ANAIS IV CONGRESSO DE INICIAÃÃO CIENTÃFICA DO PIBIC/UMC ...
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ANAIS IV CONGRESSO DE INICIAÃÃO CIENTÃFICA DO PIBIC/UMC ...
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<strong>ANAIS</strong><br />
<strong>IV</strong> <strong>CONGRESSO</strong> <strong>DE</strong> INICIAÇÃO<br />
CIENTÍFICA <strong>DO</strong> <strong>PIBIC</strong>/<strong>UMC</strong><br />
28 e 29 de Agosto de 2001<br />
Mogi das Cruzes – SP
<strong>IV</strong> <strong>CONGRESSO</strong> <strong>DE</strong> INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA<br />
UN<strong>IV</strong>ERSIDA<strong>DE</strong> <strong>DE</strong> MOGI DAS CRUZES<br />
28 e 29 de Agosto de 2001<br />
PROF. MANOEL BEZERRA <strong>DE</strong> MELO<br />
Chanceler<br />
PROFª MARIA COELI BEZERRA <strong>DE</strong> MELO<br />
Vice-Chanceler<br />
PROF. DR. ISAAC ROITMAN<br />
Reitor<br />
PROFª REGINA COELI BEZERRA <strong>DE</strong> MELO NASSRI<br />
Vice-Reitora<br />
PROFª CARMEN SYLVIA PIRES FERREIRA FERNAN<strong>DE</strong>S<br />
Pró-Reitora Acadêmica<br />
PROF. LUIZ FERNAN<strong>DO</strong> GIAZZI NASSRI<br />
Pró-Reitor Administrativo<br />
PROF. JAIR RIBEIRO CHAGAS<br />
Diretor de Pesquisa e Pós-Graduação<br />
PROFª VERA LÚCIA PEREIRA LIMA<br />
Diretora de Graduação<br />
PROFª MARIA ÂNGELA RUSSO ABUD <strong>DE</strong> TOLE<strong>DO</strong><br />
Diretora de Extensão e Assuntos Comunitários<br />
PROF. GEORGE CURY KACHAN<br />
Diretor do Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia<br />
PROF. MELQUÍA<strong>DE</strong>S MACHA<strong>DO</strong> PORTELA<br />
Diretor do Centro de Ciências Biomédicas<br />
PROF. JOSÉ SEBASTIÃO WITTER<br />
Diretor do Centro de Ciências Humanas
MEMBROS <strong>DO</strong> COMITÊ EXTERNO<br />
Ciências da Vida<br />
Prof. Dr. Afonso Caricati Neto (UNIFESP-EPM)<br />
Prof. Dr. Aron Jurkiewicz (UNIFESP-EPM)<br />
Profª Dra. Vera Cavalcanti de Araújo (USP/SP)<br />
Prof. Dr. Walter Colli (USP/SP)<br />
Ciências Exatas e Tecnologia<br />
Prof. Dr. Horácio Carlos Panepucci (USP/São Carlos)<br />
Prof. Dr. Sylvio Canuto (USP/SP)<br />
Ciências Humanas<br />
Profª Dra. Rosa Ester Rossini (USP/SP)<br />
Prof. Dr. Haquira Osakabe (USP/SP)<br />
MEMBROS <strong>DO</strong> COMITÊ LOCAL<br />
Ciências da Vida<br />
Profª Dra. Geraldina Porto Witter<br />
Prof. Dr. Ivarne Luís dos Santos Tersariol<br />
Prof. Dr. João Lúcio de Azevedo<br />
Prof. Dr. Paulo Alberto Paes Gomes<br />
Ciências Exatas e Tecnologia<br />
Profª Dra. Annie France Frère Slaets<br />
Prof. Dr. Francisco Assis de Souza Dantas<br />
Profª Dra. Kaline Rabelo Coutinho<br />
Ciências Humanas<br />
Prof. Dr. Jorge Nagle<br />
DIRETORIA <strong>DE</strong> PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO<br />
Prof. Dr. Jair Ribeiro Chagas<br />
Diretor<br />
Sônia Regina Del Valle<br />
Secretária<br />
Nívea Maria Dias da Motta<br />
Secretária
APRESENTAÇÃO<br />
Esta é a quarta edição dos Anais do Congresso de Iniciação Científica da<br />
Universidade de Mogi das Cruzes. Quatro anos já permitem um pequeno balanço do<br />
Programa, tanto quanto à sua evolução quanto aos resultados obtidos. Em 1998, o<br />
número de inscrições, 45, foi menor que o número de bolsas, 50. No ano seguinte, já<br />
houve competição e, nos Anais, 62 resumos foram apresentados. A criação do Programa<br />
Voluntário de Iniciação Científica – PVIC- rapidamente passou o número de inscrições<br />
para 107 em 1999 e 122 em 2000, com 71 resumos apresentados no congresso. A<br />
demanda, no entanto, estabilizou-se a partir de 1999, em torno de 120 a 130<br />
solicitações. Este número pode e deve ser aumentado e a Diretoria de Pesquisa e Pós-<br />
Graduação implantará mecanismos para que professores e estudantes aumentem sua<br />
participação no <strong>PIBIC</strong>/PVIC.<br />
Paralelamente, e de forma muito positiva, a qualidade dos trabalhos evoluiu<br />
bastante, segundo a avaliação do Comitê Externo, indicado pelo Conselho Nacional de<br />
Desenvolvimento Científico e Tecnológico- CNPq. Alunos de iniciação, de diferentes<br />
áreas, têm recebido prêmios e outras formas de reconhecimento pela qualidade dos<br />
trabalhos desenvolvidos, reflexo do empenho e dedicação de estudantes e orientadores.<br />
Neste aspecto estão de parabéns os participantes do Programa.<br />
Fato novo e muito significativo é que o número de bolsas de iniciação aumentou<br />
devido a entrada de estudantes com bolsas concedidas pela FAPESP, que todo professor<br />
com doutorado pode solicitar; no momento são dez estudantes com bolsa dessa agência.<br />
Nosso Programa tem sido, em repetidas ocasiões, elogiado pela Coordenação do <strong>PIBIC</strong><br />
no CNPq e pelos assessores externos, como um dos melhores do país. Isso nos obriga a<br />
manter a vigilância e o entusiasmo, garantindo que essa qualidade não sofra qualquer<br />
revés.<br />
Passando, talvez abruptamente, do balanço para as causas, gostaríamos de voltar<br />
á palavra “entusiasmo” da frase precedente.<br />
A palavra “entusiasmo” origina-se do grego “εντηουσιασµ⌠σ” (enthousiasmó) e<br />
passou ao português através do francês “enthousiasme”. Significava a exaltação, o<br />
arrebatamento, daqueles que estavam sob a inspiração divina, tal o caso dos adivinhos e<br />
das sibilas.<br />
Todo aquele que, quer como idealizador ou executor, orientador ou orientado,<br />
estudante ou mestre, participou ou participa de um projeto científico, conduzido com<br />
método e bom senso, sabe o que significa a palavra entusiasmo e percebe o sentido,<br />
impalpável e todavia concreto, da “inspiração divina”.<br />
Tal, nos parece, tem sido a razão principal, ou mais ainda, primária, do sucesso<br />
dos Programas de Iniciação Científica nas instituições onde têm sido apropriadamente<br />
conduzidos. Professores, coordenadores e orientadores são quase unânimes em atestar<br />
as mudanças que sofre o aluno que participa em projetos de Iniciação Científica, não<br />
apenas na forma de olhar e analisar os problemas, no comportamento quanto à forma de<br />
estudar, mas, sobretudo, no entusiasmo que provoca a condução de um projeto próprio,
cujo resultado será visto como produto do próprio trabalho; ainda mais, reconhecido<br />
pelos pares e pela comunidade.<br />
Esta deve ser a função primordial da Universidade. Ao lado da obrigação de<br />
ministrar conteúdos e estabelecer critérios aceitos de avaliação, acima de tudo deve a<br />
Universidade cultivar o espírito analítico e crítico, a prática do pensamento científico, o<br />
olhar sem pré-julgamentos e o amor pela verdade e pela ética. Esses são os pressupostos<br />
da verdadeira formação e a Iniciação Científica tem se mostrado um poderoso<br />
instrumento na construção desta cultura.<br />
Neste ano, contamos com 80 resumos apresentados no Congresso de Iniciação<br />
Científica da Universidade de Mogi das Cruzes, 50 bolsistas do Programa Institucional<br />
de Bolsas de Iniciação Científica (<strong>PIBIC</strong>/<strong>UMC</strong>/CNPq) e 30 do PVIC. Os trabalhos,<br />
distribuídos em 7 sessões, serão apresentados oralmente e em painéis nos dias 28 e 29<br />
de agosto e avaliados pelo Comitê Assessor do CNPq. O Comitê Local, também neste<br />
ano, contribuiu de forma significativa para a melhora da qualidade da publicação final,<br />
em estreita colaboração com estudantes e orientadores.<br />
A Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação, falando em nome da <strong>UMC</strong>,<br />
congratula-se com os estudantes e orientadores de mais esta edição do <strong>PIBIC</strong>/PVIC,<br />
pelo empenho e pela qualidade dos trabalhos realizados, ensejando que o Programa<br />
cresça cada vez mais em quantidade e qualidade, mantendo e aumentando o entusiasmo<br />
de nossos alunos e professores pela pesquisa científica.<br />
Mogi das Cruzes 28 de agosto de 2001<br />
Prof. Dr. Jair Ribeiro Chagas<br />
Diretor de Pesquisa e Pós-Graduação
PROGRAMA<br />
DIA – 28/08/2001<br />
Abertura – 10h<br />
Local: Auditório do Centro Cultural<br />
Conferência Inaugural – 11h<br />
Prof. Dr. José Antonio Franchini Ramires<br />
Diretor Científico do Incor<br />
Local: Auditório do Centro Cultural<br />
Apresentações Orais<br />
14h às 18h<br />
Local: Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia<br />
Sessão A – Ciências da Vida I, sala 1101<br />
Sessão B – Ciências da Vida II, sala 1102<br />
Sessão C – Ciências da Vida III, sala 1103<br />
Sessão D – Ciências da Vida <strong>IV</strong>, sala 1104<br />
Sessão E – Ciências Humanas, sala 1106<br />
Sessão F – Ciências Exatas e Tecnologia I – sala 1107<br />
Sessão G – Ciências Exatas e Tecnologia II – sala 1T11 (térreo)<br />
DIA – 29/08/2001<br />
Sessão de Poster – 9h às 11h<br />
Local: Saguão dos Prédios I, II e III<br />
Sessão de Encerramento – 11h<br />
Local: Auditório do Centro Cultural
Sessão A – Ciências da Vida I – Sala 11-01 – CCET<br />
14h<br />
Alexandre Cândido da Silva (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Avaliação das alterações de pressão arterial e freqüência cardíaca no paciente<br />
hipotenso, normotenso ou hipertenso frente ao tratamento odontológico.<br />
Orientador: Paulo José Bordini<br />
14h15<br />
Alyne Simões (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Estudo comparativo da clivagem do inibidor tissular de metaloproteases I (TIMP-1) e<br />
fragmentos peptídicos miméticos pela elastase de neutrófilo.<br />
Orientador: Paulo Cezar de Almeida<br />
14h30<br />
Eduardo Tamashino (Estudante do PVIC)<br />
Título do Projeto: Avaliação dos hábitos de higiene e uso da prótese em pacientes portadores de prótese<br />
total muco-suportada.<br />
Orientador: Leonardo Marchini<br />
14h45<br />
Helter Donizeti de Carvalho (Estudante do PVIC)<br />
Título do Projeto: Estudo da prevalência de Candida dubliniensis na cavidade bucal de pacientes H<strong>IV</strong><br />
positivo e aidéticos.<br />
Orientadora: Teresa Gomes de Oliveira<br />
15h<br />
Mariane Ouchana (Estudante do PVIC)<br />
Título do Projeto: Estudo in vitro da lisura de superfície do esmalte humano submetido a diversos<br />
tratamentos clareadores.<br />
Orientador: Camillo Anauate Netto<br />
15h15<br />
Rejane Vaz Bezerra Cruz (Estudante do PVIC)<br />
Título do Projeto: Influência do revestimento cerâmico na qualidade superficial do titânio fundido para<br />
fins odontológicos.<br />
Orientador: Carlos Eduardo Pinedo<br />
15h30 – 16h – INTERVALO<br />
16h<br />
Roberta Maria Bolognini Ninno (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Estudo quantitativo do sinal eletromiográfico do músculo masseter em pacientes<br />
prognatas.<br />
Orientador: Carlos Marcelo Gurjão de Godoy<br />
16h15<br />
Iara Gisele Inácio Roma (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Diferenciação farmacognóstica e farmacológica das espécies conhecidas<br />
popularmente como bálsamo.<br />
Orientadora: Nilsa Sumie Yamashita Wadt<br />
16h30<br />
Tatiana Prieto (Estudante do PVIC)<br />
Título do Projeto: Estudo comparativo entre citocromo c e microperoxídases: atividade peroxídase<br />
modulada por alterações estruturais produzidas pela associação com membranas.<br />
Orientadora: Iseli Lourenço Nantes
16h45<br />
Tatiana Alvarez Rinaldi (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Parâmetros cinéticos da oxidação de citocromo c por difenilacetaldeído e bases de<br />
Schiff.<br />
Orientadora: Iseli Lourenço Nantes<br />
17h<br />
Camila Magalhães Nogueira (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Etnofarmacologia das espécies Sedum praealtum ADC e Brassica oleracea.<br />
Orientadora: Nilsa Sumie Yamashita Wadt<br />
17h15<br />
Lilian Massae Kobayashi (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Avaliação da atividade antitumonal de compostos organometálicos.<br />
Orientadora: Cláudia Bincoletto Trindade<br />
17h30<br />
Simone Dreher Rodrigues (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Síntese e aplicação de compostos ciclopaladados como inibidores enzimáticos e como<br />
agentes antitumorais.<br />
Orientador: Antonio Carlos Fávero Caires
Sessão B – Ciências da Vida II – Sala 11-02 – CCET<br />
14h<br />
Adriana Mitsubashi de Oliveira (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Revascularização círúrgica do miocárdio: 21 anos de resultados clínicos e sobrevida<br />
em 100 pacientes.<br />
Orientador: Olavo Ribeiro Rodrigues<br />
14h15<br />
Alexandre Ordones Lopes (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Fantomas de mama para avaliação de softwares de processamento.<br />
Orientador: Henrique J. Q. de Oliveira<br />
14h30<br />
Ana Carolina Costa Redondo (Estudante do PVIC)<br />
Título do Projeto: Regulação do sistema fibrinolítico: Um possível papel para as cisteíno-proteases.<br />
Orientador: Ivarne Luís dos Santos Tersariol<br />
14h45<br />
Cristiana Roscito Arenella (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Força tênsil da pele de ratos sintetizada com butil-cianoacrilato.<br />
Orientador: Cláudio de Oliveira Borba Junior<br />
15h<br />
Evandro Fallaci Mateus (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Levantamento da curva intensidade-duração para corações de ratos de diferentes<br />
idades.<br />
Orientador: Paulo Alberto Paes Gomes<br />
15h15<br />
Fernando Conrado Abrão (Estudante do PVIC)<br />
Título do Projeto: Interação de citocromo c e glicosaminoglicanos: alterações estruturais e reações<br />
oxidativas.<br />
Orientadora: Iseli Lourenço Nantes<br />
15h30-16h – INTERVALO<br />
16h<br />
Ricardo Streitas (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Inervação dos músculos fibulares em cadáveres de indíviduos adultos e idosos.<br />
Orientador: Liberato Jonh Alphonse Di Dio<br />
16h15<br />
Adriana Aparecida Ferreira (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Produção científica sobre prevenção da AIDS (1994-1999)<br />
Orientadora: Geraldina Porto Witter<br />
16h30<br />
Cáttia Adrianna Nascimento Brito (Estudante PVIC)<br />
Título do Projeto: Fim do casamento: significado para pais e filhos.<br />
Orientadora: Wilma Magaldi Henriques<br />
16h45<br />
Daieny Panhan Theodório (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Teste de eficiência de um programa de leitura apoiado no uso de jornal.<br />
Orientadora: Geraldina Porto Witter
17h<br />
Fabiana Cristina Machado Ricci (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Modelos de treinamento para desenvolver a compreensão de leitura de textos<br />
universitários.<br />
Orientadora: Vera Socci<br />
17h15<br />
Paulo Fernandes Pereira (Estudante do PVIC)<br />
Título do Projeto: Estresse acadêmico: o nível de estresse dos alunos do curso de psicologia.<br />
Orientadora: Vera Socci
Sessão C – Ciências da Vida III – Sala 11-03 – CCET<br />
14h<br />
Cláudia Renata Madella (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Seqüenciamento do cosmídeo 01G03 da bactéria Xylella fastidiosa (PD)<br />
Orientador: João Lúcio de Azevedo<br />
14h15<br />
Cláudia Renata Muniz (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Isolamento de mutantes, variabilidade genética e cruzamentos entre linhagens de<br />
fungos do gênero Metarhizium<br />
Orientador: João Lúcio de Azevedo<br />
14h30<br />
Cristiane Kayoko Matsumoto (Estudante do PVIC)<br />
Título do Projeto: Avaliação econômica e ambiental do cultivo de peixes em “pesqueiros” na cidade de<br />
Mogi das Cruzes e região.<br />
Orientador: Alexandre Wagner Silva Hilsdorf<br />
14h45<br />
Fábio Henrique Dyszy (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Estudo da interação da cruzaína com fragmentos de peptídeos de chagasina e a<br />
influência de glicosaminoglicanos na formação de complexos.<br />
Orientador: Paulo Cezar de Almeida<br />
15h<br />
Iris Regina Abreu das Neves (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Primeira etapa da construção de um vetor de transferência para a inserção do gene da<br />
quitinase no Genoma do baculovírus<br />
Orientador: José Luiz Caldas Wolff<br />
15h15<br />
Rebeca Politano Romanini (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Construção de biblioteca genômica do baculovírus Anticarsia gemmatlalis<br />
nucelopolyhedrovírus (AgMNPV)<br />
Orientador: José Luiz Caldas Wolff<br />
15h30-16h - INTERVALO<br />
16h<br />
Vanessa Regiane Medeiros (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Levantamento da fauna de formigas do Parque Natural Municipal da Serra do Itapety.<br />
<strong>IV</strong> Mirmecofauna associada às áreas degradadas.<br />
Orientadora: Maria Santina de Castro Morini<br />
16h15<br />
Fabiana Marcon (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Resposta do lactato sangüíneo e da razão testosterona/cortisol durante o treinamento<br />
de atletas velocistas e fundistas.<br />
Orientador: Herbert Gustavo Simões<br />
16h30<br />
Fabiana Jaco Fellegger (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Comparação da remoção passiva de ácido láctico em nadadores de 25 a 35 anos e 36 a<br />
46 anos.<br />
Orientadora: Mara Lucy Dompietro Ruiz Denadai
16h45<br />
Jaqueline Reiz Diniz (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Validação da equação de predição da velocidade correspondente à máxima fase<br />
estável da lactato na natação.<br />
Orientadora: Carmem Silvia Grubert Campbell<br />
17h<br />
Kaori Célia Sakuma (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Elaboração de equação de predição do limiar anaeróbio individual para jogadores de<br />
futebol de campo.<br />
Orientadora: Carmem Silvia Grubert Campbell
Sessão D – Ciências da Vida <strong>IV</strong> – Sala 11-04 – CCET<br />
14h<br />
Christiane Pereira Machado (Estudante do PVIC)<br />
Título do Projeto: Avaliação das atividades de vida diária nos portadores de Parkinsonimo.<br />
Orientadora: Marly de Albuquerque<br />
14h15<br />
Antonio Adolfo Mattos de Castro (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Reação de citocromo c com monossacarídeos. Estudo cinético e estrutural.<br />
Orientadora: Iseli Lourenço Nantes<br />
14h30<br />
Flávia de Oliveira (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Efeitos da recuperação ativa associada à massagem sobre a taxa de remoção de lactato<br />
sanguíneo e desempenho em velocistas.<br />
Orientador: Herbert Gustavo Simões<br />
14h45<br />
Gisela Rosa Franco (Estudante PVIC)<br />
Título do Projeto: Estudo do efeito da inversão do sentido do campo elétrico sobre o limiar de<br />
estimulação de átrio esquerdo isolado de rato.<br />
Orientador: Carlos Marcelo Gurjão de Godoy<br />
15h<br />
Sheina de Oliveira e Silva Cunha (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Desenvolvimento de metodologia para indução de arritmia em átrio direito isolado de<br />
rato jovem.<br />
Orientador: Carlos Marcelo Gurjão de Godoy<br />
15h15<br />
Ana Amélia Scarpel Cavarzeri (Estudante PVIC)<br />
Título do Projeto: Avaliação microbiológica de “lanches” comercializados em vias públicas da cidade de<br />
Mogi das Cruzes, SP.<br />
Orientadora: Ana Maria Pinto Zanardi<br />
15h30-16h – INTERVALO<br />
16h<br />
Carolina Cardoso Garcez (Estudante do PVIC)<br />
Título do Projeto: Avaliação das condições higiênico-sanitárias de “fast foods” do município de Mogi<br />
das Cruzes – SP.<br />
Orientadora: Ana Maria Pinto Zanardi<br />
16h15<br />
Samantha Moreira Vilas Boas (Estudante PVIC)<br />
Título do Projeto: Avaliação das causas associadas à desnutrição infantil no município de Mogi das<br />
Cruzes.<br />
Orientadora: Rita Maria Monteiro Goulart<br />
16h30<br />
Marluce da Cunha Mantovani (Estudante PVIC)<br />
Título do Projeto: Alterações morfológicas eritrocitárias e laboratoriais nos diferentes genótipos das<br />
síndromes falcêmicas.<br />
Orientadora: Eliana de Sena Rodrigues Alves
16h45<br />
Valéria Aparecida da Costa Hong (Estudante PVIC)<br />
Título do Projeto: Estudos citogenéticos em pacientes com leucemia mielóide crônica tratados com<br />
transplante de medula óssea.<br />
Orientadora: Eliana de Sena Rodrigues Alves
Sessão E – Ciências Humanas – Sala 11-06 – CCET<br />
14h<br />
Camila Aparecida de Souza (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Algumas manisfestações do poder e/ou da indústria culturais – uma leitura críticocomparativa<br />
das notícias veiculadas pela revista Veja, pelo programa Fantástico e telejornal Jornal<br />
Nacional.<br />
Orientador: Paulo Rocha de Oliveira Neto<br />
14h15<br />
Luiz Marcelo Brandão Carneiro (Estudante do PVIC)<br />
Título do Projeto: Frankenstein, o monstro e os monstros do homem.<br />
Orientador: Armando Sérgio da Silva<br />
14h30<br />
Mariana Besse Casalecchi (Estudante do PVIC)<br />
Título do Projeto: A cultura de massa e a pop arte.<br />
Orientador: Luís Antônio Francisco de Souza<br />
14h45<br />
Michelle Piereti Rodrigues (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: O marketing cultural sob a ética da indústria cultural. O Unibanco e o Espaço<br />
Unibanco de Cinema<br />
Orientadora: Patrícia Kay<br />
15h<br />
Renata Barea Fiochi (Curso de Publicidade e Propaganda)<br />
Título do Projeto: A ascensão e a fixação do Nazismo por meio da propaganda.<br />
Orientadora: Patrícia Kay<br />
15h15<br />
Renato de Oliveira Proença Júnior (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Os D feitos e os E feitos dos comerciais. O uso de técnicas e efeitos é uma fórmula?<br />
Orientador: José Gomes Júnior<br />
15h30-16h – INTERVALO<br />
16h<br />
Alexsandra Alcântara da Trindade (Estudante do PVIC)<br />
Título do Projeto: Um estudo das estratégias lingüístico-discursivas na inscrição do sujeito coisificado<br />
no gênero letra de música..<br />
Orientadora: Vera Lúcia Meira Magalhães<br />
16h15<br />
Andrea Marques de Carvalho (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: O silêncio sintático, em Clarice Lispector, como nova possibilidade de comunicação.<br />
Orientadora: Márcia de Azevedo Arouca<br />
16h30<br />
Wirla Melo de Lima (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: A adaptação de obras originais – Uma possibilidade discursiva de estímulo à leitura?<br />
Orientadora: Márcia de Azevedo Arouca<br />
16h45<br />
Elisângela Gonçalves de Souza (Estudante do PVIC)<br />
Título do Projeto: O crime de racismo no final do século XX, um caso de condenação.<br />
Orientadora: Maria Eugênia Guimarães
17h<br />
Paulo Fernando Del Savio Monteiro (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: A criminalidade juvenil e a redução da maioridade penal.<br />
Orientadora: Maria Eugênia Guimarães<br />
17h15<br />
Paulo Henrique do Amaral (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Direito Processual Civil Ambiental: efetivação da tutela jurisdicional do meio<br />
ambiente ecologicamente equilibrado nos tribunais brasileiros.<br />
Orientadora: Suely Mitie Kusano<br />
17h30<br />
Mariana Benyunes Rietmann (Estudante do PVIC)<br />
Título do Projeto: Estudo dos aspectos comportamentais no processo de aprendizagem em ambiente de<br />
internet.<br />
Orientadora: Adriana Aguiar Martins<br />
17h45<br />
Samuel Shornik Vita (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Ecoturismo e desenvolvimento sustentável com melhor qualidade de vida em<br />
Bertioga.<br />
Orientador: Luís Antônio Francisco de Souza
Sessão F – Ciências Exatas e Tecnológicas I – Sala 1107 – CCET<br />
14h<br />
Sofia Lie Yamamoto (Estudante do PVIC)<br />
Título do Projeto: Estudo do processo de degradação ambiental da Serra do Itapety decorrente das<br />
ocupações habitacionais irregulares.<br />
Orientador: Marco Antonio Plácido de Almeida<br />
14h15<br />
Adriana Aparecida de Jesus (Estudante do PVIC)<br />
Título do Projeto: Desenvolvimento de um eletrodo de PbO 2 de alta sensibilidade para determinação de<br />
pH.<br />
Orientador: André Fernando de Oliveira<br />
14h30<br />
Aldo Lucio Mamede (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Otimização do processo de obtenção de hidroxiapatita pelo método de cristalização.<br />
Orientadora: Magali de Campos<br />
14h45<br />
Ana Paula Bérgamo Araujo (Estudante do PVIC)<br />
Título do Projeto: Desenvolvimento de substratos fluorogênicos com supressão intramolecular da<br />
fluorescência para estudos de endoglicosídases.<br />
Orientador: Ivarne Luís dos Santos Tersariol<br />
15h<br />
Dulcinéia Rosária Ferreira (Estudante do PVIC)<br />
Título do Projeto: Proposta de eletrodo de tungstênio como eletrodo referência sem ponte salina para<br />
medidas de pH.<br />
Orientador: André Fernando de Oliveira<br />
15h15<br />
Edna Akemi Komatsu (Estudante do PVIC)<br />
Título do Projeto: Determinação da relação molar Ca/P com hidroxiapatita sintética.<br />
Orientadora: Magali de Campos<br />
15h30-16h – INTERVALO<br />
16h<br />
Luciana de Souza Celestino (Estudante do PVIC)<br />
Título do Projeto: Estudo de caracterização mineralógica dos argilominerais em depósitos de exploração<br />
de caulim.<br />
Orientadora: Rosely Aparecida Liguori Imbernon<br />
16h15<br />
Regiane Oliveira Conserva (Estudante Bolsista FAPESP)<br />
Título do Projeto: Estudo da estrututura das moléculas isoladas e de aglomerados de isocianoacetileno<br />
(HCCNC)<br />
Orientador: Agostinho Serrano de Andrade Neto<br />
16h30<br />
Vanessa do Nascimento (Estudante Bolsista FAPESP)<br />
Título do Projeto: Estudo teórico da estrutura e propriedades de compostos mesoiônicos.<br />
Orientador: Agostinho Serrano de Andrade Neto<br />
16h45<br />
Tadeu Alexandre Rodrigues dos Santos (Estudante <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Eletroforese em Escoamento Livre.<br />
Orientador: Mário Alberto Tenan
Sessão G – Ciências Exatas e Tecnológicas II – Sala 1T11 – CCET<br />
14h<br />
André da Paixão Costa (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Processemanto de sinais para determinação do tamanho dos focos de sistemas<br />
radiológicos.<br />
Orientadora: Annie France Frère Slaets<br />
14h15<br />
Marcelo Nascimento dos Santos (Estudante do PVIC)<br />
Título do Projeto: Determinação de parâmetros elétricos de uma microbalança de cristal de quartzo II.<br />
Orientador: Mário Alberto Tenan<br />
14h30<br />
Fabiano Camargo Rosa (Estudante do PVIC)<br />
Título do Projeto: Novo dispositivo para medir o ângulo do feixe de raios X em relação a uma<br />
referência.<br />
Orientador: Henrique Jesus Quintino de Oliveira<br />
14h45<br />
Helyson Esteves Parente (Estudo do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Estudo do alinhamento dos cristais líquidos nemáticos sobre superfícies de polímeros<br />
tratados.<br />
Orientador: Jean Jacques Bonvent<br />
15h<br />
Tiago Vitali (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Fabricação de uma máquina de rubbing para tratamentos de superfícies e deposição de<br />
filmes finos de teflon.<br />
Orientador: Jean Jacques Bonvent<br />
15h15<br />
Cristiano Constantino dos Santos (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Desenvolvimento de algorítmo para otimização de moléculas<br />
Orientador: Agostinho Serrano de Andrade Neto<br />
15h30 – 16h – INTERVALO<br />
16h<br />
Giuliano Araujo Betoti (Estudante do PVIC)<br />
Título do Projeto: Análise crítica das ferramentas e metodologias que apoiam a aprendizagem<br />
colaborativa mediada pela Web.<br />
Orientador: Orlando Bisacchi Coelho<br />
16h15<br />
Jones Inoue (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Desenvolvimento de interface gráfica para estudar configurações moleculares.<br />
Orientadora: Kaline Rabelo Coutinho<br />
16h30<br />
Viviane Guimarães Ribeiro (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Virtual Structural Analysis.<br />
Orientador: Saulo Faria Almeida Barretto<br />
16h45<br />
Leanderson Freitas do Nascimento (Estudante do <strong>PIBIC</strong>)<br />
Título do Projeto: Localização automática de objetos para auxílio a deficientes físicos<br />
Orientador: Annie France Frère Slaets
CIÊNCIAS<br />
DA<br />
VIDA
Avaliação das alterações de pressão arterial e freqüência cardíaca no paciente<br />
hipotenso, normotenso ou hipertenso frente ao tratamento odontológico<br />
Bolsista: Alexandre Cândido da Silva (Curso de Odontologia)<br />
Orientador: Paulo José Bordini<br />
[INTRODUÇÃO] Segundo DINIZ (1994) o nível de apreensão pode ser um forte<br />
elemento desencadeador de perturbações das funções cardíacas, além disso, há<br />
necessidade de promover uma redução do estresse psíquico e também físico do<br />
paciente, diminuindo ou modulando a intensidade das respostas orgânicas frente à<br />
agressão do procedimento cirúrgico odontológico. Assim, o presente estudo tem por<br />
objetivo avaliar as alterações de pressão arterial e freqüência cardíaca no paciente<br />
hipotenso, normotenso ou hipertenso frente ao tratamento odontológico.<br />
[METO<strong>DO</strong>LOGIA] A metodologia empregada consistiu na aferição da pressão arterial<br />
e freqüência cardíaca, antes, durante e após o procedimento odontológico, de 30<br />
pacientes selecionados aleatoriamente submetidos à intervenções cirúrgicas, estas<br />
classificadas como exodontias, utilizando-se anestésico local a base de cloridrato de<br />
prilocaína com felipressina. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Parcial. Em 90% dos pacientes<br />
examinados observou-se a elevação da pressão arterial durante a intervenção cirúrgica.<br />
Não foi observado alterações significativas em relação à freqüência cardíaca.<br />
[CONCLUSÃO] Parcial. Logo, pode-se depreender que: o estresse psicológico<br />
associado ao físico, pode estar relacionado ao aumento da pressão arterial, embora não<br />
tenha sido evidenciado alterações significativas em relação à freqüência cardíaca no<br />
grupo estudado.
