária parecida, e com 

queixas semelhantes a respeito de um estado depressivo. Ao longo do processo 

terapêutico, além das observações do discurso de cada um dos membros do grupo, 

utilizou-se o teste psicológico Quati, que avalia os tipos psicológicos de personalidade, no 

qual se pode observar que, embora todas apresentassem como queixa a depressão, as 

quatro demonstraram tipos psicológicos diferentes, indicando que a estrutura psíquica 

destas não é semelhante, o que revela que a depressão não é um quadro patológico, e 

sim um sintoma de várias patologias e de diversas estruturas. 

Palavras-chave: Palavras-Chave:Depressão; Teste Psicológico; Psicoterapia Grupal 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador(Aluno): Camila Orlando, Larissa Bernardelli, Rebeca França 





O Trabalho Lúdico em Hospitais 

A palavra lúdico é de origem latina e significa brincar. Inclui-se neste conceito jogos, 

brinquedos e divertimentos que tenham função de oportunizar a aprendizagem da 

criança, assim como a ampliação de seus conhecimentos e saberes do mundo. O 

hospital constitui-se em um local estranho e ameaçador para a criança. A condição da 

criança hospitalizada encontra-se bastante estressante, pois envolve tratamentos 

dolorosos, invasivos, além da quebra da rotina de vida e a possível separação dos pais, 

familiares e amigos. O trabalho lúdico em hospitais é de grande importância, para a 

socialização da criança. Através da brincadeira a criança melhora sua saúde e o estado 

em que vive dentro do hospital, diminuindo seu tempo de internação. Brincadeiras são 

fundamentais para que crianças e adolescentes possam melhor explorar o ambiente e 

também interagir com os outros. Isso mostra a importância de criar espaços lúdicos 

dentro de hospitais onde há leito infantil. Afirma Mitre (2000) “O brincar passa a ser visto 

como um espaço terapêutico capaz de promover não só a continuidade do 

desenvolvimento infantil, como também a possibilidade de através dele, a criança 

hospitalizada melhor elaborar esse momento específico em que vive”. A intervenção 

lúdica feita por pessoas treinadas facilita a comunicação da criança, assim como 

possibilita a construção e reconstrução da sua individualidade, a qual se encontra 

bastante fragilizada pelo processo de internação. O trabalho lúdico não é só curativo, mas 

também preventivo. O desenvolvimento intelectual, cognitivo, afetivo e psíquico das 

crianças pode ser enriquecido através das experiências lúdicas, o brinquedo tem um 

importante valor terapêutico, que influencia em seu restabelecimento físico e emocional. 

As crianças freqüentemente encontram-se, nos hospitais, inquietas, ansiosas, sofrendo 

as conseqüências da doença que elas muitas vezes desconhecem a causa. O Conselho 

Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente dispõe que as crianças e 

adolescentes hospitalizados têm “direito a desfrutar de alguma forma de recreação, 

programas de educação para a saúde acompanhamento do ‘curriculum’ escolar durante 

sua permanência hospitalar”. Pesquisas feitas sobre o assunto comprovaram a eficácia 

desse tipo de trabalho, bem como a importância do mesmo, melhorando assim a saúde 

da criança, principalmente quando essa se encontra em longos períodos de internação e 

fica longe de sua vida social assim como sua vida escolar. Há diversos autores que 

aponta a seriedade do lúdico como pré-requisito para o desenvolvimento saudável da 

criança hospitalizada. O trabalho lúdico é feito por profissionais, atores formados e 

normalmente são remunerados, já que esses grupos recebem patrocínio, porém também 

há grupos que fazem esse trabalho voluntariamente. Há uma seleção para a entrada de 

pessoas nesses grupos. A presente pesquisa consistiu em uma revisão da literatura 

sobre trabalho lúdico em hospitais. O estudo foi realizado através de consultas à 

biblioteca, Internet e entrevistas com pessoas ligadas aos grupos que trabalham com 


GRADUAÇÃO 


lúdico em hospitais. Tendo como objetivo informar e esclarecer estudantes da área de 

psicologia, assim como a população em geral. 

Palavras-chave: Trabalho Lúdico; Crianças Hospitalizadas; Brincadeiras em Hospitais. 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Camilla Alyne de Mello e Regina Luppi 


Titulação do Orientador: especialista 

Instituição: Centro Universitário Filadélfia unifil 


“Possíveis mudanças na percepção sobre o assédio moral no decorrer da carreira: 

do estagiário ao profissional graduado”. 

Percebe-se que o assédio moral nas relações de trabalho pode se tornar um dos 

problemas mais sérios enfrentados pelas sociedades e empresas da atualidade. Trata-se 

de uma situação um tanto quanto clandestina, de difícil diagnóstico, mas que deve ser 

enfrentada com seriedade, pois pode trazer conseqüências prejudiciais para o próprio 

indivíduo e, além disso, interferir no rendimento do trabalho. O assédio moral pode se 

manifestar de várias formas como: impedir a expressão da vítima sem motivo aparente, 

fragilizar, ridicularizar, inferiorizar, menosprezar em frente ao grupo, entre outros. Ao se 

desestabilizar emocionalmente a perda do interesse e da confiança no ambiente de 

trabalho, pode levar a vítima a desmoronar rapidamente e desenvolver sintomas graves 

de longa duração, invalidez e, em alguns casos, levando à morte (suicídio). Essa 

pesquisa teve como principal objetivo investigar o nível de consciência do estagiário e do 

profissional graduado sobre possíveis situações em que sofreram assédio moral, assim 

como identificar quais as causas atribuídas pelos estagiários ao assédio moral e verificar, 

também quais as estratégias que os mesmos utilizam para administrar as situações de 

assédio moral. Consideraram-se as seguintes hipóteses: Ao tornar-se um profissional 

efetivado, o ex-estagiário pode ter maior consciência do assédio moral sofrido devido ao 

fato de ter adquirido mais experiência profissional e uma visão mais ampla das funções 

específicas de sua profissão; um alto nível de assédio moral pode produzir reações 

emocionais negativas intensas acarretando problemas psicológicos como: depressão, 

alto nível de stress, TOC, síndrome do pânico, fobia social, entre outros; um alto nível de 

assédio moral pode trazer sérios prejuízos para a carreira profissional.Os dados foram 

coletados através de entrevista com dez participantes de ambos os sexos e que foram 

divididos em dois grupos, um de estagiários e outro de profissionais graduados. A 

presente pesquisa encontra-se em fase de coleta de dados não sendo possível a 


Palavras-chave: assédio moral, estagiários, profissional graduado. 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Camilla mello 

Nome do Orientador: renata silva 

Titulação do Orientador: professor 



Possíveis mudanças na percepção sobre o assédio moral no decorrer da carreira: 

do estagiário ao profissional graduado 

O Assédio moral, também conhecido como violência moral ou psicoterrorismo no 

trabalho, tem sido recorrente nos últimos anos, aparecendo na mídia em geral, nas 

reivindicações de várias categorias de trabalhadores e na literatura especializada.O 

estudante, desde os primeiros anos na faculdade, já percebe a concorrência e busca 

então um diferencial que o faça um melhor profissional no futuro, ampliando as suas 

oportunidades. Essa busca incessante dos universitários iniciou uma nova forma de 

adquirir experiência que se deu através dos estágios, que podem ou não ser 

remunerados.As empresas, por sua vez, contratam esses estagiários principalmente pela 

viabilidade financeira. Pode-se notar que as empresas exigem demasiadamente dos 

estagiários cobrando mais do que lhes cabe fazer, mesmo esforço que é cobrado do 

efetivo.Os estagiários submetem-se a fazer trabalhos que não condizem com sua função, 

pois além da concorrência é, também, interessante ter um diferencial em seus currículos. 

Buscam sempre ter reconhecimento para, quem sabe, ser contratado futuramente.Esta 

pesquisa justifica-se pela proposta inovadora de investigar o assédio moral em 

estagiários, proposta essa que poderá trazer informações valiosas para um trabalho 

preventivo junto aos estagiários e às empresas, contribuindo para solucionar os 

problemas que afetam a sociedade. 

Palavras-chave: estagiario, assedio moral 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Carina H. Tiago, Fabiane S. Medeiros, Fernanda 

Favarão, Luciellen L.F. Rachid 

Nome do Orientador: Marcos Roberto Garcia 




Representação do comportamento de namorar de alunos do ensino fundamental e 

médio de uma escola pública na cidade de Londrina – Pr 

Esse projeto visa pesquisar quais são as possíveis práticas culturais envolvidas no 

comportamento de namorar, entendendo-se por práticas culturais os comportamentos 

que são repassados de geração em geração sobre o ato de namorar, a forma como a 

mídia reproduz tal prática e como é visto este comportamento na escola, pela família e 

pelo grupo de amigos. Foi realizado um levantamento de dados sobre o comportamento 

de namorar em pré-adolescentes e adolescentes de uma escola pública da cidade de 

Londrina-Pr com idades entre 8 à 18, tendo em média uma participação de 60 alunos. Os 

relatos dos alunos serão comparados entre as diversas séries, juntamente com os 

relatos de práticas especificadas em livros e artigos sobre o assunto.Estudar o 

comportamento de namorar passa a ser importante, uma vez que as relações entre préadolescentes 

e adolescentes estão ocorrendo cada vez mais cedo e com um nível de 

intimidade maior entre eles. Esta pesquisa volta-se para uma preocupação anterior ao da 

informação, enfatizando a formação e as fontes de informação sobre tal comportamento. 

Entende-se que, quanto mais conhecer sobre os conceitos que os alunos apresentam 

sobre a temática, mais fácil será apresentar, futuramente, propostas de intervenção que 

previna uma gestação indesejável, ou uma contaminação indevida, bem como um 

relacionamento que traga problemas emocionais. 

Palavras-chave: Namoro 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Carolina Ilkiu Coelho 

Nome do Orientador: Isabel De Negri Xavier 

Titulação do Orientador: Supervisora de Estágio II 



Relato de caso clínico com base na Teoria Psicanalítica. 

Clientes procuram atendimento psicológico por diversos motivos, mas de modo geral 

quem procura um analista possui algum sofrimento do qual não consegue se livrar. A 

Psicanálise é um método de tratamento psíquico e de investigação do inconsciente 

desenvolvido por Freud. Com esse método psicanalítico propriamente dito, passou a 

orientar seus pacientes para que falassem sobre qualquer coisa que lhes viessem à 

mente, mesmo que pudesse parecer sem importância, sem relação com seus problemas, 

ou que fossem reprováveis.Freud descobriu que todos esses pensamentos, lembranças e 

fantasias tinham relação com os sintomas e acreditou no valor das palavras. Propôs aos 

pacientes a recordação e até mesmo a "construção" como método de tratamento 

psíquico. Descobriu que o sintoma tem um sentido, ou múltiplos sentidos que foram 

esquecidos pelo sujeito ou que nunca lhe foram conscientes. O analista deve ouvir o 

paciente e manter a "atenção flutuante", além de interpretar sua fala, suas atitudes na 

sessão e seus sonhos, quando necessário. O paciente realiza um trabalho de 

recordação, não só da origem dos sintomas, mas da sua própria história particular; e para 

isso ele deve falar. A idéia de cura está no centro da decisão de um paciente de consultar 

um psicanalista e o desejo de curar-se é um fator indispensável ao início do processo 

analítico. Ocorre que essa demanda é substituída lenta e progressivamente por 

manifestações transferenciais que logo tomam seu lugar. O paciente passa a transferir 

para a pessoa do analista sentimentos oriundos de suas primeiras relações (familiares), 

que vão do amor a sentimentos dolorosos. A demanda de cura se transforma numa 

neurose de transferência e isso acontece porque o mesmo paciente que quer curar-se 

procura manter sua doença e seus sintomas. Contudo, a criação de uma nova neurose 

de transferência na relação com o analista, ao mesmo tempo, que obedece ao desejo de 

doença do analisando é também a possibilidade que o analista tem, através do manejo e 

análise dessa transferência, de auxiliá-lo a libertar-se desse desejo e do sofrimento que o 

acompanha.O presente trabalho é ilustrado com o atendimento de um cliente do sexo 

masculino, com 28 anos de idade, solteiro e que procurou atendimento psicológico por se 

queixar de usar muita maconha e por ter problemas de relacionamento com o pai. Foram 

realizadas 12 sessões no Serviço de Psicologia da UniFil. Nelas foram observados a 

intensidade com que se drogava e trabalhadas as questões relacionadas tanto à 

transferência com a terapeuta, à falta de afeto que o fazia roubar quanto aos sentimentos 

despertados na terapeuta. 

Palavras-chave: Psicanálise, Transferência, Contratransferência. 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Carolina Moreno de Araújo, Etienne Gonze de Oliveira, 

Layana Garcia Campos 

Nome do Orientador: Marien Chahine, Silvia Pattarelli 

Titulação do Orientador: Mestres 



ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL 

O presente projeto de extensão aborda a questão da adolescência no mundo moderno e 

as vicissitudes resultantes de sua subjetividade em meio à vulnerabilidade social. Definese 

vulnerabilidade como o resultado negativo de uma relação em que os sujeitos são 

privados daquilo que lhe é necessário ao desenvolvimento e inserção social. O acesso a 

bens e serviços, entre eles a educação, saúde, trabalho, cultura e lazer, são escassos ou 

mesmo nulos. Tal situação é um dos fatores geradores de violência e delinqüência, 

principalmente entre os jovens, que se vêem sem perspectiva de participação social e 

entrada no mundo do trabalho. O projeto é realizado junto aos adolescentes que estão 

em cumprimento de medida sócio-educativa, no regime de semi-liberdade, cuja resposta 

à vulnerabilidade foi expressa através de atos de delinqüência como roubo, homicídio, 

tráfico e/ou uso de drogas. A proposta é oferecer um acolhimento às angústias destes 

adolescentes e possibilitar a reflexão sobre meios de inserção social que não sejam auto 

e hetro-destrutivos. As atividades são realizadas semanalmente, em encontros com 

duração de 1 hora e 30 minutos. São utilizadas oficinas de culinária, dinâmicas de grupo, 

atividades esportivas, culturais, artísticas e jogos. Estas atividades são exploradas como 

formas de expressão e facilitam o vínculo entre os estagiários e os adolescentes. Todo o 

trabalho é avaliado a partir da aderência, participação, interesse e envolvimento do grupo. 

Para os estagiários o projeto possibilita a aproximação a uma realidade da qual estão 

provavelmente distantes, como também a oportunidade de supervisionar a aprendizagem 

de intervenções no âmbito social, ou seja, além da tradicional intervenção clínica. O 

acolhimento é um gesto espontâneo e são utilizadas técnicas menos interpretativas, 

seguindo a linha teórica winnicottiana. Ao criar um campo de estágio que responda às 

demandas sociais e utilizando atividades que interessam aos adolescentes, é facilitada a 

criação de um vínculo afetivo, que é a base da relação de ajuda. Desta maneira é feito o 

manejo de um espaço onde os jovens podem participar e gerenciar as atividades do 

grupo, oferecendo a valorização da autonomia e do protagonismo de cada sujeito. 

Palavras-chave: adolescentes, vulnerabilidade, subjetividade. 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Celso Apparecido Athayde Neto, Lívia Gabriela Selleti 

Massabki, Marina Tropia F. Carioba Arndt 

Nome do Orientador: João Juliani, Marcos Roberto Garcia 

Titulação do Orientador: Doutor, Mestre 

Instituição: Centro UniFil 


Contingências Entrelaçadas e o Estudo do Comportamento Verbal 

Skinner (1957) definiu comportamento verbal como sendo um comportamento 

selecionado e mantido pelas conseqüências mediadas por outras pessoas (ouvintes). A 

mediação só ocorrerá se a comunidade em que o operante foi selecionado tenha sido 

treinada para fortalecer este comportamento. Esta teoria se distancia das formas 

tradicionais de se estudar o fenômeno humano considerado como linguagem, porque 

enfoca o comportamento de um indivíduo (falante). O presente trabalho busca uma 

alternativa de estudo aplicado do Comportamento Verbal em uma situação que permita 

controlar variáveis que ocorrem na relação entre falante e ouvinte e delimitar funções de 

operantes verbais mostrando um sistema complexo de contingências em que o 

comportamento de um indivíduo funciona como ambiente (conseqüências e/ou 

antecedentes) para o comportamento de outros indivíduos. Este sistema é denominado 

contingências entrelaçadas, sendo que o comportamento verbal é parte essencial no 

entendimento dessas contingências e a ligação fundamental necessária para mantê-lo 

(Glenn, 1991). Os objetivos da pesquisa foram: verificar como se estabelecem as 

relações verbais e delimitar o episódio verbal envolvendo a relação entrelaçada. O 

procedimento deste estudo foi inspirado no texto “A fable” (Skinner, 1988), no qual o autor 

compara três tipos de relações e demonstra que a relação envolvendo o comportamento 

verbal facilita o surgimento de comportamentos que antes não pertenciam ao repertório 

do indivíduo. Com base nesta história, criou-se uma situação experimental análoga à 

imaginada por Skinner buscando explicações empíricas dos fenômenos ocorridos neste 

sistema interligado. A situação foi reproduzida utilizando um jogo chamado Senha 

mastermind (Grow). Participaram quatro sujeitos, três do sexo feminino e um do sexo 

masculino, com idade acima dos dezoito anos, cursando nível superior, sendo que um 

deles é deficiente auditivo. A coleta de dados ocorreu em três sessões gravadas em VHS. 

Nas duas sessões que envolviam sujeitos de uma mesma comunidade verbal ocorreu a 

resolução do problema. Porém, na sessão em que participaram sujeitos de comunidades 

verbais diferentes, o resultado final foi diferente do anterior, o sujeito que estava sendo 

exposto à situação problema pela primeira vez não conseguiu ganhar o jogo (resolver o 

problema). Até o momento, se pode inferir que um ambiente não verbal dificulta, atrasa e 

até impossibilita a resolução de certos tipos de problema. 

Palavras-chave: contingências entrelaçadas, comportamento verbal, resolução de 

problemas 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador(Aluno): Celso Apparecido Athayde Neto, Livia Gabriela Selleti 

Massabki, Marina Tropia Fonseca Carioba Arndt 

Nome do Orientador: Marcos Roberto Garcia, João Juliani 

Titulação do Orientador: Mestre, Doutor 

Instituição: Centro Universitário Filadélfia UniFil - 


Episódio Verbal enquanto tecnologia de análise da relação terapêutica. 

Nas últimas décadas vem crescendo o interesse pelo estudo das relações verbais que 

ocorrem no contexto terapêutico. A análise feita por Skinner (1957) pouco foi explorada 

experimentalmente pelos clínicos da Análise do Comportamento. O comportamento 

verbal, como qualquer operante, é modelado e mantido por suas conseqüências. Partindo 

deste pressuposto, identificar as variáveis que estão envolvidas neste processo contribui 

para a compreensão das relações entre pessoas. O terapeuta, como parte desta relação, 

muitas vezes, pune, modela, mantém e extingue comportamentos verbais sem saber dos 

procedimentos utilizados. Esta pesquisa objetivou (a) verificar os operantes verbais que 

ocorrem na interação cliente-terapeuta, (b) identificar a unidade de comportamento, (c) 

delimitar o episódio verbal na relação terapêutica. Participaram da pesquisa uma cliente e 

um terapeuta do curso de Psicologia da UniFil. As sessões (04) foram filmadas e 

transcritas de acordo com o tempo de cada fala incluindo as pausa. As respostas verbais 

foram alocadas em episódios verbais. O falante/cliente permaneceu aproximadamente 

70% do tempo verbalizando durante as sessões. Estas verbalizações foram classificadas 

como tatos (95,6%), mandos (4,0%) e ecóicos (0,4%). Os tatos eram controlados por 

estímulos específicos da vida cotidiana do falante/cliente e se foram distribuídos em: (1) 

tatos distorcidos - não raro o falante/cliente fazia uma afirmação sobre algo e 

imediatamente após se contradizia, como enfatizou ao ouvinte/terapeuta ser uma pessoa 

que tem facilidades para fazer amizades, porém o que a trouxe para a terapia foi a queixa 

especificada acima. Outra variação do operante tato foi a ocorrência de (2) tatos impuros, 

estes operantes apareciam como descrições de situações em que especificavam a forma 

de como o terapeuta deveria se comportar. A baixa freqüência de mandos em relação a 

alta freqüência de tatos impuros pode estar relacionada com as conseqüências emitidas 

pelo terapeuta para as respostas de mando. Os episódios verbais classificados como 

mando constituíram-se de perguntas que o falante/cliente emitia para o ouvinte/terapeuta, 

para que este esclarecesse respostas verbais emitidas imediatamente antes. Este 

operante, na relação, apareceu fazendo com que o ouvinte/terapeuta repetisse a 

pergunta anterior de maneira menos ampla e restringindo, assim, o campo de discussão 

sobre o assunto e permitindo ao falante maior tempo para editar a resposta. O tratamento 

das verbalizações possibilitou descobrir os controles das respostas verbais e colocou o 

terapeuta em contato com variáveis importantes da relação terapêutica contribuindo para 

uma mudança no comportamento do cliente. 

Palavras-chave: Comportamento Verbal, Relação Terapêutica, Análise Funcional 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): CLAUDIA MARIA BERNARDELLI 

Nome do Orientador: RENATA 

Titulação do Orientador: MESTRANDA / PROFESSORA 

Instituição: Centro Universitário Filadélfia UNIFIL 

Curso para apresentação 

A INCLUSÃO DO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS NO MERCADO DE 

TRABALHO 

A quebra do preconceito existe na contratação de portadores de necessidades especiais 

no mercado de trabalho. Através da legislação que protege tais indivíduos, demosntrara 

através de uma pesquisa realizada em diversas empresas se esta havendo a aplicação 

deste direito, a satisfação do empregador e também do empregado por poder estar 

incluso no mercadon de trabalho. Através deste trabalho visa quebrar de vez o 

preconceito ainda existente no séc XXI realativo ao portador de necessidade especial. 

