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mecânica dos fluidos 2 - UFPE - Universidade Federal de ...

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO<br />

CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS (CTG)<br />

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA (DEMEC)<br />

MECÂNICA DOS FLUIDOS 2 – ME262<br />

Prof. ALEX MAURÍCIO ARAÚJO<br />

(Capítulo 4)<br />

Recife - PE


Capítulo 4 – Análise integral <strong>de</strong> volumes <strong>de</strong> controle<br />

1 – Leis básicas para um sistema. Lei da conservação da massa. Segunda lei <strong>de</strong> Newton.<br />

Momento da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> movimento. Primeira Lei da Termodinâmica. Segunda Lei da<br />

Termodinâmica.<br />

2 – Formulação das leis básicas para VC. Teorema <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong> Reynolds. Significado físico<br />

<strong>dos</strong> termos.<br />

3 – Lei da conservação da massa (LCM) para VC. Casos especiais. Vazão volumétrica.<br />

Velocida<strong>de</strong> média em uma seção. Vazão mássica. Influxos e efluxos <strong>de</strong> massa. Exemplos.<br />

Critérios para seleção <strong>de</strong> (VC) e (SC) a<strong>de</strong>qua<strong>dos</strong>.<br />

4 – Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> movimento para VC inercial. Fixo e com velocida<strong>de</strong> constante. Exemplos<br />

práticos.<br />

5 – Propulsão a jato. Equação da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> movimento para VC sob aceleração retilínea.<br />

Exemplos.<br />

6 – Momento da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> movimento. Máquinas <strong>de</strong> fluxo. Momento <strong>de</strong> Impulso.<br />

Características. Turbinas. Bombas. Ventiladores, sopradores e compressores. Escoamento pelo<br />

rotor. Exemplos. Análise das turbomáquinas. Equação <strong>de</strong> Euler das turbomáquinas. Exemplos.<br />

Visualização das velocida<strong>de</strong>s no rotor. Seccionamento <strong>de</strong> rotor e triângulos <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>s em<br />

máquinas <strong>de</strong> fluxo axial. Altura <strong>de</strong> carga (H) adicionada /retirada ao fluxo. Tipos <strong>de</strong> pás.<br />

7 – Primeira Lei da Termodinâmica para VC. Trabalho do fluxo para realizar uma variação <strong>de</strong><br />

volume no S ou VC. Exemplos. Capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> geração elétrica (Potência instalada).<br />

Composição da Matriz Energética Global Utilizada.<br />

8 – Segunda Lei da Termodinâmica para VC. Exemplo.


Equações básicas, na forma integral, para um S<br />

Conservação <strong>de</strong> Massa<br />

A Segunda Lei <strong>de</strong> Newton<br />

0 (LCM)


O Princípio do Momento da Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Movimento / Princípio da Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Movimento Angular<br />

0<br />

A Primeira Lei da Termodinâmica<br />

Convenção + :<br />

s


A Segunda Lei da Termodinâmica<br />

Próximo objetivo: obtenção da formulação das leis básicas para VC, da formulação para S.<br />

VC<br />

S


N – qualquer proprieda<strong>de</strong> extensiva do S (M, P, H, E, S)<br />

η – proprieda<strong>de</strong> intensiva correspon<strong>de</strong>nte


Teorema <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong> Reynolds<br />

(I – “massa<br />

nova” que entra<br />

no VC)<br />

(III – “massa”<br />

que sai)<br />

(MÓVEL)<br />

(FIXO)<br />

Configurações do sistema e do volume <strong>de</strong> controle.<br />

Total - Taxa <strong>de</strong> variação do parâmetro N extensivo do S<br />

Temporal - Taxa <strong>de</strong> variação <strong>de</strong> N no VC<br />

Fluxo – Vazão resultante <strong>de</strong> N através da SC


S<br />

N<br />

SC1<br />

Teorema <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong> Reynolds<br />