Estudo comparativo da clivagem do inibidor tissular de metalo proteases 1<br />
(TIMP-1) e fragmentos peptídicos miméticos pela elastase de neutrófilo<br />
Bolsista: Alyne Simões (Curso de Odontologia)<br />
Orientador: Paulo Cezar de Almeida<br />
[INTRODUÇÃO] A degradação da matriz extracelular (ECM) toma parte em diferentes<br />
processos como os infecciosos e inflamatórios que aparecem nas Doenças Pulmonares<br />
Obstrutivas Crônicas (DPOCs). Nestes processos é importante a participação das serinoproteases<br />
como a elastase (HNE) e a catepsina G, que podem ter suas interações com<br />
seus inibidores naturais moduladas por polianions como a heparina. A elastase é capaz<br />
de inativar o Inibidor Tissular de Metalo-Proteases-1 (TIMP-1), que por sua vez é capaz<br />
de inibir a estromelisina (MMP-3) e impedir a ativação proteolítica da pró-gelatinase 9<br />
(PMMP-9). Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência da heparina na<br />
degradação do TIMP-1 pela HNE e comparar esta influência com a determinada<br />
previamente com a utilização de peptídeos sintéticos. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] O TIMP-1<br />
(4,5µg/100µl) foi incubado com HNE (0,7µg/100µl) na presença e na ausência de<br />
heparina (50 µM). Os produtos obtidos após 1h, 2h e 3h de incubação foram submetidos<br />
a eletroforese em SDS/PAGE e comparados à amostra no tempo 0h. [RESULTA<strong>DO</strong>S]<br />
A HNE foi capaz de hidrolisar a forma recombinante do TIMP-1 e a heparina induziu<br />
um aparente aumento na inativação do TIMP-1, que será posteriormente confirmado<br />
pela densitometria do gel. [CONCLUSÃO] Os resultados sugerem a existência de um<br />
sistema macromolecular ternário, onde a inativação do TIMP-1 pela HNE pode ser<br />
modulada por polianions, neste caso a heparina, usada como modelo para o heparan<br />
sulfato presente na matriz extracelular e também na superfície das células. O aumento<br />
da atividade da HNE na inativação do TIMP-1 resulta num aumento, local da atividade<br />
da MMP-3 e na conversão para a forma ativa do precursor da PMMP-9, contribuindo<br />
para uma maior degradação dos componentes da matriz em diferentes processos.<br />
Financiado por FAPESP e CNPq
Avaliação dos hábitos de higiene e uso da prótese em pacientes portadores de<br />
prótese total muco-suportada<br />
Voluntário: Eduardo Tamashiro (Curso de Odontologia)<br />
Orientador: Leonardo Marchini<br />
[INTRODUÇÃO] Após a entrega das próteses totais muco-suportadas (PTMS) ao<br />
indivíduo que passará a portá-las, inicia-se uma fase extremamente importante do<br />
tratamento protético, que inclui o estabelecimento de um cuidadoso programa de<br />
manutenção da prótese e da saúde dos tecidos remanescentes. O presente trabalho teve<br />
como objetivo verificar os hábitos de higiene e uso da prótese entre os pacientes<br />
portadores de PTMS que procuram a Clínica Odontológica da Universidade de Mogi<br />
das Cruzes. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Para tanto, foi aplicado um questionário pertinente ao<br />
tema e realizado exame clínico bucal. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Até o presente momento, foram<br />
entrevistados 141 pacientes de um total previsto de 200. Os resultados preliminares<br />
permitiram observar que 83% dos pacientes não receberam orientação para higiene<br />
bucal, 79% não receberam orientação para higiene da prótese, 59% apresentavam<br />
inflamação na mucosa e 69% não removem a prótese durante a noite. Os resultados<br />
obtidos serão estatisticamente analisados pelo IP<strong>UMC</strong>, para cruzamento dos dados.<br />
[CONCLUSÕES] Com os dados parciais, é possível depreender que os pacientes não<br />
receberam orientação adequada quanto aos procedimentos de manutenção da prótese e<br />
da saúde dos tecidos remanescentes.
Estudo da prevalência de Candida dubliniensis na cavidade bucal de pacientes H<strong>IV</strong><br />
positivos e aidéticos.<br />
Voluntário: Helter Donizeti de Carvalho (Curso de Odontologia)<br />
Orientadora: Teresa Gomes de Oliveira<br />
[INTRODUÇÃO] Pacientes H<strong>IV</strong> positivos e aidéticos frequentemente apresentam<br />
lesões orais, tendo como agente etiológico leveduras do gênero Candida, principalmente<br />
C. albicans. Em 1995 foi descrita uma nova espécie, C. dubliniensis que é<br />
fenotipicamente similar a C. albicans, entretanto não possui a capacidade de crescer a<br />
45°C. Vários pesquisadores têm isolado essa nova espécie nesses pacientes. Ainda que<br />
C. albicans e C. dubliniensis são suscetíveis ao fluconazol, foi observada resistência em<br />
pacientes infectados com C. dubliniensis após prévia exposição a droga e rápida<br />
aquisição de resistência “in vitro”. Em nosso meio há escassa informação da prevalência<br />
dessa nova espécie em lesões orais nesses pacientes. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Foram<br />
coletadas 36 amostras de pacientes aidéticos internados no Hospital Dr. Arnaldo Pezutti<br />
Cavalcante. O cultivo foi feito em CHROMagar Candida, posteriormente realizada as<br />
provas do tubo germinativo, clamidosporo e crescimento a 45°C. [RESULTA<strong>DO</strong>S]<br />
Obtivemos 02 amostras (5,5%) com identificação presuntiva de C. dubliniensis, 31<br />
(86,2%) com C. albicans e 03 (8,3%) com C. krusei. [CONCLUSÃO] Nossos<br />
resultados diferem dos trabalhos irlandeses, onde estes têm encontrado 32% de C.<br />
dubliniensis em pacientes aidéticos. Devido ao curto período de nossa pesquisa e ao<br />
número limitado de amostras, este percentual pode estar subestimado. Estudos<br />
adicionais devem ser realizados para que possamos saber a real incidência dessa<br />
levedura em nosso meio e dessa forma podermos avaliar melhor seu papel na<br />
patogênese da AIDS e o perfil de sensibilidade às drogas antifúngicas.
Estudo in vitro da lisura de superfície do esmalte humano submetido a diversos<br />
tratamentos clareadores.<br />
Voluntária: Mariane Ouchana (Curso de Odontologia)<br />
Orientador: Camillo Anauate Netto<br />
[INTRODUÇÃO] O apelo estético atual, muitas vezes relacionado com a influência<br />
dos meios de comunicação, faz com que a procura dos tratamentos estéticos, como o<br />
clareamento dental seja cada vez maior. O clareamento dental pode provocar alterações<br />
na rugosidade superficial dos materiais restauradores estéticos diretos e esmalte dental,<br />
quanto maior a rugosidade da superfície do esmalte, maiores serão as possibilidades de<br />
alteração extrínseca da cor obtida ao final do tratamento. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Para este<br />
estudo, utilizamos 4 grupos com 12 amostras de dentes incisivos cada um. Cada grupo<br />
foi submetido a um tratamento com Peróxido de Carbamida, em concentrações distintas,<br />
durante o tempo preconizado por cada um dos fabricantes, nos intervalos os mesmos<br />
foram mantidos hidratados em saliva artificial e com temperatura controlada. Após cada<br />
fase do tratamento foram realizadas três leituras rugosimétricas em cada corpo de prova<br />
para estabelecer a variação da rugosidade superficial de cada grupo.A análise estatística<br />
utilizada é ANOVA. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Parcial. Após a análise rugosimétrica inicial<br />
constatou-se o aumento da rugosidade superficial das amostras com o somatório das<br />
aplicações para o Peróxido de Carbamida a 10% , a 16% ,22% e 37% até a terceira<br />
leitura (terceira semana de tratamento). O Grupo Peróxido de Carbamida 37%<br />
apresentou a maior discrepância entre a média de rugosidade inicial e final.<br />
[CONCLUSÃO] Parcial. Houve variação entre a rugosidade inicial e final de e todos os<br />
Peróxidos testados após a simulação de quatro semanas. Os Peróxidos mais<br />
concentrados promovem maior rugosidade no esmalte nos mesmos tempos de aplicação;<br />
o Peróxido de Carbamida a 37% apresentou, ao final, um aumento de rugosidade<br />
significante estatísticamente, após a terceira semana há uma tendência à estabilização<br />
das rugosidades; cuidados devem ser tomados no pós operatório para que se evite a<br />
repigmentação já que ocorre um aumento expressivo na rugosidade do esmalte.
Influência do revestimento cerâmico na qualidade superficial do titânio fundido<br />
para fins odontológicos<br />
Voluntária: Rejane Vaz Bezerra Cruz (Curso de Odontologia)<br />
Orientador: Carlos Eduardo Pinedo<br />
Co-orientador: Paulo Sérgio Mutarelli<br />
[INTRODUÇÃO] O titânio e suas ligas tem sido utilizado de maneira crescente em<br />
implantes dentários. Um dos problemas advindos deste processo é a formação da<br />
camada-α (α-case) na superfície da peça. Para melhor entender a formação desta<br />
camada, este trabalho avaliou a influência da composição do molde na qualidade da<br />
superfície bruta de fundição em uma liga Ti-Al-V. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Todas as<br />
fundições foram feitas em máquina que funde por indução e injeta o metal por<br />
centrifugação, em atmosfera inerte de argônio (laboratório de materiais dentários da<br />
FOUSP – SP). A superfície do metal após a fundição foi avaliada por Microscopia<br />
Eletrônica de Varredura e análise química de microregiões por técnica de Energia<br />
Dispersiva. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Os resultados mostram que o grau de interação entre<br />
metal molde varia sensivelmente com a composição do molde cerâmico. Em moldes a<br />
base de alumina (Al 2 O 3 ) a interação é mínima e a superfície do metal não apresenta<br />
oxidação ou incrustação do revestimento. Em moldes a base de sílica (SiO 2 ) e magnésia<br />
(MgO) a interação é forte e a formação da camada-α é acentuada associada à<br />
incrustação de partículas do revestimento. [CONCLUSÃO] Conclui-se que o melhor<br />
material para o molde para uso odontológico é a base de alumina, levando a formação<br />
mínima da camada-α.
Estudo quantitativo do sinal eletromiográfico do músculo masséter em pacientes<br />
prognatas.<br />
Bolsista: Roberta Maria Bolognini Ninno (Curso de Odontologia)<br />
Orientador: Carlos Marcelo Gurjão de Godoy<br />
[INTRODUÇÃO] A tensão RMS do sinal eletromiográfico (SE) é um importante<br />
parâmetro para se avaliar/quantificar a atividade elétrica muscular. Neste projeto<br />
buscamos determinar a tensão RMS do SE de músculos masséteres de voluntários<br />
prognatas e compará-la à de voluntários com oclusão normal. [METO<strong>DO</strong>LOGIA]<br />
Nosso grupo experimental foi formado por crianças de ambos os sexos, provenientes da<br />
clínica odontológica da <strong>UMC</strong>, divididas, para análise dos dados, em 3 grupos: 1-<br />
decídua: 4 a 5 anos, 2- mista: 6 a 8 anos e 3- permanente: 9 a 11 anos. Os SE<br />
massetéricos foram captados por um amplificador isolado da rede elétrica e registrados<br />
em um osciloscópio. A tensão RMS destes sinais foi medida utilizando-se um<br />
multímetro digital. Os SE massetéricos foram obtidos nas situações: 1- Relaxado e 2-<br />
Máxima Intercuspidação. [RESULTA<strong>DO</strong>S] As tensões RMS (µV) do SE de voluntários<br />
classe I, com dentições decídua, mista e permanente, nas situações 1 e 2 foram,<br />
respectivamente, 16,6±1 e 24±1,4; 21,5±2,3 e 28,8±2,2; 26,8±1,4 e 48,9±1. Para os<br />
pacientes classe II, com dentições decídua, mista e permanente, nas situações 1 e 2, os<br />
valores de RMS (µV) foram, respectivamente, 11,6±1; e 16±0,6; 14,4±2,7 e 18,8±1,4;<br />
23,3±1,7 e 29,1±1,2. [CONCLUSÃO] Crianças com mal oclusão classe II (retrognatas)<br />
exibiram menor atividade muscular massetérica em relação às com oclusão classe I<br />
(normais). Embora as causas para esta menor atividade muscular massetérica em<br />
crianças classe II ainda necessite ser investigada, no geral, os resultados obtidos<br />
mostram a importância de se fazer estudos quantitativos do sinal eletromiográfico.
Diferenciação farmacognóstica e farmacológica das espécies conhecidas<br />
popularmente como bálsamo<br />
Bolsista: Iara Gisele Inácio Roma (Curso de Farmácia)<br />
Orientadora: Nilsa Sumie Yamashita Wadt<br />
[INTRODUÇAO] O uso de plantas com fins medicinais, como o bálsamo, se prolonga<br />
desde a antigüidade. As espécies Sedum praealtum e Crassula sp são conhecidas pela<br />
população como bálsamo e vêm sendo utilizada no tratamento de úlcera gástrica a<br />
fresco, na forma de suco. Há casos também em que a população as utiliza como<br />
antiinflamatório. Esse trabalho foi realizado no intuito de verificarmos a veracidade<br />
dessas ações, bem como a comparação entre as ações das duas espécies conhecidas<br />
como bálsamo. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Para a detecção dos grupos de princípios ativos,<br />
seguimos o método para cada grupo específico. Nos ensaios antiúlcera, seguimos o<br />
modelo de indução aguda por etanol e ácido clorídrico (Mizui e Doteuchi, 1983, Bacchi,<br />
1988) em ratos Wistar. Já o ensaio antiinflamatório agudo foi testado em orelhas de<br />
camundongos através de dermatite induzida pelo óleo de cróton (Tubaro et al,1985,<br />
modificada por Sertié et al, 1991).A toxicidade aguda foi testada em camundongos por<br />
administração via oral segundo (Thompson & Weul, 1952, Brito,<br />
1994).[RESULTA<strong>DO</strong>S] Para atividade antiúlcera, S. praealtum apresentou uma ação<br />
maior que Crassula sp; já no ensaio antiinflamatório, o resultado da Crassula sp foi<br />
melhor do que o Sedum praealtum. Quanto à toxicidade, alguns animais apresentaram<br />
depressão, taquicardia, piloereção, mas somente em um dos sexos; estamos retestando<br />
os resultados para confirmação dos mesmos.[CONCLUSÃO] Pelos experimentos<br />
realizados, pudemos observar a veracidade do uso popular como antiúlcera e uma<br />
potencial ação antiinflamatória aguda. Os ensaios de toxicidade estão sendo retestados.
Estudo comparativo entre citocromo c e microperoxidases: atividade peroxidase<br />
modulada por alterações estruturais produzidas pela associação com membranas<br />
Voluntária: Tatiana Prieto (Curso de Farmácia)<br />
Orientadora: Iseli Lourenço Nantes<br />
Co-orientador: Ivarne Luís dos Santos Tersariol<br />
[INTRODUCÃO] A reação de citocromo c com t-butil hidroperóxido (t-BuOOH)<br />
depende do meio resultando na perda do cromóforo com desaparecimento progressivo<br />
(bleaching) de sua banda Soret. Foi comparado o comportamento do sistema citocromo<br />
c/ t-BuOOH com o sistema microperoxidase (citocromo c digerido por tripsina)/ t-<br />
BuOOH. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Foram utilizadas micelas e lipossomos de diferentes<br />
composições, e N-acetilação da microperoxidase foi feita para evitar a formação de<br />
dímeros. As cinéticas de bleaching da banda Soret foram acompanhadas por<br />
espectrofotômetro e por dicroísmo circular magnético (MCD). [RESULTA<strong>DO</strong>S]<br />
Enquanto somente interfaces negativas aceleram o bleaching da banda Soret de<br />
citocromo c, diferentes comportamentos são observados na microperoxidase em todos<br />
os meios utilizados. Os diferentes comportamentos decorreram de mudanças estruturais<br />
no citocromo c e na microperoxidase promovidas pelas diferentes interfaces.<br />
[CONCLUSÃO] Estes resultados sugerem que a apoproteína e a metionina proximal<br />
têm um papel crucial no comportamento estrutural e cinético do grupo heme.
Parâmetros cinéticos da oxidação de citocromo C por difenilacetaldeído e bases de<br />
Schiff<br />
Bolsista: Tatiana Alvarez Rinaldi (Curso de Farmácia)<br />
Orientadora: Iseli Lourenço Nantes<br />
Co-orientador: Ivarne Luís dos Santos Tersariol<br />
[INTRODUÇÃO] O estudo da reatividade de citocromo c com compostos carbonílicos<br />
tem relevância na compreensão dos processos associados ao estresse oxidativo celular e<br />
apoptose. A reação de citocromo c com difenilacetaldeído (DPAA) tem sido utilizada<br />
como um sistema modelo para estudar a reatividade desta proteína com compostos<br />
carbonílicos. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] A reação de redução de citocromo c por DPAA foi<br />
monitorada em um espectrofotômetro Shimadzu pela redução de sua banda, no visível,<br />
em 549 nm, e a formação de adutos foi monitorada pelo aumento da fluorescência em<br />
350 nm, depois da incubação de acetaldeído com proteínas.[RESULTA<strong>DO</strong>S] Para o<br />
DPAA, os resultados mostraram ser a reação dependente de dois grupos ionizáveis,<br />
tirosinas 67 e 74 com pK a ´s de 8,9 e 11,4. Para as Bases de Schiff, o baixo consumo de<br />
oxigênio, das bases de Schiff e o baixo K obs indicam que a reação é desfavorecida.<br />
[CONCLUSÕES] Esses estudos sugerem que a redução de citocromo c por compostos<br />
carbonílicos é dependente da ionização de dois resíduos de tirosina.<br />
Financiado pela Fapesp e CNPq
Etnofarmacologia das espécies Sedum praealtum ADC e Brassica oleracea<br />
Bolsista: Camila de Magalhães Nogueira (Curso de Farmácia)<br />
Orientador: Nilsa Sumie Yamashita Wadt<br />
[INTRODUÇÃO] A mistura de bálsamo (Sedum praealtum ADC) com couve (Brassica<br />
oleracea) no tratamento de úlceras gástricas tem sido utilizada por uma grande parcela<br />
da população do estado de São Paulo (Comunicação oral). Trabalhos anteriores<br />
confirmam a ação antiúlcera das duas espécies separadamente (Carlini et al, 1970,<br />
Goldman, 1983, Shnyyakina e Krasnov, 1974, Panizza, 1998), tendo sido utilizados<br />
modelos de contenção (estresse). O objetivo desse trabalho foi verificar a veracidade da<br />
ação antiúlcera quando se administrava extrato das plantas frescas, em separado e<br />
conjuntamente; bem como com preparações com leite ou água. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Foi<br />
utilizada para atividade antiúlcera o modelo agudo de indução por HCl e etanol em ratos<br />
Wistar segundo Bacchi, E.M. (1995) e nos ensaios de toxicidade, a metodologia para<br />
toxicidade aguda (Thompson & Weil, 1952; Brito, 1994). [RESULTA<strong>DO</strong>S] Os ensaios<br />
realizados até o momento indicam uma atividade antiúlcera das espécies, indicando<br />
mecanismo de gastroproteção (formação de muco), pois ambas as espécies apresentam<br />
alto teor de mucilagem. Para a aprovação de um medicamento fitoterápico, a Vigilância<br />
Sanitária está exigindo ensaios de toxicidade; adicionamos então os mesmos para uma<br />
melhor avaliação das espécies, sendo que estão ainda em fase final de<br />
avaliação.[CONCLUSÃO] Parcial. Os ensaios obtidos confirmam a eficácia das<br />
espécies de Sedum praealtum e Brassica oleracea em úlceras gástricas.