Palavras-chave: INCLUSÃO NO MERCADO DE TRABALHO 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Cristiane Rocha, Daiana Ortega, Daniele Gabardi 





Infidelidade Masculina e sua relação com a revolução sexual feminina 

Em uma cultura que adota a monogamia como modelo para as relações conjugais, 

estudar a infidelidade torna-se importante. Mesmo havendo certa “condenação” do 

comportamento de ser infiel, muitas pessoas acabam se envolvendo em relações de 

infidelidade. A partir dessa realidade, a presente pesquisa se propõe a estudar as 

variáveis envolvidas no comportamento de infidelidade masculina, e mais 

especificamente, verificar se o comportamento das mulheres contribui de alguma forma 

para essa situação. Para isso pretende-se abordar tanto a evolução do comportamento 

sexual feminino, quanto os fatores envolvidos na traição, como por exemplo, questões 

culturais, carências, insatisfações com o parceiro, vingança por ter sido traído, a busca 

pelo novo e o estímulo provocado pela sensação de perigo, entre outras variáveis. O 

objetivo geral deste estudo é verificar se a revolução sexual feminina contribui para o 

aumento do comportamento de infidelidade masculina e, caso contribua, de que forma 

isso acontece. Têm-se como hipóteses que: 1) o declínio do duplo padrão entre os 

gêneros pode ter contribuído para que as mulheres se sintam mais à vontade para tomar 

a iniciativa em uma situação de paquera, e com isso, se mostrem mais disponíveis aos 

relacionamentos, facilitando a aproximação masculina; 2) os cuidados com a beleza têm 

deixado as mulheres mais bonitas, elegantes e sensuais, aumentando a oportunidade de 

serem assediadas pelos homens. A pesquisa está sendo conduzida por três estudantes 

do curso de psicologia do primeiro ano da UNIFIL, e será realizada na cidade de 

Arapongas. Serão entrevistados dez homens e dez mulheres acima de 18 anos, que 

tenham tido um relacionamento estável de no mínimo seis meses. O procedimento terá 

início com a seleção dos participantes e a coleta de dados, sendo respeitadas as 

disposições da resolução 196/96 que trata da pesquisa com seres humanos. Será 

utilizado um roteiro de entrevista estruturado, contendo 10 questões sobre o tema. Ao 

término das entrevistas as mesmas serão transcritas e organizadas de acordo com seu 

conteúdo para que seja possível dar início à análise dos resultados. O presente estudo 

ainda encontra-se em andamento não sendo possível ainda a apresentação de 

resultados. 

Palavras-chave: Relacionamento afetivo; Infidelidade Masculina; Revolução Sexual 

Feminina; Comportamento Feminino 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Danielle Tomassetti Medeiros 





RELAÇOES DE TRABALHO E DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL 

O diagnóstico organizacional é uma etapa fundamental para o trabalho do psicólogo que 

atua em uma organização, pois é através deste instrumento que se pode conhecer e 

posteriormente propor intervenções adequadas sobre os problemas encontrados no 

ambiente laboral. O presente trabalho foi realizado em uma empresa de acessória e 

consultoria jurídica e contábil na cidade de Londrina. A empresa conta com um total de 

63 colaboradores, que trabalham nas áreas de e oferecem mão de obra para serviços 

automotivos.A presente pesquisa teve por objetivo analisar e diagnosticar a queixa inicial 

apresentada pela empresa, que era conhecer a visão que os colaboradores têm em 

relação ao seu local de trabalho falta de comprometimento dos mesmos.Inicialmente 

foram entrevistados os encarregados de cada setor da empresa e os colaboradores com 

mais tempo de serviço. Na seqüência foi aplicado em 48 colaboradores da empresa um 

questionário contendo 29 perguntas que contemplava tópicos da área profissional e 

pessoal: tempo de empresa, função realizada, satisfação e insatisfação com o trabalho, 

motivação e desmotivação no trabalho, expectativas em relação á empresa, crescimento 

profissional, quantidade de atividades desempenhadas, relacionamento com os colegas 

de trabalho em geral, saúde e lazer. Os resultados obtidos com a pesquisa de Clima 

Organizacional foram: 52,08% dos colaboradores encontram-se parcialmente satisfeitos, 

insatisfeitos ou muito insatisfeitos com o processo de admissão dos funcionários; em 

relação ao item treinamento e oportunidades de desenvolvimento 70,83% estão 

parcialmente satisfeitos, insatisfeitos e muito insatisfeitos; um total de 83,33% dos 

colaboradores encontram-se entre parcialmente satisfeitos, insatisfeitos e muito 

insatisfeitos em relação ao Plano de Cargos e Salários. Em relação ao item beneficio 

(83,33%) os colaboradores gostariam de receber vale refeição e (79,16%) plano de 

saúde. Verificou-se também que a maioria dos colaboradores não pratica atividade física 

e, que,(41,66% dos colaboradores sentem nervosismo, dores de cabeça (20,83%), fadiga 

(31,25%), insônia (25%). Já em relação a doenças (47,91%) dos colaboradores 

queixaram-se de stress, 45,83% dos colaboradores de esquecimento, 25% de ma 

digestão, 14,58% de hipertensão. Diante desses resultados encontrados, foram sugeridas 

as seguintes intervenções: a) programa de Desenvolvimento Organizacional implicaria 

em políticas voltadas para a gestão de pessoas, em que a execução de um plano de 

Recrutamento e Seleção; b) a implantação de um programa de Socialização 

Organizacional com objetivo de promover a interação grupal entre os colaboradores dos 

diversos setores da empresa; c) implantação da ginástica laboral com o objetivo de 

melhorar a saúde ocupacional e a qualidade de vida do colaborador e, assim, diminuir a 

ocorrência de faltas ao trabalho por motivos médicos, diminuição dos acidentes de 

trabalho e aumento da produtividade da empresa; d) reestruturação do Plano de Cargo, 

Carreira e Salário, visto que 83,33% dos colaboradores encontram-se parcialmente 


GRADUAÇÃO 


satisfeitos ou insatisfeitos com o PCCS atual. A proposta de intervenção esta sendo 

analisada pela empresa. 

Palavras-chave: diagnostico organizacional,desenvolvimento organizacional, relações de 

trabalho. 


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Nome do Pesquisador (Aluno): Danielle Yumi Assada 

Nome do Orientador: Zeila 


Instituição: 


Freud e a Interpretação dos sonhos 

Freud provoca uma ruptura na maneira de abordar o homem em 25 séculos de 

pensamento. Todas as filosofias, toda a psicologia incipiente, toda a ciência até Freud se 

preocupava com o homem em seu aspecto consciente. Se há um texto, na obra de 

Freud, que possamos indicar como primeiro responsável por esta ruptura é A 

Interpretação dos Sonhos, onde formula a divisão da mente entre o consciente e o 

inconsciente. Foi em A Interpretação dos Sonhos que Freud formula as leis e as 

características do inconsciente. Com este conceito consegue juntar fenômenos distintos 

como o sonho e os sintomas histéricos, desenvolvendo o mecanismo de trabalho dos 

sonhos e o funcionamento do aparato mental. Apresenta o mecanismo de deslocamento 

na possibilidade que as idéias têm, no inconsciente, de 'emprestar' seu valor para outras 

idéias, de modo que fatos ou imagens aparentemente sem importância podem ter sido 

amenizadas, com o quê burlam a censura, compondo o material do sonho. No sonho há 

também em funcionamento o mecanismo da condensação. Este mecanismo permite que 

um pequeno detalhe possa representar uma idéia completa. O que Freud formula é que 

os sonhos seguem uma lei própria, seguem uma lógica que não é a lógica cotidiana. É 

levado assim a demonstrar que nosso aparato mental é formado pela consciência, cujas 

regras reconhecemos, e pelo inconsciente, cujos efeitos nos surpreendem por seguir uma 

lógica diferente e desconhecida (ainda que sempre familiar). O sonho pode ser entendido 

como a expressão de uma série de desejos, que encontram nele a única via para a 

consciência. É por isto também que o sonho será entendido por Freud como a via de 

ligação para o inconsciente, uma vez que é sua manifestação mais direta. O tema central 

do texto é a de que "O sonho é a realização de um desejo". Este desejo entendamos, não 

é necessariamente um desejo que possamos aceitar em nossa vida conscientemente, 

quando não se trata de um desejo aceitável, nos diz Freud, preferimos esquecê-lo. Este 

esquecimento será descrito como conseqüência de um mecanismo chamado 'recalque'. 

O desejo recalcado, no entanto, permanece em algum lugar exercendo seus efeitos. O 

sonho é revelador de como funciona o psiquismo humano; é o guardião do sono; é uma 

formação do inconsciente que está diretamente relacionada ao desejo. O sonho acaba 

sendo uma espécie de matéria-prima na teoria freudiana, e é também depois que Freud 

propõe essa formulação que a clínica psicanalítica vai encontrar sua justificativa teórica, 

ainda que não fosse esta a preocupação inicial de Freud. Permitindo assim a intervenção 

clínica da psicanálise, os sintomas, Freud demonstra que são também realizações de 

desejo. A diferença em relação aos sonhos é que nos sintomas um compromisso se 

estabelece entre o desejo e a censura, fazendo com que nem o desejo se realize por 

completo nem a censura seja totalmente eficaz. Desta forma um desejo mais 'amenizado' 

é realizado. Uma conseqüência direta desta explicação do sintoma é muita incômoda 

para todos nós. Se nossos desejos devem levar em consideração a realidade para que 

possamos aceitá-los, como saber se o que reconhecemos como nossos desejos não são 


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amenizações de nossos 'verdadeiros' desejos, estes inconscientes? Em outras palavras, 

uma vez que vivemos em sociedade, tendo que considerar suas regras, somos todos 

neuróticos. 

Palavras-chave: Interpretação dos sonhos, sonhos, inconsciente 


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Nome do Pesquisador (Aluno): Danielle Yumi Assada, Gabriela Favaro, Mariana de 

Oliveira Souza, Rhagna Beatriz Lemos 



Instituição: Centro Universitario Filaldelfia Unifil 


Levantamento sobre as dificuldades parentais sobre a percepção das variáveis do 

contexto social que influenciam o desenvolvimento da depressão infantil 

Nos últimos anos, os chamados transtornos afetivos, dentre eles a depressão, adquiriram 

maior destaque no meio científico e passaram também a atrair a atenção da população. A 

depressão, especificamente, tem se mostrado com presença significativa entre crianças e 

adolescentes. Muitas crianças que procuram atendimento psicológico apresentam como 

diagnóstico de depressão. Existem diferentes causas para que esses problemas 

apareçam, alguns desses comportamentos são difíceis de serem identificados pelos pais 

e/ou cuidadores. Estes acontecimentos nem sempre são percebidos pelos pais que 

geralmente ficam surpresos ao descobrirem que seus filhos estão com problemas 

emocionais. Apesar da existência de ampla bibliografia sobre o tema, observa-se que a 

depressão infantil é difícil de ser reconhecida e diagnosticada. A presente pesquisa tem 

como objetivo identificar quais as variáveis existentes no contexto social que influenciam 

o desenvolvimento da depressão infantil e mostrar a necessidade de se observar os 

comportamentos dos filhos para um reconhecimento ou até mesmo uma prevenção para 

que essa doença não ocorra. A depressão na criança difere em larga escala da 

depressão no adulto, sendo muitas vezes difícil o seu reconhecimento. O ambiente para o 

crescimento e desenvolvimento normal na criança é criado através de relações familiares 

saudáveis, regras, valores e tradições que são ensinadas para as crianças – todo o 

comportamento e modo de vida que é apreendido e que passa dos pais para a criança. A 

família deveria ser a primeira a perceber quaisquer mudanças nas atitudes da(s) 

criança(s) como mudanças de comportamentos, aproveitamento escolar, o convívio com 

outras crianças, problemas de sono, alimentação e etc. , porém, o estilo de vida que 

muitas famílias levam atualmente acarretam dificuldades para que os pais percebam que 

seu(s) filho(s) estejam desenvolvendo ou até mesmo já estejam com depressão infantil. A 

partir do exposto, nota-se a importância de identificar quais as varáveis do contexto social 

que podem influenciar no desenvolvimento da depressão infantil. O que se propõe com 

esta pesquisa é a possibilidade de fornecer um maior número de informações para o 

diagnóstico precoce desta doença. Tem-se como hipóteses de que a falta de tempo e 

disponibilidade dos pais, a falta de informação sobre essa patologia, as dificuldades de 

reconhecimento dos erros perante aos seu filhos e o fator genético influenciam no 

estabelecimento de um quadro depressivo. Esta pesquisa está sendo realizada na 

cidade de Londrina e estão participando 20 casais com filhos com idades entre 6 a 12 

anos, que tenham tido ou ainda tem um quadro de depressão infantil. O procedimento 

para coleta de dados será através de entrevistas que estão sendo realizadas nas 

residências dos participantes. O procedimento está sendo realizado a partir de cinco 

etapas sendo a 1ª Etapa: Seleção dos participantes, a 2ª Etapa: Coleta de dados, onde 

será discutido o termo de consentimento e será realizada a entrevista com os casais 


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selecionados, 3ª Etapa: Organização dos dados: as entrevistas serão transcritas e serão 

elaboradas categorias. 4ª Etapa: Análise dos dados: Os dados serão analisados a partir 

da organização dos dados. 5ª Etapa: Elaboração do relatório final e devolução dos dados. 

Esta pesquisa encontra-se em andamento e por isso não existem resultados a serem 

apresentados. 

Palavras-chave: Depressão infantil, relação pais e filhos e contexto familiar 


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Nome do Pesquisador (Aluno): Diene Garcia Gimenes 

Nome do Orientador: Rosane Zétola Lustoza 

Titulação do Orientador: Doutora 



A DELIMITAÇÃO DA NEUROSE HISTÉRICA 

O presente trabalho aborda a neurose histérica na teoria psicanalítica. Partindo do 

contexto do complexo edípico, abordam-se questões acerca dos delineamentos psíquicos 

no desenvolvimento de uma identidade feminina. Deu-se enfoque ao corpo em sua 

importância na constituição do eu, imagem que é devolvida pelo outro. A hipervalorização 

do corpo na sociedade contemporânea remete a clínica dos transtornos alimentares. 

Neste espaço, expressam-se a dimensão orgânica do corpo e sua dimensão simbólica. A 

emergência de uma imagem corpórea unificada e apreensão desta imagem, é entendida 

como permissiva ao desenvolvimento da noção de eu, a compreensão de si enquanto 

sujeito psíquico. Imagem entendida enquanto mediada pela instância do outro, cujo olhar 

devolve a imagem confirmando-a minha, conforme Lacan expressa no estádio do 

espelho. Procurou-se discorrer acerca da feminilidade, enfocando a demanda da histérica 

em buscar um significante que lhe seja próprio; um representante que a situe no 

Inconsciente enquanto ser diferenciado em absoluto do homem. Na busca de resposta 

sobre o que é ser uma mulher, as histéricas perseguirão seu eu ideal, uma imagem 

perfeita, utilizando-se de estratégias, contexto em que se apresenta preocupação estética 

que as mulheres demonstram. O corpo, hipervalorizado na sociedade contemporânea, 

sociedade narcísica, tem seu caráter libidinal evidenciado ao voltarmo-nos a clínica dos 

transtornos alimentares. Os procedimentos metodológicos centraram-se em análise 

bibliográfica de orientação psicanalítica. Publicações editoriais e periódicos. Busca-se 

uma compreensão psicanalítica possível da hipervalorização do corpo na sociedade 

contemporânea. Evidencia-se a concepção narcísica do sujeito contemporâneo, 

sociedade narcísica. Encontrando na imagem fálica uma possibilidade de corresponder 

ao preenchimento de uma falta. Busca-se corresponder a uma imagem fálica pela 

mediação do outro, função que será aqui ocupada pelo grupo social, o qual funcionará 

como correlativo a instância do ideal do eu. Um movimento em direção a clínica dos 

transtornos alimentares deixa evidente o alto grau de investimento libidinal na própria 

imagem, promovido pela cultura ocidental contemporânea. A anorexia e bulimia marcam 

fortemente a dimensão biológica e a dimensão erótica em que o corpo se vê inserido. De 

um lado o desejo incontrolável de comer, saciar as necessidades impostas por razão de 

auto-conservação e, por outro, a renúncia a alimentação em favor de um caráter 

puramente libidinal atribuído ao corpo. O anseio por corresponder a uma imagem fálica 

pode culminar na frustração, tendo em vista a impossibilidade de assumir plenamente 

este lugar ideal. 

Palavras-chave: histeria, feminilidade, psicanálise 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Dilza Rodrigues nunes, Camilla Gobbo Sevidanis 



Instituição: Centro Universitário Filadélfia Unifil, 


Stress em militares perante seus familiares 

O trabalho militar, no Brasil, é considerado uma atividade perigosa e desgastente, 

portanto levanta-se a hipótese de se obter um alto nível de stress. Esta pesquisa tem 

como objetivo conhecer alguns fatores desencadeantes do stress que trazem sérios 

problemas aos policiais militares, prejudicando seriamente o convívio com seus 

familiares. Tem também como interesse compreender qual o grau de comprometimento 

sobre o trabalho e o quanto isso pode afetar em sua vida pessoal. Além disso, pretende 

buscar, através de pesquisa bibliográfica, as maiores fontes de stress e saber quais 

seriam as melhores condições de trabalho para o policial militar de modo a previnir a 

ocorrência do sofrimento psíquico e as formas mais adequadas de combater ou controlar 

esse stress. O trabalho quer ainda entender melhor as dificuldades que muitos 

trabalhadores tem em avaliar a sua condição de estressado; eles pensam que encontram 

apenas cansados, e não conseguem se quer identificar seu estado de stress, muito 

menos organizar sua vida para evitar ou combater essa situação. Além da revisão 

bibliográfica será feita uma análise do filme"Tropa de Elite", onde será mostrada algumas 

cenas o cotidiano dos policiais militares e o relacionamento em seu trabalho com seus 

amigos e também o relacionamento com seus familiares Essa pesquisa visa ainda 

mostrar as necessidades de ajuda especializada aos policiais militares e também a seus 

familiares, mostrar algumas cenas do filme que relata através de imagens representativas 

do cotidiano alguns momentos críticos e estressantes do dia-a-dia de cada funcionário 

que por meio de seu trabalho procura ajudar a sociedade cuidando do seu bem estar, e 

ilustrar por meio do filme momentos bastante disgastantes no executar de sua missão. 

Essa análise visacompreender e identificar em situações específicas do filme quais 

fatores podem ser mais favoráveis ao stress e ver através desses momentos quais 

seríam as alternativas para ajudar a aliviar essas tensões. Procurar mostrar as sérias 

consequências que a falta de cuidados com sua saúde pode causar, tanto para os 

militares como para seus familiares e para a sociedade. A pesquisa ainda não foi 

concluida, devendo se estender até o final do ano. 

Palavras-chave: Stress, policiais militares, bem estar 


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Nome do Pesquisador(Aluno): Ediney Suzuki 

Nome do Orientador: Zeila Torezan 




CIÊNCIA, CAPITALISMO E PSICANÁLISE Uma Reflexão Acerca do Mundo 

Contemporâneo 

Diante dos mais variados e funestos acontecimentos que marcam o nosso cotidiano , 

decidi escrever um trabalho que tratasse de abordar o funcionamento social que marca o 

período histórico que nos encontramos, de modo a encontrar o lugar que a psicanálise 

ocupa atualmente em nossa sociedade. Razão que é baseada na afirmação de Lacan, 

que de forma contundente, asseverou que o psicanalista que não analisasse o contexto 

social organizador da subjetividade, poderia desistir de seu oficio. Melman, indo nesta 

direção nos indica que este é um período muito diferente dos tempos vitorianos (XIX), 

posto que as manifestações clínicas que os psicanalistas se deparam atualmente são 

diferentes dos neuróticos que freqüentavam a clínica de Freud. A clínica atual está imersa 

num contexto social nunca visto antes, que banaliza as questões da sexualidade e que 

impõe o gozo, – o gozo significa para a psicanálise a morte da subjetividade – permeado 

pelos preceitos neo-liberais e de consumismo, iludindo efetivamente a sociedade, ao 

oferecer o acesso a felicidade eterna através da aquisição de objetos que estão nas 

prateleiras das lojas.Observa-se atualmente, que os preceitos que norteiam a nossa 

sociedade são totalmente divergentes dos períodos que precederam a Era Vitoriana. O 

que marcou este período foi o ápice do desenvolvimento da Revolução Industrial, ou seja, 

o desenvolvimento do Capitalismo, que atingiu o apogeu nas últimas décadas. Aqui, cabe 

perguntarmos: como isso reflete no psiquismo dos sujeitos contemporâneos?Podemos 

achar a resposta ao lermos os casos clínicos de Freud e compararmos com os casos 

clínicos atuais. Percebemos então, que são raras as vezes que ficamos sabendo de 

casos de conversão histérica igual aos tempos de Freud. O que era prioritariamente um 

adoecimento em nível simbólico, atualmente passa a ser um adoecimento no real do 

corpo, ou seja, passa a existir uma lesão fisiológica do órgão representado pelas doenças 

psicossomáticas, ou pelos transtornos alimentares, tais como a anorexia e bulimia. 

Palavras-chave: psicanálise, capitalismo e Lacan 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Evelyn Ávila Paschoal, Nathália Stivanin Aguiar, 

Rafaela Buggeli Fagião 

Nome do Orientador: Silvia do Carmo Pattarelli Fachinelli 

Titulação do Orientador: psicóloga e professora 

Instituição: Centro Universitario Filadélfia UNIFIL 


As Medidas Sócio-Educativas 

As medidas sócio educativas são sanções (equivalente a pena do adulto) que o 

adolescente sofre em conseqüência ao ato infracional cometido, estabelecidas pelo ECA 

– Estatuto da Criança e do Adolescente. O estatuto da criança e do adolescente é um 

conjunto de normas do ordenamento jurídico brasileiro que tem o objetivo de proteger a 

integridade da criança e do adolescente. A medida sócio-educativa aplicada ao 

adolescente levará em conta a sua capacidade de cumpri-la, as circunstâncias e a 

gravidade da infração, com o objetivo de fazer com que o adolescente reflita sobre seu 

ato e as conseqüências negativas que poderão advir com a prática do mesmo. 

Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal. São 

penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos. Nenhum adolescente será privado 

de sua liberdade senão em flagrante de ato infracional ou por ordem escrita e 

fundamentada da autoridade judiciária. Quando é verificada a prática de atos infracionais, 

a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas: 

Advertência, que consistirá em admoestação verbal, que será reduzida a termo e 

assinada; Obrigação de reparar o dano, a autoridade poderá determinar se for o caso, 

que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra 

forma, compense o prejuízo da vítima; Prestação de serviço a Comunidade, consistindo 

na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis 

meses, as tarefas serão atribuídas conforme as aptidões do adolescente, devendo ser 

cumpridas durante jornada máxima de oito horas semanais; Liberdade assistida, será 

adotada sempre que se afigurar a medida mais adequada para o fim de acompanhar, 

auxiliar e orientar o adolescente; Inserção em regime de Semi-Liberdade, podendo ser 

determinado desde o início, ou como forma de transição para o meio aberto, possibilitada 

a realização de atividades externas, independentemente de autorização judicial; 

Internação em estabelecimento educacional, é uma medida privativa da liberdade, sujeita 

aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa 

em desenvolvimento. No projeto Subjetividade do Adolescente em Situação de 

Vulnerabilidade Social, na qual participamos como estagiárias, trabalhamos com os 

adolescentes infratores inseridos no regime de Semi-Liberdade, medida sócio-educativa 

que, ao menos teoricamente, chega mais perto do ideal de ressocialização dos 

adolescentes, uma vez que possibilita um real acompanhamento e inserção na escola, 

cursos profissionalizantes e trabalho. Atualmente vem sendo muito discutida a questão da 

menoridade penal, porém ainda não se tem uma conclusão plausível. Vários fatores 

devem ser analisados, como a questão do desenvolvimento bio-psico-social, as 

condições sócio-econômicas e culturais, a situação de vulnerabilidade e outras, para que 

a questão não seja decidida de forma superficial e acabe por punir, de forma excessiva, 

uma camada da população que vem sofrendo intensamente com as contradições da 


GRADUAÇÃO 


sociedade, entre elas a principal, a exigência de produtividade, porém com imensa 

dificuldade de inserção no mundo do trabalho. As reais e diversas causas que levam os 

adolescentes ao cometimento de atos infracionais devem ser consideradas para que se 

busque agir sobre elas, ao invés de tomar medidas que são paliativas e incidem apenas 

sobre o resultado final, como por exemplo, investir em medidas que são preventivas, 

como educação, cultura, esporte e lazer para crianças e adolescentes que se encontram 

em situação de exclusão social, que são, em sua maioria, os jovens infratores. Portanto, 

apesar da possibilidade material de se reduzir a menoridade penal através de Emenda 

Constitucional, é relevante que a sociedade busque não só o caráter punitivo do infrator, 

mas também, a prevenção e sua inserção social. 

Palavras-chave: ato infracional, medidas sócio educativas, adolescente. 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Fabiana Fernandes Y Freitas Ferreira 

Nome do Orientador: Zeila Facci Torezan 




Função Paterna 

O objetivo do presente trabalho é discorrer sobre a função paterna, a partir da visão 

psicanalítica, e da influência do social na estruturação psíquica do sujeito 

contemporâneo.A indiferenciação entre feminino e masculino decorrente da anulação das 

diferenças, como proposta pela sociedade atual, inviabiliza a distinção entre as funções 

materna e paterna. Desta forma fica comprometido o Complexo de Édipo, já que não 

ocorre a instauração da Lei, podendo levar o sujeito a ocupar uma posição de objeto, e 

para tanto não mais pertencer ao campo da neurose e enveredar para uma estrutura 

psicótica, ou até mesmo perversa. 

Palavras-chave: sujeito; função-paterna; estrutura psíquica 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador(Aluno): Fabrício Ramos de Oliveira, Roberta Theodozio Vivan, 

Natália Sant'ana Massaro 

Nome do Orientador: Sílvia Pattarelli 




A criação de vínculos afetivos para a expressão da subjetividade: Subjetividade do 

adolescente em situação de vulnerabilidade social 

Esse projeto trata sobre o desenvolvimento da subjetividade do adolescente em situação 

de vulnerabilidade social, que se caracteriza pelo resultado negativo de uma relação em 

que os sujeitos são privados daquilo que lhe é necessário ao desenvolvimento e inserção 

social, ou seja, onde o acesso aos bens e serviços como educação, saúde, trabalho, 

cultura e lazer são escassos ou inexistentes. Tal contexto afeta principalmente os jovens, 

visto que, a adolescência é um período de conflitos, perdas e insegurança, na qual o 

jovem se prepara para entrar no mundo adulto – universo de relações independentes e 

autônomas, pelas quais o jovem será capaz de absorver e interpretar as normas e 

valores da comunidade e responder pelas conseqüências de seus atos – onde as 

constantes transformações sociais (velocidade de comunicação, mudança de valores, 

etc) influenciam a construção de sua identidade, a atuação no meio em que vive e sua 

perspectiva de vida. Um dos instrumentos fundamentais para esse processo de 

autonomia e independência é o trabalho, o qual nem todos os jovens terão acesso devido 

à desigualdade social (que impossibilita seu acesso a cursos profissionalizantes que 

possibilitaria melhor qualificação), ou seja, a vulnerabilidade social existente em nosso 

país. Desse modo, essa fase do desenvolvimento humano torna-se mais sofrida e 

propensa ao surgimento de sintomas que se concretizam desde indisciplina escolar a uso 

de drogas e delinqüência, sintomas esses que são também conseqüências do abuso de 

poder imposto por meio da violência verbal e também da violência institucional, da 

marginalização, da discriminação e de práticas de assujeitamento impostas pelo uso 

indevido desse poder. Semelhante fato faz com que esses indícios ultrapassem a 

individualidade do sujeito e se configurem como um sintoma social. Tudo isso demonstra 

a importância do trabalho com esses jovens para que, por meio da criação de vínculos 

afetivo e de segurança, se possa acolher suas angústias e dar espaço à expressão de 

suas subjetividades com a finalidade de auxiliá-los na compreensão do contexto onde 

estão inseridos, bem como na reflexão da possibilidade da construção de uma nova 

realidade. 

Palavras-chave: subjetividade, adolescente, vulnerabilidade social, vínculos 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Fernanda Delai Lucas 

Nome do Orientador: Leandro Henrique Magalhães; Patricia Martins Castelo Branco; 

Silvia do Carmo Pattarelli 

Titulação do Orientador: Doutor; Mestre; Mestre 



IMPRESSÕES TEÓRICAS E HISTÓRICAS DO COOPERATIVISMO NO BRASIL 

RESUMO: Nesta apresentação será discutida a questão da Cooperativa e dos conceitos 

referentes a cooperativismo. Este estudo foi motivado devido a participação como 

estagiaria no Projeto Trabalho e Subjetividade em uma Cooperativa de Reciclagem de 

Lixo: O Caso da Coopreara desenvolvido na UniFil – Centro Universitário Filadélfia. Desta 

forma, na Inglaterra do século XIX, momento da Revolução Industrial, enquanto diversas 

fábricas prosperavam, entre os operários reinava profunda miséria. Estes trabalhavam 

muitas horas por dia, com salário desumano, a ponto de muitos passarem fome e 

necessidades. Foi, então, que alguns operários da cidade de Rochdale, em 1844, diante 

de todos esses problemas, resolveram se unir e perceberam que só através da 

cooperação sobreviveriam a esta crise. Assim, 28 tecelões (antes operários) criaram um 

pequeno armazém cooperativo de consumo, lançando, então, a semente do 

cooperativismo. Cooperativa é uma associação autônoma de pessoas que, 

voluntariamente, agrupam-se para satisfazer certos anseios e também necessidades não 

só econômicas, como sociais e culturais. Através de um empreendimento coletivo que 

acima de tudo um conceito democrático; se baseia na solidariedade, na liberdade, na 

igualdade e na justiça social. O intuito de desenvolver uma cooperativa é, 

essencialmente, a busca de uma melhoria econômica de determinado grupo de sujeitos 

e, também, é a solução mais satisfatória de graves problemas sociais que afligem um 

país como o Brasil. Sendo assim, um empreendimento que quando bem administrado é 

capaz de trazer conforto e o bem-estar a que tem direito a população, e de eliminar 

indescritíveis abusos a que elas têm estado sujeitas como vitimas do desemprego e, 

muitos, da miséria humana. Essa perspectiva é fundamental em uma sociedade 

capitalista marcada pela exclusão, na qual a riqueza se concentra nas mãos de poucos, 

enquanto a maioria dos indivíduos se encontra em classes médias e baixas ou, até 

mesmo miseráveis, excluídos do mercado de trabalho, a margem da sociedade. A 

finalidade de uma cooperativa é colocar os produtos e/ou serviços de seus cooperados 

no mercado com condições mais proveitosas e vantajosas do que os mesmos teriam 

individualmente. Uma cooperativa também é regida por diversas normas que 

regulamentam o seu funcionamento. A formulação mais recente foi estabelecida pela 

Aliança Cooperativa Internacional em 1995. Essas normas servem para guiar como deve 

ser o relacionamento entre a cooperativa e seus cooperados e também destes entre si. 

Nas cooperativas, as normas, são conhecidas como Princípios do Cooperativismo. O 

cooperativismo cresceu e evoluiu muito, conquistando um espaço próprio com uma nova 

forma de pensar o homem, o trabalho e o desenvolvimento social. 

Palavras-chave: Cooperativismo, Cooperativa, Trabalho 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador(Aluno): Fernanda Jorge Fonzar, Nágila Rodella 



Instituição: Centro Universitário Filadélfia -UniFil 


PESQUISA DIAGNOSTICA COMO INSTRUMENTO PARA ANÁLISE DAS RELAÇÕES 

DE TRABALHO 

Partindo da queixa inicial colocada pela empresa, a qual era a alta rotatividade de seus 

colaboradores, foi desenvolvido o trabalho de Pesquisa Diagnóstica, incluindo a pesquisa 

de clima organizacional. Os procedimentos seguidos foram: visita de apresentação a 

presidência e colaboradores, contato com os setores relacionados a cada profissão e 

devolutiva a empresa. A Pesquisa diagnóstica na organização tem por objetivo a 

identificação e análise das complexas inter-relações entre o indivíduo e o contexto do 

trabalho, compreendido em nível social, organizacional, grupal e individual. Por sua vez, a 

pesquisa de clima organizacional é um instrumento utilizado para colher informações 

sobre a cultura e as formas de poder de uma empresa. É uma maneira de tentar atender 

tanto as necessidades da organização quanto de seus funcionários. Realizaram-se 

entrevistas de Diagnóstico com a equipe de profissionais e com os demais funcionários 

da Instituição no período de março a abril de 2008. A entrevista contemplou tópicos da 

área profissional e pessoal, tais como: tempo de empresa, função realizada, satisfação e 

insatisfação com o trabalho, situações agradáveis e desagradáveis no trabalho, 

expectativas em relação a empresa, crescimento profissional, relacionamento com os 

colegas de trabalho em geral, saúde e lazer. Além da pesquisa com os colaboradores, 

realizou-se também um questionário com mães de pacientes da Instituição, com o 

objetivo de obter informações sobre a qualidade dos atendimentos oferecidos. O 

resultado da pesquisa indicou que mais da metade dos colaboradores tinham dificuldade 

em relatar sobre a hierarquia da empresa, sendo esta uma das principais fontes de 

conflito. Também apontaram a necessidade de uma pessoa para coordenar e planejar 

atividades, como reuniões, e ajudar na comunicação entre eles, tendo como finalidade a 

melhoria das relações de trabalho. Com a tabulação e analise dos resultados, foi 

realizada uma devolutiva para empresa tendo como objetivo a apresentação das 

propostas de intervenção. As propostas apresentadas a empresa foram: Programa de 

treinamentos, desenvolvimento e educação, com o objetivo de melhorar a comunicação; 

mudança no organograma, tendo em vista a importância de um superior imediato que 

esteja inserido na instituição o maior tempo possível para resolver problemas 

situacionais; rever objetivos de dois setores da instituição, a brinquedoteca e o 

artesanato, com a finalidade de adequar os moldes de tais setores aos da instituição. 

Depois de analisadas as propostas, foi decidido que se faria uma analise e descrição de 

cargo para a função de auxiliar administrativo, com o intuito de contratar uma pessoa 

para fazer trabalhos burocráticos na empresa. Assim, alguns profissionais dividiram suas 

responsabilidades com o novo funcionário, e este organizaria e planejaria outras 

atividades relacionadas à instituição. 

Palavras-chave: Pesquisa diagnóstica, clima organizacional, relações de trabalho 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Francisco Ferreira de Camargo Fernandes 

Nome do Orientador: Marcos Roberto Garcia 

Titulação do Orientador: Mestre em Psicologia Experimental: Análise do 

Comportamento 

Instituição: Centro Universitário Filadélfia - UniFil 


Microsociedade laboratorial: um estudo das práticas de bullying utilizadas por um 

grupo de universitários. 

O Bullying é um termo de origem inglesa utilizado para descrever atos de violência física 

ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully) ou grupo de 

indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) 

incapazes de se defender. Este trabalho teve como objetivo demostrar o processo grupal 

na construção na manutenção de uma prática cultural. A pesquisa contou com a 

participação de oito (08) alunos da graduação do Centro Universitário Filadélfia - UniFil, 

com idade variando entre 18 e 25 anos no Laboratório de Psicologia Experimental e 

Comportamento Humano da mesma instituição. Baseado na pesquisa intulada: “Cultural 

Evolution in Laboratory Microsocieties Including Traditions of Rule Giving and Rule 

Following” (Baum, et al, 2004). O projeto constituiu-se em 03 (tês) etapas. Primeiro foram 

selecionados os voluntários através de uma pequena entrevista. A coleta de dados 

iniciou-se com 04 (quatro) participantes e a cada 10 (dez) minutos o grupo escolhia 01 

(um) participante para sair do grupo e automaticamente entrava outro (mudança de 

geração). A coleta de dados finalizou-se quando os 08 (oito) participantes passaram pela 

formação. 

Palavras-chave: Microsociedades, bullying, comportamento. 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Gabriel Piovesana, Nivaldo Braz Marcato, Roberta C. 

Gobbi Baccarim 

Nome do Orientador: RENATA MOREIRA DA SILVA 

Titulação do Orientador: ESPECIALISTA 



A visão dos diretores e funcionários de empresas sobre o profissional da 

psicologia nas organizações 

Em seu histórico, a psicologia organizacional dedica-se a uma capacitação e adequação 

de indivíduos para os cargos aos quais foram encarregados, assim como a instituição, 

para que bons trabalhadores tenham um bom ambiente de trabalho. Os psicólogos 

organizacionais não lidam diretamente com os problemas emocionais ou pessoais do 

funcionário como fazem os psicólogos clínicos. Caso identifique a necessidade de um 

atendimento individualizado o psicólogo organizacional tem a função de fazer o 

encaminhamento do funcionário para um psicólogo clínico. Os psicólogos organizacionais 

dispõem de inúmeras técnicas e instrumentos para a execução de seu trabalho que são 

desconhecidos por muitos psicólogos que não atuam nesta área. No campo da 

psicologia organizacional existem duas divisões principais: a industrial (recursos 

humanos) e a organizacional, sendo a parte industrial o ramo mais antigo que busca 

gerenciar a eficiência organizacional utilizando-se dos recursos humanos e que se 

preocupa com questões de eficiência no projeto de tarefas, seleção e treinamento de 

funcionários e avaliação de desempenho. Já a organizacional se desenvolveu a partir do 

movimento das relações humanas dentro das organizações, e seu foco está no 

funcionário como indivíduo. Porém o trabalho do psicólogo organizacional não se resume 

a este tipo de classificação. O conhecimento produzido por esta pesquisa poderá 

contribuir para aumentar a conscientização, por parte dos diretores de empresas e 

funcionários, sobre o trabalho do psicólogo organizacional, contribuindo para que este 

possa ser melhor aproveitado. Para a comunidade científica, esta pesquisa colaborará na 

produção de conhecimento, confirmando algumas hipóteses e levantando novos dados. 

O objetivo geral desta pesquisa é o de investigar a visão dos funcionários e diretores em 

relação ao psicólogo nas organizações. Os objetivos específicos são: levantar as 

expectativas dos diretores de empresas e funcionários sobre os psicólogos; listar os 

progressos alcançados pela empresa que possam estar relacionados ao trabalho do 

psicólogo, segundo a visão dos diretores e funcionários; descrever quais tipos de contato 

que os diretores e funcionários já estabeleceram com profissionais da área da psicologia. 

Como hipóteses, acredita-se que os diretores e funcionários tenham um conhecimento 

básico sobre o trabalho do psicólogo no processo de seleção e recrutamento, e que esta 

visão foi proporcionada pelo próprio convívio com este tipo de profissional. Acredita-se 

também que os diretores tenham um nível maior de conhecimento sobre o trabalho do 

psicólogo nas instituições quando comparados aos funcionários. Esta pesquisa será 

realizada em empresas de pequeno, médio e grande porte, situadas na cidade de 

Londrina, de qualquer setor da economia e que tenham em seu quadro funcional, pelo 

menos um psicólogo trabalhando há no mínimo seis meses. Como instrumento de coleta 

de dados será utilizado um questionário que deverá ser respondido por 25 funcionários e 


GRADUAÇÃO 


25 diretores destas empresas. Considerando que este estudo ainda está em andamento, 

não existem resultados a serem apresentados até o momento. 

Palavras-chave: psicologia organizacional; recursos humanos; psicologia e instituições 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Gabriela de Oliveira; Laura Lago; Mayuli Mizubuti 

Nome do Orientador: Denise Maria Lopes Dal-Col 


Instituição: Uiversidade Estadual de Londrina 


Clínica do sujeito: experienciações 

O projeto de extensão “Uma Transmissão possível da ética da Psicanálise: um recorte” 

se propõe a realizar atendimentos iniciais aos pacientes que procuram a Clínica 

Psicológica da UEL visando propiciar uma primeira experiência clínica na abordagem 

psicanalítica aos estudantes que compõem o projeto e também atender a grande 

demanda de pessoas que entram em contato com a clínica em busca de um atendimento 

psicológico. Isto que chamamos de triagem remeteria ao conceito de entrevistas 

preliminares colocado por Freud, que consistiria em encontros iniciais com o paciente. 

Essas entrevistas visam um primeiro contato com o paciente na intenção de perceber a 

estrutura subjetiva do sujeito, sua posição perante seu sintoma, e sua demanda, a fim 

também de estabelecer a transferência, fundamental ao trabalho analítico. No entanto, 

esses encontros não atendem plenamente ao conceito das Entrevistas Preliminares 

proposta por Freud. Com um número limitado de aproximadamente três encontros, o 

projeto impõe seu limite e também seu caráter estimulante de discussões e pesquisas 

bibliográficas, voltado para um estudo teórico. No decorrer do ano de 2007, por este 

projeto, foram atendidos cinco pacientes; destes, apenas uma deu continuidade ao 

atendimento, iniciando um acompanhamento regular; todos os demais deixaram de 

comparecer aos encontros seguintes, ainda que tivessem posto o interesse em prolongar 

o atendimento. Cabe colocar que estes foram atendidos por cinco estagiários diferentes, 

cada um em um período.Posto o encerramento dos atendimentos iniciais a que se propõe 

o projeto e o não retorno dos pacientes para um atendimento regular, nos inquietamos e 

refletimos. As questões não foram poucas; aquelas levantadas durante nossa experiência 

diziam da clínica pública e gratuita, da questão do sujeito e de nós mesmas postas nesse 

contexto analítico – questionamentos que expressam realidades das partes envolvidas 

nesse processo: o analista, o analisante e o espaço onde a análise se dá. Relativo ao 

analista, atentamos para as duas regras básicas da psicanálise: associação livre e 

atenção flutuante. Isso nos fez refletir sobre a questão do analista, sobre nossa posição 

dentro do contexto clínico e nos fez atentar para nossas próprias resistências e 

expectativas em relação aos atendimentos. Por outro lado, pensamos no analisante, nos 

questionamentos sobre o porquê do não retorno dos pacientes, sendo que estes 

expressaram a intenção de retornar. A partir de nossas experiências, não podemos 

afirmar com certeza que se tratava de resistências, no entanto discutimos sobre os 

possíveis motivos destes acontecimentos. Nesta linha de raciocínio, nos voltamos para a 

questão do local, afinal nossos atendimentos são realizados na clínica escola da UEL, 

que tem caráter público e gratuito. Em se tratando desta instituição, algumas questões 

dentro do tratamento, como o pagamento, o tempo, a forma de comunicação e procura de 

um terapeuta, por exemplo, recebem uma outra forma de manejo. Pretendemos aqui 

fazer um recorte, e para tanto, adentramos a questão do pagamento. A partir de 

discussões suscitadas observamos que o pagamento é um dos modos utilizados na 


GRADUAÇÃO 


clínica para adentrar tais questões de conteúdos simbólicos, entretanto não é o único. E 

as experiências de atendimentos em caráter de estágio regular nos proporcionaram 

outras perspectivas e elementos para esta reflexão. Assim, as questões que surgem na 

clínica do particular dizem do sujeito, de sua posição, de sua estrutura e estas também 

emergem na clínica pública, cada uma com suas especificidades. Então, o que fica para 

nós, neste momento, é que a implicação de ser atendido em clínica escola, e o valor do 

tratamento para o sujeito são atravessadores que podem, ou não, serem o âmbito das 

resistências, mas como sabemos, resistências sempre haverão e são instrumentos da 

análise. 

Palavras-chave: Analista. Analisante. Clínica pública. Psicanálise. 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): H.H.D, A.P.A 



Instituição: Centro Universitário Filadélfia Unifil - 


RELAÇÃO ENTRE COMPORTAMENTO SUPERSTICIOSO E A RELIGIÃO CRISTÃ DO 

BRASIL 

Comportamento supersticioso consiste em: comportamentos reforçados por uma suposta 

e inexistente relação causal entre um estimulo e uma resposta. Tal evento, estudado em 

princípio em animais (pombos) por Psicólogos Behavioristas, pode da mesma forma ser 

estudado em seres humanos, pois dispomos de um complexo repertório desse tipo de 

comportamento. Como exemplo, pode-se citar os rituais de “dança da chuva”, utilizado 

por determinados povos e culturas. Mesmo sendo raras às vezes em que a chuva seguiu 

um desses rituais, o aparecimento aleatório da mesma reforçou o comportamento de 

dançar quando se necessitava de chuva. Assim, estabeleceu-se uma contingência de 

reforço mantendo o comportamento de “dançar para produzir chuva”, vivo por algum 

tempo. Entender o que mantêm reforçado o comportamento supersticioso é de suma 

importância para entender essas relações que surgem ao acaso, supostamente têm uma 

causa e exercem controle sobre muitas pessoas. Uma vez ciente dessas relações de 

controle o ser humano pode alterá-las, alcançando assim o mais próximo do que é 

chamado “liberdade” para Skinner. O artigo de Skinner sobre o Comportamento 

Supersticioso em Pombos demonstra de forma sucinta que o comportamento 

supersticioso se cria a partir da exposição de animais a reforços aleatórios, independente 

de como eles se comportem durante esse intervalo de tempo. Tal afirmativa ilustra-se nos 

seres humanos de forma clara e marcante. Em religiões com adeptos no mundo inteiro 

(no caso específico desta pesquisa, a religião cristã), praticam-se rituais semelhantes aos 

encontrados por Skinner nos pombos, sendo eles em complexidades diferentes; oração, 

jejum, adoração, vigília,entre outros. Admite-se que os seres humanos são dotados de 

um maior repertório comportamental, até porque detêm o controle da fala, organizam-se 

em grupos, vivem em sociedade, desenvolvem a cultura e etc. Sendo assim, percebe-se 

a necessidade de ampliar o campo de estudo no intuito de focar de forma integral essa 

relação de reforços e contingências que controlam e mantêm esse comportamento vivo 

por mais de 2000 anos no caso dessa religião. Utilizando-se de revisão bibliográfica e 

análise de uma produção cinematográfica, serão selecionadas cenas que demonstrem 

esse tipo de controle em rituais religiosos a fim de ilustrar a explicação do Behaviorismo 

Radical. 