SC2<br />

VC<br />

S e VC VC<br />

N<br />

N<br />

S<br />

V<br />

V<br />

V<br />

Móvel com<br />

V do fluido<br />

y<br />

y<br />

y<br />

x<br />

x<br />

x<br />

( t – Δt) ( t )<br />

( t + Δt)<br />

N – parâmetro físico ( ; ; M; E; S)<br />

Extensiva<br />

vetores<br />

η – N / m (in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da massa)<br />

escalares<br />

Intensiva<br />

Em ( t )<br />

(1,2)<br />

Análise dimensional:


OBJETIVO: expressar a taxa <strong>de</strong> variação da proprieda<strong>de</strong> N para um S em termos das variações<br />

<strong>de</strong>ssa proprieda<strong>de</strong> associadas com o VC.<br />

t0 – fronteiras do S e VC coinci<strong>de</strong>m.<br />

z<br />

y<br />

x<br />

S e VC<br />

massa que entra no VC<br />

durante dt trazida pelo<br />

“novo” S sucessor*.<br />

(t0 + dt) – o S ocupa as regiões II e III.<br />

VC<br />

I II III<br />

S<br />

massa do S que <strong>de</strong>ixou o<br />

VC durante dt<br />

Da <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivada:<br />

* Há um “fluxo contínuo” <strong>de</strong> fluido S passando pelo VC!<br />

Porém:<br />

Então:<br />

Como o limite da soma é igual à soma <strong>dos</strong> limites:<br />

Associa<strong>dos</strong> ao fluxo do S pelo VC<br />

“Teorema <strong>de</strong> transporte<br />

<strong>de</strong> Reynolds”<br />

N<br />

Integral do fluxo da N<br />

passando pelas SC’s do VC<br />

com velocida<strong>de</strong>


Lei da conservação da massa<br />

N = M<br />

η = 1<br />

*<br />

dA<br />

V<br />

dA<br />

VC<br />

V V · dA > 0<br />

(efluxo)<br />

Taxa <strong>de</strong> variação<br />

<strong>de</strong> M <strong>de</strong>ntro do VC<br />

*<br />

Fluxo <strong>de</strong> massa<br />

resultante pela SC<br />

> 0 efluxo<br />

< 0 influxo<br />

= 0 tangencia a SC<br />

V · dA = 0<br />

dA<br />

V<br />

V · dA < 0<br />

(influxo)


Casos especiais<br />

1 – Escoamento incompressível ( ρ = ρ (x, y, z, t) = cte)<br />

(÷ ρ)<br />

Para um VC não <strong>de</strong>formável,<br />

= cte,<br />

“ Em escoamento incompressível, a vazão volumétrica resultante Q R (entra e sai) pelas SC do VC é nula.”<br />

dA<br />

V<br />

Q R<br />

VC=<br />

dA Obs: <strong>de</strong>ve-se sempre<br />

1 2<br />

usar as SC normais ao<br />

V fluxo.<br />

Definição <strong>de</strong> Vazão<br />

Volumétrica:<br />

Vazão volumétrica<br />

Velocida<strong>de</strong> média em uma seção


2 – Escoamento permanente ( ρ = ρ (x, y, z))<br />

0<br />

(vazão mássica)<br />

“ Em escoamento permanente, a QM entrando em um VC <strong>de</strong>ve ser igual à QM saindo.”<br />

Definição <strong>de</strong> Vazão Mássica:<br />

Q M = ρ Q ( ρ = cte em A)<br />

Vazão mássica<br />

3 – Escoamento uniforme na seção ( velocida<strong>de</strong> cte . na área da seção )<br />

Se a ρ também é cte., a integral <strong>de</strong> fluxo fica:<br />

+ efluxo<br />

- influxo<br />

Obs: <strong>de</strong>ve-se sempre usar as SC normais ao fluxo.


(Exercícios resolvi<strong>dos</strong> do Fox)


Critérios para seleção <strong>de</strong> (VC) a<strong>de</strong>quado<br />

• o VC <strong>de</strong>ve cortar o lugar on<strong>de</strong> a informação é <strong>de</strong>sejada;<br />

• o VC <strong>de</strong>ve cortar lugares on<strong>de</strong> um máximo <strong>de</strong> informação é conhecida;<br />

• se usar LCQM, o VC não <strong>de</strong>ve cortar pare<strong>de</strong>s sólidas, pois exporá tensão, forças e momentos<br />

<strong>de</strong>sconheci<strong>dos</strong>, dificultando o cálculo da força <strong>de</strong>sejada;<br />

• locar o VC em referencial em relação ao qual o escoamento seja permanente.