Avaliação da atividade antitumoral de compostos organometálicos<br />
Bolsista: Lilian Massae Kobayashi (Curso de Farmácia e Bioquímica)<br />
Orientadora: Claudia Bincoletto Trindade<br />
[INTRODUÇÃO] Após a descoberta acidental da atividade antitumoral dos complexos<br />
de platina e a utilização dessas substâncias no tratamento de diversos tumores sólidos<br />
em humanos, algumas pesquisas demonstraram que complexos organometálicos,<br />
contendo outros metais de transição, também apresentam marcada atividade antitumoral<br />
sobre tumores experimentais. Neste trabalho, avaliamos a toxicidade aguda e também a<br />
atividade antitumoral de uma nova classe de compostos organometáicos contendo<br />
paládio como metal de transição e ligantes bifosfínicos [1,1-bis(difenil fosfina)<br />
ferroceno 1:1] em um modelo experimental de inoculação tumoral com células do tumor<br />
ascítico de Ehrlich (TAE). [METO<strong>DO</strong>LOGIA]. O estudo da toxicidade aguda do<br />
composto descrito acima foi realizado através do teste de dose fixa, onde as doses 20,<br />
40, 50, 60 ou 500mg/kg foram administradas via intraperitoneal (i.p.). A manifestação<br />
de sintomas clássicos de toxicidade aguda, como alterações de pelo, mucosa e pele foi<br />
observada por um período de 14 dias. Para a avaliação da atividade antitumoral do [1,1-<br />
bis(difenil fosfina) ferroceno 1:1], 6 x 10 6 células do TAE foram inoculadas via i.p e 24<br />
horas após este procedimento, grupos de 12 animais receberam 30 mg/Kg em dose<br />
única, 5 ou 0,4 mg/Kg por um período de 4 dias. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Nenhum sinal de<br />
toxicidade aguda foi observado nos animais com todas as doses testadas. Em relação aos<br />
efeitos antitumorais deste composto, verificamos que as três doses não foram capazes de<br />
aumentar a sobrevida dos animais portadores do TAE quando comparado ao controle (n<br />
= 12, p > 0.05; Curva de Kaplan-Meier – Cox Mantel). [CONCLUSÃO] O composto<br />
[1,1-bis(difenil fosfina) ferroceno 1:1] não apresenta atividade antitumoral neste modelo<br />
experimental com as doses testadas. Portanto, novos compostos paladociclos estão<br />
sendo avaliados com o objetivo de selecionarmos aqueles com potencial antitumoral<br />
neste modelo de estudo.
Síntese e aplicação de compostos ciclopaladados como inibidores enzimáticos e<br />
como agentes antitumorais<br />
Bolsista: Simone Dreher Rodrigues (Curso de Farmácia e Bioquímica)<br />
Orientador: Antonio Carlos Fávero Caires<br />
[INTRODUÇÃO] Estudos recentes mostram que compostos organometálicos de paládio<br />
da classe dos ciclopaladados contendo bifosfinas possuem uma grande atividade<br />
antitumoral, contra linhagens específicas de células tumorais. A ação biológica se deve<br />
às propriedades estruturais de tais complexos, principalmente da ligação Pd-C, bem<br />
como as estruturas dos ligantes bifosfínicos, os quais são de fundamental importância<br />
para a ação antineoplásica. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Os complexos de paládio foram<br />
sintetizados em atmosfera inerte e caracterizados por técnicas espectroscópicas. Os<br />
mesmos foram testados em cultura de células tumorais do melanoma murino B16F10 e<br />
em Fiblobastos NIH 3T3, utilizando-se técnica colorimétrica com Trypan Blue, para a<br />
contagem de células. Testes “in vivo” utilizando-se o tumor de Walker como modelo<br />
também foram realizados, juntamente com medidas cinéticas de inibição enzimática.<br />
[RESULTA<strong>DO</strong>S] Os complexos organometálicos, derivados das bifosfinas etano,<br />
apresentaram uma atividade de morte celular da ordem de 100%, em uma concentração<br />
de 1,25 µM, enquanto os derivados da bifosfina ferroceno apresentaram a mesma<br />
atividade em uma concentração de 10 µM. Drogas bastante ativas no combate às<br />
linhagens tumorais estudadas foram desenvolvidas. [CONCLUSÃO] A atividade<br />
citotóxica de uma droga organometálica é produto de uma ação combinada de fatores<br />
cinéticos, termodinâmicos, estruturais e farmacodinâmicos, mostrando a especificidade<br />
dos compostos. Neste trabalho, evidencia-se a importância que a classe dos<br />
ciclopaladados pode apresentar não só no desenvolvimento de novas drogas<br />
antineoplásicas, como na elucidação dos mecanismos de ação antitumoral das drogas<br />
organometálicas.
Revascularização cirúrgica do miocárdio: 21 anos de resultados clínicos e<br />
sobrevida em 100 pacientes.<br />
Bolsista: Adriana Mitsubashi de Oliveira (Curso de Medicina)<br />
Orientador: Olavo Ribeiro Rodrigues<br />
[INTRODUÇÃO] A Revascularização do miocárdio é uma operação utilizada para a<br />
doença coronariana crônica obstrutiva (D.C.). Apesar de ser o procedimento padrão de<br />
tratamento, muitos doentes apresentam recorrência e progressão da D.C.. O prognóstico<br />
depende dos fatores de risco: tabagismo, obesidade, hipertensão, hipercolesterolemia,<br />
stress, sedentarismo e sexo masculino. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Foram estudados 116<br />
doentes submetidos a revascularização do miocárdio no período de 1978 a 1999. Desse<br />
total foi analisada a sobrevida de 100 doentes. Perdeu-se o seguimento de 8 casos, e<br />
outros 8 doentes, submetidos a angioplastia foram excluídos. Com referência ao sexo,<br />
83% eram do sexo masculino e 17% feminino. A idade variou de 39 a 79 anos (média<br />
de 58,71). De acordo com o tipo de revascularização os pacientes foram separados em<br />
quatro grupos: A– Doentes que receberam somente ponte de safena (P.V.S.) 26(26%),<br />
B– somente anastomose arterial 9(9%), C – Doentes com P.V.S. associada a anastomose<br />
arterial 65(65%), D– Outros procedimentos de revascularização, como ventriculectomia<br />
2(2%), endarterectomia 2(2%) e aneurismectomia 2(2%). [RESULTA<strong>DO</strong>S] A média<br />
de P.V.S. por doente foi de 2,3; anastomose arterial 1,88; anastomose arterial + P.V.S.<br />
foi 3,36. O tempo máximo de seguimento pós-operatório (p.o.) foi de 279 meses, e o<br />
mínimo de 1 mês. O tempo médio de seguimento p.o. foi de 100,61 meses. Houve 22%<br />
de complicações imediatas e 13% de complicações tardias. A morbidade foi de 23%.<br />
[CONCLUSÃO] Dos 100 doentes, 78 permanecem vivos, 10 faleceram de causas<br />
relacionadas com a doença coronariana, 12 faleceram por outras causas não<br />
relacionadas a D.C.. Os resultados obtidos demonstraram que doentes submetidos a<br />
revascularização cirúrgica do miocárdio tiveram tempo médio de sobrevida de 238<br />
meses.
Fantomas de mama para avaliação de softwares de processamento<br />
Bolsista: Alexandre Ordones Lopes (Curso de Medicina)<br />
Orientador: Henrique Jesus Quintino de Oliveira<br />
[INTRODUÇÃO] Entre todas as neoplasias malignas as localizadas na mama são as de<br />
maior incidência em mulheres. As neoplasias mamárias são as responsáveis por 18,0%<br />
dos óbitos por câncer nos EUA. Uma vez que não existem médicos suficientes para<br />
analisar todos os mamogramas das mulheres que estão na faixa etária indicada para tal<br />
exame, necessitamos de um sistema de auxílio ao diagnóstico que permita a estes<br />
profissionais agilizar seu trabalho, através de um sistema que possa indicar regiões<br />
suspeitas mesmo que minimamente, ou segunda opinião. [METO<strong>DO</strong>LOGIA]<br />
Confeccionamos os fantomas com tecidos de mama provenientes de mastoplastia<br />
conservando-os em formalina neutra. Para todas as peças de tecidos coletadas<br />
separamos amostras dos tecidos adiposo e fibroso e determinamos suas densidades<br />
através do princípio de Arquimedes. Posteriormente determinamos a densidade total dos<br />
tecidos que foram acondicionados nos invólucros de lucite. Isto nos permitiu obter a<br />
proporção de cada tecido contido em cada recipiente. Para obter as imagens, também,<br />
confeccionamos um fantoma de microcalcificações que pode ser sobreposto aos<br />
fantomas de tecidos. Obtivemos as imagens radiológicas destes tecidos utilizando um<br />
mamógrafo. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Parcial. As densidades foram calculadas para pacientes<br />
de 21 a 65 anos donde obtivemos proporções de tecido adiposo-fibroso de 45-55% a 56-<br />
44%. As imagens obtidas do fantoma de tecido mamário proveniente da paciente de 21<br />
anos necessitou de uma exposição de 28 KVp e 250 mAs, para que pudéssemos<br />
observar as microcalcificações, enquanto as demais necessitaram de 27 KVp e 200<br />
mAs. [CONCLUSÃO] Parcial. Os fantomas são qualitativamente representativos das<br />
condições reais da mama, pois, podemos constatar que com o aumento da idade têm-se<br />
uma diminuição do tecido fibroso o que implica em uma menor exposição.
Regulação do sistema fibrinolítico: Um possível papel para as Cisteíno-Proteases<br />
Voluntária: Ana Carolina Costa Redondo (Curso de Medicina)<br />
Orientador: Ivarne Luís dos Santos Tersariol<br />
[INTRODUÇÃO] A fibrinólise constitui um balanço negativo natural do sistema de<br />
coagulação sangüíneo e é responsável pela fina degradação da rede de fibrina nos<br />
coágulos e trombos. Basicamente, o sistema fibrinolítico é determinado pela formação<br />
de plasmina, que é regulado por um balanço entre o ativador tecidual do plasminogênio<br />
(t-PA) e o inibidor do ativador tecidual do plasminogênio (PAI), ambos secretados pelas<br />
células endoteliais. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Nós estudamos o papel fisiológico das cisteínoproteases<br />
sobre o sistema fibrinolítico em lesões vasculares, preparação de cauda de rato<br />
escarificada, segundo o método de Cruz e Dietrich. As atividades de diferentes enzimas<br />
envolvidas na hemostasia, tais como: trombina, plasmina, t-PA, proteína C e cisteínoproteases<br />
foram monitoradas pela hidrólise dos substratos fluorogênicos ou<br />
cromogênicos do sangue liberado da lesão. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Quando 1 µM de inibidor<br />
de cisteíno-protease, E-64, foi aplicado topicamente na lesão vascular ocorreu uma<br />
elevação de 100% no tempo de sangramento, assim como dobrou a quantidade de<br />
proteína liberada da lesão. A presença de E-64 promoveu um acréscimo de 52±6% da<br />
atividade hemorrágica da heparina. Ainda, a presença de E-64 aumentou a atividade<br />
específica do t-PA e da plasmina liberadas da lesão em 72±8% e 96±9%<br />
respectivamente. Os níveis de trombina e proteína C não foram alterados por E-64.<br />
[CONCLUSÃO] Estes resultados indicam a presença de atividade pró-trombogênica<br />
decorrente de cisteíno-proteases no controle da hemostasia, possivelmente via inibição<br />
do sistema fibrinolítico.<br />
Financiado por FAPESP e CNPq
Força tênsil da pele de ratos sintetizada com Butil-Cianoacrilato<br />
Bolsista: Cristiana Roscito Arenella (Curso de Medicina)<br />
Orientador: Claudio de Oliveira Borba Junior<br />
[INTRODUÇÃO] Há no meio científico um grande interesse em aumentar os<br />
conhecimentos sobre o uso de adesivos na síntese de diversos tecidos. A técnica<br />
convencional utilizando fios pode acarretar em alguns efeitos colaterais indesejáveis.<br />
Inúmeros trabalhos vêm sendo realizados mostrando as diferenças e vantagens entre o<br />
adesivo sintético e as suturas feitas com náilon monofilamentar. O uso de adesivo<br />
cirúrgico vem constituindo-se um método simples e rápido. A classificação dos<br />
cianoacrilatos é feita a partir do número de átomos de carbono na cadeia de éster, sendo<br />
que os de cadeia mais longa apresentam menor toxicidade e menor adesividade.Tem-se<br />
uma boa estética tecidual nas cicatrizações com cianoacrilatos e náilon monofilamentar.<br />
A tensão é uma característica que explica o fato da pele resistir ao estiramento por ação<br />
de forças fracas. A tensão é medida em dinas/cm.[METO<strong>DO</strong>LOGIA] Os ratos foram<br />
distribuídos aleatoriamente em dois grupos e feitas duas incisões na pele: uma no<br />
hemiabdome direito (D) e outra no esquerdo (E). No grupo A utilizou-se em D o<br />
adesivo butil-cianoacrilato e em E o fio de náilon monofilamentar 5-0. No grupo B foi<br />
feito o inverso. Os animais foram subdivididos para análise da força tênsil no 7° e 14°<br />
dia pós-operatório (P.O.). A força de tensão das cicatrizes na pele foi medida na<br />
máquina universal de ensaios. [RESULTA<strong>DO</strong>S] No 7° P.O. foi observado que a força<br />
tênsil na síntese com butil-cianoacrilato foi maior e no 14° P.O. menor do que a<br />
sintetizada com náilon. [CONCLUSÃO] No 7° P.O.a síntese com o adesivo sintético<br />
butil-cianoacrilato foi mais resistente e menos no 14° P.O.
Levantamento da curva intensidade-duração para corações de ratos de diferentes<br />
idades<br />
Bolsista: Evandro Fallaci Mateus (Curso de Medicina)<br />
Orientador: Paulo Alberto Paes Gomes<br />
[INTRODUÇÃO] Hoje há uma larga utilização de dispositivos que previnem e<br />
controlam distúrbios na atividade elétrica do coração, como desfibriladores e marcapassos.<br />
A otimização de tais dispositivos depende do conhecimento específico da<br />
resposta do tecido cardíaco à estimulação elétrica externa. A Curva Intensidade–<br />
Duração, forma de se avaliar a excitabilidade do tecido, tem como características<br />
fundamentais a Reobase (intensidade limiar para um estímulo infinito) e a Cronaxia<br />
(duração do pulso limiar cuja intensidade é duas vezes a Reobase. [METO<strong>DO</strong>LOGIA]<br />
São utilizados ratos Wistar separados por idade (30 e 180 dias). Eles são sacrificados<br />
por concussão cervical, logo em seguida o coração é retirado, canulado pela aorta na<br />
preparação de Langendorf e perfundido retrógradamente com solução de Krebs-<br />
Hanseleit. Iniciamos com a estimulação elétrica controlando a duração e a intensidade<br />
dos pulsos. Determinamos os pulsos que estimulam efetivamente o coração, a partir da<br />
monitoração da atividade mecânica, e traçamos a Curva Intensidade-Duração.<br />
[RESULTA<strong>DO</strong>S] Foram utilizados 7 ratos de 30 dias e 10 de 180dias. Os valores da<br />
Reobase e Cronaxia foram: Ereo = 0,130 ± 0,008 V/cm; c = 2,3 ± 0,2ms para ratos de<br />
30 dias e Ereo = 0,087 ±0,007 V/cm; c = 3,2 ± 0,2ms para ratos de 180 dias. A análise<br />
estatística dos dados pelo teste t-Student demonstrou que as médias para ambos valores<br />
são significativamente diferentes entre os grupos, α < 0,05. [CONCLUSÃO]<br />
Analisando a Curva Intensidade-Duração podemos afirmar que os corações de ratos de<br />
diferentes idades comportam-se de maneira diferente frente a estimulações por campo<br />
elétrico externo.
Interação de citocromo c e glicosaminoglicanos: alterações estruturais e reações<br />
oxidativas<br />
Voluntário: Fernando Conrado Abrão (Curso de Medicina)<br />
Orientadora: Iseli Lourenço Nantes<br />
[INTRODUÇÃO] O termo citocromo c (cit c) se refere a uma classe de hemoproteínas<br />
com um grupo heme covalentemente ligado a uma cadeia polipeptídica através de<br />
pontes tioeter com um dois resíduos de cisteína. Esta classe inclui o cit c respiratório<br />
que, diversamente dos outros componentes da cadeia respiratória, que são proteínas<br />
grandes e integrais de membrana, é uma proteína periférica ligada à face externa da<br />
membrana interna da mitocôndria e funciona como um carreador móvel de elétrons.<br />
Baseado nisto, polissacarídeos do tipo glicosaminoglicanos (GAG’s), possivelmente<br />
presentes na membrana mitocondrial externa, mostram-se como um interessante modelo<br />
a ser explorado. A interação entre cit c e interfaces negativas é um fenômeno bastante<br />
conhecido. Além disto, cit c tem provavelmente um sítio para interação com lipídeos<br />
com carga negativa. Os GAG’s, presentes na membrana mitocondrial interna,<br />
constituem um interessante modelo para o estudo da interação de cit c com cargas<br />
negativas. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Os efeitos dos GAG’s em cit c foram testados em<br />
estudos de espectrofotometria de absorbância e de ressonância paramagnética<br />
eletrônica (RPE). Particularmente, a redução de cit c foi monitorada por aumento de<br />
absorbância a 549 nm. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Todos os GAG’s testados promoveram a<br />
redução de cit c com diferentes graus de eficiência. A interação de cit c com GAG’s, os<br />
quais apresentam carga negativa, não induz mudança de estado de spin de cit c, ao<br />
contrário do que ocorre com os lipídeos. [CONCLUSÕES] Os resultados iniciais<br />
sugerem que, da mesma forma que acontece com os monossacarídeos e aldeídos em<br />
geral, os GAG’s, além de reduzirem cit c, também podem formar bases de Schiff com o<br />
mesmo.
Inervação dos músculos fibulares em cadáveres de indivíduos adultos e idosos<br />
Bolsista: Ricardo Streitas (Curso de Medicina)<br />
Orientador: Liberato Jonh Alphonse Di Dio<br />
[INTRODUÇÃO] A inervação do músculo fibular longo (MFL) pode decorrer de ramos<br />
do nervo fibular comum, superficial ou profundo, porém nas descrições anatômicas<br />
consultadas nota-se uma certa divergência sobre seu aspecto qualitativo e quantitativo,<br />
ou seja, em relação ao nervo, número e pontos de origem e penetração dos ramos<br />
nervosos destinados à sua inervação. Com relação ao músculo fibular curto (MFC), sua<br />
inervação pode ser realizada de um ramo do nervo fibular superficial (NFC) exclusivo<br />
ou comum ao MFL. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Foi realizada a dissecação da face lateral da<br />
perna de 20 (vinte) membros inferiores, com ênfase nos músculos e nos nervos em<br />
estudo, complementada pela aplicação de uma solução de ácido acético a 03%. Por fim,<br />
os dados foram registrados em um protocolo e as peças fotografadas para análise dos<br />
resultados. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Parcial. Para o MFL foram encontrados 05 (cinco) ramos<br />
do NFS, sendo denominados de ramos proximais (RP) I, II e III e ramos distais (RD) <strong>IV</strong><br />
e V. O MFC apresentou um único ramo do NFS que se dirigia exclusivamente para seu<br />
ventre, sendo denominado de ramo do fibular curto (RFC). Os RP I e II foram<br />
encontrados em todas as peças e originaram-se de 1,8 até 5,8 cm em relação ao ápice da<br />
cabeça da fibula , e penetraram no MFL de 4,0 até 14,2 cm em relação ao mesmo ponto.<br />
O RP III e os RD <strong>IV</strong> e V foram encontrados em 8, 4 e 2 peças respectivamente. O RFC<br />
originava-se de 8,0 até 19,0 cm e penetrava no MFC de 12,6 até 20,5 cm.<br />
[CONCLUSÃO] Parcial. O MFL recebeu apenas ramos do NFS, estando presentes em<br />
100% das peças os RP I e II, e o MFC recebeu apenas um ramo exclusivo do NFS.
Produção científica sobre prevenção da AIDS (1994 – 1999)<br />
Bolsista: Adriana Aparecida Ferreira (Curso de Psicologia)<br />
Orientadora: Geraldina Porto Witter<br />
[INTRODUÇÃO] Avaliação da produção científica é relevante por si mesma sendo<br />
importante quando se trata de problema como a AIDS. Esta meta-análise enfocou:<br />
autoria; faixa etária dos sujeitos; tipologia do trabalho; tipo de suporte de veiculação da<br />
informação e correlação entre temas enfocados nos trabalhos teóricos e de pesquisa.<br />
[METO<strong>DO</strong>LOGIA] Efetuou-se levantamento da relação AIDS/ Prevenção na base de<br />
dados PsycLIT (1994-1999), sendo encontrados 981 textos. Foi utilizada uma Ficha de<br />
Registro contendo as categorias de análise. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Foi realizado o teste de<br />
homogeneidade das categorias (n.sig. 0,05). Dentre os trabalhos analisados, a maioria<br />
era pesquisa (χ 2 =371,36), sendo que o veículo de divulgação mais utilizado foi o artigo<br />
de periódico (χ 2 =1007,01). A autoria múltipla mostrou-se significantemente maior do<br />
que a única (χ 2 =232,36), sendo a média de 2,98 autores por trabalho. Quanto ao gênero<br />
dos autores, não houve diferença significante entre masculino e feminino (χ 2 =1,04). Os<br />
adultos foram os sujeitos mais pesquisados (χ 2 =603,88). Na análise temática a média de<br />
temas por trabalho teórico foi 1,3, e 1,8 para trabalho de pesquisa. Significantemente, o<br />
número de temas foi superior nos trabalhos de pesquisa (χ² o = 867,00). Houve dispersão<br />
entre os temas dos trabalhos. Há correlação entre a freqüência dos temas que<br />
apareceram nos trabalhos teóricos e de pesquisa (r o =0,65; r c =0,35; n.sig.=0,05).<br />
[CONCLUSÃO] Conclui-se pelos indicadores de produção por se tratar de área com<br />
padrão de desenvolvimento elevado. Os dados fornecem subsídios para definição de<br />
política de produção científica e de prevenção na área.
Fim do Casamento: significado para pais e filhos.<br />
Voluntária: Cáttia Adrianna Nascimento Brito (Curso de Psicologia)<br />
Orientadora: Wilma Magaldi Henriques<br />
Co-orientadora: Jozélia Regina Díaz Olmos<br />
[INTRODUÇÃO] O fenômeno da separação é uma das múltiplas facetas que, ao longo<br />
dos últimos quarenta anos, tem afetado praticamente a sociedade em todos os seus<br />
setores e, especialmente, a família e a formação da subjetividade. Na família, na<br />
atualidade, o moderno convive com o arcaico de modo sutil e complexo, apesar de toda<br />
transformação e mudança a que a família está submetida. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Foram<br />
selecionados intencionalmente 08 sujeitos, em 3 famílias, a partir do critério de terem<br />
vivenciado o divórcio entre 4 a 10 anos atrás. Os dados foram coletados através de<br />
entrevista não estruturada focalizada a cada sujeito e, após a entrevista, solicitou-se que<br />
fizessem um desenho que expressasse o significado da separação e que em seguida<br />
dessem uma versão de sentido. Os depoimentos foram divididos em categorias extraídas<br />
do roteiro. Foram lidas e relidas as versões de sentido atribuídas aos desenhos e, a partir<br />
daí, obteve-se uma síntese das experiências de separação, as quais foram analisadas a<br />
partir do percurso teórico da pesquisadora. [RESULTA<strong>DO</strong>S] A separação parece ter<br />
sido benéfica para ambos os pais, resultando num crescimento profissional e pessoal<br />
para as mães e oportunidade de reconstituição de família para os pais, significando<br />
ainda amor, sofrimento e angústia por haver filhos envolvidos. Para os filhos, o divórcio<br />
significou o rompimento do amor dos pais, perda da união da família e término das<br />
brigas, além de mudanças no afeto e na convivência com os pais. [CONCLUSÃO] Os<br />
resultados permitiram o alcance dos objetivos da pesquisa, compreendendo-se o<br />
significado da separação e as demais variáveis que a envolvem.