Palavras-chave: Comportamento Supersticioso, Relações de controle, Religiões. 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Helenize Paranzini Bordini 



Instituição: Centro Universitário Unifil UniFil 


Sala de Apoio: experiência em uma escola pública 

A psicologia escolar estuda o processo e as formas de pensar, levando em conta que o 

aluno não aprende somente dentro da escola. O objetivo do psicólogo escolar é aumentar 

a qualidade e a eficácia do processo educacional. A sala de apoio é um reforço escolar 

oferecido aos alunos da quinta série que estão com notas baixas em português e/ou 

matemática, no contraturno, duas vezes por semana, com aulas de português e 

matemática.O presente trabalho está sendo desenvolvido na Escola Estadual Professora 

Helena Kolody, na cidade de Cambé. Inicialmente foram realizadas observações em sala 

de aula, depois a elaboração e confecção de um manual para os professores 

apresentado à professora da sala e à direção da escola, para então propor a intervenção. 

Depois de várias observações realizadas, apresentamos uma proposta de intervenção, 

de trabalharmos com os alunos juntamente com a professora, promovendo discussões e 

dinâmicas, através de assuntos escolhidos por eles, por um tempo pré-determinado e 

datas previamente estabelecidas. O trabalho se encontra em andamento, e esperamos 

que com esta proposta possamos proporcionar uma melhor qualidade de estudos dentro 

da sala de apoio. 

Palavras-chave: sala de apoio, psicologia escolar,analise do comportamento 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Hellen Wanessa Molleta Martins, Felipe Tardem 

Nome do Orientador: Clélia Zerbini Prestes 




Sentimentos vividos pelas crianças com câncer 

O tema da pesquisa é a idéia central das sensações sentidas pelas crianças de 4 a 13 

anos que passaram ou ainda estão passando por tratamento em oncologia, independente 

do tipo de câncer. Pretende-se com esse estudo, levantar informações para 

aprimoramento da formação dos alunos envolvidos, informações essas relevantes e que 

seria interessante inclusive, num outro momento, serem levadas à população leiga alunos 

e profissionais da área. Portanto, tal pesquisa pretende investigar as perdas freqüentes, a 

ansiedade que sentem, os conceitos que possuem, enfim, a percepção diante da doença 

e os sentimentos vividos pelas crianças com câncer e seus familiares. Aqui o tema morte 

será proposto tal como a criança o vê; dependendo da sua idade, esse conceito pode 

variar: para crianças de 0 a 5 anos, a morte é algo temporário, como não movimento, sem 

respiração, de 5 a 9 anos, vêem como irreversível, algo considerado distante e que talvez 

nunca aconteça com as mesmas ou com parentes próximos, já crianças acima dos 9 

anos possuem maior entendimento e compreensões mais próximas à realidade, tais 

como, irreversível, inevitável, comum a todos. Assim podemos notar que com o avanço 

da idade a criança passa a entender melhor o seu significado, passa a perceber como 

natural. Crianças que já passaram por situações de perda de um ente querido, ou mesmo 

de um animalzinho de estimação, possuem melhor adaptação ao fato. Estudos feitos por 

diversos autores de renome na área da Psicologia infantil afirmam a importância de não 

esconder da criança o que se passa com ela. Esses mesmos estudos mostram o nítido 

conhecimento da criança de que possui algo sério dentro de si, ou, dependendo da 

gravidade da doença, de que vai morrer. Todo esse conflito gera elevados graus de 

ansiedade, tanto na criança como nos pais. A qualidade de vida posterior à cura ou alta 

está intimamente ligada à reação da criança e como ela irá lidar com a contínua ameaça 

da recidiva. Esse é mais um temor constante na vida dos pais, que aflitos e inseguros 

pensam não estar passando esse sentimento aos filhos. Tem-se que o estresse e 

ansiedade dos pais são muito maiores do que os sentidos pelo doente; a adaptação da 

criança de 0 a 5 anos é mais fácil dada a ignorância sobre a morte, e de 5 a 12 anos a 

convivência com outras crianças sobreviventes ao câncer e reconhecimento da condição 

de curado os ajuda a uma adaptação mais efetiva, já que, depois de curada, pode voltar a 

ir à escola, correr com os amigos, e isso lhe passa uma sensação de normalidade. A 

maioria dos estudos já feitos com relação a infantes e câncer foi elaborada através de 

estudos de caso, de entrevistas com a equipe médica, com pais e responsáveis, uma vez 

que os Psicólogos preferem atuar em área clínica a pesquisas em outros campos. 

Nesses estudos de caso ficou comprovado o conhecimento da morte eminente, quando 

as crianças relatavam saber o que se passava para a equipe médica, para os amigos, 

mas não para os familiares. Sentiam que se contassem que sabiam para os pais, estes 

não saberiam como reagir; e assim o segredo se instala, em cada portador. A segurança, 

o self da criança, sua auto-estima e o desenvolvimento psíquico e emocional encontram- 


GRADUAÇÃO 


se ameaçados quando ela se depara com a morte e ainda com a insegurança dos pais. 

Como metodologia de pesquisa, está sendo utilizada a observação participante, 

permitindo coleta de dados significativos. A partir das observações que serão ainda 

realizadas, mais dados serão coletados de como é essa relação filho portador versus pais 

sofredores. 

Palavras-chave: crianças, sentimentos, câncer, pais 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Henrique Siena Zanon, Artur Fugivala Pedroso, Bruno 

Ciccozzi, Caio Neves 


Titulação do Orientador: especialista 



Quais são os fatores motivadores ao usuário de maconha para o abandono da 

mesma? 

O uso e abuso de drogas lícitas e ilícitas está cada vez mais intenso em nossa 

sociedade. Este fato tem contribuído para o aumento de uma demanda específica na 

psicologia: pessoas que querem deixar o vício e não conseguem. O abandono das 

drogas, especificamente os motivos pelos quais os usuários de maconha a abandonam, 

carece de estudos mais detalhados e acredita-se que, com esse aprofundamento, será 

possível delimitar as hipóteses de abandono, chegando a conclusões que auxiliarão 

estudos e intervenções futuras a respeito de estratégias e procedimentos para que a 

droga seja abandonada. A presente pesquisa tem por objetivo a identificação dos 

principais motivos que influenciaram os ex-usuários de maconha a deixar de consumir 

essa substância. As hipóteses levantadas por outros estudos serviram de base para o 

estabelecimento de novas hipóteses para esta pesquisa: o usuário pode abandonar a 

substância influenciado por algum evento coercitivo relacionado diretamente com a 

própria droga, como por exemplo, a ocorrência de um acidente estando a pessoa sobre 

os efeitos da droga; o usuário abandonar a substância por meio de pressão familiar e/ou 

de amigos do mesmo; o usuário abandonar a substância devido a problemas causados 

pelo vício, como por exemplo, problemas de saúde, familiar e social. Nesta pesquisa 

serão entrevistados, através de questionário enviado a seus domicílios, 50 ex-usuários de 

maconha de ambos os sexos, com idades entre 25 e 45 anos, que tenham abandonado o 

uso da substância há no mínimo 1 ano, residentes na cidade de Londrina. A pesquisa 

será conduzida por 4 alunos do 1° ano de psicologia da Unifil. Após a coleta de dados, 

estes deverão ser organizados e analisados quantitativa e qualitativamente, de modo a 

ser interpretado com base no referencial teórico da área. A pesquisa encontra-se ainda 

em andamento não sendo possível a apuração e apresentação de resultados. 

Palavras-chave: maconha; dependência química; abandono de drogas 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador(Aluno): Hugo Mazini da Silva Miliorini 

Nome do Orientador: Andréa Gama 

Titulação do Orientador: Professora Artes Visuais 

Instituição: Universidade Norte do Paraná 


Cenas Urbanas: Retratando a Vida dos Catadores de Lixo na Cidade de Londrina 

Desde o inicio da globalização, e o surgimento de novas tecnologias houve a formação 

de um molde da sociedade, impregnada em conceito de existência e consumismo, criouse 

uma fenda que separa a camada mais rica e a grande massa pobre. Dessa maioria, os 

carentes em informações que não se enquadraram nos moldes tradicionais, foram 

criando alternativas de sobrevivência gerando assim uma atividade da coleta de lixo, um 

subemprego que vive das sobras do sistema capitalista de consumo, onde apesar do seu 

trabalho feito de certa forma em prol do meio ambiente, mas com principal objetivo a 

sobrevivência é de certa forma mal vista pelos moldes e conceitos da sociedade e ainda 

exploradas pelas grandes cooperativas.-Identificar os sub-empregos na cidade de 

Londrina, especificamente a questão relativa à vida dos catadores de papel.Abordar o 

assunto e analisar as causas que levaram esse grupo de pessoa e ver os efeitos que elas 

causam na sociedade. Analisar os efeitos desse emprego na sociedade.Mostrar uma 

visão das pessoas e de como elas relacionam com essa subcamada.Realizar fotografias 

sociais retratando os catadores.Produzir exposição com as fotografias realizadas.Com a 

maior parte da camada da sociedade estando à margem na pobreza, a humanidade 

busca caminhos para a sua sobrevivência. Grupos de pessoas se juntam para formar 

grandes comunidades com o intuito de um bem coletivo, onde há uma repartição por 

parte dos associados. Porém em grande parte dos causos, essa idéia de ajuda ao 

próximo toma diferentes rotas, onde acabam surgindo uma exploração na camada mais 

fraca. Essa exploração, e a necessidade de o ser humano tem, faz com que continue 

trabalhando para o próprio sustendo tirando a sua “vontade de viver”. Essa retratação é 

bastante explorada na antropologia visual, onde há a fixação do momento para o papel 

que é eternizado agora em dados e numero, porem num passado próximo se tinha a 

insaciável busca para a fixação no papel.Com base na pesquisa realizada se comprovou 

a constante exploração que os catadores de lixo sofrem. E surgiram maneiras para 

contornar esse abuso, no que foi pesquisado, mostrou que essa nova opção ganhou 

grande força e novos integrantes para o seu fortalecimento, expandindo seus horizontes 

que teve alcance até em nossa terra tropical. Porém esse cooperativismo não se da 

apenas em um mar de rosas, mostra também sua face de exploração, onde se vê nas 

cooperativas de coleta de lixo, onde a classe mais baixa sempre acaba arcando com as 

piores opressões. Essa relação se torna ate engraçada, pois regredimos na maneira de 

fotografar, voltamos para a retratação em preto e branco e ao invés da retratação de 

acontecimentos marcantes, mostramos o retrato de uma sociedade fria, e Chegamos à 

conclusão que essa constante exploração não vem de hoje, e que o surgimento de rotas 

para contornar essa perturbada exploração nem sempre é eficaz, pois sempre há um 

abuso de poder em alguma parte do ciclo.E a vida desses catadores de lixo que também 

ganham o nome de “agentes da reciclagem” pelo trabalham que eles acabam fazendo 

mesmo que sem saber para o beneficio da sociedade, a mesma que os vêem com outros 


GRADUAÇÃO 


olhos, em grande parte de desprezo e vergonha deles, pessoas feitas de carne e osso 

como qualquer uma marginalizada daquela forma.Essa fissura no sistema abre campo 

para o surgimento de fotógrafos, que antes havia um forte apelo e técnica para retratação 

de imagens que faça chocar, ou eternizar aquele momento, hoje é simplificada pelo 

trabalho da maquina digital, que equaliza em grande parte das vezes o fotografo amador 

do profissional.6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS OLIVEIRA, Maria Vany de. 

Metodologia para a Organização Social dos Catadores. 1ª edição, São Paulo, Ed. 

BrochuraMAGERA, Marcio. Os Empresários Do Lixo. 1ª edição, São Paulo, Ed. Átomo. 

KOSSOY, Boris. Fotografia e História. 2ª edição, São Paulo, Ed. Atêlie, 

2001.HEDGECOE, John. Guia completo de fotografia. São Paulo: Martins Fontes, 1996- 

2001. 224 p. NASCIMENTO, E. P. Exclusão: a nova questão social. Proposta, Rio de 

Janeiro, V. 22, nº 61, junho de 2005.SIQUEIRA, Sueli, O catador de papel: Um trabalho 

discriminado ou uma fonte de construção de identidade? Trabalho e Violência 

desvendando a realidade social, Governador Valadares: Universidade do Rio Doce, 2000, 

p. 07 a 39Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível 

em: . Acesso em: 24 maio. 

2008Fotodicas.com . São Paulo, 2004. Disponível em:< 

http://www.fotodicas.com/historia/a_camera_escura.html/> . Acesso em: 21 maio. 2008 

Palavras-chave: Catadores de Lixo; Exclusão Social; Sobrevivência. 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Ireté Simões 



Instituição: - Centro Universitário Filadélfia Unifil 


Experiências místicas em surto bipolar 

O distúrbio bipolar é um transtorno de humor causado por fatores genéticos, emocionais 

e ambientais. O distúrbio se caracteriza por variações entre depressão e mania. Nas 

fases maníacas, pode haver surtos que muitas vezes levam a percepções místicas da 

realidade. Esse trabalho tem como finalidade conhecer melhor o fenômeno das 

experiências místicas dentro do surto bipolar, assim como esclarecer sobre a experiência 

mística. Essas experiências causam grande mudança e confusão na vida do paciente. E 

conhecer melhor como se dá esse processo ajudaria a compreender melhor as queixas 

do paciente em relação à doença e, principalmente, ajudar o paciente no momento do 

surto. Entre as formas de tratamento comumente utilizadas com esses pacientes está o 

lítio, um medicamento indicado para o tratamento dos episódios dessa doença. E também 

há a psicoterapia, para tratamento das questões emocionais. Como metodologia deste 

trabalho, está sendo utilizada a pesquisa bibliográfica, incluindo livros e fontes virtuais 

que disponham de informações sobre o tema. O trabalho fala sobre como se originaram 

os estudos dos fenômenos de estados alterados de consciência, abordando 

principalmente o ponto de vista da abordagem de Psicologia Transpessoal. Essa 

abordagem se beneficiou da abertura que ouve para o oriente por parte da ciência 

ocidental, particularmente da Psicologia, nas últimas décadas, tomando conhecimento de 

técnicas de yoga e do Budismo, assim como das escrituras hindus, que há muito buscam 

entender esses estados alterados de consciência, e associando esses conhecimentos a 

outros da própria Psicologia, e fazendo novas pesquisas também sobre esses aspectos 

da consciência. Existem vários métodos de se atingir os estados de consciência alterada, 

como meditação, hiperventilação e técnicas fenomenológicas, além de drogas. O objetivo 

inicial desta pesquisa era enfocar a alteração dos estados de consciência desencadeada 

pelo surto bipolar. Tais referências bibliográficas não foram encontradas. Por este motivo, 

a pesquisa está enfocando bibliografias sobre transtorno bipolar, paralelamente também 

sobre estados alterados de consciência, para permitirem uma conclusão ao final através 

de correlação dos dados, ou mesmo uma conclusão de que novas pesquisas sobre o 

tema se fazem necessárias para que se possa fazer qualquer correlação, conclusões 

essas ainda pendentes por estar o trabalho ainda não concluído. 

Palavras-chave: transtorno bipolar, experiências místicas, estados alterados de 

consciência 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Isabella Balarotti Reis 

Nome do Orientador: Maria Teresinha Monteiro Lopes 




O psicólogo hospitalar – Um projeto de esclarecimento e preparação de crianças 

pré-operatórias. 

Dores, sofrimento e mal estar são características que tornam o ambiente hospitalar como 

um local ameaçador, gerador de ansiedade e insegurança, pois retira os pacientes de sua 

rotina, e os deixa sem controle da situação e de seu corpo. As crianças são mais 

sensíveis à hospitalização por possuírem recursos emocionais limitados para enfrentar 

situações desconhecidas e ou dolorosas. Segundo Watcher (apud Duarte et. al.1987), a 

criança é um ser que possui modos e métodos individuais de sentir, pensar e lidar com o 

ambiente. O fato de a cirurgia estar ligada à morte, objetos cortantes, sangue e pessoas 

desconhecidas à torna um dos procedimentos médicos mais difíceis, para tanto, a 

informação e o esclarecimento de como será realizada a cirurgia é de extrema 

importância para desmistificar o processo cirúrgico, os procedimentos médicos, para uma 

melhor adaptação com relação ao novo ambiente, diminuição de riscos de trauma e 

facilitar para os pais os procedimentos para uma recuperação melhor de seus filhos.. Pelo 

fato da situação cirúrgica ser invasiva tanto psicologicamente quanto biologicamente por 

mais simples que seja, é algo gerador de ansiedade, advinda de medos reais e 

imaginários, acreditamos que a ansiedade pode ser diminuída, através do entendimento 

dos procedimentos médicos e da real situação, assim caracterizamos a informação 

fornecida para as crianças como para os pais de extrema importância, pois facilita-se na 

questão de enfrentamento da situação e na recuperação. Dessa forma, este trabalho se 

justifica para que ocorra uma diminuição da ansiedade das crianças e seus pais. Tendo 

como objetivos a preparação das crianças e dos pais para a situação cirúrgica; a 

diminuição da ansiedade e das dúvidas das crianças e seus pais, e assim uma maior 

adequação ao novo ambiente; a facilitação da recuperação dos pacientes; o rompimento 

de mitos e fantasias com relação aos procedimentos cirúrgicos.Para tanto é feita a 

intervenção com as crianças que realizarão cirurgias eletivas no Hospital Dr. Anísio 

Figueiredo e também com seus pais.O projeto é desenvolvido por duas estagiárias de 

psicologia: Isabella Balarotti Reis, Jaqueline Milani. Utilizando o livro “Operação de Lili”, 

de Rubem Alves, para apresentação de teatro com fantoches, fotos do centro cirúrgico 

para que as crianças tenham conhecimento do ambiente, materiais cirúrgicos como 

touca, e máscara para contato maior com a realidade médica e folha de informações 

sobre a cirurgia para os pais. Inicia-se o preparo das crianças contando a estória da 

personagem “Lili” do livro de Rubem Alves, em seqüência possibilita-se que as crianças 

visualizem através de fotos como é o centro cirúrgico e também que manuseiem a 

máscara e a touca utilizada pelo médico no dia da cirurgia, depois podem brincar com os 

fantoches e os materiais, em seguida disponibiliza-se desenhos para as crianças 

pintarem e desenharem enquanto se faz a leitura da folha de informações juntamente 

com os pais para que sejam sanadas possíveis dúvidas, assim sendo, esse 


GRADUAÇÃO 


procedimento faz o esclarecimento sobre a situação cirúrgica de maneira acessível às 

crianças e a seus pais, trazendo uma segurança maior para ambos. 

Palavras-chave: psicólogo hospitalar;criança hospitalizada;pré-operatório com crianças 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Jamile Joaquim 

Nome do Orientador: Marien Abou Chahine 


Instituição: Centro Universitário Filadelfia Unifil 


Questões da Adolescência 

O presente trabalho é um estudo do caso de Pedro, um adolescente de 16 anos, que foi 

criado apenas pela mãe, pois os pais se separaram antes mesmo de ele nascer. Pedro 

tem um casal de irmãos mais velhos, os quais têm deficiência mental e são totalmente 

dependentes tanto da mãe, quanto de Pedro; o adolescente sofre muito com a deficiência 

dos irmãos. O pai se casou novamente e tem mais dois filhos, e participa da vida do 

adolescente apenas quando lhe é requisitado. Pedro trabalha em uma loja que pertence a 

um casal de tios, que têm grande influência e autoridade sobre o adolescente; a mãe de 

Pedro tem uma grande dependência emocional em relação aos tios e todas as decisões a 

serem tomadas são supervisionadas por eles, até mesmo vir para a terapia foi com a sua 

anuência. A queixa trazida pela mãe foi de que o adolescente havia cometido um furto em 

um mercado, o que a assustou muito; no relato do adolescente isto foi feito para poder 

dar um chocolate para uma menina que ele estava gostando. No decorrer da terapia, o 

adolescente foi se revelando extremamente responsável, demonstrando mais 

preocupação com a mãe, os irmãos e as outras pessoas do que com ele mesmo, 

mostrando-se assim um adolescente atípico, pois aos 16 anos de idade ele ajuda a mãe 

financeiramente e na arrumação da casa e nos cuidados com os irmãos, os quais para o 

adolescente são de sua plena responsabilidade. Apesar de toda essa situação em que 

Pedro é colocado o tio e mãe quiseram que ele saísse da terapia, pois para eles não 

tinha grande importância, e afirmavam que ele não conseguia associá-la com o trabalho, 

então decidiram que era melhor que ele parasse, mas Pedro insistiu e continuou. Com 

isto, vemos a importância deste espaço para ele, espaço de acolhimento e escuta 

analítica – nosso instrumento, legado de Sigmund Freud para a investigação dos 

processos mentais por meio da livre associação, interpretação de sonhos e interpretação 

das manifestações da resistência e transferência; esta última manifestada de forma 

explícita quando o adolescente fala da importância que a terapeuta tem para ele. A todo o 

momento ele deixa claro que é a única pessoa que o escuta e que reserva um tempo só 

para ele; transferência que apresenta também um aspecto amoroso uma vez que o 

adolescente se debate com a questão do namoro, e acredita que nunca ninguém vai 

gostar o bastante dele para um dia se casar. Fato que também revela uma característica 

importante neste adolescente – um ego ideal imensamente idealizado e inalcançável, o 

que faz com que Pedro se sinta sempre culpado e em dívida com seus objetos de amor – 

inclusive a terapeuta, que acredita sempre estar incomodando e tomando seu tempo. 

Palavras-chave: Adolescente, transferência e psicanálise. 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Jaqueline Milani 

Nome do Orientador: Silvia do Carmo Patarrelli 

Titulação do Orientador: Mestranda 



TRABALHO E SUBJETIVIDADE EM UMA COOPERATIVA DE RECICLAGEM DE 

LIXO: COOPREARA, ONDE TUDO COMEÇOU. 

