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Anthonia Campos, Angélica Kuroki, Simone Olioni, Juliana Sanches<br />

Portanto, podemos perceber, assim como relata Zagury (1999), que não existe um único<br />

fator de risco, mas sim um conjunto de elementos que, estando presentes, aumenta a possibili<strong>da</strong>de<br />

do indivíduo voltar-se para as drogas, que inclui desde curiosi<strong>da</strong>de, pressão social até fuga de<br />

situações aversivas.<br />

Com relação ao desenvolvimento <strong>da</strong> sexuali<strong>da</strong>de, Costa e Souza (2002), está ligado ao<br />

desenvolvimento biológico e psicossocial. De acordo com a pesquisa realiza<strong>da</strong>, a maioria dos<br />

adolescentes iniciaram a vi<strong>da</strong> sexual aos 14 anos (7,14%), a maioria <strong>da</strong>s meninas (5,68%) começou<br />

com 15 anos e os meninos (10,07%) aos 14 anos. Grande parte dos adolescentes ent<strong>revista</strong>dos<br />

(66,29%), ain<strong>da</strong> não teve experiência sexual.<br />

Gráfico 06: Distribuição dos <strong>da</strong>dos de acordo com a i<strong>da</strong>de que ocorreu a primeira<br />

experiência sexual dos ent<strong>revista</strong>dos.<br />

100<br />

90<br />

80<br />

70<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

%<br />

Ain<strong>da</strong> não ocorreu<br />

(66,29%)<br />

14 anos (7,14%)<br />

15 anos (6,86%)<br />

16 anos (5,71%)<br />

13 anos (4,57%)<br />

11 anos (2,57%)<br />

12 anos (2,29%)<br />

10 anos ou menos (1,71%)<br />

17 anos (1,71%)<br />

18 anos ou mais (1,14%)<br />

85<br />

Para Costa e Souza (2002), os adolescentes demonstram grande interesse em saber<br />

como desempenhar uma ativi<strong>da</strong>de sexual de forma prazerosa e sem culpa, mas encontram pais<br />

despreparados, informações incorretas, preconceitos morais e religiosos. Desta forma, a maioria<br />

dos adolescentes inicia sua vi<strong>da</strong> sexual de forma não planeja<strong>da</strong> e desinforma<strong>da</strong>, gerando vários<br />

problemas como gravidez e doenças. Este conceito não ficou evidente, pois apenas (5,88%) dos<br />

adolescentes <strong>da</strong> pesquisa, que já teve iniciação sexual, não sabiam se já tiveram alguma doença<br />

relaciona<strong>da</strong> ao sexo, como sífilis, gonorreia, entre outras; em contraparti<strong>da</strong>, entre as questões<br />

apresenta<strong>da</strong>s, a pergunta relaciona<strong>da</strong> à AIDS apresentava várias opções, sendo que to<strong>da</strong>s eram<br />

corretas e deveriam ser assinala<strong>da</strong>s e não foram. A alternativa menos assinala<strong>da</strong> foi sexo oral<br />

(39,2%), em segui<strong>da</strong> relações heterossexuais (49,33%); a alternativa mais assinala<strong>da</strong> foi a que<br />

citava uso de agulhas contamina<strong>da</strong>s (75,73%). Esses <strong>da</strong>dos nos mostram que os adolescentes<br />

precisam realmente de mais informações acerca <strong>da</strong> forma de transmissão <strong>da</strong> AIDS.<br />

R<br />

E<br />

V<br />

I<br />

S<br />

T<br />

A<br />

TERRA E CULTURA - N o 47 - Ano 24 - Agosto a Dezembro de 2008

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