Teste da eficiência de um programa de leitura apoiado no uso de jornal<br />
Bolsista: Daieny Panhan Theodório (Curso de Psicologia)<br />
Orientadora: Geraldina Porto Witter<br />
[INTRODUÇÃO] Leitura: comportamento complexo que implica em percepção,<br />
compreensão, crítica, interpretação e criatividade. É muito pesquisada e entre as<br />
tecnologias de ensino o jornal aparece como facilitador da aprendizagem, leitura e<br />
escrita, proporcionando a formação da cidadania. [OBJET<strong>IV</strong>OS] Verificar preferências<br />
de leitura, efeito do uso do jornal nas preferências e no desempenho em escrita.<br />
[METO<strong>DO</strong>LOGIA] Sujeitos: 89 alunos de 3 classes da 4ª série do Ensino Fundamental,<br />
cada uma submetida a um procedimento diferente usando o jornal: uso não dirigido,<br />
trabalho em grupo e em cooperação. Foi aplicado um questionário para analisar as<br />
preferências e atividades dos alunos e foram solicitados a descrever um fato real no pré<br />
e pós-testes. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Quanto a gênero, não há correlação para as atividades<br />
preferidas, (0,08). Programação de TV preferida é desenhos (χ²=130,04); na opinião dos<br />
alunos os pais lêem bastante (χ²= 22,94) e os alunos lêem literatura infantil (χ²=9,8). A<br />
leitura de jornal no pré ficou abaixo do esperado (χ²=0,3), crescendo no pós. As alunas<br />
lêem mais jornal (χ²= 23,27) que os alunos. A leitura de jornal é vista como importante<br />
(χ²= 12,77). Os alunos comentam com a mãe o que lêem (χ²=5,55). O uso do jornal para<br />
aprender é valorizado (χ²=5,9). Na escrita, quanto a vocábulos, não cresceu do pré para<br />
o pós, não havendo diferença significante. Estrutura do texto no pré é mais ausente do<br />
que no pós. Caíram os erros de ortografia do pré para o pós-teste, o mesmo ocorreu com<br />
a estrutura no pós. Para ambos os sexos cresceram as notas em português e criatividade<br />
do pré para o pós-teste. O tema mais freqüente nos testes foi acidente. [CONCLUSÃO]<br />
De um modo geral, há diferença de gênero e houve progresso em alguns aspectos da<br />
leitura/escrita.
Modelos de treinamento para desenvolver a compreensão de leitura de textos<br />
universitários<br />
Bolsista: Fabiana Cristina Machado Ricci (Curso de Psicologia )<br />
Orientadora: Vera Socci<br />
[INTRODUÇÃO] Esta pesquisa parte de alguns pressupostos fundamentais, quais<br />
sejam: a) que a compreensão de leitura é imprescindível para o adequado<br />
desenvolvimento do estudante universitário; b) que a escola superior tem uma<br />
responsabilidade social em relação a esta problemática; e c) que programas<br />
remediativos de leitura são eficazes, se baseados em achados experimentalmente<br />
comprovados. [OBJET<strong>IV</strong>OS] Optou-se por aplicar uma metodologia de remediação de<br />
leitura apropriado para estudantes universitários e que pode ser facilmente utilizado no<br />
cotidiano da sala de aula. [MÉTO<strong>DO</strong>] Sujeitos: estudantes do primeiro ano de<br />
Psicologia do ano 2001, avaliados como possuindo compreensão de leitura abaixo do<br />
esperado. Material: Questionário Informativo Pessoal. Escala de Funções da Leitura,<br />
onze textos da própria disciplina envolvida no treinamento; três destes textos utilizados<br />
para pré e pós teste e oito para o treinamento propriamente dito. Procedimento: Após a<br />
caracterização da amostragem quanto ao seu ambiente e motivação para leitura foi feita<br />
uma avaliação do nível de compreensão do grupo, após o que se iniciou o treinamento.<br />
O treinamento teve dois momentos, um com a técnica cloze, outro com a técnica do<br />
vocabulário, separados entre si por um primeiro pós-teste no final do treinamento foi<br />
feito um segundo pós-teste. [RESULTA<strong>DO</strong>S E CONCLUSÕES].No momento, os<br />
dados coletados estão sendo trabalhados para análise estatística apropriada. Os<br />
resultados e as conclusões serão apresentados no Relatório Final e na apresentação do<br />
Congresso.
Estresse acadêmico: o nível de estresse dos alunos do curso de psicologia<br />
Voluntário: Paulo Fernandes Pereira (Curso de Psicologia)<br />
Orientadora: Vera Socci<br />
[INTRODUÇÃO] O conceito de estresse introduzido por Selye (1976) é definido como<br />
sendo uma alteração fisiológica do organismo, numa situação que demande uma reação<br />
mais forte do que aquela correspondente à atividade orgânica natural (basal). Sendo<br />
assim, observamos que estresse é um processo que envolve: (a) um organismo que<br />
reage e produz sintomas de estresse; e (b) uma situação desencadeante ou agente<br />
estressor, sob o prisma estritamente biológico. Há poucos estudos a respeito dos fatores<br />
sociais, econômicos, pessoais e culturais entre estudantes universitários brasileiros e sua<br />
relação com o estresse de maneira a buscar o estabelecimento de correlações entre essas<br />
variáveis. [OBJET<strong>IV</strong>O] O objetivo principal foi investigar o nível de estresse dos<br />
alunos de Psicologia, assim como buscar correlações entre aspectos demográficos e<br />
psicossociais com o já referido nível de estresse nos estudantes. [MÉTO<strong>DO</strong>] Sujeitos:<br />
Alunos de Psicologia do primeiro ao quinto ano. Material: Para aferir o nível de estresse<br />
atual, utilizou–se o Inventário de Sintomas de Estresse para Adultos de Marilda Lipp, e<br />
com o intuito de levantar as variáveis demográficas e psicossociais que se supõe<br />
relacionadas ao nível de estresse, qual seja hábitos de lazer e estudo, entre outros, foi<br />
utilizado um questionário informativo desenvolvido pelo aluno pesquisador.<br />
Procedimento: os instrumentos foram aplicados em sessões coletivas em horários<br />
combinados com os professores. [RESULTA<strong>DO</strong>S E CONCLUSÕES] Os dados estão<br />
sendo coletados e os resultados estão sendo tabulados e comparados de acordo com a<br />
proposta estatística de Lipp, e serão apresentados no Relatório Final e no Congresso.
Seqüenciamento do Cosmídeo 01G03 da bactéria Xylella fastidiosa (PD)<br />
Bolsista: Cláudia Renata Madella (Curso de Biologia)<br />
Orientador: João Lúcio de Azevedo<br />
[INTRODUÇÃO] A Xylella fastidiosa, denominada PD, é responsável pela infecção de<br />
videiras, nas quais provoca uma patogenia conhecida como Doença de Pierce. Assim<br />
como a clorose variegada de citrus, a Doença de Pierce é caracterizada por um<br />
fenômeno de stress hídrico sistêmico nas plantas infectadas que comprometem o pleno<br />
desenvolvimento dos frutos. O seqüenciamento do genoma de X. fastidiosa (PD) está<br />
sendo conduzido pela rede de "Agricultural and Environmental Genomes" (AEG),<br />
através da metodologia de Shotgun Total. A primeira etapa do projeto consiste na<br />
construção de bibliotecas randômicas de DNA total das bactérias. O seqüenciamento<br />
dos clones destas bibliotecas tem levado à montagem de um esqueleto básico, composto<br />
por vários "contigs". O completo seqüenciamento e a anotação do cosmídeo 01G03,<br />
contribuirá para a conexão de dois contigs da bactéria X. fastidiosa (PD).<br />
[METO<strong>DO</strong>LOGIA] Uma amostra contendo aproximadamente 20µg de DNA do<br />
cosmídeo 01G03 foi submetida à fragmentação mecânica aleatória, seguido de<br />
separação em gel de agarose 0,8% para a seleção dos fragmentos. Estes fragmentos<br />
foram ligados a um vetor de clonagem e utilizados para transformar bactérias<br />
competentes, gerando bibliotecas de Shotgun. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Parcial. Foram geradas<br />
duas bibliotecas, resultando em aproximadamente 500 clones, que estão sendo<br />
seqüenciados. [CONCLUSÃO] Parcial. As seqüências de Shotgun obtidas estão sendo<br />
analisadas para que possam montar um contig completo do cosmídeo 01G03.
Isolamento de mutantes, variabilidade genética e cruzamentos entre linhagens de<br />
fungos do gênero Metarhizium<br />
Bolsista: Cláudia Renata Muniz (Curso de Biologia)<br />
Orientador: João Lúcio de Azevedo<br />
[INTRODUÇÃO] O controle de insetos considerados pragas agrícolas é feito pelo uso<br />
de inseticidas químico, eficientes em muitos casos. Entretanto há grandes desvantagens<br />
na sua utilização em larga escala, como a toxicidade dos produtos químico resultando<br />
em doenças para os aplicadores e para pessoas e animais que o ingerem. Uma<br />
alternativa viável é o controle biológico de insetos. Muitos microrganismos são<br />
utilizados no controle de pragas agrícolas, destacando-se os fungos. Dentre os fungos<br />
mais utilizados estão os pertencentes do gênero Metarhizium, salientando as espécies<br />
M.anisopliae e o M.flavoviride. A primeira é utilizada para o controle de cigarrinhas da<br />
cana-de-açúcar e de pastagens e a segunda no controle de gafanhotos além de outras<br />
pragas de interesse agropecuário, como carrapatos e pastagens. [METO<strong>DO</strong>LOGIA]<br />
Foram utilizadas as linhagens: MF3, CG366, CG430, CG423 e mutantes derivados de<br />
M.flavoviride, assim como a linhagem 299 de M.anisopliae. Alíquotas destes fungos<br />
foram tratadas com UV ou <strong>DE</strong>S e inoculadas em meio completo, a 28ºC durante 5 dias.<br />
Verificou-se o aparecimento de mutantes morfológicos. As colônias crescidas foram<br />
repassadas para meio mínimo para a verificação de possíveis mutantes auxotróficos e<br />
sua variabilidade genética foi constatada por RAPD. [CONCLUSÃO] Foram<br />
observados processos de parassexualidade sem a formação de diplóides e a obtenção de<br />
recombinantes. Sendo esta uma possibilidade de combinar características favoráveis<br />
para o controle biológico em uma única linhagem, por meio de melhoramento genético,<br />
selecionando os mais eficientes no controle de pragas agrícolas.
Avaliação econômica e ambiental do cultivo de peixes em “Pesqueiros” na cidade<br />
de Mogi das Cruzes e região<br />
Voluntário: Cristianne Kayoko Matsumoto (Curso de Ciências Biológicas)<br />
Colaborador: Roberto Tadashi Sakaguchi (Curso de Ciências Biológicas)<br />
Orientador: Alexandre Wagner Silva Hilsdorf<br />
Co-orientador: Adriano Mandelli (IP<strong>UMC</strong>)<br />
[INTRODUÇÃO] O aumento da atividade de pesca esportiva na cidade de Mogi das<br />
Cruzes e região fez com que os "Pesqueiros" instalassem-se rápida e desordenadamente,<br />
e, muitas vezes, sem critérios adequados para sua implantação. Trata-se de uma<br />
atividade que exige maior planejamento, pois a região considerada é de manancial e<br />
possui rica rede hidrográfica. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Um levantamento prévio da<br />
distribuição e localização dos Pesqueiros em Mogi das Cruzes, Salesópolis, Biritiba<br />
Mirim e Suzano foi feito com um total de 26 Pesqueiros amostrados. Nas entrevistas<br />
pessoais os proprietários preencheram um formulário padrão com perguntas referentes<br />
aos aspectos de funcionamento da atividade. As respostas foram tabuladas para<br />
posterior tratamento estatístico dos dados. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Parcial. Os peixes provêm<br />
principalmente do Paraná, do Mato Grosso e do interior paulista, apesar da riqueza de<br />
recursos hídricos das cidades analisadas. Não há um padrão de atendimento aos<br />
pescadores e tanto os preços como os serviços oferecidos são bastante variáveis. Mais<br />
de 80% dos entrevistados alegaram que a atividade gera prejuízo ou pouco lucro.<br />
Apesar disso, pretendem continuar no ramo. A atividade parece não empregar de forma<br />
significativa a mão de obra local. A análise dos parâmetros da água é realizada de forma<br />
irregular e parcial pelos proprietários. [CONCLUSÃO] Alguns dados estão em processo<br />
de reanálise estatística pelo IP<strong>UMC</strong> devido às controvérsias da maior parte das<br />
respostas. Isto pode ser atribuído à situação irregular de muitos dos Pesqueiros<br />
avaliados. Este trabalho mostrou também que levantamentos contínuos de dados sobre o<br />
setor de pesca esportiva na região deverão ser realizados para um melhor planejamento<br />
sócio-ambiental da atividade.
Estudo da Interação da Cruzaína com Fragmentos Peptídicos de Chagasina e a<br />
Influência de Glicosaminoglicanos na Formação de Complexos.<br />
Bolsista: Fábio Henrique Dyszy (Curso de Biologia)<br />
Orientador: Paulo Cezar de Almeida<br />
[INTRODUÇÃO] Cruzaína é a designação dada à forma recombinante da Cruzipaína,<br />
uma cisteíno protease de grande importância no processo de infecção pelo T. Cruzi.<br />
Neste trabalho, a investigação do mecanismo de inibição da Cruzaína foi feita a partir<br />
de peptídeos sintéticos que mimetizam fragmentos de um inibidor da Cruzipaína<br />
natural, denominado Chagasina, encontrada no parasita. A Chagasina apresenta<br />
constantes inibitórias da mesma ordem que as cistatinas, sugerindo a participação no<br />
sistema regulatório da atividade da enzima in vivo. Nossos estudos visaram a<br />
determinação de sítios de ligação da Chagasina à Cruzaína. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Após a<br />
síntese e purificação de 10 fragmentos de 15 a 16 resíduos de aminoácidos, cobrindo<br />
toda a seqüência da Chagasina, com superposição a cada 10 resíduos, os peptídeos<br />
foram ensaiados em concentrações que variaram de 0,50 µM a 12 µM, como inibidores<br />
da Cruzaína, na presença de um substrato fluorogênico (Z-RR-MCA 5,11 µM final).<br />
[RESULTA<strong>DO</strong>S] Dos 10 fragmentos peptídicos ensaiados, o que apresentou melhor<br />
atividade inibitória foi o peptídeo SHKVTKAHNGATLTVA-NH 2 , com K i 27,1 ± 1,1<br />
µM. Além do fragmento acima mencionado, serão selecionados mais três fragmentos<br />
para posteriores ensaios na presença de Heparina. [CONCLUSÃO] Os resíduos YHNG<br />
são, segundo a literatura, importantes para ação inibitória da Cruzaína por seu próprio<br />
pró-peptídeo. A Chagasina apresenta uma seqüência muito semelhante, AHNG. Assim<br />
sendo, os resultados obtidos no ensaios com os fragmentos peptídicos sugerem a<br />
participação destes resíduos na interação enzima-inibidor. A partir do fragmento<br />
SHKVTKAHNGATLTVA-NH 2 , foi selecionada uma seqüência de 6 resíduos de<br />
aminoácidos (Ac-KAHNGA-NH 2 ), que será sintetizada e submetida a ensaios com<br />
Cruzaína, nas mesma condições.<br />
Financiado por FAPESP e CNPq
Primeira etapa da construção de um vetor de transferência para a inserção do<br />
Gene da Quitinase no Genoma do baculovirus<br />
Bolsista: Iris Regina Abreu das Neves (Curso de Biologia)<br />
Orientador: José Luiz Caldas Wolff<br />
[INTRODUÇÃO] A aplicação da técnica do DNA recombinante pode contribuir para o<br />
melhoramento genético dos baculovírus de forma a torná-los agentes de controle<br />
biológico mais eficientes. Essa técnica tem sido utilizada tanto para a inserção de genes<br />
exógenos quanto para a remoção de genes virais. Acreditamos que a inserção do gene<br />
da quitinase do fungo Metarhizium anisopliae, poderá resultar em um baculovírus com<br />
maior virulência contra os insetos alvo. O produto deste gene, a quitinase, é uma enzima<br />
que degrada a quitina, um importante componente da membrana peritrófica presente no<br />
intestino das lagartas dos lepidopteros. Neste projeto o gene da quitinase foi clonado no<br />
plasmídio pGem sob o controle transcricional de uma região promotora que é altamente<br />
ativa em células de inseto. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Desenhamos primeres e utilizamos PCR<br />
para a síntese de um fragmento de DNA contendo o gene da quitinase flanqueado por<br />
sítios de enzimas de restrição. A clonagem deste fragmento no plasmídio pAcUW1<br />
possibilitou a sua junção à região promotora do gene p10, um promotor que é altamente<br />
ativo em células de insetos. A região contendo p10 e o gene da quitinase foi transferida<br />
para o plasmídio pGem. [RESULTA<strong>DO</strong>S] O plasmídio pGem-p10-quit foi construído.<br />
Este plasmídio contém uma região flanqueada pelos sítios de restrição Bam HI e Bgl II<br />
na qual está inserida o gene da quitinase sob o controle transcricional do promotor p10.<br />
[CONCLUSÃO] Realizamos a primeira etapa para a construção de um vetor de<br />
transferência que será utilizado para se inserir o gene da quitinase no genoma do<br />
baculovírus AgMNPV.
Construção de biblioteca genômica do baculovírus Anticarsia gemmatalis<br />
nucleopolyhedrovirus (AgMNPV)<br />
Bolsista: Rebeca Politano Romanini (Curso de Biologia)<br />
Orientador: José Luiz Caldas Wolff<br />
[INTRODUÇÃO] No Brasil, temos um dos principais programas mundiais de controle<br />
de pragas com a utilização do baculovírus AgMNPV no combate à lagarta da soja<br />
(Anticarsia gemmatalis). O seqüenciamento do genoma desse baculovírus e o estudo<br />
posterior dos seus genes contribuirão para aumentar nosso conhecimento a seu respeito.<br />
Como o AgMNPV possui um genoma de DNA fita dupla de 133 mil pares de base, é<br />
fundamental para o seu seqüenciamento a construção de bibliotecas contendo<br />
fragmentos de DNA viral. Uma biblioteca genômica completa do AgMNPV já está<br />
disponível e foi utilizada neste trabalho.[METO<strong>DO</strong>LOGIA] Todos os 25 clones da<br />
biblioteca genômica de AgMNPV construída com a enzima de restrição HindIII foram<br />
amplificados. Os fragmentos de DNA viral foram extraídos dos vetores, analisados em<br />
géis de agarose e confirmados quanto ao tamanho. Os fragmentos de I a Q foram<br />
removidos do vetor e tratados com a Sau3AI. Essa enzima, devido ao fato de possuir<br />
sítio de reconhecimento de apenas 4 pb, tem alta probabilidade de produzir vários<br />
fragmentos a partir de cada fragmento HindIII original, além disso, seu sítio é<br />
compatível com o da BamHI. Os fragmentos gerados pela digestão com Sau3AI foram<br />
inseridos em plasmídeos pBlue, previamente linearizados com BamHI, e amplificados<br />
através da clonagem em bactérias, formando nossos subclones. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Nossa<br />
biblioteca foi construída a partir de 9 clones da biblioteca AgMNPV-HindIII. De cada<br />
clone original foram obtidos uma média de 15 subclones. [CONCLUSÃO] Os<br />
procedimentos foram bastante eficazes na produção da biblioteca de subclones que está<br />
sendo utilizada em um projeto de seqüenciamento do genoma do AgMNPV.
Levantamento da fauna de formigas do Parque Natural Municipal da Serra do<br />
Itapety. <strong>IV</strong> Mirmecofauna associada às áreas degradadas<br />
Bolsista: Vanessa Regiane Medeiros (Curso de Biologia)<br />
Orientador: Maria Santina de Castro Morini<br />
[INTRODUÇÃO] A diversidade de espécies de formigas indica que elas estão entre os<br />
insetos mais bem sucedidos e dominantes de muitos ecossistemas. Sendo também<br />
excelentes indicadores da qualidade ambiental, devido à grande diversidade específica e<br />
das interações com os fatores físicos e biológicos do habitat. O presente trabalho teve<br />
como objetivos inventariar a fauna de formigas associada à vegetação e à serapilheira,<br />
em uma área do Parque Natural Municipal da Serra do Itapety considerada como<br />
degradada, e também colaborar com a elaboração da coleção de referência do<br />
laboratório de biologia. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Utilizou-se o método de iscamento, sendo a<br />
sardinha enlatada o material atrativo. Foram distribuídas 25 iscas em pontos localizados<br />
na vegetação e outras 25 iscas distribuídas na serapilheira (n= 50), sendo de 20 metros a<br />
distância entre os pontos. As iscas foram colocadas no período diurno e noturno, a cada<br />
2 meses, durante 1 ano. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Os gêneros Solenopsis (onívoro), Pheidole<br />
(onívoro) Linepithema e Crematogaster (onívoro) foram os mais observados. Quanto as<br />
subfamílias tem-se as seguintes porcentagens: Myrmicinae (64,82%), Dolichoderinae<br />
(23,06%), Formicinae (8,93%), Ponerinae (3,08%) e Pseudomyrmecinae (0,09%).<br />
[CONCLUSÃO] A presença marcante dos gêneros Solenopsis e Pheidole denota que a<br />
área estudada ainda se encontra sob muita influência antrópica.
Resposta do lactato sangüíneo e da razão testosterona/cortisol durante o<br />
treinamento de atletas velocistas e fundistas.<br />
Bolsista : Fabiana Marcon (Curso de Educação Física)<br />
Orientador: Herbert Gustavo Simões<br />
Colaboradores: José Eduardo Cavalcanti Teixeira e Luís Fernando Bicudo<br />
[INTRODUÇÃO] A resposta do Lactato sangüíneo (Lac), bem como da razão<br />
testosterona/ cortisol (T/C) tem sido sugerida para o controle do treinamento. O objetivo<br />
deste estudo foi investigar as alterações lactacidêmicas e hormonais durante o<br />
treinamento de velocistas e fundistas. [MÉTO<strong>DO</strong>S]: 12 corredores, 6 velocistas (CV-<br />
25,8 + 3,5 anos; 174 + 7,2 cm) e 6 fundistas (CF- 27,5 + 8,7 anos; 174 + 3,8cm)<br />
executaram os seguintes testes pré (T1) e pós (T2) um período de treinamento: a)<br />
biometria; b) corrida de 3Km (Vm 3Km); c) Lactato Mínimo (LM): 1 x 500m à máxima<br />
intensidade, seguido de 6 x 800m progressivos às intensidades entre 84 e 99% da Vm<br />
3Km, com pausa de 45 segundos para dosagem de Lac. A velocidade correspondente à<br />
menor concentração de Lac foi considerada o LM. Sangue venoso foi coletado para<br />
dosagens hormonais em repouso, após “sprint” de 500m e ao final das 6 x 800m.<br />
[RESULTA<strong>DO</strong>S] Teste t-student pareado mostrou não haver diferença significativa<br />
(P>0,05) para as variáveis biométricas e Vel. do LM pré e pós treino em ambos os<br />
grupos. Apenas CV apresentou evolução na Vel. 500m (P
Comparação da remoção passiva de ácido lático em nadadores de 25 a 35 anos e 36<br />
a 46 anos.<br />
Bolsista: Flaviana Jaco Fellegger (Curso de Educação Física)<br />
Orientadora: Mara Lucy Dompietro Ruiz Denadai<br />
[INTRODUÇÃO] A danosa influência do lactato sobre a performance parece não estar<br />
limitada apenas ao período em que ele é produzido e acumulado. Tem-se observado que<br />
a performance de exercícios de alta intensidade está diminuída quando a concentração<br />
desse metabólito está elevada. Isso leva à conclusão que a performance dos atletas de<br />
competições com várias provas no mesmo dia pode ser influenciada, como no caso da<br />
natação. A velocidade de remoção do lactato é dependente de muitos fatores, por isso o<br />
objetivo desse estudo foi verificar os efeitos da idade sobre a taxa de remoção de lactato<br />
sanguíneo, durante a recuperação passiva. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Participaram do estudo<br />
doze indivíduos ativos do sexo masculino divididos em dois grupos: grupo 1 de 25 a 35<br />
anos e grupo 2: de 36 a 46 anos. Os indivíduos nadaram 1X100m na máxima<br />
velocidade. Após um, três, cinco, sete, nove e doze minutos do término do exercício de<br />
alta intensidade foram coletados 25µl de sangue arterializado para medição do lactato.<br />
A análise da remoção do lactato foi feita em analisador eletroquímico YSL 2300 STAT.<br />
[RESULTA<strong>DO</strong>S] No grupo 1 foram encontrados os seguintes valores: 11,59 ± 0,42;<br />
11,02 ± 0,51; 10,55 ± 0,55; 9.12 ± 0,76; 9,37 ± 0,49; 8,76 ± 0,61 µl de sangue,<br />
respectivamente aos 1, 3, 5, 7, 9 e 12 min de recuperação. No grupo 2 foram<br />
encontrados os seguintes valores: 11,72 ± 0,44; 11,19 ± 0,49; 10,58 ± 0,65; 10,03 ±<br />
0,50; 9,55 ± 0,45; 8,85 ± 0,52 µl de sangue, respectivamente aos 1, 3 , 5, 7, 9 e 12 min<br />
de recuperação. Após análise dos resultados, feita através do teste “t Student” pode-se<br />
observar que para um p < 0,05 não houve nenhuma diferença significativa entre os<br />
grupos.[ CONCLUSÃO] Com base nestes resultados, pode-se concluir que a diferença<br />
de idade parece não influenciar a taxa de remoção de lactato sanguíneo após exercício<br />
intenso de natação.