Esta pesquisa se desenvolve na Usina de Reciclagem de Arapongas, município 

localizado no Estado do Paraná, mais especificamente na Cooperativa dos Recicladores 

de Arapongas – COOPREARA. Iniciamos nossos estudos no ano de 2006 através de um 

estudo teórico onde perdurou o ano inteiro, no ano de 2007 firmamos um convênio 

juntamente com a prefeitura do município onde pudemos entrar em contato com os 

cooperados e aplicar um questionário de levantamento de necessidades para podermos 

montar o grupo focal de acordo com o que pudemos constatar. Nesse ano de 2008 

daremos início ao grupo focal onde conseguiremos atingir nossos objetivos que é 

entender a lógica do trabalho cooperativo em uma estrutura que, além de caracterizar-se 

como trabalho degradante, mantém a perspectiva fordista de produção e, em um 

segundo momento, como estes elementos afetam a subjetividade do trabalhador. Para 

um maior entendimento com relação á cooperativa e os estudos que realizamos durante 

o decorrer desses anos acho interessante abranger á seguir. A Cooperativa é mantida 

através de convênio com a prefeitura, que repassa uma quantia destinada a auxiliar no 

pagamento dos salários e uma cesta básica aos cooperados. As funções são realizadas 

por meio de rodízio, decididos pelos próprios. A capacidade atual de recebimento e 

processamento de lixo na usina chega a uma média de 70 toneladas de lixo diariamente. 

Destes 15% são reciclados, 35% são de rejeitos que vão para o aterro municipal e 20% 

são transformados em composto orgânico para adubo. Entendemos que ao se 

organizarem, estes trabalhadores, que já atuavam como catadores de lixo nas ruas do 

município garantiram maior rendimento, condições mais adequadas de trabalho e 

autonomia no gerenciamento de suas atividades. Apesar do aspecto libertador desta 

proposta, o trabalho desenvolvido mantém características fordistas de produção, e assim, 

vincula-se a uma perspectiva de controle que parte do domínio do tempo / movimento, 

além de caracterizar-se como um tipo de trabalho alienante, quando o trabalhador não 

tem clareza do processo produtivo como um todo. No entanto, diferencia-se da 

perspectiva tradicional pelo fato do resultado de seu trabalho não ser expropriado, mas 

sim garantido a todos a partir do cooperativismo. Observamos ainda que a satisfação do 

trabalhador, mesmo neste caso, não está no orgulho em relação ao trabalho ou na 

sensação de reconhecimento, estando vinculado a remuneração e ao dinheiro. Neste 

contexto e devido à pressão exercida pelos empregadores e pela sociedade de mercado, 

a psicologia insere-se no estudo dos problemas daí resultantes, em especial a fadiga e as 

condições precárias de trabalho. A expectativa da realização desse trabalho é que, a 

partir das técnicas do grupo focal, possamos aproximar cooperados e pesquisadores, 

resultando possível solução do problema proposto neste projeto. 

Palavras-chave: Cooperativa, Trabalho, Reciclagem, Subjetividade 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): joel claudino junior, Michel Lucas Fialho Taillefer 

Nome do Orientador: Patricia Vaz de Lessa 




Treinamento de Habilidades Sociais junto a um grupo de adolescentes da Guarda 

Mirim de Londrina. 

Resumo: O treinamento em habilidades sociais, tem se mostrado eficaz em distintos 

contextos e tanto em termos preventivos quanto na reconstrução de comportamentos 

socialmente adaptativos. A sua face preventiva possui maior importância para o presente 

trabalho. Realizado na instituição APMI – Guarda Mirim de Londrina, as intervenções 

tem como objetivo oferecer treinamento de habilidades sociais para um grupo de 

adolescentes de 14 à 16 anos. Através de discussões reflexões e experiências de grupo 

que apresentam em seus conteúdos temas como: comunicação, vida profissional, 

Interação social, cidadania, família e sexualidade, o trabalho se mostra relevante visto a 

coerência com as propostas de intervenção da instituição e as atividades por ela 

desenvolvidas. No contexto representado pela instituição APMI – Guarda Mirim de 

Londrina, verifica-se uma constante demanda em que o Psicólogo pode atuar, 

contribuindo no aspecto preventivo para o desenvolvimento das habilidades sociais dos 

adolescentes. 

Palavras-chave: habilidades sociais, adolescência, atuação do psicólogo 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): JOELMA SAQUETTI AMORESE 

Nome do Orientador: VERÔNICA BENDER HAYDU 

Titulação do Orientador: DOUTORADO EM ANÁLISE DO COMPORTAMENTO 

Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA 

Curso para apresentação: PEDAGOGIA 

Tecnologia de equivalência para o ensino de leitura em sala de aula 

A aprendizagem da leitura dos alunos em sala de aula é um tema que há muito tempo 

tem preocupado os responsáveis pela educação no país e apresenta-se como um dos 

múltiplos desafios da escola. Instituições de Educação Infantil podem oferecer as 

crianças condiçoes para a aprendizagem orientadas por adultos e elementos culturais 

que enriquecem o seu desenvolvimentos. Pesquisadores da área da Análise 

Experimental do Comportamento têm utilizado estratégias de ensino com o objetivo de 

garantir a aprendizagem da leitura com compreensão. Essas estratégias envolvem 

procedimentos de discriminação condicional que podem levar à formação de classes de 

estímulos equivalentes. A Análise Experimental do Comportamento e o paradigma da 

equivalência de estímulos podem auxiliar os educadores no processo de ensinoaprendizagem. 

Assim, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a eficácia de uma tecnologia 

de ensino de leitura de palavras e construção de anagramas, baseado nos estudos sobre 

equivalência de estímulos. O material foi composto de cartões de EVA, cartões 

retangulares de 7 X 12 cm. Figuras de 6 X 11 cm , coladas no centro dos cartões e 

palavras impressas, em tamanho de 5 x 8 cm. Letras do alfabeto. O procedimento foi 

composto de pré-teste, aplicação do programa de ensino e pós-teste. os alunos foram 

submetidos ao ensino de nove palavras. os resultados foram analisados considerando o 

desempenho dos participantes . No pós-teste 89% das palavras ensinadas foram lidas 

corretamente po 83% das crianças. os resultados do pós-teste indicaram que a 

tecnologia de ensino de leitura foi eficaz, com a vantegem de ser de fácil confecção. 

Palavras-chave: EQUIVALÊNCIA DE ESTÍMULOS; ENSINO; LEITURA 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): José Ricardo Manella, João Paulo Paolielo Camargo 

Nome do Orientador: ALBA MARIA MATTOS COSTA 

Titulação do Orientador: MESTRA 

Instituição: Centro Universitário Filadélfia unifil 


Problemas Psicológicos Decorrentes do Incesto 

O Incesto é a relação sexual ou marital entre parentes próximos ou alguma forma de 

restrição sexual dentro de determinada sociedade e um tabu em quase todas as culturas 

humanas, sendo por isto considerado um tabu universal.O foco do presente estudo 

encontra-se, no entanto, na compreensão do abuso sexual incestuoso como dado social, 

decorrente de conjunto de fatores psíquicos, temporais e sociais. Será priorizada a 

análise do abuso sexual em consangüíneos e suas conseqüências entre o abusado e 

aquele que abusa e os tratamentos psicológicos necessários. 

Palavras-chave: Incesto; abuso sexual; tratamento psicológico 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): JOSILENE APARECIDA SCHIMITI 

Nome do Orientador: ALFREDO JORGE SALLUM AL'OSTA 

Titulação do Orientador: coordernação. 

Instituição: Uel 


O NARCISISMO, UMA ILUSÃO UNITÁRIA 

A prática da clínica psicanalítica depara-se com sofrimentos psíquicos intensos por conta 

das dificuldades das escolhas objetais e de suas identificações projetivas ao desvio da 

libido narcísica que lança angustias e complexidade para vida psíquica, provocando as 

patologias narcísicas. No interesse pelas características da clínica contemporânea serão 

pesquisados o conceito de estrutura narcísica e suas vicissitudes enquanto uma fase do 

desenvolvimento psicossexual e o desvio da libido narcísica que possam desencadear as 

“patologias do vazio”. Este trabalho será fundado na teoria psicanalítica freudiana, e com 

contribuições de outros estudiosos da Psicanálise. A relação objetal é o elemento basal 

na constituição do sujeito e ao estabelecimento das futuras relações. Com a investigação 

das falhas maternas nesta relação pretende-se verificar a possibilidade para o 

desencadeamento da “patologia do vazio”. Abordando ainda, as considerações sobre a 

clínica contemporânea 

Palavras-chave: narcisismo, “patologia do vazio”, relação mãe-bebê, 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Judson Abelardo Sanches Filho, Miryan Minami, 

Daniele Yume Assada. 





FORMAÇÃO DO PSICÓLOGO PARA ATUAR NO TERCEIRO SETOR 

O curso de Psicologia precisa desenvolver em seus alunos habilidades e competências 

para atuar em diversas situações, visando à promoção da qualidade de vida de 

indivíduos, grupos, organizações e comunidades. As ONGs e entidades sociais permitem 

esse tipo de participação, especialmente quando alargam seu campo de visão e passam 

não apenas a assistir pessoas, mas também a propor programas e políticas que devem 

ser assumidos ou apoiados pelos governos e pela sociedade em geral. As organizações 

do terceiro setor são portadoras de vários outros valores, entre os quais pode ser 

destacada a capacidade de chegar em locais públicos em que o Governo muitas vezes 

não chega: nos segmentos mais esquecidos da sociedade, nas populações mais 

vulneráveis que, de outra forma, não teriam suas condições de existência, sua voz e suas 

capacidades reconhecidas e valorizadas. Nesta perspectiva, os cursos de Psicologia têm 

firmado convênios com hospitais, clínicas, escolas, empresas, organizações 

comunitárias, órgãos públicos, etc. na busca de aprimorar o conhecimento dos seus 

discentes sobre a comunidade que os circundam. Identificar a formação recebida sobre o 

Terceiro Setor se constitui em um passo importante para incentivar ações neste campo. 

As discussões sobre a “função social do psicólogo” que acompanharam o 

desenvolvimento da profissão até anos recentes foi substituída pela demanda por 

“compromisso social”. É posta em questão a inserção do psicólogo no campo social, 

salientando a emergência do “terceiro setor”, como contexto para a carência da atuação 

desse profissional. A psicologia por ter seu foco nas relações entre os indivíduos, as 

organizações e a sociedade, tem uma vocação natural para oferecer contribuição teórica 

e prática relevante ao terceiro setor. Isto ocorre porque estas organizações existem para 

acolher pessoas e promover seu desenvolvimento. O parágrafo terceiro do artigo 5º das 

diretrizes da formação do psicólogo coloca que este profissional deverá ser capacitado 

para atuar frente problemas de diferentes contextos, atento às necessidades sociais e 

aos direitos da cidadania. Desta forma, considerando o expressivo aumento do número 

de psicólogos formados no Brasil, como e quantos formandos ingressam no mercado de 

trabalho com condições legais para o exercício profissional no Terceiro Setor. Este 

projeto tem como objetivo verificar a formação recebida pelos graduandos de Psicologia 

para atuação no Terceiro Setor, sendo a presente pesquisa elaborada por acreditar-se 

que o trabalho ou atividades psicológicas desenvolvidas no diversos setores de trabalho, 

independente do contexto em que ocorrem, é de extrema importância no auxílio da vida 

de qualquer ser humano. A pesquisa consistirá na aplicação de um questionário em 30 

alunos do primeiro ano e 30 alunos do quinto ano com idade mínima de 18 anos do curso 

de Psicologia da uma instituição particular do Norte do Paraná. No momento que este 

resumo foi elaborado a presente pesquisa se encontrava na etapa de coleta de dados. 


GRADUAÇÃO 


Palavras-chave: Terceiro Setor, Ensino de Psicologia, compromisso social. 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Juliana Fiorin 

Nome do Orientador: Marcos 




OBSERVAÇÃO DAS RELAÇÕES FAMILIARES: A BUSCA DA AUTONOMIA DO 

PORTADOR DA SÍNDROME DE DOWN. 

Quando o filho apresenta algum tipo de deficiência serão necessários cuidados especiais 

para o seu desenvolvimento. Neste momento a relação entre pais e filhos é de grande 

importância para que este possa apresentar comportamentos autônomos. A incidência da 

família sobre a evolução afetiva da pessoa síndrome de Down deve realizar-se 

normalmente no sentido de uma autonomia completa, que levarão a criança ao domínio 

de si mesma. Esta independência refere-se às (a) habilidades pessoais: vestir-se, correr, 

cuidar da higiene intima; e de (b) responsabilidades: capacidade de leitura, transporte, 

manuseio de dinheiro e de tomar decisões. Baseando se nisso surgiu o interesse de focar 

esta pesquisa na autonomia do portador da síndrome, investigando quais os 

comportamentos que podem ajudar a criança a se tornar um adulto mais independente. 

Na coleta de dados foram escolhidas duas crianças na faixa etária de 3 a 5 anos, 

portadoras de síndrome de Down e freqüentadoras da APS Down de Londrina. As 

pesquisadoras observaram e anotaram os comportamentos que foram apresentados pela 

criança durante seu convívio com os familiares. A observação realizada com a criança em 

seu ambiente familiar teve duração diária de uma hora, e a partir do registro dos 

comportamentos as pesquisadoras compararam todos os comportamentos observados 

com o Inventário Portage, que contém os comportamentos esperados para cada 

faixa etária 

Palavras-chave: Síndrome de Down, autonomia, inclusão social e relacionamento 

familiar. 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Juliana Germano Canavese 





Análise Funcional como recurso para auxiliar no Levantamento de Necessidade de 

Treinamento em Cargos Gerenciais de uma Rede de Supermercados 

A Psicologia Organizacional e do Trabalho tem como objetivo entender a Organização e 

apontar possibilidades de mudança, através da análise funcional formulada por um 

Diagnóstico da organização e das relações de trabalho como um todo.Dentre os 

inúmeros temas a serem estudados junto a Psicologia Organizacional e do Trabalho, 

encontram-se aqueles que se referem à Cultura Organizacional, tornando-se relevante 

para todos os que se interessam pela compreensão do comportamento humano nas 

organizações, uma vez que os valores básicos compartilhados influenciam sobre o modo 

como os membros das organizações sentem, pensam e agem (ZANELLI, 2004).Baseado 

nisso, este trabalho tem como objetivo analisar funcionalmente qual a relação entre as 

contingências culturais dessa organização e a classe de respostas definidas como sendo 

de comportamento de liderança de 13 Gerentes das Loja de uma rede de Supermercado 

da Cidade de Londrina. Buscou-se entender como foram estabelecidas as contingências 

para esses Gerentes ao longo da história deles na empresa. Portanto foi feita uma 

pesquisa diagnóstica com todos os Gerentes, através de um questionário contendo 21 

questões que possibilitaram coletar informações sobre o ingresso dos Gerentes de Loja 

na empresa, sobre as atribuições e responsabilidades da função, as principais mudanças 

que ocorreram desde que são colaboradores da empresa, as dificuldades encontradas 

nos setores, bem como a relação com o Diretor, Vice-Presidente e com o Gerente 

Operacional. Dentre vários resultados coletados, os que mais chamaram atenção foi com 

relação ao ingresso dos Gerentes na empresa e como foi feita a capacitação deles para 

estarem ocupando um cargo de Liderança hoje, e ainda foi identificada uma discrepância 

no relato das atribuições do Cargo, com a descrição do Cargo elaborada pelo Gerente 

Operacional. Através disto, foi elaborada uma Proposta de Desenvolvimento Gerencial 

com o Gerente Operacional e com os Gerentes de Loja, afim de estabelecer novas 

contingências para a capacitação adequada, conforme o repertório de comportamentos 

propostos dentro do Perfil do Cargo dos Gerentes. Para isto, serão feitos encontros 

semanais durante um mês, elaborados pelos estagiários de Psicologia Organizacional e 

do Trabalho. 

Palavras-chave: Diagnóstico Organizacional, Análise Funcional e Desenvolvimento 

Gerencial. 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): JULIANA HIARECK MEIRINHO, ADRIANE HISNAUER, 

DAIANY THALITA SILVA E ALEXANDRO RODRIGUES 

Nome do Orientador: RENATA MOREIRA SILVA 

Titulação do Orientador: PROFESSORA 



Como a mastectomia pode influenciar no comportamento afetivo do casal. 

Estudos sobre os efeitos psicológicos causados pelo Câncer de Mama fazem parte da 

Psicologia da Saúde, área que vem crescendo nos últimos tempos e trazendo grandes 

contribuições no amparo emocional de pessoas acometidas por várias doenças. O câncer 

de mama tem atingido uma parcela cada vez maior da população, que, ao receber o 

diagnóstico, se vê frente a uma batalha longa e dolorosa contra a doença. Receber um 

diagnóstico de câncer de mama, muitas vezes implica na realização da cirurgia de 

mastectomia - retirada da mama. O risco de vida resultante da doença, somado à 

mutilação do corpo geram conflitos e dores emocionais intensos, que contribuem para 

que a pessoa acometida pela doença mostre-se frágil e amedrontada. Acredita-se que o 

papel do marido é de extrema importância desde o momento do recebimento do 

diagnóstico até o final do tratamento. A partir do exposto, pretende-se com esta pesquisa 

investigar a influência do comportamento do parceiro na resolução do conflito emocional 

da esposa, provocado pela perda da mama. As hipóteses a serem verificadas são as 

seguintes: 1) O marido, por medo de machucar a esposa, pode afastar-se dela durante o 

tratamento, o que pode gerar um sentimento de abandono na mesma; 2) A participação 

efetiva do marido na realização dos exames, nas consultas médicas e na vida da esposa 

pode fortalecê-la na luta contra a doença. Participarão desta pesquisa 20 mulheres e 

seus companheiros que tenham se submetido à cirurgia de mastectomia, há no mínimo 6 

meses, e que tenham um relacionamento afetivo estável com seus companheiros. Os 

participantes serão selecionados a partir dos contatos pessoais dos pesquisadores. Este 

estudo será realizado na cidade de Londrina, através da entrega de dois questionários 

com questões específicas para a esposa e para o marido abordando a vida afetiva e 

social do casal. Este estudo ainda encontra-se em andamento, não sendo possível a 


Palavras-chave: câncer de mama, psicooncologia, mastectomia, relacionamento 

conjugal. 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Keila Regina Gonçalves 

Nome do Orientador: Patrícia Lessa 

Titulação do Orientador: Mestrando 



Retrospectiva de Vida e o Processo de Envelhecimento: Uma proposta de 

intervenção em um asilo 

A constante inovação de conhecimento e a emergente implantação tecnológica em um 

mundo altamente globalizado não deixam escapar um dos momentos vitais da 

humanidade: a velhice. O envelhecer é um processo contínuo de crescimento intelectual, 

emocional e psicológico. Deve ser o momento em que, ao se olhar o que foi vivido, seja 

permitido sentir alegria pelo que foi conseguido, e reconhecer alguns fracassos e erros. 

A idéia de desenvolvimento humano remete à um processo adaptativo durante toda a 

vida e não apenas durante a velhice. Com isso considera-se um indivíduo e o ambiente 

social interagindo de maneira dinâmica e influente.Assim, tanto o desenvolvimento como 

o envelhecimento têm duração e predominam nas transformações dos padrões 

comportamentais. Estas mudanças ao longo do tempo são vistas como a diminuição de 

adaptação e sobrevivência do organismo.Partindo da perspectiva da importância de se 

viver bem cada fase da vida humana, o presente trabalho visa compreender as 

expectativas e anseios que os idosos têm sobre a velhice assim como discutir assuntos 

que estão relacionados ao processo de envelhecer. Serão temas de retrospectivas de 

suas vidas buscando exercitar os processos fisiológicos e mentais dos moradores de um 

asilo situado na cidade de Londrina. 

Palavras-chave: Idoso, Asilo, Envelhecimento 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): KELI CRISTINA DE SOUZA 

Nome do Orientador: RENATA MOREIRA 




Uma investigação sobre as estratégias utilizadas pelos pais no ensino do 

comportamento verdadeiro a seus filhos 

A mentira é um comportamento que faz parte das relações humanas. Em algumas 

situações, mentir é imprescindível para o convívio social, porém, muitas vezes este 

comportamento torna-se um hábito adquirido e incontrolável. Estudos que abordem o 

comportamento verdadeiro e o comportamento de mentir parecem apropriados para 

aumentar o conhecimento na área do comportamento moral e contribuir para que a 

sociedade conheça os processos envolvidos no aprendizado desses comportamentos. 

Nota-se a falta de conhecimento e de estratégias que ajudem os pais a ensinar as 

crianças a serem mais verdadeiras e terem consciência de que são responsáveis por 

seus atos. Levando em consideração a necessidade da construção das relações 

humanas com base na verdade, torna-se essencial um estudo sobre a importância da 

verdade no desenvolvimento moral infantil. É importante lembrar que é a partir da infância 

que se desenvolvem adultos mentirosos. A presente pesquisa tem como objetivo geral 

identificar as estratégias parentais mais efetivas no ensino do comportamento verdadeiro. 

Considera-se como hipótese o fato da criança sempre seguir um modelo de conduta ética 

e moral. Se os adultos com quem a criança se relaciona mentem com freqüência, ou se 

comportam de forma verdadeira na relação com as pessoas, essas crianças tendem a 

imitar esses comportamentos. Este estudo será realizado na cidade de Londrina e terá 

com participantes 10 crianças, com idades entre 3 e 10 anos, de ambos os sexos, e seus 

respectivos pais ou responsáveis. Serão utilizados dois questionários com 10 perguntas, 

sendo que ambos irão abordar o mesmo conteúdo, no entanto serão voltados às duas 

populações especificamente. Os participantes responderão aos questionários em suas 

residências. Este estudo encontra-se ainda em andamento não sendo possível a 


Palavras-chave: comportamento moral, mentira, comportamento verdadeiro e crianças. 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Kenya Rayza de Morais Lima,Paula Petrim e Roberta 

Gonçalves. 

Nome do Orientador: Andrea Simone Schaack Berger 




Adolescente de rua: um estudo sobre sua vivência 

RESUMO: Este trabalho tem como objetivo expor experiências obtidas na realização de 

uma pesquisa sobre adolescentes em situação de rua, que vivem no Abrigo Bem Viver do 

projeto Casa-Abrigo, do município de Londrina. Foi aplicado o teste HPT (House Tree 

Person) em quatro adolescentes. Foram analisados os resultados brutos e foram 

identificadas algumas questões recorrentes. Este é um trabalho exploratório e a partir do 

mesmo verificamos a necessidades de analisar de forma mais profunda a realidade dos 

adolescentes de rua para chegar conclusões específicas. 

Palavras chave: adolescente, rua, personalidade 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Larissa Maria Fontana Silveira, Lygia Leite Gurgel do 

Amaral. 

Nome do Orientador: Patrícia Vaz de Lessa, Renata Moreira da Silva. 

Titulação do Orientador: Especialista, Mestranda. 



Transtorno Bipolar na Classe Média 

Será realizada uma pesquisa na cidade de Londrina com o objetivo de conhecer um 

pouco mais sobre o transtorno afetivo bipolar, e também saber o porque ocorre entre 

jovens de classe media alta entre as idades de 12 a 21 anos. Tendo como hipóteses se 

um jovem de classe média alta passa a ter transtorno bipolar pela ausência dos pais e se 

o transtorno afetivo bipolar leva o jovem de classe média alta ao suicídio ou pensar em 

suicídio. Para tanto será utilizado um questionário com perguntas fechadas. O transtorno 

afetivo bipolar é igualmente prevalente entre homens e mulheres, sendo mais freqüente 

entre solteiros ou separados. O custo e a eficácia dos tratamentos do TB devem ser 

balanceados com o alto custo individual e social associados à enfermidade. 

Palavras-chave: Transtorno Afetivo Bipolar 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Leidiany Cristina da Silva 

Nome do Orientador: Cynthia Borges de Moura (Orientadora e-mail: cmoura@uel.br) 

Titulação do Orientador: Doutorado 



Comparação dos resultados de um instrumento de avaliação dos comportamentos 

problema de crianças clínicas e não clínicas em idade pré-escolar. 

O presente estudo teve como objetivo comparar os resultados provenientes do 

Questionário de Situações Domésticas (QSD – Barkley, 1987) respondidos por mães de 

crianças clínicas e não clínicas com idades entre três e seis anos, com vistas a identificar 

as diferenças no número de situações em que as mães enfrentam problemas de 

obediência com as crianças e intensidade desses problemas. Foram coletados dados de 

cinqüenta e seis mães que atenderam aos anúncios de divulgação pela mídia (jornais, 

rádio e televisão) chamando mães com crianças pré-escolares, com e sem problemas de 

comportamento opositor, a participarem da pesquisa. As mães responderam ao BDI 

(Inventário Beck de Depressão), MAT (Escala de Ajustamento Conjugal) CBCL (Child 

Behavior Checklist) que foi usado como critério de divisão dos grupos Clínico e Não 

Clínico, e o QSD (Questionário de Situações Domésticas). A comparação das duas 

amostras apontou que o grupo Clínico apresentou em média 3,2 situações problema a 

mais que o grupo Não Clínico, em média 2,1 escores a mais para o grau de severidade e 

uma média de 8,4 mães a mais do grupo Clínico que citaram as situações problema do 

QSD em relação ao grupo Não Clínico. Estes achados foram estatisticamente 

significantes, confirmando que realmente há diferenças ente estes dois grupos. A 

identificação dessas diferenças pode nortear futuras pesquisas que identifiquem padrões 

de normalidade que possam servir tanto de critério diagnóstico, quanto de melhora, para 

os tratamentos propostos aos pré-escolares. Assim o QSD pode ser um importante 

auxiliar no diagnóstico e avaliação de casos. 

Palavras-chave: pré-escolares, problemas comportamentais, interação pais-filhos, 

orientação de pais. 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador(Aluno): Lívia dos Santos Paula 

Nome do Orientador: Zeila Cristina Facci Torezan 

Titulação do Orientador: MESTRE 

Instituição: Centro Universitario Filadélfia UNIFIL 


Feminilidade 

Há muito tenta-se dizer “o que é uma mulher”. Poetas, filósofos, religiosos tentam decifrar 

este ser que se faz um grande enigma a ser decifrado. Mas será possível faze-lo?A partir 

de agora tentarei aborda-lo, reafirmo tentarei, pois desde já quero deixar claro, faze-lo de 

maneira definitiva faz-se impossível. A feminilidade é uma das coisas, como diria 

Drummond, “que não são para entender. São para aspirar como essência, ou nem 

assim”.O feminino remete à ausência pela sua não inscrição no Inconsciente, fato que 

leva a humanidade, como já foi mencionado, a tentar delineá-lo em seus mais distintos 

ramos do conhecimento, inclusive, é claro a psicanálise. Para a psicanálise não tendo um 

traço que a represente, a feminilidade, seria, por mais que tentemos, aquilo não passível 

de representação, pois, como diria André (1998) “dizer a falta já consiste, de uma forma 

ou de outra, em preenchê-la” (p.10). Ao preencher-se perde a essência, daí dizer que o 

feminino, enquanto conceito e forma de existir pode ser aspirado, jamais preenchido. 

Tentarei, então, a partir deste trabalho esboçar a feminilidade sob a ótica da psicanálise. 

Para tal será preciso retornar aos primórdios da constituição subjetiva do sujeito, mais 

especificamente pelo importantíssimo Complexo de Édipo.Meninos e meninas são falos 

para suas mães durante certo período do desenvolvimento. Contudo, no processo da 

constituição subjetiva a mãe acaba impondo muitas restrições à sua criança. A menina 

nesse período perde a atenção exclusiva de sua mãe, precisa dividi-la, perde sua 

atenção assim como também perdeu o seio materno. Com os meninos também foi assim, 

mas eles não foram atingidos pelo que a menina imaginariamente foi: a castração no real 

do corpo.Ao ver um menino nu, a menina questiona-se sobre sua genitalidade, 

inicialmente tem a idéia de que seu clitóris, fonte de gozo narcísico, crescerá e será como 

o pênis dos homens, nessa época sua sexualidade é masculina, pois pênis é igual a 

clitóris que crescerá. Por comparação a menina se crê inferior e passa a invejar o 

menino.No entanto a menina irá inevitavelmente chegar à conclusão de que nela jamais 

crescerá um pênis e passa a supor que ou sua mãe tirou-lhe o órgão como punição por 

suas fantasias libidinosas e sua masturbação ou ainda a fez defeituosa. A partir disso a 

menina conclui que sua mãe é tão faltante quanto ela e, se é o pai quem tem o falo, 

então, a menina volta-se para ele, elegendo-o como objeto de amor, acreditando que sua 

reivindicação fálica será atendida. A menina ama ao pai e identifica-se a ele, quer ter o 

que ele tem, inveja sua sorte. Todo o amor dedicado à sua mãe é transferido a seu pai. 

Mas tal ilusão dura pouco, o pai não lhe reconhece como membro da mesma classe, 

rechaça sua virilidade. E, para sua surpresa, deseja justamente àquela que é castrada, 

sua mãe. Descobre que sua expectativa de ter um pênis jamais será alcançada, e 

percebe que o que um homem pode dar a uma mulher, não é um pênis, mas um filho. 

Este último tornando-se equivalente simbólico do falo e, a partir disso é o que a menina 

passa a desejar.Para alcançar seu intento só lhe resta identificar-se à mãe, pois somente 

sendo como ela é que seu pai lhe dará o que quer. Mas o pai já tem sua mulher. A 


GRADUAÇÃO 


menina precisa, então, recolher sua sexualidade para desperta-la mais tarde, na 

adolescência, onde estará apta para gerar o filho que um homem poderá lhe dar, isso é 

claro, se ela encarnar o objeto causa de desejo para este homem. 

Palavras-chave: feminilidade; histeria; complexo de édipo 


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Nome do Pesquisador(Aluno): Lívia dos Santos Paula 

Nome do Orientador: Valéria de Araújo Elias 

Titulação do Orientador: MESTRE 



A relação subjetiva do homem com seu corpo: estudo de casos 

Há dois anos atrás em um estágio em instituição hospitalar londrinense deparei-me com 

dois pacientes que relacionavam-se com seus corpos de maneira no mínimo curiosa e 

absurdamente diferentes uma da outra, tratava-se da confirmação daquilo que 

aprendemos na universidade, para além do corpo de carne, o humano tem um corpo 

subjetivo, e é com este corpo que recobre a carne que o sujeito se relaciona. E portanto 

escolhi estes casos para fazer o trabalho de conclusão do estágio.Não sei quanto aos 

outros estagiários, mas para mim não foi fácil começar. Tinha mil dúvidas e ficava a 

imaginar como abordar estes casos para que rendessem um bom trabalho.Um dia em 

supervisão, minha orientadora, cita um artigo que acreditava ser interessante lermos, já 

que a temática do corpo estava tão presente na instituição hospitalar e em especial 

nestes dois casos que escolhi para fazer o trabalho final. O título do artigo era “A 

hipocondria dos sonhos e o silêncio dos órgãos”, de Maria Helena Fernandes. E foi a 

partir desse artigo que procurei compreender a dinâmica destes dois pacientes com seus 

corpos.Gostaria de apresentá-los: M. é uma senhora de 59 anos que está pra lá de atenta 

a qualquer sinal de seu corpo e sente, de alguma maneira que não sabe explicar, quando 

seu corpo irá lhe “pregar uma peça”. Seu corpo é palco de expressão de seus 

sentimentos. Em contrapartida o outro personagem deste trabalho é J., um jovem de 18 

anos que, embora seu corpo grite, ele não consegue escutar. A hipocondria, não do 

sonho, mas de todo o momento, e o silêncio dos órgãos aqui bem representados. 

Falar em corpo na psicanálise vai muito além de falar do conjunto de órgãos que trabalha 

sistematicamente para garantir a harmonia da vida. Segundo Fernandes (2005), Freud 

sempre preocupou-se em diferenciar o corpo em psicanálise do organismo biológico. 

Descrevendo o corpo como um outro elemento, palco das relações entre o psíquico e o 

somático. Não se trata de um terceiro local, mas um espaço que abriga as tramas entre 

psique e soma. 

Palavras-chave: corpo; corpo erógeno 


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Nome do Pesquisador (Aluno): MARCELO HENRIQUE OLIVEIRA 

HENKLAIN,PATRICIA COSSA BRANDÃO, 

Nome do Orientador: Paulo Roberto de Carvalho 

Titulação do Orientador: DOUTORADO 



Pensando a história das famílias: alguns apontamentos sobre o surgimento da 

família tradicional e as suas transformações na atualidade 

Parece não existir dúvida de que as culturas humanas têm se modificado numa 

velocidade impressionante desde o final do século XX e início do XXI. Nesse processo, 

um dos acontecimentos com maior repercussão social diz respeito à reconfiguração do 

conceito de família em função do desaparecimento da estrutura familiar tradicional, 

formada pelo pai, pela mãe e pelos filhos. O interesse social que este assunto desperta 

pode ser compreendido se considerarmos o fato de que estas relações fazem parte da 

vida de cada pessoa e as conseqüências advindas de suas alterações são mais 

imediatas e acessíveis do que outros fenômenos sociais. Atualmente, segundo dados do 

IBGE de 2006, podemos observar um crescimento do percentual de famílias formadas 

por casais sem filhos, por pessoas que vivem sozinhas e mulheres com filhos, mas sem 

cônjuge. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é apontar algumas observações feitas 

por Ariès (1960) sobre o surgimento da família tradicional, no intuito de demonstrar que, 

apesar do estranhamento que isso possa provocar, a família é mais uma instituição 

humana construída ao longo de uma história e, por esse motivo, está em processo 

constante de mudança. Segundo Ariès (1960), durante o feudalismo, as crianças eram 

mantidas junto a seus pais biológicos até os sete anos de idade, quando eram enviadas 

para trabalhar na casa de outras famílias, pois se acreditava que esse era o modo correto 

de educá-las. Na nova casa, a criança estaria encarregada do serviço doméstico: servir a 

mesa, arrumar as camas, acompanhar o dono da casa e fazer a limpeza. O intuito dos 

pais era que seus filhos aprendessem as boas maneiras, num processo de formação que 

não durava mais que dez anos, momento em que os jovens poderiam retornar para as 

suas casas. Quando retornavam, depois de tanto tempo sem contato com os pais, o que 

se podia notar, certamente, não era o ambiente afetivo a que estamos habituados. A 

escola, por seu turno, existia neste período apenas de forma muito incipiente e servia 

mais à educação dos clérigos do que da população em geral. A regra de fato era formarse 

numa educação calcada no trabalho doméstico. A família, por esta forma, era mais 

uma realidade social e moral, que sentimental. A partir do século XV, entretanto, começa 

a ocorrer uma transformação paulatina de todas essas práticas sociais acima 

mencionadas. O que se modifica é o olhar dos pais sobre os seus filhos e vice-versa, 

tanto quanto o modo pela qual a família se estrutura, desde que ela parte de uma 

realidade cosmopolita e pouco restritiva aos estranhos, para uma realidade na qual ela se 

fecha sobre si mesma e mostra-se atomizada e separada do restante da sociedade. 

Nesse sentido, uma das variáveis que possibilitou tamanhas mudanças sociais foi a 

extensão da freqüência escolar: produto do (1) surgimento de uma necessidade de maior 

rigor moral por parte dos educadores, (2) de uma tentativa de isolar a criança do mundo 

sujo dos adultos para conservá-la na puerilidade própria da infância, (3) de um desejo de 


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ensiná-la como resistir às tentações dos adultos (como escapar dos vícios) e, sobretudo, 

(4) da vontade dos pais de vigiar o desenvolvimento dos seus filhos mais de perto. O 

resultado deste processo foi um estreitamento dos laços familiares e o desenvolvimento 

de um sentimento de família e infância. Desta forma, tendo em vista a história do 

surgimento das famílias, devemos reconhecer que ela também faz parte da cultura 

humana e como tal é processo em constante transformação. 

Palavras-chave: Família; Fenômenos sociais; História 


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Nome do Pesquisador (Aluno): MARIA DANIELE URIAS 

Nome do Orientador: ALBA MARIA MATTOS COSTA 

Titulação do Orientador: pós- graduada 



INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA PRÉ E PÓS OPERATÓRIA JUNTO A PACIENTES 

PORTADORES DE FISSURAS LÁBIO PALATINA, SEUS CUIDADOS E EQUIPE 

Este estudo relata algumas das diversas situações encontradas no cotidiano de um 

centro de atendimento de pacientes com fissuras de lábio e palato, em sua complexidade 

de atendimentos ambulatoriais multi e transdisciplinares, em fase pré e pós-cirúrgico e 

de como o trabalho psicológico auxilia atenuando situações de angústia, sofrimento junto 

às pessoas com fissuras lábiopalatinas, seus cuidadores e todos os profissionais 

envolvidos.Este trabalho relata as atividades desenvolvidas pelas alunas de psicologia 

concernentes aos problemas e traumas decorrentes da anomalia, dando subsídios e 

atuando no sentido de favorecer ao paciente a superação de diversas dificuldades, tais 

como medo, insegurança, angústia, preconceito, socialização, e auto-estima entre 

outros.It highlights the importance of spirituality in hospital context and among the patients 

and family members. It concludes that patients, families members and health 

professionals can be benefited from the work of psychology, being the humanist and 

transpersonal psychologies considered by the students the more indicated, embracing the 

importance and management of the aspects of spirituality Destaca a importância da 

espiritualidade no contexto hospitalar junto aos pacientes e familiares. Conclui que os 

pacientes, familiares e profissionais de saúde podem ser beneficiados pelo trabalho de 

psicologia, sendo as psicologias humanista e transpessoal consideradas pelas alunas a 

mais indicada, abarcando a importância e manejo de aspectos ligados à espiritualidade. 

Palavras-chave: psicologia humanista e transpessoal; fissura labiopalatina; cirurgia 

plástica; transdisciplinariedade; brinquedoteca 


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Nome do Pesquisador (Aluno): Maria Fernanda Ghélere Bueno 


Titulação do Orientador: Mestranda 

Instituição: Centro Universitário Filadelfia 


Contribuições do psicólogo no atendimentos a pessoas com Transtorno de Déficit 

de Atenção e Hiperatividade 

Encontrar pessoas com diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade 

(TDAH) está cada vez mais comum. Segundo pesquisas, TDAH já pode ser considerado 

uma disfunção cerebral, na qual o cérebro não funciona adequadamente devido a 

interferência de impulsos rápidos que se manifestam através de três sintomas: 

desatenção, hiperatividade e impulsividade, atingindo de três a cinco porcento das 

crianças em fase escolar, apontando também raízes genéticas para sua manifestação. 

Atualmente, o diagnóstico é predominantemente clínico e multidisciplinar, baseado em 

dados de vários profissionais como neurologista, psiquiatra, psicólogo, pedagogo, para 

então realizar a análise e testagem das áreas comprometidas. O tratamento deve ser um 

combinado medicamentos, orientação aos pais e professores, técnicas específicas 

ensinadas ao paciente, psicoterapia, entre outros. A combinação entre medicação e 

psicoterapia tem levado a resulados satisfatórios no tratamento. Partindo dessa 

constatação, pretende-se com esta pesquisa verificar o papel que o psicólogo exerce no 

tratamento do portador de TDAH. Esta pesquisa deverá produzir novos conhecimentos a 

respeito da atuação do psicólogo em pessoas com TDAH, pretende-se ainda, levar esta 

pesquisa ao conhecimento da sociedade que com certeza irá se beneficiar deste 

conhecimento, podendo então compreender a pessoa com TDAH, com uma linguagem 

mais acessível. Busca-se investigar as seguintes hipóteses: o psicólogo, além de realizar 

um trabalho individual com o paciente, também trabalha com o contexto social e familiar, 

promovendo a inserção social deste sujeito modificando alguns de seus comportamentos 

através de um trabalho multidisciplinar. Acredita-se também que é preciso ser muito 

cauteloso na hora de revelar o diagnóstico ao portador, para não gerar preconceito, 

revolta e lhe ensinar técnicas e formas de diminuir essa falta de atenção. Outra hipótese 

é a de que o psicólogo infanto-juvenil, em coperação com os pais, poderá ajudar a 

criança ou o jovem a auto controlar-se, ou seja, a partir do momento que o portador tem 

maior conhecimento de sua doença, aprende a lidar com suas limitações, dessa maneira 

não se pune e nem se cobra por sua condição, apresentando uma postura mais 

saudável, além de contribuir para a harmonia familiar. Para tanto, serão entrevistados 10 

psicologos com experiência em tratamento de TDAH e 10 sujeitos com diagnóstico da 

mesma, na cidade de Londrina, PR, indicados pelo CRP da mesma e em lugar ainda a 

determinar. Através do termo de livre consentimento, os sujeitos serão informados do 

conteúdo e dos objetivos da pesquisa, e a entrevista será gravada e conduzida por 

questionário previamente estruturado. Os dados transcritos serão analisados segundo o 

referencial teórico e, além de divulgados nos meios científicos pertinentes, haverá a 

devolutiva aos participantes. 

A pesquisa ainda está em andamento e por isso não existem dados a serem 

apresentados. 


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Palavras-chave: TDAH, Psicólogo escolar, Diagnóstico e Tratamento, Distúrbio de 

aprendizagem. 


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Nome do Pesquisador (Aluno): Maria Fernanda Vasques Cintra, Martina Oliveira, 

Evelynes Belasque 

Nome do Orientador: Marcos Garcia 

Titulação do Orientador: PROFESSOR MESTRE DOUTOR 



Relacionamento Conjugal: Analise das respostas de escolha dos critérios de união 

entre casais. 

A escolha de um conjugue ou parceiro sexual não aparece como sendo uma invenção 

humana esta relacionada com a evolução das espécies. A escolha do parceiro é uma 

característica fundamental para a transmissão genética de cada espécie, e de interesse 

de muitos estudiosos do comportamento. Quando fazemos nossas escolhas, é de 

interesse absolutamente pessoal, e o que nos intriga é olhar para espécie humana e 

observar vários casais de estilos e modos diferentes se relacionando. As formas como 

homens e mulheres buscam seus parceiros é de forma distinta. O objetivo da presente 

pesquisa foi encontrar as variáveis envolvidas na formação de pares entre pessoas de 

sexo diferente, a partir das relações diárias dos casais, relatando aspectos que são 

relevantes para convivência destes. A análise baseou-se em respostas de 30 pessoas. 

Esta quantia refere-se a 15 casais em diferentes momentos do casamento (05 a 10 anos 

de casamento, 11 a 20 anos de casamento e 21 a 30 anos de casamento). Os 

participantes da pesquisa foram convidados individualmente em suas residências. Após 

responder de acordo com os critérios de inclusão e exclusão e os cônjuges terem aceito o 

convite, receberam o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, onde estará explicado 

todo o procedimento a ser realizado. Os participantes responderam um ficha contendo 

seus dados pessoais e de identificação.. Em seguida, o(a) participante recebeu um 

instrumento, onde respondeu questões relativas à: religião, lazer, econômico, 

relacionamento sexual, etc; na qual respondeu de acordo com os critérios estabelecidos, 

ao(a) parceiro(a) com quem convive. As respostas serão apresentadas em forma de 

tabelas e gráficos comparando os resultados obtidos de cada cônjuge. 

Palavras-chave: CONJUGÊ; ESCOLHA DE PARCEIROS; RELACIONAMENTO 


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Nome do Pesquisador (Aluno): Maria Gabriela Calegari; Maria Letícia Leme 

Nome do Orientador: Patrícia Lessa Matos 




Ciúme no relacionamento amoroso 

Esta pesquisa tem como principal objetivo retratar o ciúme; explicando essa emoção tão 

comum e tão presente na vida das pessoas, principalmente quando se trata de 

relacionamentos amorosos. Esse tema está ligado a vários outros sentimentos como 

baixa auto-estima e depressão. O objetivo da pesquisa é comparar as reações causadas 

pelo ciúme entre homens e mulheres de 18 a 25 anos, estudantes da Unifil, analisando os 

respectivos motivos e intensidade de ciúme. Para a coleta de dados será utilizado 

questionário com perguntas abertas e fechadas. A hipótese que se levanta é de que 

mulheres são consideradas pela sociedade, mais frágeis, inseguras, portanto mais 

propensas a ter ciúmes do companheiro. 

Palavras-chave: ciúme relacionamento auto-estima 


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Nome do Pesquisador(Aluno): Mariana Caldera Hugo, Natalia Araujo Ribeiro 


Titulação do Orientador: Professor Doutor 

Instituição: Unifil 


Deficientes no Mercado de Trabalho: Inserção ou Obrigação? 

O objetivo desse trabalho é conferir junto as empresas com mais de 100 funcionários da 

cidade de londrina se a participação de portadores de deficiência no mercado de trabalho 

está ocorrendo por inserção ou obrigação , de acordo com a lei n° 8213. 