Validação da equação de predição da velocidade correspondente à máxima fase<br />
estável da lactato na natação.<br />
Bolsista: Jaqueline Reis Diniz (Curso de Educação Física)<br />
Voluntária: Kaori Célia Sakuma (Curso de Educação Física)<br />
Voluntário: Luiz Gustavo Da Matta Silva (Curso de Educação Física)<br />
Orientadora: Carmen Sílvia Grubert Campbell<br />
[INTRODUÇÃO] A determinação do lactato mínimo (LM) tem sido utilizada para<br />
identificar a intensidade correspondente à máxima fase estável de lactato (Tegtbur et<br />
al,1993). Este estudo objetivou investigar a validade da determinação indireta do LM<br />
(LM IND) em nadadores adolescentes a partir da performance nos 700m nado<br />
crawl.[METO<strong>DO</strong>LOGIA] 10 nadadores, de ambos os sexos (14,7 + 1,42 anos; 54,7 +<br />
9,2 Kg; 165 + 12cm) realizaram os seguintes testes em dias diferentes: 1) 700m à<br />
máxima intensidade para cálculo da velocidade média dos 700m (Vm700m). 2)<br />
Determinação direta do Lactato Mínimo (LM) e da Glicemia Mínima (GM): aos 8min<br />
após 1x200m à máxima intensidade para indução de acidose lática, foram realizados<br />
6x200m às intensidades de 87, 89, 92, 94, 97 e 100% da Vm700m, com pausa de 1min<br />
para coleta de 25µl de sangue arterializado do lobo da orelha para posterior dosagem de<br />
lactato sangüíneo (Lac) e Glicemia (YSI 2300 S). O LM e GM foram identificados a<br />
partir das velocidades (m/min) correspondentes à menor [Lac] e Glicemia<br />
respectivamente. 3) LM IND (m/min) foi determinado a partir da seguinte equação<br />
(SIMÕES et al. 2000): LM IND = [(1,015 x Vm700m) – 5,025]. [RESULTA<strong>DO</strong>S]<br />
ANOVA mostrou não haver diferenças estatisticamente significantes (p>0,05) entre os<br />
resultados do LM, GM e LM IND (66,1 + 3,3; 65,23 + 4,3 e 66,6 + 3,5m/min)<br />
respectivamente. Alta correlação foi verificada entre o LM e LM IND (r=0,94;<br />
p
Elaboração de equação de predição do limiar anaeróbio individual para jogadores<br />
de futebol de campo<br />
Bolsista: Kaori Célia Sakuma (Curso de Educação Física)<br />
Voluntária: Jaqueline Reis Diniz (Curso de Educação Física)<br />
Voluntário: Luiz Gustavo da Matta Silva (Curso de Educação Física)<br />
Orientadora: Carmen Silva Grubert Campbell<br />
[INTRODUÇÃO] O futebol de campo é considerado um dos esportes mais populares do<br />
nosso país. A determinação direta do limiar anaeróbio (LA) vem sendo utilizada como<br />
parâmetro de avaliação física, porém sua aplicação nem sempre é possível. SIMÕES et al.<br />
(1996) e (2000) têm proposto equações de predição do LA na natação e corrida. Este<br />
projeto teve como objetivo elaborar uma equação de predição do limiar anaeróbio<br />
individual (LAI) para jogadores de futebol de campo.[METO<strong>DO</strong>LOGIA] 17 jogadores de<br />
futebol de campo do sexo masculino (15,2+1,2 anos; 59,2+5,7 kg; 169,8+5,8 cm;<br />
12,2+2,7% de gordura) realizaram os seguintes testes de corrida: 1) 3km à maior<br />
velocidade possível para o cálculo da velocidade média dos 3km (Vm3km) para se<br />
determinar as intensidades da realização do teste 2; 2) Determinação direta do LAI:<br />
8x800m às intensidades de 80, 82, 84, 87, 89, 92, 94 e 103%Vm3km com pausa de 1min<br />
entre cada série para coleta de 25µl de sangue arterializado do lobo da orelha para posterior<br />
dosagem de lactato sangüíneo determinado em analisador eletroquímico YSL 2300<br />
STAT). [RESULTA<strong>DO</strong>S]. Foi verificada alta correlação (r=0,93; p
Avaliação das atividades de vida diária nos portadores de Parkinsonismo<br />
Voluntária: Christiane Pereira Machado (Curso de Fonoaudiologia)<br />
Orientador: Marly de Albuquerque<br />
[INTRODUÇÃO] O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade de vida de pacientes<br />
portadores de Parkinsonismo, o estadiamento, a gravidade da doença e alterações<br />
fonoaudiológicas. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Foram utilizadas as escalas UPDRS (Unifieds<br />
Parkinson Disease Rating Sacale) e Hoenh & Engaland, além da avaliação<br />
fonoaudiológica. As avaliações foram realizadas em uma Clínica Neurológica Particular<br />
em Mogi das Cruzes (Clínica Itapeti) e no Ambulatório de Neurologia do Curso de<br />
Medicina da <strong>UMC</strong>, em pacientes ambulatoriais em tratamento clínico regular com<br />
diagnóstico de Parkinsonismo. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Foram avaliados 20 pacientes, sendo 9<br />
do sexo feminino e 11 do sexo masculino, com idade média atual de 69,65 + 7,49 anos e<br />
idade média de início da Doença de Parkinson de 63,75 + 10,06 anos. Apenas 2<br />
pacientes tinham História Familiar positiva para Parkinson. A duração média da doença<br />
foi de 5,9 + 5,43 anos. O diagnóstico neurológico final da Doença de Parkinson foi feito<br />
em 18 pacientes e Síndrome de Parkinson em 2 pacientes. Do total, 85% dos pacientes<br />
entre 70 e 80% na escala de gravidade da doença e 7 pacientes (35%) apresentavam<br />
uma graduação acima de 20 pontos na avaliação de qualidade de vida. [CONCLUSÃO]<br />
Todos os pacientes apresentavam alterações fonoaudiológicas, predominando a<br />
hipotonia dos órgãos fonoarticulatórios. Nossos resultados estão sendo submetidos à<br />
analise estatística.
Reação de citocromo C com monossacarídeos. Estudo cinético e estrutural<br />
Bolsista: Antonio Adolfo Mattos de Castro (Curso de Fisioterapia)<br />
Voluntária: Cintia Kawai (Curso de Biologia)<br />
Orientadora: Iseli Lourenço Nantes<br />
[INTRODUÇÃO] Dados da literatura mostram que citocromo c reage com aldeídos e β-<br />
dicetonas. Como os monossacarídeos são aldeídos e cetonas de larga ocorrência nas<br />
células torna-se importante estudar sua reatividade com citocromo c.<br />
[METO<strong>DO</strong>LOGIA] A redução de citocromo c foi monitorada por aumento de<br />
absorbância em 549 nm. [RESULTA<strong>DO</strong>S E DISCUSSÃO] Foram testados os<br />
monossacarídeos: D (+) ribose, D (+) galactose, D (+) glicose, D (+) manose e L (-)<br />
manose que promoveram redução do citocromo c, com peculiaridades para cada<br />
esteroisômero. A redução de citocromo c é acompanhada por um “bleaching” parcial da<br />
banda Soret. Os monossacarídeos que, significantemente, promoveram “bleaching” da<br />
banda Soret foram a manose e galactose. O “bleaching” da banda Soret não ocorreu na<br />
presença de histidina, sugerindo um processo mediado por estados excitados e/ou por<br />
radicais livres. O k obs determinado para a redução de citocromo c por cada<br />
monossacarídeo (conversão de cit c Fe 3+ →Fe 2+ ) na faixa de pH de 1.0 a 13.0 mostrou<br />
que, na faixa de pH de 10.0 a 12.0, onde a inter-conversão dos esteroisômeros é<br />
favorecida, a velocidade de redução do citocromo c é fortemente aumentada.<br />
[CONCLUSÃO] Este comportamento é coincidente com a faixa de pH que favorece a<br />
inter-conversão de monossacarídeos, através de um intermediário enediol, que é uma<br />
espécie altamente reativa para hemoproteínas.<br />
Apoio: FAPESP, CNPq e FAEP/<strong>UMC</strong>.
Efeitos da recuperação ativa associada à massagem sobre a taxa de remoção de<br />
lactato sanguíneo e desempenho em velocistas<br />
Bolsista: Flavia de Oliveira (Curso de Fisioterapia)<br />
Orientador: Herbert Gustavo Simões<br />
[INTRODUÇÃO] O acúmulo de lactato durante o exercício pode prejudicar a<br />
“performance”, além de predispor os atletas a lesões. A recuperação ativa por meio de<br />
exercício de baixa intensidade tem sido recomendada para aumentar a velocidade de<br />
remoção do lactato sangüíneo (Lac). O objetivo desse estudo foi investigar os efeitos da<br />
recuperação ativa associada à massagem atlética sobre a taxa de remoção de Lac.<br />
[METO<strong>DO</strong>LOGIA] 6 indivíduos (22,2+5,2 anos / 60,2+5,2Kg) foram submetidos aos<br />
seguintes testes em corrida: 1) 3Km para a determinação da velocidade média; 2)<br />
Limiar anaeróbio (LAN): velocidade correspondente à concentração de 4mmol/l de Lac;<br />
3) 2 sessões de 2 x 300m em dias distintos, com 30 min de pausa para realização de 15<br />
min de trote a 80% do LAN seguidas de 15 min de recuperação passiva (dia 1) ou<br />
massagem (dia 2), em ordem randomizada. Lac foi medido (YSI 2.300 STAT) durante<br />
as duas sessões. Ao término de cada 300m, os voluntários relataram sua percepção<br />
subjetiva de esforço (Escala de Borg). A massagem foi realizada nos membros<br />
inferiores utilizando-se Deslizamento Superficial e Profundo, Amassamento Palmar e<br />
Digital. [RESULTA<strong>DO</strong>S] ANOVA mostrou não haver diferenças na performance no<br />
1º/2º "sprint" (7,16+0,5 / 7,05+0,58m/s; 7,06+0,6 / 6,98+0,49m/s) nas condições com e<br />
sem massagem respectivamente (p>0,05). Teste t de Student pareado mostrou não haver<br />
diferença no T 1/ 2 de remoção de Lac (11,6+2,8 / 10,1+3,7 mmol/l; 9,3+2,4 /11,1+2,3<br />
mmol/l) e na percepção subjetiva de esforço (15,1+3,1 / 15,0+3,0; 15,5+2,6 / 14,6+2,3)<br />
para a recuperação com e sem massagem respectivamente. [CONCLUSÃO] A<br />
associação da recuperação ativa à massagem não resultou em alterações na<br />
performance, taxa de remoção de Lac e percepção subjetiva de esforço.
Estudo do efeito da inversão do sentido do campo elétrico sobre o limiar de<br />
estimulação de átrio esquerdo isolado de rato.<br />
Voluntária: Gisela Rosa Franco (Curso de Fisioterapia)<br />
Orientador: Carlos Marcelo Gurjão de Godoy<br />
[INTRODUÇÃO] Recentemente, foi determinado que a direção ápice-base atrial é a<br />
preferencial em relação a direção esquerda-direita, para se aplicar campo elétrico<br />
estimulatório externo. Porém, esta determinação foi feita mantendo-se sempre o mesmo<br />
sentido (ápice-base ou esquerda-direita) do campo elétrico. Neste projeto propusemos o<br />
estudo do efeito da inversão do sentido do campo elétrico sobre o limiar de estimulação<br />
atrial [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Foi utilizado a preparação do átrio esquerdo isolado de ratos<br />
adultos (4 a 6 meses). O átrio foi colocado no centro de uma câmara cilíndrica, com<br />
geometria conhecida, preenchida com solução fisiológica do Krebs-Hanseleit e foi<br />
estimulado por campo elétrico (5 ms; 2 Hz) nas direções base-ápice (BA) e esquerdadireita<br />
(ED). Para cada direção, o campo elétrico foi invertido, de modo a se obter o<br />
campo elétrico limiar nos sentidos BA, AB, ED e <strong>DE</strong>. O campo limiar (E limiar ) foi<br />
calculado a partir da expressão: E limiar = 4I / πσhd, onde I é a corrente mínima fornecida<br />
pelo estimulador para se obter a resposta contrátil do átrio, σ é a condutividade da<br />
solução, h a profundidade da solução na cuba e d é a distância entre os eletrodos<br />
[RESULTA<strong>DO</strong>S] Os campos elétricos limiares obtidos nos sentidos BA, AB, ED e <strong>DE</strong><br />
foram (mV/cm), respectivamente, 343±28; 224±9; 292±30 291±30 (média±desvio<br />
padrão, N=14) [CONCLUSÃO] O limiar de estimulação atrial depende da direção e do<br />
sentido de aplicação do campo elétrico estimulatório externo. Estes resultados indicam<br />
que o posicionamento dos eletrodos de estimulação pode ser utilizado para se<br />
minimizar possíveis efeitos danosos que campos elétricos intensos podem causar no<br />
tecido cardíaco.
Desenvolvimento de metodologia para indução de arritmia em átrio direito isolado<br />
de rato jovem.<br />
Bolsista: Sheina de Oliveira e Silva Cunha (Curso de Fisioterapia)<br />
Orientador: Carlos Marcelo Gurjão de Godoy<br />
[INTRODUÇÃO] As modificações cardioeletrofisiológicas que ocorrem durante o<br />
desenvolvimento pós-natal sugerem existir diferenças entre o processo de indução de<br />
arritmia em animais jovens e o de indução em animais adultos. Neste trabalho, buscouse<br />
um método para indução de arritmia em átrio direito isolado de ratos jovens a partir<br />
da metodologia já desenvolvida para adultos. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Foi utilizada a<br />
preparação do átrio direito isolado de ratos Wistar machos, jovens (1 mês) e adultos (4<br />
meses), após estes terem sido sacrificados por concussão cervical. Tentativas de indução<br />
de arritmias foram feitas a cada 40 minutos (3 vezes) utilizando-se o protocolo<br />
desenvolvido para ratos adultos. Cada tentativa consistiu da aplicação de 250 pulsos<br />
bipolares de tensão (duração = 5 ms; intervalo = 15 ms; e intensidade = 2 x limiar).<br />
[RESULTA<strong>DO</strong>S] Obteve-se sucesso na indução de arritmia em 4 dos 4 átrios de ratos<br />
adultos testados. Em 12 átrios de ratos jovens, obteve-se sucesso na indução de arritmia<br />
em apenas 3 deles. Todas as arritmias induzidas foram tipicamente taquiarritmias<br />
(20,8±1 Hz para adultos e 22±1 Hz para jovens). As freqüências normais exibidas pelos<br />
átrios de ratos adultos e jovens foram, respectivamente, 3,8±0,5 Hz e 4,7±0,6 Hz.<br />
[CONCLUSÃO] Os resultados mostram que apesar de ser possível induzir arritmias em<br />
átrio direito isolado de ratos jovens, esta indução parece ser muito mais difícil do que a<br />
indução de arritmias em átrio de ratos adultos. Até o momento, não foi possível<br />
estabelecer o melhor protocolo para indução de arritmias em átrio direito isolado de<br />
ratos jovens.
Avaliação microbiológica de “lanches” comercializados em vias públicas da cidade<br />
de Mogi das Cruzes, SP<br />
Voluntária: Ana Amélia Scarpel Cavarzeri (Curso de Nutrição)<br />
Orientadora: Ana Maria Pinto Zanardi<br />
[INTRODUÇÃO] Devido a fatores extremos de desemprego, facilidade na aquisição<br />
em decorrência do baixo custo, rapidez e facilidade na compra a venda de alimentos em<br />
vias públicas vem aumentando, principalmente entre pessoas que trocam o almoço por<br />
lanches. Contudo, esses consumidores não se preocupam muito com as condições<br />
higiênico - sanitárias e riscos de contaminações destes produtos, contribuindo ainda<br />
mais para esse aumento sem a garantia de qualidade e segurança dos mesmos.<br />
[METO<strong>DO</strong>LOGIA] Foram analisadas 25 amostras de lanches “cachorro-quente”<br />
coletadas ao acaso no período de agosto de 2000 a maio de 2001 no município de Mogi<br />
das Cruzes/SP. Verificou-se as condições e o tipo do local de venda, armazenamento de<br />
gêneros, valor comercial da amostra, condições gerais do vendedor e a presença de lixo<br />
e animais. Para a análise microbiológica foram utilizadas placas Petrifilm 3M para<br />
contagem de Bolores e Leveduras, Coliformes Totais, Coliformes Fecais e Contagem<br />
Padrão. [RESULTA<strong>DO</strong>S] As condições higiênico – sanitárias de 100% de<br />
estabelecimentos foram consideradas inadequadas. Quanto ao armazenamento, 96%<br />
mantinham seus produtos na temperatura ambiente e 56% dos vendedores manipulavam<br />
diretamente com as mãos, sem o uso de luvas, avental e touca. Após a obtenção dos<br />
resultados e sua confrontação com a legislação (Portaria 451, de 19 de setembro de<br />
1997), verificou-se que as 25 amostras (100 %) encontram-se em condições impróprias<br />
para o consumo no que se refere às condições microbiológicas. [CONCLUSÃO] Os<br />
lanches “cachorro – quente” comercializados em vias públicas da cidade de Mogi das<br />
Cruzes podem representar um importante veículo de toxinfecções alimentares e é<br />
assunto que deve preocupar os consumidores e os órgãos de Saúde Pública.
Avaliação das condições higiênico-sanitárias de “fast foods” do Município de<br />
Mogi das Cruzes – SP<br />
Voluntária: Carolina Cardoso Garcez (Curso de Nutrição)<br />
Orientadora: Ana Maria Pinto Zanardi<br />
[INTRODUÇÃO] A necessidade de fazer refeições fora de casa, devido a imposições<br />
da vida moderna, faz com que os fast foods sejam uma opção crescente no mercado.<br />
No entanto, os mesmos vem sendo responsabilizados pelo aumento de enfermidades<br />
causadas por alimentos contaminados, incorreta manipulação e outros fatores<br />
provenientes da má qualidade dos serviços oferecidos. [METO<strong>DO</strong>LOGIA]<br />
Aleatoriamente, visitou-se 20 restaurantes, onde foi aplicada uma ficha de inpeção<br />
que permitiu o diagnóstico das condições higiênico-sanitárias. Verificou-se fatores<br />
pertinentes às condições de higiene dos alimentos, manipuladores, equipamentos,<br />
instalações físicas, armazenamento dos gêneros e temperatura dos alimentos na<br />
distribuição. Itens dos aspectos acima foram pontuados com valor numérico a fim de<br />
classificar os restaurantes em categorias e permitir a aplicação do treinamento.<br />
[RESULTA<strong>DO</strong>S] Constatou-se que 53% dos locais inspecionados encontraram-se<br />
fora dos padrões desejados. As principais falhas identificadas referem-se a<br />
manipulação incorreta dos alimentos, higiene pessoal e falta de controle de tempo e<br />
temperatura na etapa de distribuição das refeições. Um treinamento sobre higiene foi<br />
ministrado aos proprietários e funcionários de 40% dos fast foods que mostraram-se<br />
inadequados. Estes locais foram visitados novamente e constatou-se a melhoria da<br />
higiene pessoal e ambiental. [CONCLUSÃO] As condições precárias encontradas<br />
mostram que os fast foods oferecem grandes riscos à saúde pública, visto que não<br />
existem medidas rígidas de controle para se evitar a contaminação dos alimentos e a<br />
transmissão de doenças.
Avaliação das causas associadas à desnutrição infantil no município de Mogi das<br />
Cruzes.<br />
Voluntária: Samantha Moreira Vilas Boas (Curso de Nutrição)<br />
Orientadora: Rita Maria Monteiro Goulart<br />
[INTRODUÇÃO] A desnutrição ainda atinge níveis elevados de crianças no país. Entre<br />
as estratégias governamentais para seu controle estão os programas de suplementação<br />
alimentar. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Com objetivo de avaliar a evolução nutricional de<br />
crianças submetidas a programas de suplementação alimentar no Município de Mogi<br />
das Cruzes, foram estudadas 589 crianças até 24 meses no período de Jul/00 a Jan/01.<br />
As variáveis estudadas foram: peso ao nascer, estado nutricional no inicio e após 6<br />
meses, idade na inclusão no programa, tipo de aleitamento, escolaridade materna,<br />
número de filhos e renda familiar. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Em relação à renda, 19,4% das<br />
famílias não apresentavam renda enquanto 62,4% apresentavam renda até 3 s.m. Foi<br />
encontrada a média de 3 filhos/família. Apenas 13,4% das mães eram adolescentes, e<br />
41,5% possuíam de 20 a 30 anos. Ao se investigar a escolaridade materna, 44,2%<br />
tinham até 8 anos de estudo e 6,1% não tinham escolaridade. O peso ao nascer tem sido<br />
associado com o estado nutricional da criança, 31,9% apresentam baixo peso ao nascer<br />
e 30,6% peso insuficiente. A média de aleitamento materno exclusivo foi de dois meses<br />
e meio, apenas 12,1% receberam aleitamento materno exclusivo até o 6 º mês. Houve<br />
redução no percentual de crianças desnutridas moderadas e severas ao final de 6 meses<br />
de suplementação, sendo de 35,1% e 34,8% para 29,4% e 32,2%, respectivamente, com<br />
aumento de crianças eutróficas de 30,1% para 38,4%. [CONCLUSÃO] Embora tenha<br />
ocorrido melhora no estado nutricional das crianças após a suplementação, seria<br />
necessário um tempo maior, para que o efeito do suplemento pudesse reverter mais<br />
intensamente o déficit nutricional.
Alterações morfológicas eritrocitárias e laboratoriais nos diferentes genótipos das<br />
síndromes falcêmicas<br />
Voluntária: Marluce da Cunha Mantovani (Curso de Biomedicina)<br />
Orientadora: Eliana de Sena Rodrigues Alves<br />
[INTRODUÇÃO] A hemoglobina S, assim denominada devido à deformidade em<br />
formato de foice devido à polimerização intracelular da hemoglobina quando no estado<br />
de desoxigenação, é responsável por um amplo espectro de distúrbios. As síndromes<br />
falciformes carecem de precisão no diagnóstico, tanto para o manuseio clínico<br />
apropriado, quanto para a discussão genética significativa. Recentemente, a Assembléia<br />
Legislativa do Estado de São Paulo aprovou um projeto de lei que tem como objetivo<br />
rastrear precocemente a doença, que é o polimorfismo genético mais freqüente na<br />
população brasileira. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Os exames sangüíneos foram realizados no<br />
Laboratório Escola do Curso de Biomedicina – <strong>UMC</strong>, sendo que os mesmos já faziam<br />
parte da rotina diagnóstica deste laboratório. Analisamos amostras sangüíneas de 30<br />
pacientes provenientes do Centro de Saúde Escola – Vila Santista que apresentaram<br />
eletroforese compatível com presença de HbS. Os diferentes genótipos de HbS foram<br />
detectados e diferenciados por meio dos seguintes procedimentos técnicos: eletroforese<br />
alcalina em acetato de celulose, testes de falcisação, dosagem de Hb fetal, contagem de<br />
leucócitos, dosagem de hemoglobina, ferro e microhematócrito. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Os<br />
pacientes foram agrupados segundo seus genótipos, sendo 12 AS, 12 SS, 5 SC e 1 BS.<br />
As alterações morfológicas maiores foram observadas somente nos genótipos SS e SC,<br />
enquanto que AS e BS apresentaram alterações morfológicas mínimas. Os níveis de Hb<br />
fetal encontraram-se elevados nos pacientes SS e BS. Os pacientes SS apresentaram<br />
níveis elevados de ferro, leucócitos e reticulócitos em comparação aos outros genótipos.<br />
[CONCLUSÃO] Comparando os resultados obtidos, observamos que alterações<br />
morfológicas e laboratoriais foram mais evidentes principalmente nos pacientes SS e<br />
nos SC do que nos demais genótipos.
Estudos citogenéticos em pacientes com leucemia mielóide crônica tratados com<br />
transplante de medula óssea.<br />
Voluntária: Valéria Aparecida da Costa Hong (Curso de Biomedicina)<br />
Orientadora: Eliana de Sena Rodrigues Alves<br />
Co-orientadora: Leila Montenegro S. Farah<br />
[INTRODUÇÃO] A leucemia mielóide crônica (LMC) é uma doença mieloproliferativa<br />
maligna resultante da proliferação de um clone multipotente hematopoético,<br />
caracterizada por anemia, leucocitose e esplenomegalia. A LMC é caracterizada<br />
citogeneticamente pela presença do cromossomo Philadelphia (Ph), o qual é resultado<br />
da translocação recíproca entre os cromossomos 9 e 22, t(9;22) (q34;q11). Entre os<br />
vários métodos utilizados no tratamento da LMC, o transplante de medula óssea (TMO)<br />
é, até o momento, a única modalidade terapêutica com possibilidade de cura. O objetivo<br />
deste trabalho é realizar a análise citogenética em pacientes com LMC tratados com<br />
transplante de medula óssea (TMO). [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Foi realizada a análise<br />
citogenética de 9 pacientes em fase crônica durante o diagnóstico e em períodos<br />
seqüenciais pós-TMO. A determinação do cariótipo foi feita através de análise<br />
citogenética em Banda G utilizando preparação direta, segundo protocolo da Clínica e<br />
Laboratório de Genética-SP. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Dentre os 9 indivíduos analisados, a<br />
t(9;22) foi encontrado em todos os pacientes (ao diagnóstico). Alterações adicionais<br />
foram observadas em 2 dos 9 pacientes. Durante as análises seqüenciais, ou seja, pós-<br />
TMO, um paciente apresentou recidiva, observou-se a volta do clone Ph+.<br />
[CONCLUSÃO] Até o presente momento, a citogenética clássica é, ainda, muito<br />
importante no diagnóstico, prognóstico e conduta terapêutica.
CIÊNCIAS<br />
HUMANAS
Algumas manifestações do poder e/ou da indústria culturais – uma leitura críticocomparativa<br />
das notícias veiculadas pela revista Veja, pelo programa Fantástico e<br />
telejornal Jornal Nacional<br />
Bolsista: Camila Aparecida de Souza (Curso de Jornalismo)<br />
Orientador: Paulo Rocha de Oliveira Neto<br />
[INTRODUÇÃO] Notícias publicadas simultaneamente em veículos de comunicação<br />
distintos, como impresso e mídia televisiva, precisam ser encaradas como algo mais que<br />
uma rotina prática do jornalismo. Deste modo, o estudo avalia se a publicação<br />
concomitante de notícias na revista Veja, no programa Fantástico e no telejornal Jornal<br />
Nacional é uma das manifestações do poder e/ou da indústria culturais; além disso<br />
analisar os possíveis interessados nessa prática e se isso resultaria na construção de uma<br />
determinada realidade no público. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Por meio de uma reflexão<br />
crítica, relacionaram os conceitos de indústria e poder culturais com a publicação<br />
simultânea. Para ilustrar, foram coletadas amostras de notícias publicadas nesses<br />
veículos, nos meses de setembro de 2000 e março de 2001 (posteriormente<br />
transformadas em estatísticas). Primeiro foi contabilizado cada dia e mês<br />
separadamente, depois uniram-se todos os resultados numa análise geral.<br />
[RESULTA<strong>DO</strong>S] Parcial. A indústria cultural visa à produção em massa e padronização<br />
de produtos, enquanto o poder cultural visa ao controle público do conteúdo veiculado<br />
na mídia. Em números, no mês de março, constatou-se que 35,8% das notícias<br />
publicadas na Veja, Fantástico e Jornal Nacional são coincidentes: 15,4% saíram nos<br />
três veículos e 20,8% em dois. [CONCLUSÃO] Parcial. A publicação pode ser uma<br />
manifestação de indústria cultural, cuja produção em massa, bem como o agendamento<br />
e a rotina de produção tornariam uma espécie de indústria da informação, ficando o<br />
poder cultural restrito a pequenas participações públicas dispensadas pelas empresas<br />
jornalísticas.
Frankenstein, o Monstro e os Monstros do Homem<br />
Voluntário: Luiz Marcelo Brandão Carneiro (Curso de Publicidade e Propaganda)<br />
Orientador: Armando Sérgio da Silva<br />
[INTRODUÇÃO] Frankenstein ou O Moderno Prometeu, escrito por Mary Shelley há<br />
183 anos, constituiu-se um clássico da literatura e revelou-se uma obra profética e atual.<br />
Adaptado para diversas linguagens, sua simbologia e significados implícitos vêm sendo<br />
estudados por pesquisadores de diversas áreas. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Analisar as<br />
perspectivas criadas sobre o Frankenstein, baseadas no estudo de Mircea Eliade e Edgar<br />
Morin. Adotar essas perspectivas como base para a análise da extensão da simbologia<br />
da obra analisada, em diversos campos da vida moderna. [RESULTA<strong>DO</strong>S E<br />
DISCUSSÃO] A leitura do Frankenstein, sob a ótica de Eliade e Morin, aponta para a<br />
urgente necessidade do ser humano, em todas as épocas e lugares, em demonstrar<br />
alguma reação diante da morte. Essa reação é clara, sobretudo, na tentativa de Victor<br />
Frankenstein em criar um novo paradigma da espécie humana. Atualmente, nas<br />
ciências, nas artes e em diversas manifestações do cotidiano, pode-se perceber a<br />
intenção de se criaram modelos a ser seguidos, seja mediante intervenções no corpo<br />
humano (transplantes, manipulação genética, clonagem) ou por via da padronização de<br />
gostos artísticos e estéticos (padrão de beleza imposto pela moda e produtos cosméticos;<br />
transformação dos produtos artísticos em bens de consumo em massa, bem como<br />
padronização desses produtos artísticos). [CONCLUSÃO] A criação desses paradigmas,<br />
ao instalar modelos propostos como alternativa única, sedimenta na sociedade o repúdio<br />
às diferenças e funciona como controlador social, pois tem a intenção de extinguir a<br />
variedade cultural e biológica, além da multiplicidade de caminhos do pensamento.
A Cultura de Massa e a Pop Arte<br />
Voluntário: Mariana Besse Casalecchi (Curso de Publicidade e Propaganda)<br />
Orientador: Luis Antônio Francisco de Souza<br />
[INTRODUÇÃO] A história da arte foi inegavelmente ampliada pela era da máquina.<br />
Nesse contexto, baseada no imaginário do consumismo e da cultura de massa, surge a<br />
Pop Arte, movimento artístico que operava com signos estéticos massificados da<br />
publicidade, história em quadrinhos, embalagens, imagens da televisão e do cinema,<br />
para destruir o valor de culto dos objetos de arte. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Para a realização<br />
do projeto me dediquei ao levantamento e leitura de todo material bibliográfico<br />
proposto. Algumas reproduções de pinturas referentes à Pop Arte também foram<br />
identificadas, analisadas e reproduzidas por scanner. [RESULTA<strong>DO</strong>S] A entrada na Era<br />
Industrial, o progresso tecnológico, o desenvolvimento dos meios de reprodução técnica<br />
e a comercialização da cultura popular encontraram na Pop Arte o seu espelho<br />
contemporâneo. Contando com o imaginário popular que se refere a todo negócio de<br />
venda - propaganda, cartazes e embalagens - essa expressão artística foi naturalmente<br />
afetada pelos conceitos de obsolescência e eliminação. [CONCLUSÃO] A Pop Arte<br />
teve impulsos muito débeis em relação à permanência e à autenticidade de suas obras;<br />
isto é, seus criadores parecem aceitar o fato de que seus produtos têm apenas uma<br />
validade limitada e que, assim como outros produtos produzidos em série, serão usados<br />
e jogados fora.
O marketing cultural sob a ótica da indústria cultural. O Unibanco e o Espaço<br />
Unibanco de Cinema<br />
Bolsista: Michelle Piereti Rodrigues (Curso de Publicidade e Propaganda)<br />
Orientadora: Patrícia Kay<br />
[INTRODUÇÃO] Com a criação de leis de incentivo fiscal no Brasil, o número de<br />
projetos culturais realizados aumentou. A produção cultural está subordinada ao<br />
patrocínio, limitando, muitas vezes, a liberdade de criação do artista. Igualmente, a<br />
Indústria Cultural tem por fim a oferta de produtos culturais para consumo de massa,<br />
planificando gostos e submetendo a arte ao mercado. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Através da<br />
“Teoria Crítica”, em especial a “Indústria Cultural” como referência, e da coleta de<br />
dados (pesquisa bibliográfica, documental e de campo, com análise de conteúdo<br />
quantitativa) no Instituto Moreira Salles e no Espaço Unibanco de Cinema de SP, o<br />
primeiro mantido e o segundo patrocinado pelo Unibanco, é pretensão desse trabalho<br />
investigar o porquê do investimento do Unibanco em cultura, a relação entre a qualidade<br />
do produto cultural e o perfil do cliente bancário, bem como a imagem que o<br />
consumidor da arte faz do patrocinador. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Parcial. O Espaço Unibanco<br />
de Cinema trabalha com filmes de arte, muitos de origem européia e asiática,<br />
geralmente feitos com verbas pequenas e situados à margem do consumo no Brasil,<br />
onde 95% do mercado cinematográfico é de filmes americanos. O Espaço Unibanco<br />
situa-se em local de difícil acesso às classes mais baixas da periferia, sendo o seu<br />
produto de elite. O Unibanco usa incentivo fiscal através das leis Rouanet (federal) e<br />
Mendonça (municipal); todavia, financia também atividades sem o uso das leis e diz<br />
apoiar cultura por vocação dos acionistas. [CONCLUSÃO] Parcial. O produto<br />
patrocinado é de qualidade e é de elite. O Unibanco não tem por finalidade primeira<br />
obter vantagens comerciais através da arte.
A ascensão e a fixação do Nazismo por meio da propaganda<br />
Voluntário: Renata Barea Fiochi (Curso de Publicidade e Propaganda)<br />
Orientador: Patrícia Kay<br />
[INTRODUÇÃO] Em 1933, Hitler torna-se chanceler e, posteriormente, transforma a<br />
Alemanha em uma ditadura dominada pelo partido nazista. Ao propor o reerguimento<br />
do país, utiliza-se do espetáculo de massa (comícios e desfiles) e dos meios de<br />
comunicação (jornais, revistas, cartazes e cinema) tanto para a conversão de<br />
simpatizantes como para a manutenção da nova ordem criada por ele. Nesse contexto, o<br />
objetivo do projeto é identificar e caracterizar o cartaz nazista, com seus signos, sua<br />
linguagem e sua mensagem como veículo de propaganda política. [METO<strong>DO</strong>LOGIA]<br />
Para o desenvolvimento do trabalho analisei o conteúdo de 3 cartazes da propaganda<br />
nazista, com base na bibliografia selecionada sobre o tema. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Dentre os<br />
símbolos, explorados pelo Partido Nacional-Socialista Alemão, destacamos a águia, a<br />
suástica e as bandeiras, todos com características próprias e objetivos definidos para<br />
excitar a massa e causar devoção. Isso porque na propaganda de guerra, o propagandista<br />
se empenhava em provocar emoções intensas de ódio ou aprovação contra outros<br />
grupos, por motivos de estratégia ou simples cobiça. Para isso estereotipavam seus<br />
adversários, apontavam os inimigos e apelavam às autoridades, dando assim, maior<br />
credibilidade às informações. [CONCLUSÃO] A propaganda nazista foi eficaz não só<br />
por desenvolver técnicas novas, e sim por combinar elementos diferentes, como<br />
arquitetura, cinema, ópera, comunicação e eventos públicos. Com isso, conseguia<br />
derrubar diferenças entre classes e criar sentimentos de amizade e cooperação dentro do<br />
país. O cartaz, dispondo de uma série de conjuntos simbólicos, composto de cores,<br />
emblemas e bandeiras, penetrava e fascinava a massa.
Os D feitos e os E feitos dos comerciais. O uso de técnicas e efeitos é uma fórmula?<br />
Bolsista: Renato de Oliveira Proença Junior (Curso de Publicidade e Propaganda)<br />
Orientador: José Gomes Junior<br />
[INTRODUÇÃO] Pesquisa sobre criação e produção de filmes publicitários, uso de<br />
efeitos especiais e técnicas de produção. Objetivo: estabelecer relação entre criatividade<br />
x pasteurização, inovação x reutilização, efeitos x defeitos. [METO<strong>DO</strong>LOGIA]<br />
Pesquisa de campo analisando os comerciais veiculados em duas emissoras de tv: Globo<br />
e Sbt, das 18 às 23 h, no período de 18 a 23 de dezembro de 2000. Análise quantitativa e<br />
qualitativa, a fim de verificar os seguintes tópicos: a banalização das técnicas,<br />
pasteurização; os usos coerentes, a criatividade na utilização e a inovação dos efeitos<br />
especiais; a linguagem simples e direta dos efeitos especiais nos comerciais. Como<br />
referencial teórico foi feito um levantamento bibliográfico para buscar conceituação e<br />
dar sustentação à análise do material a ser pesquisado. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Parcial. A<br />
análise quantitativa mostrou que todos os comerciais utilizam algum tipo de efeito<br />
especial e alguns efeitos são mais utilizados que outros. O escritor e publicitário<br />
Armando Sant’anna afirma: "a criatividade dentro da propaganda não significa, assim,<br />
uma busca de originalidade, mas a busca da solução de problemas objetivos".<br />
[CONCLUSÃO] Aparentemente opostos, estes fatores, em verdade, se cruzam<br />
mostrando que são extremamente interligados. Existe realmente uma banalização das<br />
técnicas e que o uso coerente dos efeitos ou a pasteurização das técnicas depende dos<br />
conceitos estabelecidos por cada criativo a respeito do que é criatividade e inovação ou<br />
simplesmente reutilização.
Um estudo das estratégias lingüístico-discursivas na inscrição do sujeito coisificado<br />
no gênero letra de música<br />
Voluntária: Alexsandra Alcântara da Trindade (Curso de Letras)<br />
Orientadora: Vera Lúcia Meira Magalhães<br />
[INTRODUÇÃO] O estudo tem como objetivo apreender, no gênero letra de música<br />
rap, as estratégias lingüístico-discursivas expressadas em sua situação de comunicação.<br />
Por meio delas, pode-se verificar a inscrição de um sujeito discursivo que se instaura<br />
coisificado, à medida em que se assujeita ao quadro de ideologias da classe opressora.<br />
[METO<strong>DO</strong>LOGIA] Para identificar tais estratégias, aprofundou-se o apoio teórico,<br />
paralelamente à análise e à discussão da seleção dos mecanismos lingüístico-discursivos<br />
no corpus. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Na cena de interlocução instituída pela linguagem, a<br />
coisificação do sujeito discursivo ocorre em função da ideologia dominante<br />
representada por seu interlocutor. A estratégia maior apresenta-se nos enunciados<br />
marcados pela negação, os quais possibilitam reconhecer duas vozes socialmente<br />
contraditórias a fixarem a identidade do sujeito discursivo que assimila os outros<br />
discursos e reatualiza-os, veiculando a predominância de uma visão de mundo<br />
sustentada por uma ideologia maior. Explicita-se, com isto, o embate de vozes a incidir<br />
na produção de linguagem deste sujeito marcado pelos pólos: Ser X Não-Ser e Ter X<br />
Não-Ter. [CONCLUSÃO] Assim, o objetivo de o sujeito discursivo se instaurar<br />
coisificado é necessário para argumentar sobre sua condição existencial: ser indigente,<br />
ato que se apóia no conjunto de representações da ideologia dominante exercida, no<br />
corpus de estudo, por seu interlocutor acerca de sua identidade.
O silêncio sintático, em Clarice Lispector, como nova possibilidade de<br />
comunicação<br />
Bolsista: Andrea Marques de Carvalho (Curso de Letras/Tradutor)<br />
Orientadora: Márcia de Azevedo Arouca<br />
[INTRODUÇÃO] “A Paixão Segundo G. H.” é um dos livros de Clarice Lispector que<br />
mais evidenciam seu caráter transgressor. Ele traz, dentre outras transgressões, um<br />
aparente rompimento com as normas da gramática padrão, concretizado em<br />
apagamentos sintáticos. Este parece ser mais um dos recursos utilizados pela escritora<br />
para expandir o valor e a expressividade de sua escrita. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Dentre as<br />
várias transgressões lingüísticas, foram considerados os recorrentes apagamentos de<br />
complementos verbais não recuperáveis no próprio parágrafo em que ocorressem, nem<br />
naquele imediatamente anterior, nem naquele imediatamente posterior.<br />
[RESULTA<strong>DO</strong>S] Os verbos procurar, entender, organizar, ir, entrar, ver, prever,<br />
saber, compor, falar, esquecer, desistir, encontrar e adorar, utilizados no texto sem<br />
seus respectivos complementos, expressam a idéia de busca, movimento, percepção,<br />
expressão, conclusão e veneração. Tal seqüência remete ao processo realizado por G.<br />
H., que procura algo, um entendimento, refletindo e compartilhando sua experiência<br />
com o leitor, que participa da história por meio de inferências dos objetos ausentes.<br />
[CONCLUSÃO] Ao que parece, um novo meio de comunicação é criado por Clarice<br />
Lispector. Por meio da omissão de alguns complementos verbais significativos, ela faz<br />
com que o leitor adquira um novo papel, não mais aquele de sujeito receptor passivo,<br />
além de fazer perceber que a análise da materialidade lingüística colabora com a<br />
significação da narrativa.
A adaptação de obras originais – Uma possibilidade discursiva de estímulo à<br />
leitura?<br />
Bolsista: Wirla Melo de Lima (Curso de Letras)<br />
Orientadora: Márcia de Azevedo Arouca<br />
[INTRODUÇÃO] A adaptação de obras literárias para filmes e minisséries tem-se<br />
tornado comum. A adaptação intralingüal pode tornar a obra literária acessível desde a<br />
alfabetização, o que pode facilitar sua leitura quando o aluno alcançar o Ensino Médio.<br />
[METO<strong>DO</strong>LOGIA] Foram analisadas comparativamente a obra Romeu e Julieta, de<br />
William Shakespeare, e a adaptação proposta na forma de cordel por Ariano Suassuna,<br />
A História de Amor de Romeu e Julieta, de modo a definir e instrumentalizar a<br />
adaptação de textos. Para encaixar a adaptação no contexto educacional, foram feitas<br />
pesquisas em editoras e consultas informais a professores da rede pública de ensino.<br />
[RESULTA<strong>DO</strong>S] A adaptação é uma tradução intralingüal que privilegia o interlocutor.<br />
Esta apresenta conjunções (semelhanças em relação à obra de partida), que são os<br />
nomes dos personagens, os momentos pontuais da ação e os aspectos estilísticos<br />
transpostos, e disconjunções (diferenças), que são a amplificação, a contração, a<br />
omissão, o acréscimo, a equivalência expressiva e a modulação. A adaptação literária<br />
serviria como texto paradidático desde a alfabetização (1ª e 2ª séries) até a 4ª série, pois<br />
há pouco material destinado a estimular a leitura de alunos neste nível de escolaridade.<br />
[CONCLUSÃO] A adaptação de obras da Literatura Brasileira pode vir a sanar a falta<br />
de livros paradidáticos para alunos de 1ª a 4ª séries (falta essa que contribui para um<br />
intervalo sem estímulo à leitura) e também a evitar que estes alunos, ao alcançarem o<br />
Ensino Médio, apresentem grandes dificuldades ou bloqueios diante do texto literário.
O crime de racismo no final do século XX, um caso de condenação.<br />
Voluntária: Elisângela Gonçalves de Souza (Curso de Direito)<br />
Orientadora: Maria Eugênia Guimarães<br />
[INTRODUÇÃO] O Brasil, desde a República, no final do Século XIX, registra, no<br />
texto constitucional, a preocupação com o infortúnio daqueles que são vítimas de<br />
preconceito e discriminação, atitudes essas que encontraram um ninho fértil para o seu<br />
desenvolvimento; paradoxalmente, prosseguem célere, disfarçados em perigosos<br />
fundamentalismos religiosos, limpeza de etnias e até segregação social e biológica, que,<br />
na verdade, ocultam todas as outras e devem ser combatidos a todo custo.<br />
[METO<strong>DO</strong>LOGIA] Pesquisa bibliográfica, incluindo busca de processos-crime junto ao<br />
banco de dados dos tribunais, para localizar um caso de condenação sob a égide da<br />
legislação anti-racial recente. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Consoante legislações vigentes: – a Lei<br />
9459, de 13 de maio de 1997, que corrigiu a Lei 7716, de 15 de janeiro de 1989,<br />
modificando os artigos 1º e 20, e revogou o artigo 1º da Lei 8081 e a Lei 8882, de 3.694<br />
– localizamos apenas 5 casos de condenação em todo país. [CONCLUSÃO] Pesquisas<br />
realizadas pelo Ceap (Centro de Articulação de Populações Marginalizadas do Estado<br />
do Rio de Janeiro), constataram que 93% da população admitem o preconceito contra<br />
negros. A cidadania do negro brasileiro ainda está longe de ser alcançada, uma vez que<br />
o judiciário não é tido como um elemento viabilizador dos direitos garantidos<br />
constitucionalmente.
A criminalidade juvenil e a redução da maioridade penal<br />
Bolsista: Paulo Fernando Del Savio Monteiro (Curso de Direito)<br />
Orientadora: Maria Eugênia Guimarães<br />
Co-orientadora: Ana Beatriz Nader<br />
[INTRODUÇÃO] Este estudo busca examinar a relação entre a redução da maioridade<br />
penal para 16 anos de idade e a diminuição da criminalidade juvenil. Objetiva-se<br />
analisar as medidas sócio-educativas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente,<br />
verificando se o Estado vem logrando êxito ao aplicá-las. Pretendeu-se analisar se a<br />
medida meramente punitiva implícita na diminuição da maioridade penal surge como a<br />
melhor forma de sanear o problema do aumento da criminalidade juvenil, ou se é uma<br />
mera forma de atribuir apenas ao jovem a culpa de seu envolvimento em delito.<br />
[METO<strong>DO</strong>LOGIA] História Oral Híbrida foi o procedimento escolhido no presente<br />
trabalho. Trata-se da conjugação da coleta dos depoimentos com a pesquisa teórica.<br />
Foram realizadas entrevistas com cinco jovens que cometeram delitos. Posteriormente<br />
procedemos à passagem da entrevista oral para o texto escrito, obedecendo às seguintes<br />
etapas: transcrição, textualização e transcriação. [RESULTA<strong>DO</strong>] Parcial.<br />
Primeiramente foi analisada a influência da questão socio-econômica no aumento da<br />
criminalidade, verificando ser este o grande fator causador da violência juvenil.<br />
Posteriormente analisamos as opiniões e os fundamentos daqueles que defendem a<br />
redução da maioridade, bem como os que se posicionam de forma contrária a ela. Por<br />
fim, foram estudadas as medidas sócio-educativas previstas na Lei 8.069/90, buscando<br />
compreender o seu caráter punir/formar. [CONCLUSÃO] Verificamos que a redução da<br />
maioridade penal para os 16 anos pode não reduzir a criminalidade, pois o fator socioeconômico<br />
é determinante para inserir o jovem no “mundo do crime”. Deve-se<br />
considerar, por um lado, que a omissão do Estado na elaboração de políticas preventivas<br />
contribui para o aumento da criminalidade e, por outro, que já existem medidas<br />
punitivas severas previstas no ECA. Assim, a redução da maioridade penal pode ser<br />
apenas uma forma de atribuir ao jovem a culpa de seu envolvimento na criminalidade.
Direito Processual Civil Ambiental: efetivação da tutela jurisdicional do meio<br />
ambiente ecologicamente equilibrado nos tribunais brasileiros<br />
Bolsista: Paulo Henrique do Amaral (Curso de Direito)<br />
Orientadora: Suely Mitie Kusano<br />
[INTRODUÇÃO] Os cidadãos brasileiros dispõem de diversos instrumentos<br />
processuais de proteção do meio ambiente sadio. Entretanto, por falta de conhecimento<br />
da existência e cabimento para ajuizá-los, muitas vezes as agressões ambientais ficam<br />
sem reparação. [OBJET<strong>IV</strong>OS] Analisamos quais são as ações mandamentais e civis que<br />
podem ser ajuizadas na proteção do meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem<br />
como seus procedimentos; [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Analisamos: títulos bibliográficos;<br />
Constituição Federal de 1988; Código de Processo Civil; Código de Defesa do<br />
Consumidor; Lei n° 7.347/85 (Lei de Ação Civil Pública); Lei n° 4.717/65 (Lei de Ação<br />
Popular); Dec.-Lei n° 3.365/41 e Lei n° 4.132/62 (Desapropriação por utilidade pública<br />
e por interesse social). [RESULTA<strong>DO</strong>S] Ação Civil Pública, Ação Popular, Mandado<br />
de Injunção, Ação de Desapropriação Direta e Ações Individuais (de reparação de dano<br />
e indenizatória) podem ser utilizados na proteção do meio ambiente ecologicamente<br />
equilibrado. [CONCLUSÕES] • Ação Civil Pública é a melhor forma de tutelar o meio<br />
ambiente sadio face à amplitude do seu objeto; • Ação Popular gerará bons resultados<br />
na proteção do meio ambiente por incentivar a participação dos cidadãos na proteção<br />
ambiental; • Mandado de Injunção é um remédio constitucional polêmico em relação a<br />
sentença judicial que o concede, todavia, poderá ser utilizado na defesa do meio<br />
ambiente sadio; •Ação de Desapropriação será possível sempre que a propriedade<br />
privada não atender à sua função social e neste conceito inclui-se tutela ambiental; •<br />
Ações Individuais têm como finalidade a reparação ou indenização pelo dano<br />
suportado, individualmente, pelo particular em razão da agressão ambiental que lhe<br />
causar prejuízo patrimonial ou moral.
Estudos dos aspectos comportamentais no processo de aprendizagem em Ambiente<br />
de Internet<br />
Voluntária: Mariana Benyunes Rietmann (Curso de Adm. de Serviços-Turismo)<br />
Orientadora: Adriana Aguiar Martins<br />
[INTRODUÇÃO] Acompanhando as mudanças sociais que estão acontecendo no<br />
mundo, em que padrões estão sendo alterados, surge uma nova cultura, denominada<br />
pelos filósofos de cibercultura; nela, a sociedade está inserida em um contexto novo que<br />
usa computadores como meio e a Internet como ambiente de trabalho, de socialização,<br />
de aquisição de conhecimentos e até de estudo. A partir destas mudanças, sentiu-se a<br />
necessidade de um estudo comportamental e motivacional em uma dessas áreas da<br />
cibercultura: a do ensino à distância via Internet, visando um melhor desempenho dos<br />
alunos que se utilizam deste recurso; Um dos motivos do desenvolvimento deste novo<br />
método é o crescimento da demanda dos alunos ser inferior ao crescimento do número<br />
de professores se formando e universidades se ampliando; outro é a mudança nas<br />
exigências do mercado de trabalho, pois, se antes uma pessoa estudava por alguns anos<br />
e estava formada como profissional, hoje ela tem que ter seus conhecimentos<br />
constantemente atualizados. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] O primeiro passo para o estudo<br />
motivacional foi a busca de material disponível; para isso foram consultadas obras das<br />
bibliotecas de Ciências Humanas das principais Universidades do país. Após reunião de<br />
todo este material, houve uma seleção em que as principais teorias de motivação foram<br />
extraídas e estudadas. [RESULTA<strong>DO</strong>S/CONCLUSÃO] Foi estabelecida uma relação<br />
entre essas teorias e a cibercultura; criada uma lista de variáveis motivacionais que<br />
pudessem atuar de forma positiva ou negativa no rendimento dos alunos em ensino à<br />
distância em ambiente Internet.