Palavras-chave: mercado de trabalho, deficiência, lei n° 8213 


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Nome do Pesquisador (Aluno): Marilane de Oliveira 



Instituição: Centro Universitário Filadelfia Unifil 


Reforço informativo nas campanhas publicitárias:Uma análise das propagandas da 

marca de refrigerantes Coca-Cola segundo a perspectiva da Análise do 

Comportamento do Consumidor 

A propaganda faz parte do dia a dia de uma sociedade capitalista e busca, atrair os 

consumidores, fazendo com que se sintam dentro do próprio anúncio e tenham a 

necessidade de adquirir o produto tornando-se, assim, mais um instrumento de controle 

e participando da dinâmica social. Com a função de ser um estímulo antecedente à 

resposta de consumo, as mensagens publicitárias, apresentam características físicas dos 

estímulos no arranjo de contingências. A presente pesquisa, através da análise das 

propagandas da marca de refrigerantes “Coca-cola” e dos conceitos da Análise do 

Comportamento do Consumidor, objetivou identificar quais aspectos do reforçamento 

informativo (os fatores sociais e culturais, resultando em status, prestígio e aceitação 

social) poderiam ser identificados. As propagandas contam estórias e oferecem ao 

público-alvo modelos de comportamento capazes de organizar o funcionamento social, 

escrevendo e inscrevendo narrativas que perspectivam a realidade a ser compartilhada e 

organizam o processo de funcionamento social. Assim, o consumo passa a ser uma 

apropriação coletiva de bens que proporcionam satisfação biológica e simbólica. Foram 

analisadas vinte e quatro (24) propagandas da marca de refrigerantes “Coca-cola”. Após 

a análise,concluiu-se que as propagandas apresentaram algum modelo de 

comportamento que obtinha como consequência o reforço informativo, sendo que esse 

comportamento relacionado ao consumo do refrigerante. Esse tipo de reforço apareceu 

através de elogios, feedbacks positivos e principalmente a inserção do personagem em 

um determinado grupo social. Além dessas relações de contingências, pode-se observar 

a presença do esquema de Reforço por Razão-Fixa, através de brindes 

concomitantemente com o reforçador informativo, uma vez que, não participar da 

promoção e consequentemente não possuir o brinde era punido pelo grupo social. Ao 

final, foram apontadas algumas limitações, bem como sugestões para futuros estudos. 

Palavras-chave: Reforço informativo; Propagandas; Coca-cola. 


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Nome do Pesquisador (Aluno): Marjorie Koga Ferreira, Rafaela Piccinin Picelli 

Nome do Orientador: Andrea Simone Schaack Berger 




Qualidade de Saúde Geral e Inclusão Social de moradores de rua 

RESUMO: Neste trabalho foi investigada a saúde geral e inclusão social de moradores de 

rua da cidade de Londrina, PR. Foi aplicado o teste de Qualidade de Saúde Geral – QSG, 

em uma instituição que realiza assistência a moradores de rua, o Programa Sinal Verde. 

O teste QSG avalia cinco dimensões específicas que são estresse psíquico, desejo de 

morte, desconfiança no próprio desempenho, distúrbios do sono e distúrbios 

psicossomáticos, além da qualidade de saúde geral do indivíduo que pode ser 

interpretado em relação à severidade da ausência de saúde mental. Nesta pesquisa se 

pode ver que na questão de saúde geral todos os moradores entrevistados apresentaram 

alguma dificuldade, mas no geral apresentaram resultados dentro da média proposta pelo 

teste. 

Palavras chave: saúde, rua, qualidade, inclusão 


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Nome do Pesquisador (Aluno): Mônica Maria Silva 

Nome do Orientador: Zeila Cristina Facci Torezan 




Subjetividade e o Mundo do Trabalho 

No contexto atual um dos novos paradigmas da sociedade é a valorização do capital 

intelectual, principalmente na área organizacional. Porém apresar desse discurso estar 

intensamente difundido, o que percebemos no contexto social é justamente um 

afastamento sobre o conhecimento sobre o homem, sobre as questões relacionadas ao 

seu funcionamento e naquilo que faz esse funcionamento ser diferente da lógica de 

funcionamento das máquinas.Sabemos que na época da Revolução Industrial o foco era 

a produtividade que foi possível graças a utilização da máquina no processo de produção. 

Nessa época a grande preocupação era em adequar todos os recursos à nova forma de 

produção, ou seja, o homem tinha que se adequar à máquina, como um apêndice, uma 

peça a mais.Pois bem hoje as modernas teorias de gestão apontam para uma grande 

mudança nesse contexto, a valorização das pessoas e o reconhecimento de que elas são 

diferentes dos demais recursos das empresas. Mas a realidade nos mostra algo 

totalmente diferente. As mudanças no ambiente das organizações estão acontecendo de 

uma forma cada vez mais rápida impulsionadas pelos avanços da tecnologia. Nesse 

contexto as pessoas são pressionadas a produzirem e trabalharem cada vez mais, em 

cada vez menos tempo e com cada vez menos recursos. Nesse ponto voltamos 

novamente à questão, será que realmente o homem não está agindo no sentido de se 

adaptar à máquina? Será que realmente algo mudou desde a época da Revolução 

Industrial?O conhecimento que se busca está mais diretamente ligado a lógica de 

funcionamento das máquinas, mas o homem não é regido por essa lógica. Para a 

psicanálise, o funcionamento humano está mais diretamente relacionado ao 

funcionamento do inconsciente.Quando abordamos esse tema podemos correr o risco de 

pensar no inconsciente como o lugar do caos, do ilógico, esse lugar obscuro e 

desconhecido e dessa forma distingui-lo do funcionamento da máquina que seria lógico, 

ordenado e preciso. Mas a distinção não se encontra aí, pois de acordo com Freud o 

inconsciente não é algo que não se conhece.O inconsciente é formado a partir da 

interação com o outro, e será no Édipo que o sujeito experimentará nessa interação 

momentos onde ora ele será tomado como objeto de desejo materno e ora cairá desse 

lugar. Será esse lançar e relançar pulsional que produzirá as inscrições no inconsciente. 

No movimento de presença e ausência do outro materno constituem-se buracos, 

descontinuidades que possibilitam a condição essencial de inscrição do sujeito na ordem 

simbólica. É a entrada do Nome-do-Pai que faz com que a criança caia como objeto de 

desejo materno e entre no campo da simbolização.Através do processo de formação do 

inconsciente percebemos que existe sim uma determinação nos acontecimentos 

psíquicos, mas não uma única determinação. Ela não pode ser única, pois cada individuo 

é diferente dos demais, justamente porque as suas experiências a sua história de vida 

nunca será igual a de outra pessoa.O funcionamento humano é distinto do funcionamento 

das máquinas, não por não possuir nenhuma lógica, mas porque sua lógica de 


GRADUAÇÃO 


funcionamento não é aquela baseada na razão. É justamente quando a razão sai de cena 

que a coerência lógica abaixa o seu controle que o sujeito pode aparecer. 

Palavras-chave: Inconsciente, Subjetividade, Psicanálise 

Nome do Pesquisador (Aluno): Natalia Fornarolli, Natalia Pivaro de Souza 





INVESTIGAÇÃO DAS VARIAVEIS QUE INFLUENCIAM NA ROTATIVIDADE DE UMA 

CONFEITARIA 

O trabalho está sendo realizado em uma confeitaria de Londrina – PR que trabalha com 

produção de doces, salgados, sorvete, pães e outros produtos. A confeitaria possui uma 

administração familiar aberta desde 1996, conta atualmente com 100 colaboradores 

distribuídos na administração, produção e atendimento. A queixa inicial da empresa era o 

índice de rotatividade do setor de atendimento ao público, uma vez que, segundo o 

proprietário as colaboradoras permanecem na empresa por menos de seis meses. A 

primeira etapa da pesquisa foi a coleta de dados. Este levantamento foi inicialmente 

realizado através de entrevistas semi-estruturadas abordando questões sobre o 

relacionamento com o superior e com os colegas, ambiente de trabalho, rotina de 

trabalho e benefícios. Participou da entrevista a gerente de atendimento; a supervisora de 

atendimento; cinco colaboradoras que atuavam há mais tempo na empresa. Além das 

entrevistas foram conduzidas observações, onde as estagiárias ficaram do lado de fora 

do balcão de atendimento para observar pontos como: tratamento e cordialidade com o 

cliente e explicações sobre os produtos. Para finalizar a coleta de dados foi analisada 

também a data de admissão e demissão das colaboradoras no período de maio/2007 a 

abril/2008 totalizando onze meses, para que assim se pudessem levantar os índices de 

rotatividade do setor de atendimento. Pode-se pontuar, até o momento, que a “falta de 

comprometimento” com o trabalho de algumas colaboradoras gera incomodo para a 

equipe de atendimento. Segundo relatos nas entrevistas individuais, “a falta de 

comprometimento” é observada quando as algumas colaboradoras ficam encostadas 

atrás do balcão se afastando da posição de atendimento ou, quando desviam o olhar do 

cliente e esperam que as outras atendentes iniciem o processo de atendimento o que, por 

sua vez, gera sobrecarga de trabalho para algumas colaboradoras. As colaboradoras 

entrevistadas relatam que gostariam de serem premiadas por maior número de 

atendimentos, segundo elas isso proporcionaria um interesse maior em atender os 

clientes e conseqüentemente geraria sentimentos de valorização do seu trabalho. Outro 

fator abordado nas entrevistas foi referente ao motivo da rotatividade, as colaboradoras 

colocam que as antigas atendentes se desligaram da empresa por motivo de baixa 

remuneração. Há também uma diferenciação em relação aos benefícios que a empresa 

relata oferecer para as colaboradoras e os benefícios que as mesmas têm. A rotatividade 

ocorre nos primeiros meses de experiência, com menos de 1 mês, o índice de 

desligamento é de 9 colaboradoras, no período de 2 a 6 meses 9 colaboradoras e 1 


GRADUAÇÃO 


colaboradora no período a cima de 6 meses. Até o momento o fator “tempo de 

experiência” está diretamente relacionado ao índice de rotatividade da empresa. 

Palavras-chave: rotatividade, atendimento ao público, pesquisa diagnóstica. 


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Nome do Pesquisador (Aluno): NATALIA MENDES FERRER DA ROSA 

Nome do Orientador: PATRICIA VAZ LESSA 

Titulação do Orientador: ESPECIALISTA 

Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO FILADÉLFIA 


GRUPO PARA DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES SOCIAIS EM JOVENS NA 

CIDADE DE LONDRINA 

Visto o crescente número de estudantes na cidade de Londrina, mostra ser de grande 

importância o Treinamento de Habilidades Sociais, já que muitos desses adolescentes 

mudam de cidade, frequentemente pouco preparados para morarem fora da casa dos 

pais. O desenvolvimento de habilidades sociais vem sendo utilizado em muitos 

programas de intervenções em contextos diferenciados, alcançando resultados favoráveis 

em relação à interação e adaptação do individuo. O estudo visa capacitar jovens que 

apresentam déficits de habilidades para se adaptar ao novo ambiente e às novas 

contingências. Essa capacitação implica no desenvolvimento de habilidades sociais, para 

isso procura-se desenvolver a assertividade, treinar a comunicação verbal, efetuar 

Análise Funcional das situações aversivas acarretadas pela mudança de cidade e 

identificar comportamentos adequados frente a novas contingências. Participam do 

projeto 10 membros de ambos os sexos, com idades variando entre 15 e 25 anos, 

estudantes do segundo e terceiro graus, que mudaram para a cidade de Londrina para 

estudar. O grupo é coordenado por três terapeutas estagiárias e uma docente 

supervisora da Unifil. Os encontros são quinzenais, com duração de uma hora e meia. A 

coleta de dados deu-se através de questionários com questões que avaliam repertórios 

de comportamentos de entrada e questões que avaliam os repertórios de 

comportamentos após alguns encontros, para verificar a diferença de comportamento. 

São aplicadas dinâmicas direcionadas às situações em que se encontram os estudantes, 

e o desenvolvimento de habilidades relacionadas à assertividade, postura corporal e 

formas adequadas de comunicação. Os resultados foram analisados de acordo com 

estudos anteriores e a partir dos referenciais teóricos da análise do comportamento. A 

análise dos resultados obtidos até o presente momento aponta para: o desenvolvimento 

de comportamento responsável, discriminação de comportamentos adequados para 

novas situações, desenvolvimento de habilidades para pagar contas sozinhos, fazer 

compras, controlar a mesada que ganham, cozinhar, limpar a casa ou manter uma ordem 

no pensionato ou república onde moram, saber conciliar os estudos com as obrigações e 

diversões, aprender a conviver com pessoas que tenham outros hábitos e costumes, e 

formação de novas amizades. A partir da análise realizada pode-se inferir que ter 

habilidades para adaptação a novas contingências é fundamental. O estudo fornece 

indícios que relacionam o Treinamento de Habilidades Sociais com o processo de 

qualidade de vida dessas pessoas e contribui com informação e conhecimento válidos 

para propostas de inserção da matéria de THS nos diversos cursos de graduação e para 

formação de grupos para tais treinamentos. 

Palavras-chave: Palavras-chave: assertividade, treinamento de habilidades sociais, 

análise do comportamento. 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): NataliaZanuto de Oliveira 

Nome do Orientador: Patricia Vaz Lessa 




A Psicologia no Hospital: A relação da criança com a morte e da família com esta. 

O presente trabalho é uma proposta de pré projeto de pesquesa que será uma 

abordagem sobre os pensamentos e sentimentos que as crianças possuem sobre a 

morte. O universo pesquisado será crianças entre 5 e 6 anos, com diagnostico de câncer. 

Tratará também de como os pais lidam com os sentimentos do filho. Propõem ainda o 

estudo sobre o comportamento da criança diante de sua morte ou de um amigo de 

quarto. A natureza do estudo é qualitativa e pretende, através de entrevistas semiestruturada 

com pergunta tema, investigar pacientes infantis internadas no Hospital do 

Câncer de Londrina, e seus pais sobre a temática da morte. Nesse sentido, pretendemos 

verificar se a hipótese de que as crianças, desta faixa etária, não têm uma compreensão 

racional da morte, isto é, as crianças lidam com a morte de maneira natural é verdadeira 

ou não. 

Palavras-chave: criança; morte; sentimentos; compreensão 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Nayra Cecília Mosconi 



Instituição: Centro Universitário Filadélfia UniFil - 


Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC): principais características e estudo de um 

personagem fictício 

Nos dias atuais, muitas pessoas sofrem do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) sem 

nem ao menos saber que possuem a doença, acreditando que têm apenas manias, e que 

isso não influi na vida cotidiana. Este trabalho tem por objetivo compreender essa 

doença, diferenciando-a de meras manias, e pesquisando suas possíveis causas, 

sintomas, tratamentos e conseqüências que podem vir a partir desse quadro patológico. 

Apesar de o TOC ser uma doença relativamente comum, que acomete aproximadamente 

uma em cada 40 ou 50 pessoas, suas características não são amplamente difundidas à 

população em geral, e é de grande importância para o profissional de saúde ter 

compreensão sobre essa patologia. E foi esse interesse que definiu o TOC como tema 

desta pesquisa, tendo como objetivo investigar as dificuldades que essa doença acarreta 

na vida dos indivíduos que a possuem. Para tanto, se empregou como metodologia a 

revisão bibliográfica sobre o assunto, e como amostra foi utilizado o filme intitulado “Os 

Vigaristas”, que ilustra a vida cotidiana de um indivíduo hipocondríaco e portador de TOC, 

as dificuldades que enfrenta, e o tratamento a que se submete ao longo do filme. Esperase, 

com este estudo e com a análise inclusive de trechos do filme, obter conhecimento 

suficiente para reconhecer as características da doença de forma desmistificada. Até o 

momento, a pesquisa permitiu obter algumas informações, como por exemplo os 

principais sintomas. Indivíduos afetados têm dificuldades para sair de casa, verificam 

freqüentemente tomadas, gás de fogão, fechaduras de portas, limpam a casa 

incessantemente, realizam tarefas repetidamente, evitam encostar em maçanetas ou 

lugares onde outras pessoas encostam, evitam até os locais onde há outras pessoas, o 

que pode restringir suas relações pessoais, e obviamente, atrapalhar muito a vida em 

sociedade. Puderam-se levantar informações também sobre a seriedade do TOC, a 

necessidade de tratamento, pois pode se agravar cada vez mais, provocando ainda mais 

problemas, desconfortos, e dificuldades em realizar tarefas simples e cotidianas, podendo 

atrapalhar de forma drástica a vida do indivíduo afetado. O tratamento é realizado com 

uso de medicamentos psiquiátricos, associados a psicoterapia. Há, como exemplos de 

psicoterapia, a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e a psicanálise, que têm bons 

resultados, porém, ainda não são muito conhecidas ou mesmo reconhecidas pela 

população. 

Palavras-chave: transtorno obsessivo-compulsivo, mania, repetições 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador(Aluno): Patrícia Cossa Brandão,Marcelo Henrique Henklain. 

Nome do Orientador: Giuliana C. Temple 

Titulação do Orientador: MESTRADO 



Relacionamento professor-aluno e seu efeito na aprendizagem: diagnóstico 

institucional 

O conceito de educação tem sido utilizado como se ele se esgotasse no ambiente 

escolar, o que não é verdade desde que também há ensino e aprendizagem além dos 

muros da escola. Se considerarmos, contudo, educação no sentido de transmissão dos 

conteúdos de cunho científico, talvez seja compreensível a sua associação com o 

ambiente acadêmico. Nesse estudo, aderimos a um conceito mais abrangente de 

educação, por situá-la enquanto processo social que visa a socialização da cultura. 

Nesse sentido a educação pode acontecer em qualquer segmento da sociedade e não é 

limitada ao contexto escolar. Ainda assim, mesmo retirando da escola a posse do saber, 

devemos reconhecer a importância da vivência nesse ambiente para todos os membros 

de nossa sociedade. Por esse motivo, devemos garantir o seu funcionamento e a sua 

eficiência, tanto mais quando o que se observa é que este espaço tem sido deixado de 

lado, o que reflete negativamente nas salas de aula – no processo de ensino e 

aprendizagem – e se reproduz no discurso e postura dos professores e alunos e até 

mesmo da sociedade em geral. A verdade é que muitas dificuldades têm sido enfrentadas 

pelo sistema educacional brasileiro. Ao observar esses acontecimentos e a demanda das 

escolas, é de estranhar que a Psicologia, detentora de todo um know-how que poderia 

servir à educação, tenha as suas possibilidades de intervenção no contexto escolar 

limitadas no âmbito legal. A LDB de 1996 restringe o papel do psicólogo, entendendo a 

sua atuação como de caráter estritamente assistencial. Essa visão se deve, em parte, 

aos próprios psicólogos que atuam segundo o modelo clínico, quando o olhar deveria 

enfatizar não o indivíduo, mas as relações sociais que acontecem no contexto escolar. 

Por esta forma, o objetivo deste estudo foi conhecer uma escola pública de Londrina-PR 

para realizar um diagnóstico institucional. Assim, por meio de conversas com professores, 

alunos e diretores, três graduandos da Universidade Estadual de Londrina, que 

realizaram as visitas semanais à escola, fizeram um levantamento das principais 

dificuldades da instituição, no intuito de discutir, em sala de aula, sobre as queixas 

elencadas pela escola, para então pensar a atuação do psicólogo diante deste contexto. 

Por parte dos professores a principal reclamação era sobre a indisciplina dos alunos. Em 

todas as visitas, os graduandos participaram de pelo menos uma aula. Foram 

acompanhadas aulas das disciplinas de História, Artes, Matemática, Português e 

Geografia, nas diferentes séries do ensino fundamental. Os casos de indisciplina e 

violência na sala foram constatados durante essas aulas. Aproveitando também as 

discussões de sala de aula a respeito das diferentes pedagogias existentes no Brasil, o 

presente estudo buscou ainda (1) estudar o Projeto Político e Pedagógico (PPP) da 

escola para (2) averiguar se existia consistência entre o que era proposto no PPP e o que 

de fato acontecia no dia-a-dia escolar. Nesse particular, o que se observou foi uma 

disparidade entre o que era defendido no PPP e o que, realmente, acontecia na escola. 


GRADUAÇÃO 


No que diz respeito às queixas de indisciplina, por seu turno, as discussões apontaram 

para a necessidade de mudanças nas metodologias utilizadas pelos professores, tanto 

quanto a importância do psicólogo como mediador entre os discursos dos alunos e dos 

professores. 

Palavras-chave: Psicologia escolar; Indisciplina; Análise institucional 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Patrícia Cossa Brandão,Marcelo Henrique Henklain. 

Nome do Orientador: Giuliana C. Temple 

Titulação do Orientador: MESTRADO 



ESTUDO DO DESENVOLVIMENTO HUMANO EM JEAN PIAGET 

O estudo do desenvolvimento humano constitui uma área de grande importância em 

Psicologia que considera a evolução do homem desde o nascimento até o seu mais 

completo grau de maturidade. Neste campo de investigação, Piaget se interessou 

principalmente pelo estudo do desenvolvimento cognitivo. Para Piaget, o indivíduo e o 

meio não são considerados separadamente, mas como um conjunto numa relação 

dialética, de modo que o desenvolvimento do pensamento supõe trocas interindividuais a 

respeito dos objetos representados. A partir da teoria piagetiana, pode-se entender então 

o processo de desenvolvimento cognitivo como uma evolução individual e social que se 

realiza conjuntamente por coordenações intra-individuais e interindividuais. Seguindo 

esse raciocínio, este estudo teve por objetivo permitir que alunos da graduação de 

psicologia conhecessem o processo de aplicação de alguns testes piagetianos que visam 

compreender a elaboração do raciocínio de uma criança. Assim, foram realizados alguns 

testes com uma criança de 6 anos na presença de sua mãe. Os testes foram adequados 

à idade do participante levando-se em consideração se ele tinha condições de realizá-los, 

e ilustram cinco categorias propostas por Piaget: conservação (massa, líquido e número), 

seriação, classificação, egocentrismo e julgamento moral. Os resultados mostraram que 

na categoria de conservação a criança respondeu de acordo com a disposição dos 

objetos e substâncias em relação à forma onde eram colocadas. Quando determinada 

quantidade de líquido, por exemplo, mudava de um recipiente para outro de formato 

diferente, para a criança a quantidade de líquido também era alterada e não só 

transferida de um lugar para outro como de fato aconteceu. Na seriação e classificação, 

onde a criança tinha o compromisso de colocar os objetos em ordem ou classificá-los em 

grupos, ela apresentou certas dificuldades, tais como não saber qual o objeto era maior 

ou menor para que pudesse colocá-los em ordem crescente ou decrescente. Também 

não soube diferenciar entre os objetos, quantos haviam de cada cor ou tamanho em 

determinada situação para que ela pudesse agrupá-los. Já na categoria de egocentrismo 

a criança teve pouca ou nenhuma dificuldade em dar as respostas. Por exemplo, quando 

a pergunta “Por que a noite não tem sol?” foi feita, a criança respondeu prontamente: 

“porque é escuro e é hora de dormir”. Por último, no teste de julgamento moral, foram 

contadas duas estórias à criança. A primeira história continha a idéia de delito: “Vitor 

quebrou 10 copos sem querer e Joãozinho quebrou 1 porque quis”. E a segunda continha 

a idéia de mentira: “Lucas disse para sua mãe que viu um cachorro do tamanho da sua 

casa e Maria disse para sua mãe que ia à casa de uma amiga, mas foi ao mercado”. 