Ecoturismo e desenvolvimento sustentável com melhor qualidade de vida em<br />
Bertioga<br />
Bolsista: Samuel Shornik Vita (Curso de Adm. de Serviços-Turismo)<br />
Orientador: Luís Antônio Francisco de Souza<br />
[INTRODUÇÃO] Diversos estudos têm como finalidade precípua traçar um novo<br />
contexto em relação à atividade ecoturística no Brasil. Observa-se principalmente a falta<br />
de regulamentação da atividade ecoturística e a ausência de fomento ao turismo como<br />
meio de sustentabilidade e socialização. [OBJET<strong>IV</strong>O] Neste contexto, o presente estudo<br />
tem por objetivo analisar a região de Bertioga, localizada no litoral norte paulista,<br />
procurando articular ações que possibilitem a inserção da comunidade local no circuito<br />
ecoturístico. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Para desenvolver este estudo foi feito um<br />
levantamento bibliográfico sobre educação e turismo; pesquisa iconográfica sobre<br />
projetos e ações socio-ambientais; experiências e percepções in loco em áreas de<br />
conservação e preservação e sua problemática ambiental; participações em palestras e<br />
seminários referentes ao ecoturismo e desenvolvimento sustentável. [RESULTA<strong>DO</strong>]<br />
Foi possível delinear que existe a urgente necessidade de novas formas de organização e<br />
articulação que diminuam conflitos setoriais. Isso deve se dar especialmente numa nova<br />
sistemática baseada na descentralização do governo, e na valorização de soluções locais<br />
para os problemas ligados ao turismo e ao desenvolvimento auto-sustentável.<br />
[CONCLUSÃO] É preciso uma revisão sobre a concepção do ecoturismo,<br />
principalmente quanto à questão ambiental; ao assumir o topo da relevância nas<br />
preocupações mundiais, desloca para um plano secundário o enfrentamento da<br />
degradação social. Portanto, é necessária a intensificação de pesquisas e de iniciativas<br />
que dêem visibilidade à comunidade local.
CIÊNCIAS<br />
EXATAS E<br />
TECNOLOGIA
Estudo do processo de degradação ambiental da Serra do Itapety decorrente das<br />
ocupações habitacionais irregulares<br />
Voluntário: Sofia Lie Yamamoto (Curso de Arquitetura e Urbanismo)<br />
Orientador: Marco Antonio Plácido de Almeida<br />
[INTRODUÇÃO] O processo de ocupação antrópica, para fins habitacionais, da Serra<br />
do Itapety, em desacordo com a legislação pertinente tem gerado a destruição da<br />
biodiversidade da Mata Atlântica local. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Com bases em<br />
levantamento de campo e em laudos técnicos solicitados pela Promotoria de Justiça de<br />
Habitação e Urbanismo de Mogi das Cruzes, foi possível comprovar os danos.<br />
[RESULTA<strong>DO</strong>S] Desrespeito à Lei Estadual n o 4.529/85 e o ao Decreto n o 26.116/86<br />
nos seguintes aspectos: 1) Existência de lotes em Área de Proteção Ecológica (ZPE), o<br />
que é proibido por lei em qualquer hipótese; 2) Existência de lotes com metragem<br />
inferior à estabelecida em lei em Área de Proteção Ambiental APA 1, com área inferior<br />
a 20.000 m 2 e em APA 2 com área inferior a 5.000 m 2 ; 3) Construção de vias de acesso<br />
aos lotes promovendo corte de vegetação do tipo capoeira e mata nativa. 4) Execução de<br />
serviços de terraplenagem sem cuidados necessários para a proteção do solo; 5)<br />
Existência de barracos de favela. [CONCLUSÃO] Os fatores indutores desse processo<br />
são: a) Cobrança de IPTU de propriedades cadastradas, independente da situação legal<br />
do imóvel; b) Serviços públicos sendo ofertados independentemente da situação legal da<br />
propriedade (inclusive para os barracos de favela); c) Serviço de capeamento e<br />
manutenção da Estrada Cruz do Século, entre outras; d) Prefeitura e Estado não<br />
conseguem fazer com que a legislação vigente seja respeitada.
Desenvolvimento de um eletrodo de PbO 2 de alta sensibilidade para determinação<br />
de pH<br />
Voluntária: Adriana Aparecida de Jesus (Bacharelado em Química)<br />
Orientador: André Fernando de Oliveira<br />
[INTRODUÇÃO] Diversos eletrodos alternativos para determinação de pH têm sido<br />
descritos na literatura. A principal vantagem desses eletrodos é a resistência mecânica.<br />
Propõe-se um eletrodo de PbO 2, que além da resistência mecânica e facilidade de<br />
construção, tem cerca de duas vezes a sensibilidade do eletrodo de vidro.<br />
[METO<strong>DO</strong>LOGIA] As medidas de pH foram realizadas em um pHmetro (Digimed<br />
DM21) e o pH do meio foi variado pela adição de alíquotas da solução HNO 3 com força<br />
iônica,µ, 0,1 mol/L sobre solução tampão de fosfato (µ = 0,5 mol/L) com pH ajustado<br />
para 7,5, sob agitação constante. Os eletrodos foram preparados pela dispersão de PbO 2<br />
em parafina sobre grafite e na forma de membranas. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Os eletrodos<br />
apresentaram respostas entre 1,70 e 1,80 vezes maior que 59,16 mV/década, o que é um<br />
fato incomum para eletrodos íon-seletivos. O eletrodo apresentou um intervalo de<br />
resposta linear constante entre pH 1,8 e 7,0. A influência do par redox PbO 2 /Pb(II) na<br />
resposta do eletrodo foi comprovada pela sensibilidade de 30,2 mV/dec. para Pb(II),<br />
similar àquela prevista pela equação de Nernst (29,6 mV/dec). O modelo de Cheng foi<br />
avaliado pela introdução de capacitores em série com o eletrodo íon-seletivo. A<br />
influência de alguns ligantes sobre a resposta do eletrodo foi avaliada. [CONCLUSÃO]<br />
Obteve-se um eletrodo íon-seletivo para pH de fácil construção, resistência mecânica,<br />
com sensibilidade acima de 101 mV/dec e a linearidade entre pH 1,8 e 7,0.
Otimização do processo de obtenção de hidroxiapatita pelo método de<br />
cristalização.<br />
Bolsista: Aldo Lucio Mamede (Bacharelado em Química)<br />
Orientador: Magali de Campos<br />
[INTRODUÇÃO] Nos últimos anos, muitos estudos têm sido direcionados com o<br />
objetivo de sintetizar em laboratório compostos da família dos fosfatos de cálcio que<br />
pudessem, por similaridade, substituir partes do esqueleto e fossem tratados pelos<br />
tecidos adjacentes ao implante como parte do próprio corpo. Dentre os vários tipos de<br />
compostos da família dos fosfatos de cálcio a hidroxiapatita, HAp, Ca10(PO4)6(OH)2,<br />
tem sido utilizada com sucesso nas áreas médicas e odontológicas como material de<br />
revestimento de implantes metálicos ou no preenchimento de cavidades ósseas.<br />
[METO<strong>DO</strong>LOGIA] Os pós de HAp foram sintetizados a partir da adição controlada e<br />
simultânea de soluções de acetato de cálcio, Ca(CH3COO), e hidrogenofosfato de<br />
amônio, (NH4)2HPO4 sobre uma solução de acetato de amônio, NH4CH3COO, com<br />
controle de pH por meio de adição de hidróxido de amônio, NH4OH. As variáveis<br />
estudadas foram: temperatura, tempo de envelhecimento e pH. Os pós foram analisados<br />
por difratometria de raios X (DRX) e microscopia eletrônica de varredura (MEV).<br />
[RESULTA<strong>DO</strong>S] As sínteses que apresentaram maiores rendimentos foram realizadas<br />
em temperaturas superiores a 50°C. Em todas as condições a fase majoritária obtida foi<br />
a da hidroxiapatita. [CONCLUSÃO] A cristalização é um bom método de síntese por<br />
produzir pós com boa cristalinidade e HAp como fase majoritária.
Desenvolvimento de substratos fluorogênicos com supressão intramolecular da<br />
fluorescência para estudos de endoglicosidases.<br />
Voluntária: Ana Paula Bérgamo Araujo (Licenciatura em Química)<br />
Orientador: Ivarne Luís dos Santos Tersariol<br />
[INTRODUÇÃO] Apesar da importância das endoglicosidases na progressão e<br />
metástase tumoral, pouco se conhece sobre o comportamento cinético destas enzimas.<br />
Os métodos atuais de detecção da atividade de endoglicosidases, apesar de sensíveis são<br />
pouco práticos para um apurado estudo cinético das enzimas. O presente trabalho<br />
mostra o desenvolvimento de substratos fluorogênicos com supressão intramolecular da<br />
fluorescência para estudos de endoglicosidases. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Foram acoplados o<br />
fluoróforo (1,2-diaminoetano orto-aminobenzoato) e o supressor da fluorescência (1-<br />
etileno-dianimo-2,4-dinitrofenil) à heparina através da ativação de carboxilas por 1-[3-<br />
(dimetilamino-propil)]-3-etilcarbodiimida (EDC) em diversas concentrações; as reações<br />
de monitoramento foram realizadas no Espectrofotômetro UV-visível, U 2001, e no<br />
Fluorímetro, F 2000. A degradação do substrato fluorogênico foi feita com a enzima<br />
heparanase, e com ácido nitroso em diversas concentrações. [RESULTA<strong>DO</strong>S] O<br />
substrato fluorogênico foi degradado pela heparanase mas não obtivemos resultados<br />
significantes em relação à supressão intramolecular da fluorescência; já a degradação<br />
feita com ácido nitroso resultou em um aumento da fluorescência com o tempo de<br />
incubação, mostrando que as reações de acoplamento estão funcionando corretamente.<br />
[CONCLUSÃO] Os resultados mostram que é possível suprimir a fluorescência no<br />
polímero de heparina, ou seja, é possível desenvolver o substrato fluorogênico derivado<br />
de polissacarídeo, pois a reação com ácido nitroso apresentou um grande ganho da<br />
fluorescência em função do tempo de reação, mostrando que a despolimerização da<br />
heparina foi acompanhada com o ganho da fluorescência.<br />
Financiado por FAPESP
Proposta de eletrodo de tungstênio como eletrodo de referência sem ponte salina<br />
para medidas de pH<br />
Voluntária: Dulcinéia Rosária Ferreira (Bacharelado em Química)<br />
Orientador: André Fernando de Oliveira<br />
[INTRODUÇÃO] A potenciometria é baseada na relação da concentração do analito e<br />
com a medida da diferença de potencial entre dois eletrodos imersos em uma solução. O<br />
potencial do eletrodo de referência é mantido constante pelo uso de uma ponte salina<br />
que mantém esse eletrodo isolado da amostra. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Para a realização das<br />
medições foi utilizado um pHmetro Digimed DM21. Sobre uma solução de NaNO 3 (µ =<br />
0,1mol/L), mantida sob agitação constante, foram adicionadas alíquotas de soluções de<br />
HCl com mesma força iônica. Os eletrodos testados foram previamente lixados com lixa<br />
1200. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Os eletrodos de tungstênio não apresentaram variação do<br />
potencial elétrico com a variação do pH, no intervalo de ~2,0 a 6,0. Foi avaliado o seu<br />
uso como eletrodo de referência sem ponte salina para o eletrodo de vidro. O sistema<br />
com o eletrodo de tungstênio apresentou uma sensibilidade de -57,73 mV/década (r 2 =<br />
0,998), comparável ao sistema com eletrodo de referência de Ag/AgCl<br />
(58,51mV/década; r 2 = 0,999) e próxima àquela prevista por Nernst. O desempenho do<br />
eletrodo foi testado na medição de pH de soluções de sucos industrializados e<br />
comparado com o sistema com Ag/AgCl, apresentando boa correlação (r 2 acima de<br />
0,94). [CONCLUSÃO] O eletrodo não apresentou resposta ao pH, sendo proposto como<br />
eletrodo de referência sem ponte salina, podendo ser aplicado na determinação direta de<br />
pH de algumas matrizes.
Determinação da relação molar Ca/P em hidroxiapatita sintética<br />
Voluntária: Edna Akemi Komatsu (Curso de Engenharia Química)<br />
Orientadora: Magali de Campos<br />
Co-orientadora: Sonia Nan<br />
[INTRODUÇÃO] A hidroxiapatita sintética, HAp, é uma biocerâmica aplicada como<br />
material de implante médico e odontológico por apresentar estrutura inorgânica<br />
semelhante ao tecido ósseo. A HAp estequiométrica apresenta relação molar Ca/P de<br />
1,67. A variação na relação molar Ca/P implica em comportamentos teciduais<br />
diferentes, uma aplicação específica da HAp só pode ser determinada conhecendo-se a<br />
sua razão molar Ca/P, já que o desvio de 1,67 apresenta maior taxa de absorção “in<br />
vivo”. A quantificação de Ca e P em HAp tem sido um problema constante, sendo alvo<br />
de discussão de vários grupos de pesquisa. Uma amostra de HAp quando submetida a<br />
técnicas analíticas diferentes, via úmida e/ou instrumental, em laboratórios<br />
especializados, tem apresentado resultados de análises Ca/P diferentes.<br />
[METO<strong>DO</strong>LOGIA] Foram analisados, por espectrofotometria de absorção atômica e<br />
por análise química via úmida, volumetria e gravimetria, dois pós de HAp e o padrão<br />
de rocha fosfática certificado pelo IPT 18B. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Os resultados obtidos até<br />
o momento não são reprodutivos. [CONCLUSÕES] A carência de um padrão adequado<br />
para a análise de HAp tem dificultado a comparação entre os métodos clássicos<br />
volumetria e gravimetria e instrumentais por espectrofotometria de absorção atômica.
Estudo de caracterização mineralógica dos argilominerais em depósitos de<br />
exploração de caulim<br />
Voluntário: Luciana de Souza Celestino (Curso de Engenharia Química)<br />
Orientadora: Rosely Aparecida Liguori Imbernon<br />
[INTRODUÇÃO] A caracterização mineralógica de depósitos de caulim têm tanto<br />
interesse acadêmico, no que se refere ao estudo dos processos genéticos desses<br />
materiais, quanto na indicação de aplicação no setor industrial. O caulim,<br />
especificamente, tem grande interesso econômico pois apresenta queima muito mais<br />
branca, o que é de extremo interesse na indústria da cerâmica branca e, na indústria de<br />
papel. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Separação granulométrica do caulim bruto, a partir da<br />
diferença na coloração, o que indica uma maior ou menor proporção de ferro. A<br />
capacidade de troca catiônica (CTC), a partir de método adaptado de SHINZATO<br />
(1995) para vermiculitas, foi aplicado para as amostras. As análises termo-diferencial e<br />
termo-gravimétrica foram realizadas para a identificação dos argilominerais presentes<br />
nas amostras. Difratometria de raios X como técnica complementar na identificação da<br />
mineralogia. [RESULTA<strong>DO</strong>S] As análises térmicas efetuadas indicaram a presença de<br />
caulinita e ilita, estando a ilita em maior proporção. Nas amostras 1, 2 e 4, as quais<br />
apresentam coloração amarelada, a presença de óxidos de ferro, como goethita, foi<br />
indicada. Na amostra de coloração marrom, entretanto, a presença de vermiculita é<br />
observada. Nos ensaios de capacidade de troca catiônica (CTC) a amostra de micas<br />
vermiculitizadas apresentou os maiores valores de troca, quando submetidas a cloreto<br />
de cálcio. [CONCLUSÃO] As análises térmicas permitiram estabelecer uma<br />
mineralogia básica do minério, assim como verificar quais fases minerais são as<br />
responsáveis pela coloração amarelada apresentada pelas amostras. A identificação de<br />
óxidos de ferro como agentes de coloração é extremamente importante, pois se descarta<br />
a presença de ferro na estrutura dos argilominerais, o que dificultaria o tratamento para<br />
branqueamento do caulim.
Estudo da estrutura das moléculas isoladas e de aglomerados de isocianoacetileno<br />
(HCCNC)<br />
Bolsista – FAPESP : Regiane Oliveira Conserva (Curso de Engenharia Química)<br />
Orientador: Agostinho Serrano de Andrade Neto<br />
[INTRODUÇÃO] A astroquímica é o estudo do meio interestelar, composto<br />
predominantemente de gases e poeiras. Esses gases e poeiras em geral formam nuvens,<br />
que são fontes de formação de novas moléculas espécies no meio interestelar. O estudo<br />
para astroquímica tem ajudado a compreender o processo de formação e evolução das<br />
estrelas. As nuvens podem ser classificadas, de acordo com a sua temperatura e<br />
densidade , basicamente em difusas e densas. No caso, este trabalho foca as nuvens<br />
densas onde estas espécies mais complexas podem existir. [OBJET<strong>IV</strong>O] Através de<br />
diversos modelos teóricos disponíveis estuda-se a estrutura da molécula de<br />
isocianoacetileno (HCCNC), tornando assim possível o cálculo do espectro rotacional<br />
da molécula. O isocianoacetileno pode existir tanto no estado singleto como tripleto,<br />
permitindo desta forma a identificação destes estado no meio interestelar. Este estudo,<br />
portanto, usa a caracterização da simetria do estado fundamental do isocianoacetileno<br />
isolado e na ligação da molécula de água por meio de ponte de hidrogênio.<br />
[RESULTA<strong>DO</strong>S PARCIAIS] Até agora, o estado fundamental do isocianoacetileno foi<br />
otimizado em diversos níveis/bases de cálculo. Os resultados parciais serão<br />
apresentados.<br />
Apoio: FAPESP
Estudo teórico da estrutura e propriedades de compostos mesoiônicos<br />
Bolsista - FAPESP: Vanessa do Nascimento (Curso de Engenharia Química)<br />
Orientador: Agostinho Serrano de Andrade Neto<br />
[INTRODUÇÃO] O estudo de compostos mesoiônicos é de grande interesse à pesquisa<br />
de novos materiais optoeletrônicos. Os compostos mesoiônicos exibem efeitos ópticos<br />
não-lineares e por isso são de interesse a diversos setores industriais devido a sua<br />
aplicabilidade a tecnologia de laser, espectroscopia de alta-resolução, geração de pulsos<br />
de picosegundos, conversão de imagens infravermelhas, transmissão de imagens através<br />
de fibras ópticas, e trasmissão e armazenamento de informações em geral. Os<br />
compostos mesoiônicos apresentam separação de cargas dentro de um anel<br />
aromático.[METO<strong>DO</strong>LOGIA] Neste estudo foram otimizadas as geometrias de grupos<br />
de compostos mesoiônicos através do software Gaussian nos modelos semi-empíricos<br />
AM1 e PM3 e estão sendo iniciados os cálculos do espectro UV-Vis destes grupos de<br />
compostos mesoiônicos com a utilização do método ZIN<strong>DO</strong>/CI-S. [RESULTA<strong>DO</strong>S]<br />
De posse do espectro UV-Vis destes compostos será possível estimar a primeira<br />
hiperpolarizabilidade a partir do cálculo de soma sobre estados e também analisar a<br />
aplicabilidade destes grupos de compostos mesoiônicos na indústria fotônica<br />
presente.[CONCLUSÃO] O estudo de compostos mesoiônicos pode abrir uma nova<br />
frente de aplicação tecnológica para a indústria eletro-eletrônica.<br />
Apoio FAPESP
Eletroforese em Escoamento Livre<br />
Bolsista: Tadeu Alexandre Rodrigues dos Santos (Curso de Ciências Exatas)<br />
Orientador: Mário Alberto Tenan<br />
[INTRODUÇÃO] Uma técnica eficiente para a separação de proteínas e outros<br />
compostos biológicos é a denominada eletroforese em escoamento livre (FFE). Segundo<br />
essa técnica, os compostos são injetados numa câmara, conjuntamente com uma solução<br />
eletrolítica tampão que se escoa. Sob a ação de um campo elétrico transversal, as<br />
trajetórias de compostos com diferentes cargas e mobilidades podem ser diferenciadas.<br />
Nesse trabalho, modelaram-se a hidrodinâmica do fluido em escoamento e o processo<br />
de separação de espécies carregadas, com o objetivo de projetar uma célula com<br />
desempenho otimizado.[METO<strong>DO</strong>LOGIA] A influência de parâmetros físicos e<br />
geométricos sobre a vazão do fluido foi investigada com o emprego da equação de<br />
Navier-Stokes e de relações empíricas entre pressão e vazão aplicáveis a algumas partes<br />
do aparato. Para a modelagem do processo de separação consideraram-se as seguintes<br />
contribuições ao movimento de uma partícula carregada: movimento local do fluido,<br />
migração eletroforética e difusão molecular. A difusão molecular foi modelada<br />
considerando-se passos aleatórios obedecendo a uma distribuição normal com média<br />
nula e desvio padrão dependente do coeficiente de difusão. [RESULTA<strong>DO</strong>S<br />
/CONCLUSÃO] O estudo tornou possível prever a influência dos diversos parâmetros,<br />
dando informações relevantes para a otimização do desempenho de protótipo a ser<br />
construído. Em particular, sugere-se posicionar a câmara quase horizontalmente de<br />
modo a controlar adequadamente a vazão e minimizar efeitos adversos da convecção<br />
natural.
Processamento de sinais para determinação do tamanho dos focos de sistemas<br />
radiológicos.<br />
Bolsista: André da Paixão Costa (Curso de Engenharia Elétrica )<br />
Orientadora: Professora Annie France Frére Slaets<br />
[INTRODUÇÃO] A perda de resolução dos sistemas de imagem de raios-x é provocada<br />
pelo tamanho finito do ponto focal que gera uma falta de nitidez (penumbra). Como o<br />
ponto focal muda de dimensão e formato, a nitidez será diferente para cada posição do<br />
campo, sendo portanto necessária uma avaliação precisa destas dimensões, o que não é<br />
simples devido à imprecisão dos dispositivos convencionais. [METO<strong>DO</strong>LOGIA]Um<br />
dispositivo, implementado em trabalho anterior, registra a imagem do ponto focal<br />
através de sensores que captam os fótons de raios-x. Para dar sequência a este projeto<br />
utilizamos o compilador LabView, uma ferramenta de desenvolvimento de instrumentos<br />
virtuais, totalmente orientada a objeto. Este aplicativo permite integrar os algoritmos<br />
(em 32 Bits), com os dispositivos de aquisição de dados acoplados às portas paralelas<br />
do computador. Sendo assim, a velocidade de execução do aplicativo torna-se alta<br />
proporcionando uma maior eficiência do processo de aquisição. O sinal de entrada,<br />
captado ao longo do campo, a fim de considerar todos os ruídos possíveis, foi<br />
submetido ao processo de filtragem e detecção de picos por software, adquirindo os<br />
parâmetros necessários ao cálculo do ponto focal. [RESULTA<strong>DO</strong>S] O processo de<br />
filtragem reduziu em 20% os níveis do ruído contido nos sinais simulados, tornando<br />
possível as análises posteriores. A detecção precisa dos picos de intensidade, de sua<br />
localização e amplitude permitiram o cálculo com precisão do tamanho de um ponto<br />
focal simulado. [CONCLUSÃO] O algoritmo desenvolvido responde satisfatoriamente<br />
à filtragem dos sinais e à determinação dos pontos de máxima e mínima energia.
Determinação de parâmetros elétricos de uma microbalança de cristal de quartzo<br />
II<br />
Voluntário : Marcelo Nascimento dos Santos (Curso de Engenharia Elétrica)<br />
Orientador : Mário Alberto Tenan<br />
[INTRODUÇÃO] Graças a sua grande sensibilidade a variações superficiais de massa e<br />
a propriedades mecânicas de fluidos, osciladores de cristal de quartzo encontram grande<br />
aplicação na investigação de filmes finos e/ou monitorização de processos químicos ou<br />
físico-químicos. Devido à piezeletricidade, o comportamento elétrico de um cristal de<br />
quartzo em contato com um fluido pode ser descrito por uma associação RLC-série em<br />
paralelo com um capacitor. A resistência R, a indutância L e a capacitância C estão<br />
relacionadas com os atritos internos (viscosos), a massa oscilante e a elasticidade do<br />
sistema composto, respectivamente. Assim, com um amplificador eletrônico, é possível<br />
efetuar a leitura de parâmetros elétricos da qual podem ser obtidas informações sobre as<br />
propriedades do fluido investigado. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Neste projeto, desenvolveu-se<br />
uma topologia amplificadora sintonizável por um cristal de quartzo que, em condições<br />
específicas de ganho de tensão, responde às variações da freqüência de ressonância e da<br />
resistência elétrica induzidas pelo fluido contactante. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Um protótipo<br />
de sensor (circuito e cristal de quartzo) foi testado com diversos fluidos newtonianos:<br />
ar, água e soluções aquosas de sacarose a diferentes concentrações, sendo possível obter<br />
respostas satisfatórias, em termos das propriedades reológicas conhecidas dos fluidos.<br />
[CONCLUSÃO] Em vista do bom desempenho apresentado, o sensor será empregado<br />
em investigações preliminares de outros fluidos, além de servir de base para o<br />
desenvolvimento de sistemas eletrônicos mais sofisticados.
Novo dispositivo para medir o ângulo do feixe de raios X em relação a uma<br />
referência.<br />
Voluntário: Fabiano Camargo Rosa (Curso de Engenharia Mecatrônica)<br />
Orientador: Henrique Jesus Quintino de Oliveira<br />
[INTRODUÇÃO] No intuito de medir o tamanho do ponto focal de aparelhos de raios<br />
X precisamos determinar a posição correta do centro do feixe de modo que a medida<br />
seja feita sempre sob as mesmas condições. Para isso, desenvolvemos um dispositivo<br />
que permite medir o ângulo do feixe em relação a uma referencia. [METO<strong>DO</strong>LOGIA]<br />
Para realizar as medidas de ângulo utilizamos uma escala angular como dispositivo de<br />
calibração. Sobre ela montamos redutores mecânicos que permitiram acoplar<br />
potenciômetros de diversas precisões. Assumindo que o ângulo é proporcional à<br />
resistência elétrica do potenciômetro, realizamos testes de precisão e reprodutibilidade<br />
das medidas em diferentes condições operacionais de temperatura. Utilizando a mesma<br />
escala angular montamos um dispositivo baseado em LDR, cuja resistência varia<br />
conforme a intensidade luminosa. A luz é controlada por meio de um obturador<br />
conectado ao eixo da escala angular, e com isso, podemos relacionar o ângulo com a<br />
tensão. [RESULTA<strong>DO</strong>S] O primeiro dispositivo apresentou precisão da ordem de 1%,<br />
porém não apresentou boa reprodutibilidade, principalmente sob variações de<br />
temperatura. O segundo dispositivo apresentou precisão e reprodutibilidade dentro dos<br />
limites, para a maioria das medidas feita em temperatura operacional de 25°C, mas em<br />
casos isolados atingiu 1,15%. Já para temperaturas maiores o desvio padrão atingiu<br />
2,8% e extrapolou o máximo possível. Ainda não pudemos obter resultados conclusivos<br />
para o terceiro dispositivo, pois este esta em fase de ajustes. [CONCLUSÃO] Parcial.<br />
Em temperatura operacional de 25°C os dispositivos testados podem ser utilizados em<br />
nossa proposta, pois o desvio padrão médio de todas as leituras ficou abaixo de 1%. Já<br />
em temperaturas maiores, o dispositivo deve ser descartado, pois extrapolou o erro<br />
máximo.
Estudo do alinhamento dos cristais líquidos nemáticos sobre superfícies de<br />
polímeros tratados.<br />
Bolsista: Helyson Esteves Parente (Curso de Engenharia Mecatrônica)<br />
Orientador: Jean Jacques Bonvent<br />
[INTRODUÇÃO] A utilização dos Cristais Líquidos (CL) em dispositivos eletroópticos<br />
(displays) requer o alinhamento desses materiais em celas finas. Todavia, o mecanismo<br />
de orientação das moléculas de um CL é ainda um tema de muita controvérsia. Com o<br />
objetivo de tentar entender melhor este fenômeno, realizamos um estudo da influência<br />
de alguns parâmetros relevantes no alinhamento de um CL nemático: condições do<br />
“rubbing” (esfregamento) e do tratamento térmico das superfícies. [METO<strong>DO</strong>LOGIA]<br />
As superfícies de contorno, recobertas de polímeros, foram esfregadas usando<br />
diferentes tipos de tecidos, variando o número de rubbing como também o tratamento<br />
térmico após o rubbing. O efeito desses parâmetros sobre o alinhamento foi investigado<br />
através da microscópia óptica de luz polarizada. As propriedades de ancoramento do<br />
nemático foram estimadas utilizando o método de transição de Freederickzs (efeito<br />
eletroóptico). [RESULTA<strong>DO</strong>S] Observamos que o grau de alinhamento como também<br />
as propriedades eletroópticas do nemático são drasticamente afetados, principalmente<br />
pelo tipo de tecido e pelo tratamento térmico (tempo e temperatura). [CONCLUSÃO]<br />
Mostramos que as condições de tratamento das superfícies de contorno influenciam<br />
bastante as propriedades de ancoramento das moléculas de CL nemático. Isto implica<br />
que o bom funcionamento de um mostrador de CL depende fortemente de vários fatores<br />
que devem ser devidamente controlados.
Fabricação de uma máquina de rubbing para tratamentos de superfícies e<br />
deposição de filmes finos de teflon<br />
Bolsista: Tiago Vitali (Curso de Engenharia Mecatrônica)<br />
Orientador: Jean Jacques Bonvent<br />
[INTRODUÇÃO] A realização dos mostradores de cristais líquidos requer um<br />
alinhamento das moléculas desses materiais num escala macroscópica afim de permitir<br />
uma resposta coletiva quando submetido a um campo elétrico. A técnica mais usada<br />
para se obter este alinhamento é conhecida como “rubbing”. Projetamos e fabricamos<br />
uma máquina que possibilita um controle preciso de vários parâmetros durante o<br />
“rubbing” que podem afetar a qualidade do alinhamento do cristal líquido.<br />
[METO<strong>DO</strong>LOGIA] Para a realização dos desenhos, foi utilizado como instrumento de<br />
trabalho o Auto Cad 2000. Cada peça da máquina foi projetada, separadamente,<br />
conforme a desempenho requerido. A seleção dos materiais foi feita em função da<br />
resistência mecânica ou/e da condutividade térmica necessária. [RESULTA<strong>DO</strong>S]<br />
Alguns testes foram executados para avaliar o funcionamento da máquina; conforme o<br />
esperado, obtivemos com as superfícies tratadas pela máquina um melhor alinhamento<br />
das moléculas de cristal líquido, em comparação com o tratamento manual. Com o<br />
auxílio da máquina, também é possível se produzir um tratamento de superfície com a<br />
mesma qualidade. [CONCLUSÃO] Ao longo do projeto, pode-se perceber que tanto<br />
para o rubbing como para a deposição do Teflon (tratamento alternatico para o rubbing),<br />
faz-se necessário a utilização de uma máquina que possibilite uma reprodutibilidade, a<br />
fim de permitir uma comparação confiável dos resultados obtidos experimentalmente.
Desenvolvimento de algoritmo para otimização de moléculas<br />
Bolsista : Cristiano Constantino dos Santos (Curso de Ciências da Computação)<br />
Orientador : Agostinho Serrano de Andrade Neto<br />
[INTRODUÇÃO] O estudo teórico de átomos e moléculas e a determinação de suas<br />
propriedades, tanto isoladas como em um meio, é de interesse para diversas áreas da<br />
ciência, como física, bioquímica e farmácia. A determinação precisa da geometria da<br />
molécula é fundamental para a determinação de várias propriedades, como espectro<br />
rotacional (de microondas), vibracional (infra-vermelho) e eletrônico (ultravioleta),<br />
além de diversas outras propriedades. O cálculo da geometria de uma molécula envolve<br />
basicamente a busca de um ponto de mínimo, no funcional de sua energia em função<br />
das coordenadas geométricas. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Para realizar o cálculo da rotina de<br />
otimização, escrevemos um programa que utiliza o GAUSSIAN 98 para o cálculo da<br />
energia de uma molécula. A partir dos valores da energia obtidos do gaussian,<br />
calculamos o seu ponto de mínimo, para isso foram utilizados métodos de cálculo<br />
numérico. A rotina foi desenvolvida em ambiente LINUX utilizando a LINGUAGEM<br />
C. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Um exemplo da utilização do programa será apresentado, com a<br />
otimização de energia de uma molécula linear diatômica. [CONCLUSÃO] Com a<br />
utilização do programa torna-se possível otimizar a geometria de uma molécula linear<br />
diatômica utilizando-se métodos ainda não implementados no Gaussian 98.<br />
Apoio: FAPESP e CNPq
Análise crítica das ferramentas e metodologias que apoiam a aprendizagem<br />
colaborativa mediada pela Web<br />
Voluntário: Giuliano Araujo Bertoti (Curso de Ciências da Computação)<br />
Orientador: Orlando Bisacchi Coelho<br />
[INTRODUÇÃO] Estão disponíveis na Web diversos ambientes e ferramentas que<br />
apóiam a aprendizagem colaborativa mediada por computador, proporcionando a<br />
colaboração entre indivíduos e a interação entre indivíduos e objetos.<br />
[METO<strong>DO</strong>LOGIA] Através da leitura de artigos e livros e da participação em palestras,<br />
adquirimos conhecimento para fazer uma análise crítica dos ambientes colaborativos<br />
para aprendizagem. O passo seguinte foi a seleção de alguns dos ambientes<br />
colaborativos que estão disponíveis gratuitamente na Web. Em seguida, configuramos<br />
um ambiente computacional que nos possibilitasse instalar e experimentar com os<br />
ambientes colaborativos coletados. Isto feito, definimos um framework que nos<br />
permitisse avaliar esses ambientes, a partir do qual passamos a analisá-los. Para tal,<br />
foram realizadas: coleta de informações sobre os ambientes, testes de interface humanocomputador<br />
e verificação das teorias e enfoques de aprendizagem implementadas ou<br />
implementáveis nos ambientes. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Propusemos um framework dividido<br />
em três partes: aspectos educacionais, computacionais e comunicacionais. Esse<br />
framework, acreditamos, pode ser usado para avaliar qualquer ambiente colaborativo de<br />
fins educacionais. Avaliamos, segundo o framework, os ambientes Tele-Educ,<br />
Habanero, Rau-Tu, TWiki, Microsoft Chat e Microsoft NetMeeting. [CONCLUSÃO]<br />
Além do framework, que pode servir para a análise futura de outros ambientes,<br />
realizamos uma análise criteriosa de um conjunto de ferramentas gratuitas que,<br />
integradas, constituem um excelente ambiente computacional para a Educação a<br />
Distância Mediada pela Web.
Desenvolvimento de interface gráfica para estudar configurações moleculares<br />
Bolsista: Jones Inoue (Curso de Ciências da Computação)<br />
Orientadora: Kaline Rabelo Coutinho<br />
[INTRODUÇÃO] Em nosso projeto de pesquisa propusemos o desenvolvimento de<br />
uma interface gráfica e algoritmos, que permita calcular as propriedades estruturais de<br />
sistemas moleculares em fase líquida. O desenvolvimento destes programas é<br />
importante para ajudar a entender processos tecnológicos e aplicações industriais que<br />
ocorrem no nível molecular em fase condensada à temperatura ambiente. Tanto a<br />
interface gráfica como os algoritmos, que estamos desenvolvendo, recebem como dados<br />
de entrada os arquivos das configurações moleculares geradas durante as simulações<br />
computacionais de sistemas líquidos. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Escolhemos, como linguagem<br />
de programação, JAVA, devido a sua portabilidade entre diferentes plataformas e a<br />
facilidade de desenvolvimento do ambiente gráfico. Iniciamos com o desenvolvimento<br />
de subrotinas simples para abrir e fechar arquivos; ler e escrever caracteres, números<br />
inteiros e reais; fazer cálculos de distâncias, vetores de ligação e ângulos; desenhar<br />
círculos para representar os átomos e retângulos para representar as ligações e assim ter<br />
a representação gráfica das moléculas. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Nesta fase atual do projeto,<br />
finalizamos o desenvolvimento de um protótipo 2D para a interface gráfica. O algoritmo<br />
desenvolvido é capaz de ler arquivos no formato XYZ, criar uma nova janela com a<br />
projeção bi-dimensional das moléculas e realizar cálculos de distâncias, ângulos de<br />
ligação e ângulos diedros entre átomos selecionados interativamente pelo usuário da<br />
interface. [CONCLUSÃO] O desenvolvimento deste projeto nos propiciou um amplo<br />
aprendizado da linguagem JAVA, o manuseio de bibliotecas e objetos gráficos, como<br />
também o processo de busca de informações tanto na internet como em livros.<br />
Adicionalmente, desenvolvemos e documentamos os algoritmos e a interface gráfica<br />
propostos neste projeto.
Virtual Structural Analysis (VISA)<br />
Bolsista: Viviane Guimarães Ribeiro (Curso de Ciências da Computação)<br />
Orientador: Saulo Faria Almeida Barretto<br />
[INTRODUÇÃO] O principal objetivo do projeto VISA é desenvolver um ambiente<br />
Web que possa promover uma integração entre pesquisadores que trabalham com<br />
pesquisa sobre o Método dos Elementos de Contorno, permitindo o uso de um sistema<br />
único de interfaces gráficas. Este trabalho de iniciação científica é o primeiro de uma<br />
série que se encarregará de gerar as interfaces gráficas do projeto VISA. Neste trabalho<br />
foi gerado o site do ambiente, um modelo de documentação para programas em<br />
linguagem Fortran e Java, e uma nova versão para o programa de comunicação Java-<br />
Fortran. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] Para o desenvolvimento do site e das ferramentas gráficas<br />
foi utilizada uma associação entre a linguagem de programação Java, e um software de<br />
autoria (Flash). Toda a comunicação entre estas duas ferramentas é realizada através de<br />
Java Scripts. Já a comunicação entre o sistema de interfaces com o programa de solução<br />
numérica (Fortran) é realizada através de um programa feito usando Java Servlet.<br />
Quanto à proposta de documentação dos programas, o método utilizado foi o de gerar<br />
um Diagrama de Fluxo de Dados (DFD), um Diagrama de Estrutura(<strong>DE</strong>S) e um<br />
Dicionário de Dados. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Como primeira etapa de um projeto maior, os<br />
resultados obtido neste trabalho podem ser considerados satisfatórios. Foram gerados o<br />
site do projeto, a proposta de documentação dos programas, e implementada a primeira<br />
opção de análise estrutural (acústica). [CONCLUSÃO] O método utilizado para gerar o<br />
sistema de interfaces gráficas, através da associação Java-Flash-Fortran, mostrou-se<br />
eficiente e graficamente bem apresentado. Quanto ao modelo de documentação,<br />
somente a experiência da sua utilização poderá nos dizer se ele será facilmente<br />
incorporado nos projetos dos outros pesquisadores.
Localização automática de objetos para auxílio a deficientes físicos<br />
Bolsista: Leanderson Freitas do Nascimento (Curso de Engenharia Mecatrônica)<br />
Orientadora: Annie France Frère Slaets<br />
[INTRODUÇÃO] O projeto objetiva facilitar a vida de deficientes visuais e/ou motores,<br />
através da localização de objetos de seu uso cotidiano, tornando-os assim, mais<br />
independentes. [METO<strong>DO</strong>LOGIA] A localização, que é o primeiro requisito de<br />
qualquer sistema de apreensão, seja ela realizada por seres vivos ou por braços<br />
mecânicos, foi realizada para nossa pesquisa com câmera acoplada a um computador<br />
Intel Pentium III 550MHz, com 64 Mb RAM, por intermédio de uma placa<br />
digitalizadora e software específico, que inicialmente foi o MatLab 5.2, o qual, no<br />
decorrer do projeto, foi substituído pelo MatLab R12. Na imagem captada e digitalizada<br />
da cena, foram determinadas coordenadas x, y e z dos objetos requeridos. A seguir,<br />
esses objetos foram selecionados separando as marcas pré-definidas que os identificam<br />
passando a imagem da cena por filtros específicos. [RESULTA<strong>DO</strong>S] Os algoritmos<br />
desenvolvidos tornaram possível a localização dos objetos reclamados por pessoas<br />
portadoras de deficiências físicas. [CONCLUSÃO] Este estudo oferece um grande<br />
auxílio no cotidiano de um deficiente físico, seja visual ou motor, melhorando sua<br />
independência.
ÍNDICE <strong>DE</strong> AUTORES<br />
A<br />
ABRÃO, Fernando Conrado .........................................................................................................................<br />
ALBUQUERQUE, Marly de ........................................................................................................................<br />
ALMEIDA, Marco Antonio Plácio de ........................................................................................................<br />
ALMEIDA, Paulo Cezar de .........................................................................................................................<br />
ALVES, Eliana de Sena Rodrigues ..............................................................................................................<br />
AMARAL, Paulo Henrique do .....................................................................................................................<br />
ARAÚJO, Ana Paula Bérgamo ....................................................................................................................<br />
ARENELLA, Cristiana Roscito ...................................................................................................................<br />
AROUCA, Márcia de Azevedo ....................................................................................................................<br />
AZEVE<strong>DO</strong>, João Lúcio de ...........................................................................................................................<br />
B<br />
BARRETTO, Saulo Faria Almeida ..............................................................................................................<br />
BETOTI, Giuliano Araújo ............................................................................................................................<br />
BOAS, Samantha Moreira Vilas ..................................................................................................................<br />
BONVENT, Jean Jacques ............................................................................................................................<br />
BORDINI, Paulo José ..................................................................................................................................<br />
BRITO, Cáttia Adrianna Nascimento ...........................................................................................................<br />
C<br />
CAIRES, Antonio Carlos Fávero .................................................................................................................<br />
CAMPBELL, Carmem Silvia Grumbert .....................................................................................................<br />
CAMPOS, Magali de ...................................................................................................................................<br />
CARNEIRO, Luiz Marcelo Brandão ...........................................................................................................<br />
CARVALHO, Andrea Marques de ..............................................................................................................<br />
CARVALHO, Helter Donizeti de ................................................................................................................<br />
CASALECCHI, Mariana Besse ...................................................................................................................<br />
CASTRO, Antonio Adolfo Mattos de ..........................................................................................................<br />
CAVARZERI, Ana Amélia Scarpel .............................................................................................................<br />
CELESTINO, Luciana de Souza ..................................................................................................................<br />
COELHO, Orlando Bisacchi ........................................................................................................................<br />
CONSERVA, Regiane Oliveira ...................................................................................................................<br />
COSTA, André da Paixão ............................................................................................................................<br />
COUTINHO, Kaline Rabelo .......................................................................................................................<br />
CRUZ, Rejane Vaz Bezerra .........................................................................................................................<br />
CUNHA, Sheina de Oliveira e Silva ...........................................................................................................<br />
D<br />
<strong>DE</strong>NADAI, Mara Lucy Dompietro Ruiz .....................................................................................................<br />
DI DIO, Liberato Jonh Alphonse .................................................................................................................<br />
DINIZ, Jaqueline Reiz ..................................................................................................................................<br />
DYSZY, Fábio Henrique ..............................................................................................................................<br />
F<br />
FELLEGGER, Fabiana Jaco ........................................................................................................................<br />
FERREIRA, Adriana Aparecida ..................................................................................................................<br />
FERREIRA, Dulcinéia Rosária ....................................................................................................................<br />
FIOCHI, Renata Barea .................................................................................................................................<br />
FRANCO, Gisela Rosa .................................................................................................................................
G<br />
GARCEZ, Carolina Cardoso ........................................................................................................................<br />
GO<strong>DO</strong>Y, Carlos Marcelo Gurjão de ............................................................................................................<br />
GOMES, Paulo Alberto Paes .......................................................................................................................<br />
GOULART, Rita Maria Monteiro ................................................................................................................<br />
GUIMARÃES, Maria Eugênia .....................................................................................................................<br />
H<br />
HENRIQUES, Wilma Magaldi ....................................................................................................................<br />
HILS<strong>DO</strong>RF, Alexandre Wagner Silva .........................................................................................................<br />
HONG, Valéria Aparecida da Costa ............................................................................................................<br />
I<br />
IMBERNON, Rosely Aparecida Liguori .....................................................................................................<br />
INOUE, Jones ...............................................................................................................................................<br />
J<br />
JESUS, Adriana Aparecida de ......................................................................................................................<br />
JÚNIOR, Cláudio de Oliveira Borba ............................................................................................................<br />
JÚNIOR, José Gomes ...................................................................................................................................<br />
JÚNIOR, Renato de Oliveira Proença ..........................................................................................................<br />
K<br />
KAY, Patrícia ...............................................................................................................................................<br />
KOBAYASHI, Lilian Massae .....................................................................................................................<br />
KOMATSU, Edna Akemi ............................................................................................................................<br />
KUSANO, Suely Mitie .................................................................................................................................<br />
L<br />
LIMA, Wirla Melo de ...................................................................................................................................<br />
LOPES, Alexandre Ordones .........................................................................................................................<br />
M<br />
MACHA<strong>DO</strong>, Christiane Pereira ...................................................................................................................<br />
MA<strong>DE</strong>LLA, Cláudia Renata ........................................................................................................................<br />
MAGALHÃES, Vera Lúcia Meira ...............................................................................................................<br />
MAME<strong>DE</strong>, Aldo Lucio ................................................................................................................................<br />
MANTOVANI, Marluce da Cunha ..............................................................................................................<br />
MARCHINI, Leonardo .................................................................................................................................<br />
MARCON, Fabiana ......................................................................................................................................<br />
MARTINS, Adriana Aguiar .........................................................................................................................<br />
MATEUS, Evandro Fallaci ...........................................................................................................................<br />
MATSUMOTO, Cristiane Kayoko ..............................................................................................................<br />
ME<strong>DE</strong>IROS, Vanessa Regiane .....................................................................................................................<br />
MONTEIRO, Paulo Fernando Del Savio ......................................................................................................<br />
MORINI, Maria Santina de Castro ................................................................................................................<br />
MUNIZ, Cláudia Renata ...............................................................................................................................<br />
N<br />
NANTES, Iseli Lourenço ..............................................................................................................................<br />
NASCIMENTO, Leanderson Freitas do .......................................................................................................<br />
NASCIMENTO, Vanessa do .........................................................................................................................<br />
NETO, Agostinho Serrano de Andrade .........................................................................................................
NETO, Paulo Rocha de Oliveira ...................................................................................................................<br />
NETTO, Camilo Anauate ..............................................................................................................................<br />
NEVES, Iris Regina Abreu das .....................................................................................................................<br />
NINNO, Roberta Maria Bolognini ................................................................................................................<br />
NOGUEIRA, Camila Magalhães ..................................................................................................................<br />
O<br />
OL<strong>IV</strong>EIRA, Adriana Mitsubashi de ..............................................................................................................<br />
OL<strong>IV</strong>EIRA, André Fernando de ...................................................................................................................<br />
OL<strong>IV</strong>EIRA, Flávia de ...................................................................................................................................<br />
OL<strong>IV</strong>EIRA, Henrique Jesus Quintino de ......................................................................................................<br />
OL<strong>IV</strong>EIRA, Teresa Gomes de ......................................................................................................................<br />
OUCHANA, Mariane ....................................................................................................................................<br />
P<br />
PARENTE, Helyson Esteves .........................................................................................................................<br />
PEREIRA, Paulo Fernandes Pereira ..............................................................................................................<br />
PINE<strong>DO</strong>, Carlos Eduardo .............................................................................................................................<br />
PRIETO, Tatiana ...........................................................................................................................................<br />
R<br />
RE<strong>DO</strong>N<strong>DO</strong>, Ana Carolina Costa ..................................................................................................................<br />
RIBEIRO, Viviane Guimarães ......................................................................................................................<br />
RICCI, Fabiana Cristina Machado ................................................................................................................<br />
RIETMANN, Mariana Benyunes ..................................................................................................................<br />
RINALDI, Tatiana Alvarez ...........................................................................................................................<br />
RODRIGUES, Michelle Piereti .....................................................................................................................<br />
RODRIGUES, Olavo Ribeiro .......................................................................................................................<br />
RODRIGUES, Simone Dreher ......................................................................................................................<br />
ROMA, Iara Gisele Inácio .............................................................................................................................<br />
ROMANINI, Rebeca Politano .......................................................................................................................<br />
ROSA, Fabiano Camargo ..............................................................................................................................<br />
S<br />
SAKUMA, Kaori Célia .................................................................................................................................<br />
SANTOS, Cristiano Constantino dos ............................................................................................................<br />
SANTOS, Marcelo Nascimento dos ..............................................................................................................<br />
SANTOS, Tadeu Alexandre Rodrigues dos ..................................................................................................<br />
SILVA, Alexandre Cândido da .....................................................................................................................<br />
SILVA, Armando Sérgio da Silva .................................................................................................................<br />
SIMÕES, Alyne .............................................................................................................................................<br />
SIMÕES, Herbert Gustavo ............................................................................................................................<br />
SLAETS, Annie France Frère .......................................................................................................................<br />
SOCCI, Vera ..................................................................................................................................................<br />
SOUZA, Camila Aparecida de ......................................................................................................................<br />
SOUZA, Elisângela Gonçalves de ................................................................................................................<br />
SOUZA, Luís Antônio Francisco de .............................................................................................................<br />
STREITAS, Ricardo ......................................................................................................................................<br />
T<br />
TAMASHINO, Eduardo ................................................................................................................................<br />
TENAN, Mário Alberto .................................................................................................................................<br />
TERSARIOL, Ivarne Luís dos Santos ...........................................................................................................
THEODÓRIO, Daieny Panhan .....................................................................................................................<br />
TRINDA<strong>DE</strong>, Alexsandra Alcântara da .........................................................................................................<br />
TRINDA<strong>DE</strong>, Cláudia Bincoletto ...................................................................................................................<br />
V<br />
VITA, Samuel Shornik ..................................................................................................................................<br />
VITALI, Tiago ..............................................................................................................................................<br />
W<br />
WADT, Nilsa Sumie Yamashita ...................................................................................................................<br />
WITTER, Geraldina Porto ............................................................................................................................<br />
WOLFF, José Luiz Caldas ............................................................................................................................<br />
Y<br />
YAMAMOTO, Sofia Lie ..............................................................................................................................<br />
Z<br />
ZANARDI, Ana Maria Pinto ........................................................................................................................