Quando a criança foi questionada, em relação à primeira história, qual das duas crianças 

era a mais culpada e, com relação à segunda, qual era a pior mentira, sua resposta foi 

que o pior seria quebrar dez copos sem intenção a um com intencionalidade e que a pior 

mentira era a que contava que “Lucas disse para sua mãe que viu um cachorro do 

tamanho da sua casa”, desde que, segundo a criança, não existe um cachorro do 


GRADUAÇÃO 


tamanho de uma casa. Os resultados encontrados, portanto, estão em consonância com 

os dados apresentados por Piaget com relação a crianças de 6 anos. 

Palavras-chave: Teoria piagetiana; Desenvolvimento cognitivo; Testes 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador(Aluno): Renata Bragança, Luciane Carnauba, Kely Graciano de 

Souza. 

Nome do Orientador: Professora Alba 




Disfunções Sexuais Femininas 

A sexualidade feminina é um processo extraordinariamente complexo. Embora os 

aspectos psicossociais e de relacionamento da sexualidade feminina tenham sido 

amplamente investigados, ainda assim o estudo sobre as disfunções sexuais femininas 

são muito limitados.A pesquisa proposta baseia-se no tema das disfunções sexuais 

femininas, abordando aspectos diagnósticos, literaturas, natureza e causa das disfunções 

e as classificações.Tem como problema de pesquisa a abordagem sobre o tema proposto 

e a causa da grande incidência desse problema na vida das mulheres. 

Palavras-chave: sexualidade feminina,disfunção sexual. 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Renata Carolina Silva Santos, Raquel Sabino Viani, 

Mariana Colofatti Rea, Mariana Monteiro 





Abuso sexual em menores: é possível identificá-lo? 

Nos últimos anos as discussões sobre os vários tipos de violência vêm conquistando um 

espaço importante nas instituições de ensino e nos meios de comunicação. O mesmo 

acontece com o abuso sexual infantil, que constitui um dos tipos de violência mais 

ultrajantes contra o ser humano. Considerando o elevado índice de crianças e 

adolescentes que são vítimas desse tipo de violência, a presente pesquisa tem como 

objetivo identificar junto aos psicólogos que prestam atendimento a essa população, 

quais fatores interferem na gravidade do abuso sexual. As informações produzidas por 

esta pesquisa poderão contribuir para a sociedade no sentido de informar com mais 

detalhes em que situações podem ocorrer o abuso sexual infantil, quais as mais comuns 

características apresentadas pelas crianças que sofreram o abuso e como lidar com essa 

violência. Os psicólogos terão mais condições de prevenir esse ato e atender as crianças 

vítimas de abuso sexual. Apesar da existência de um elevado número de pesquisas na 

área, os resultados encontrados apresentam-se bem distintos, justificando ainda mais a 

necessidade de estudos que busquem um direcionamento para o assunto. A hipótese a 

ser pesquisada diz respeito ao fato de que estudantes de psicologia e psicólogos podem 

vir a confundir os sintomas apresentados por crianças que estão sendo abusadas, não 

conseguindo realizar um eficaz diagnóstico. E também que os sintomas podem variar de 

acordo com o contexto em que a criança vive. Participarão deste estudo sessenta alunos, 

sendo trinta do primeiro e trinta do quarto ano matutino e noturno do curso de psicologia 

da UniFil. A coleta de dados será realizada através da apresentação de um vídeo 

contendo fragmentos de filmes que mostram implicitamente características de crianças 

abusadas. Será solicitado que os alunos participantes respondam a um questionário 

contendo questões abertas e fechadas, o qual trará os dados necessários para análise e 

desenvolvimento da pesquisa. Devido ao fato desta pesquisa ainda estar em andamento, 

não existem resultados a serem publicados. 

Palavras-chave: abuso sexual infantil, criança e adolescente, violência 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Renata Cilli Fioratte 


Titulação do Orientador: Professora métodos de pesquisa 



Uma investigação sobre as estratégias utilizadas pelos pais podem ser mais 

efetivas no ensino do comportamento verdadeiro a seus filhos 

A mentira é um comportamento que faz parte das relações humanas. Em algumas 

situações, mentir é imprescindível para o convívio social, porém, muitas vezes este 

comportamento torna-se um hábito adquirido e incontrolável. Estudos que abordem o 

comportamento verdadeiro e o comportamento de mentir parecem apropriados para 

aumentar o conhecimento na área do comportamento moral e contribuir para que a 

sociedade conheça os processos envolvidos no aprendizado desses comportamentos. 

Nota-se a falta de conhecimento e de estratégias que ajudem os pais a ensinar as 

crianças a serem mais verdadeiras e terem consciência de que são responsáveis por 

seus atos. Levando em consideração a necessidade da construção das relações 

humanas com base na verdade, torna-se essencial um estudo sobre a importância da 

verdade no desenvolvimento moral infantil. É importante lembrar que é a partir da infância 

que se desenvolvem adultos mentirosos. A presente pesquisa tem como objetivo geral 

identificar as estratégias parentais mais efetivas no ensino do comportamento verdadeiro. 

Considera-se como hipótese o fato da criança sempre seguir um modelo de conduta ética 

e moral. Se os adultos com quem a criança se relaciona mentem com freqüência, ou se 

comportam de forma verdadeira na relação com as pessoas, essas crianças tendem a 

imitar esses comportamentos. Este estudo será realizado na cidade de Londrina e terá 

com participantes 10 crianças, com idades entre 3 e 10 anos, de ambos os sexos, e seus 

respectivos pais ou responsáveis. Serão utilizados dois questionários com 10 perguntas, 

sendo que ambos irão abordar o mesmo conteúdo, no entanto serão voltados às duas 

populações especificamente. Os participantes responderão aos questionários em suas 

residências. Este estudo encontra-se ainda em andamento não sendo possível a 


Palavras-chave: comportamento moral, mentira, comportamento verdadeiro e crianças 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador(Aluno): Renata Garcia de Almeida Moraes 





Projeto: Intervenções em grupo para o manejo do estresse em uma Instituição de 

Saúde. 

O estresse tem se tornado um dos problemas mais freqüentes enfrentados pelo ser 

humano na atualidade. Todos já o experimentaram, independente da idade, mas poucos 

o compreendem ou reconhecem o impacto que ele pode ter no corpo. É possível, no 

entanto, aprender a reconhecê-lo, controlá-lo e, até mesmo, utilizá-lo em benefício 

próprio.O estresse constitui, antes de tudo, um fenômeno ou uma reação emocional 

natural, biologicamente adaptativa e fundamental para a sobrevivência dos organismos. 

Dessa maneira, pode-se dizer que a vida é estresse e que o estresse é parte inseparável 

da vida. Estudos apontam a relação entre o estresse e trabalho e demonstram que 

apesar do trabalho ter uma importância essencial na vida de um indivíduo, ele nem 

sempre possibilita crescimento, reconhecimento e independência profissional, pois muitas 

vezes causa problemas de insatisfação, desinteresse, irritação, exaustão. O desequilíbrio 

na saúde do profissional, trás conseqüências na qualidade dos serviços prestados e no 

nível de produção. Devido a essas outras conseqüências, tem crescido a perspectiva de 

se investigar e se investir na qualidade de vida do trabalhador. A presente proposta tem 

por objetivos avaliar e utilizar estratégias psicológicas de intervenção, junto a um grupo 

de funcionários de uma Instituição de Saúde Mental da cidade de Londrina. Estão 

participando 6 funcionários que trabalham no CAPS – Centro de Atendimento 

Psicossocial. O recrutamento dos participantes ocorreu através de uma reunião na 

própria instituição, onde foram explicitados os objetivos e atividades a serem realizadas 

no decorrer do trabalho. Para coleta de dados estão sendo aplicados testes para a 

avaliação do nível de estresse individual. O trabalho consistirá em 8 encontros semanais, 

com duração aproximada de uma hora e meia cada um. Nestes encontros serão 

trabalhados temas referentes a: estresse, assertividade, estresse no trabalho, autoconhecimento, 

auto-estima e fontes extressoras internas e externas. As estratégias de 

intervenção utilizadas consistirão de: 1) análise e discussão das dificuldades geradas 

possivelmente pelo estresse apresentadas pelos participantes do grupo; 2) palestras; 3) 

treino em relaxamento progressivo; 4) dinâmicas de grupo, dentre outras. Os dados 

obtidos serão analisados qualitativa e quantitativamente, representados graficamente em 

relatórios que serão alvo de publicação e apresentação em Eventos Científicos. 

Palavras-chave: Instituições de Saúde, estresse, intervenções em grupo. 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Ricardo Tempone De Lorenzo 

Nome do Orientador: ZEILA CRISTINA FACCI TOREZAN 

Titulação do Orientador: Psicóloga Clínica de abordagem Psicanalítica. Mestre em 

Psicologia pela UNESP de Assis - SP em 2002. Graduada em Psicologia pela UEL em 

1990. Doutoramento em andamento pela UFSC de Florianópolis. Disciplinas que Leciona: 

Psicopatologia Analítica. Estágio Profissionalizante analítico I. 



O CORPO CONTEMPORÂNEO NA FENOMENOLOGIA DE BORDA. 

A sociedade contemporânea, considerada como pós-modernidade, se apresenta com 

características bem diferentes da sociedade neurótica do século passado. Os heróis e os 

mártires não constituem mais os ideais do homem atual. Não há mais grandes produções 

intelectuais, grandes artistas com obras que nos fariam refletir sobre a nossa 

humanidade, ou sobre o suposto progresso que trariam benefícios para a sociedade 

como um todo, Estamos numa sociedade onde o outro parece não existir. Esse novo 

homem parece ter valores diferentes; valor este que prima sua existência individualista 

onde. É nesta individualidade onde o corpo passa a ter um novo significado, passa ser o 

centro das atenções; agora não falamos mais de “mente sã em corpo são”, pois este se 

tornou protagonista na sociedade, uma vez que saiu do íntimo, do privado e passou a 

estar nos outdoors das clínicas estéticas e das academias. A ciência lucra a serviço do 

corpo que busca ser perfeito, impedindo assim, o passar do tempo, apagando o passado, 

anestesiando a dor e padronizando a todos os que podem pagar para ser um diferente - 

igual.Este trabalho tem como objetivo trazer um pouco de luz para os que 

superficialmente acreditam que a psicanálise, em especial a lacaniana, não trabalha com 

o corpo, considerando que esta é uma terapia através da fala onde não se teria como 

ouvir o corpo.Assim sendo, nortearemos nosso estudo sobre a linguagem do corpo no 

processo psicanalítico baseados nas Fenomenologias de Borda. Pesquisa desenvolvida 

por psicanalistas argentino-brasileiros, que datam de aproximadamente 10 anos e que 

demonstraram que em nossa sociedade as patologias clássicas têm dado lugar às 

patologias fenomênicas, onde o órgão é o meio de expressão da psiquê.A cultura do séc. 

XXI parece criar um corpo que nos fala de uma forma diferente e faz com que a psique 

também se manifeste de forma diferente. As problemáticas internas vêm migrando 

progressivamente para o corpo e a plataforma do conflito muda para o exterior do sujeito. 

O corpo do qual falamos não consegue ser atendido pela medicina em sua totalidade, 

pois até o biológico está sob o agir da subjetividade de um corpo físico que fala o idioma 

de uma nova sociedade. Esta sociedade tem que ser percebida pela psicanálise, que 

deve abrir seus olhos para não errar no diagnóstico destas novas patologias fenomênicas 

produto de um velho homem, introduzido numa sociedade vertiginosa que lhe exige mais 

do que o mesmo consegue processar.A evolução da clínica psicanalítica ampliou seu 

campo teórico-clínico para além das neuroses transferenciais, abrangendo além das 

psicoses e das perversões, também os casos de obesidade extrema, anorexia, 

toxicomania e vários outros fenômenos ausentes ou não manifestos na sociedade 

moderna pós-industrial.É possível que a manutenção do equilíbrio psíquico se realize na 

maior parte das situações de vida, pela produção de sintomas somáticos, muito mais que 


GRADUAÇÃO 


pela produção de sintomas psíquicos, neuróticos, psicóticos ou perversos. Claro esta que 

esta produção de sintomas não tem uma tradução direta na somatização. Assim sendo, é 

visível que nas chamadas neuroses atuais, a somatização acontece através de dores de 

cabeça, cabeça pesada, sensação de dor, irritação de um órgão, mudanças drásticas 

físicas, etc; que são elas realidades fisiológicas, porém, produto de manifestações 

psíquicas de origem desconhecida.Mas, qual a causa de termo estes fenômenos na 

atualidade?Algumas das possíveis causas pode ser encontra nas características sócio 

econômica e cultural desta sociedade pós-moderna. Esta se caracteriza por exaltar 

valores individualistas, centrados na posse de bens matérias, pois quanto mais tenho, 

mais eu vago, mais eu sou e eu posso presidir do outro. Outra característica deste século 

é a decadência dos valores morais, cada vês mais a leis perdem o seu lugar, as 

autoridades não são respeitadas e mais leis tem que ser criadas para manter uma ordem 

que nunca chega. A moralidade e questionada e os seus valores são banalizados, vida, 

sexo morte todo da igual com tal de chegar a mia própria satisfação. Esta decadência 

pode ser produto do declínio da lei máxima “o nome do pai”.O homem na Antigüidade 

vivia em caverna e o macho dominante era o possuidor do direito de ficar com as fêmeas 

enquanto que os demais machos tinham que se submeter o sair da caverna, a sua 

palavra era lei. Fazendo uma metáfora da Bíblia em relação a Adam e Eva, a 

desobediência da lei divina (Deus Pai) de não comer do fruto proibido os levou a cometer 

pecado e perder o paraíso.O nome do pai faz referencia a inclusão do pai na relação mãe 

bebe para realizar o corte de um relacionamento que ate então e considerado simbiotico. 

A criança sai da posição de falo e passa a ter existência fora da mãe em uma relação de 

três. Este terceiro é quem vai fazer possível à castração. 

“Parece que as t 

Palavras-chave:psicanálise lacaniana; fenomenologia de borda; corpo fenomênico; 

neuroses atuais. 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Rosangela Ribeiro de Oliveira Palandrani 





Doação de órgãos 

Será realizada uma pesquisa objetivando conhecer os fatores que permeiam e cercam 

possíveis doadores de órgãos e seus familiares durante o processo de doação de órgãos, 

seu relacionamento com as equipes médicas, de enfermagem e de captação de órgãos e 

quais fatores influenciam a decisão familiar em relação á aceitação ou não aceitação. 

Serão entrevistadas seis famílias, doadoras ou não, que moram em Londrina e/ou região 

metropolitana, será utilizado questionário com perguntas abertas e fechadas, serão então 

categorizadas de maneira qualitativa que tentam confirmar as hipóteses levantadas que 

são: uma equipe mais bem preparada consegue maior sensibilização da família tendendo 

assim a consentir na doação e uma maior susceptibilidade familiar se a equipe for mais 

atenciosa. 

Palavras-chave: doação de órgãos, família, morte encefálica 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Sérgio Kazuyoshi Fuji, Denise Maria Lopes Dal Col 

Nome do Orientador: Denise Maria Lopes Dal Col 

Titulação do Orientador: mestre 



Um recorte sobre o narcisismo e a relação com o amor 

O projeto ‘Uma transmissão possível da ética em psicanálise: um recorte’ propõe e 

inquieta, ao mesmo tempo, sob o olhar da psicanálise, questões sobre as relações 

humanas e os múltiplos e diversificados processos envolvidos na formação do homem e 

de como este enfrenta suas angústias dispostos no convívio social, ou no convívio com o 

outro. Nos casos que acompanhamos, limitado, de alguma forma, por serem apenas 

triagens, ao longo de um semestre, permitiu elaborarmos discussões acerca do que a 

literatura trazia sobre conteúdos de possíveis demandas advindas da comunidade 

através de suas queixas. Um recorte é o que temos e já é suficiente para se pensar em 

possíveis demandas que nos chegam, sob o domínio de uma instância, a saber, o 

inconsciente e sua influência em nossas vidas, através das queixas apresentadas por 

aqueles que vieram procurar ajuda da Clínica Psicológica da UEL (Universidade Estadual 

de Londrina) e passaram por um tipo de exame preliminar tão importante, a triagem, que 

também faz parte das atividades realizadas dentro do projeto pelos estagiários. Sob 

alguns pontos referentes às triagens, foi possível refletir que não há como olhar para o 

homem, e pensar psicanálise, sem falar daquilo que o torna, em certa medida, capaz de 

viver, de estar convivendo com o outro se relacionando com o próximo e consigo mesmo 

muitas vezes: a relação de amor.O que a psicanálise teria a nos dizer sobre esse assunto 

– a relação de amor -, que a princípio parece ter um caráter fundamental na formação do 

homem, e que vemos entrelaçado no discurso das pessoas, das mais diversas maneiras 

e situações? Será o amor pano de fundo das relações familiares; das relações com 

amigos, colegas; das escolhas de trabalho e profissão; e das escolhas em geral? Mas, o 

que é esse amor? Para que rumo ele nos leva, se é que tem algum objetivo? A literatura 

sobre o assunto, dentro deste campo de estudo especifico que é a psicanálise, é vasta e 

compreende noções conceituais relativas à libido; à sexualidade; às histórias escolhas 

objetais; complexo de Édipo; complexo de castração enfim, a lista é demasiada extensa. 

O propósito deste artigo é limitar-se sobre apenas um aspecto que envolve a relação de 

amor na formação do homem, a saber: o Narcisismo e o desenvolvimento e investimento 

da libido nesse processo. A pesquisa se pautou principalmente no artigo publicado por 

Freud no ano de 1914 ‘À Guisa de introdução ao Narcisismo’ e parte do livro escrito por 

Juan David Nasio, psicanalista e professor da Universidade de Paris, “Os sete conceitos 

cruciais da Psicanálise” e nas discussões e supervisões com o orientador dentro do 

projeto. As investigações e elucidações acerca do tema Narcisismo propõem discorrer 

sobre as relações de amor na formação do homem, e o que essa relação tem a ver com a 

sexualidade, através de um recorte no estudo da teoria da libido. Embora seja uma 

pequena parcela de contribuição, a pesquisa se mostra importante, no sentido de 

alcançar um maior entendimento sobre aquilo que chega até a clínica Psicológica da UEL 

sob forma de queixa e insatisfação nos discursos das pessoas. 


GRADUAÇÃO 


Palavras-chave: Formação do homem. Narcisismo. Amor. 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Taciele Caetana Lucas, Suellen Mara de Oliveira , Jose 

Ricardo Nakayama 

Nome do Orientador: Andrea Simone Schaack Berger. 




Similaridades entre fatores de personalidade característicos em indivíduos com 

dependência química. 

RESUMO: Este artigo constitui uma análise das respostas dado ao teste Inventário Fatorial de 

Personalidade – IFP no qual se verificam quinze fatores que são: desejabilidade social, 

assistência, intracepção, afago, deferência, afiliação, dominância, denegação, desempenho, 

exibição, agressão, ordem, persistência, mudança, autonomia, heterossexualidade aplicado em 

usuários de drogas, internados em uma instituição para desintoxicação na cidade de Londrina. 

Nesta pesquisa se podem verificar algumas respostas fora do padrão considerado “normal”. 

Como este é um trabalho de cunho exploratório, os dados levantados não são definitivos, nem 

determinam padrões de personalidade. Assinala-se a necessidade de estudos mais profundos 

para que estes sejam corroborados. 

Palavras chave: personalidade, dependência, drogadição 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Telma Alves da Silva 

Nome do Orientador: Patricia Vaz Lessa 




Doação de órgãos 

Será realizada uma pesquisa objetivando conhecer os fatores que permeiam e cercam 

possíveis doadores de órgãos e seus familiares durante o processo de doação de órgãos, 

seu relacionamento com as equipes médicas, de enfermagem e de captação de órgãos e 

quais fatores influenciam a decisão familiar em relação á aceitação ou não aceitação. 

Serão entrevistadas seis famílias, doadoras ou não, que moram em Londrina e/ou região 

metropolitana, será utilizado questionário com perguntas abertas e fechadas, serão então 

categorizadas de maneira qualitativa que tentam confirmar as hipóteses levantadas que 

são: uma equipe mais bem preparada consegue maior sensibilização da família tendendo 

assim a consentir na doação e uma maior susceptibilidade familiar se a equipe for mais 

atenciosa. 

Palavras-chave: doação de órgãos, família, morte encefálica 


GRADUAÇÃO 


Nome do Pesquisador (Aluno): Yuri Bruniera Padula,Rogerio Soares de Lima. 

Nome do Orientador: Andrea Simoni Shcaak Berger . 




Subjetividade humana em pacientes terminais portadores de neoplasia. 

RESUMO: O paciente com prognóstico de vida limitado enfrenta inúmeras dificuldades: o 

choque no momento em que recebe o diagnóstico, a reação da família, como vai se dar 

essa relação a partir deste diagnóstico. Sua vida muda, sua rotina torna tudo aquilo que 

fazia sem esforços, mais difícil. Começa-se o tratamento, os cuidados médicos, o 

paciente passa por inúmeras internações e cirurgias. Dentro do ambiente hospitalar 

começa a ter contato com outros pacientes, passando pelos estágios do luto até que 

consiga lidar com o tema da morte e a gravidade de sua doença. Durante esse processo 

se reconheceu a importância do psicólogo dentro da equipe de saúde, da importância de 

um tratamento humano, da facilitação de processos psicológicos, de ver o paciente como 

pessoa e atentar a equipe de profissionais auxiliando-os a preservar a subjetividade do 

doente. 

Palavras chaves: morte, câncer, saúde, equipe 


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PSICOLOGIA OK - UniFil

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