Critérios para seleção das (SC’s) a<strong>de</strong>quada<br />

• nas SC’s <strong>de</strong>vem ser bem <strong>de</strong>terminadas: ( ρ, V e p ) do fluxo em estudo<br />

• as SC’s <strong>de</strong>vem ser: - paralelas às velocida<strong>de</strong>s do fluxo<br />

A<br />

V<br />

SC<br />

V · dA = 0<br />

V<br />

A<br />

- ortogonais às velocida<strong>de</strong>s do fluxo<br />

V · dA = ± │V dA│<br />

A<br />

V<br />

A<br />

V<br />

SC<br />

• as SC’s <strong>de</strong>vem se localizar em trechos on<strong>de</strong> a distribuição das velocida<strong>de</strong>s do fluxo seja<br />

uniforme ou a mais simples possível.<br />

∫ V · dA = ± │V A│<br />

A<br />

V<br />

Perfil uniforme na seção da SC.<br />

SC


Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> movimento para VC inercial (2ª LN)<br />

on<strong>de</strong><br />

são atuantes sobre o (S).<br />

N =<br />

η =<br />

“ A soma <strong>de</strong> todas as forças atuando sobre um VC não submetido a aceleração, é igual à<br />

soma da taxa <strong>de</strong> variação da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> movimento <strong>de</strong>ntro do VC com a taxa<br />

resultante <strong>de</strong> fluxo da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> movimento pelas superfícies <strong>de</strong> controle (SC).”


Em relação a um sistema <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas (x, y, z) os componentes escalares são:<br />

Fluxo da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> movimento na direção x:<br />

A) Achar o sinal <strong>de</strong> :<br />

B) Determinar o sinal <strong>de</strong> cada componente da velocida<strong>de</strong> . O sinal <strong>de</strong>pen<strong>de</strong><br />

da escolha do sistema <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas: .


Ancoragem


Força <strong>de</strong> arrasto em placa plana


Volume <strong>de</strong> controle móvel (inercial ≡ VVC = cte)<br />

Y<br />

X<br />

(Referencial<br />

fixo, absoluto ou inercial)<br />

V fl abs<br />

W fl rel<br />

y<br />

x<br />

V VC abs<br />

W fl rel = V fl abs - V VC abs<br />

A diferença entre as velocida<strong>de</strong>s absolutas<br />

é a velocida<strong>de</strong> do fluido vista do<br />

referencial móvel ou W fl rel .<br />

V fl abs - Velocida<strong>de</strong> absoluta do fluido (ref. Fixo)<br />

V VC abs - Velocida<strong>de</strong> absoluta do VC (ref. Fixo)<br />

W fl rel - Velocida<strong>de</strong> relativa do fluido (ref. Móvel)<br />

y<br />

Y<br />

x<br />

W fl rel<br />

V VC abs<br />

Vfl abs<br />

V fl abs = W fl rel + V VC abs<br />

X


Volume <strong>de</strong> controle (VC) movendo-se a velocida<strong>de</strong> constante<br />

VC<br />

y S<br />

Y<br />

x<br />

X<br />

Teorema <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong> Reynolds<br />

A) Todas as velocida<strong>de</strong>s sejam medidas em relação ao VC;<br />

B) Todas as <strong>de</strong>rivadas referidas ao tempo sejam medidas em relação ao VC.<br />

As seriam vistas por um observador movendo-se a velocida<strong>de</strong> constante com o VC (W fl rel ).


Supor que a magnitu<strong>de</strong> da velocida<strong>de</strong> relativa ao longo da aleta é constante. Desprezar atrito <strong>de</strong> contato.<br />

Módulo do vetor velocida<strong>de</strong> na entrada e saída da pá <strong>de</strong>fletora.<br />

Componentes do vetor<br />

velocida<strong>de</strong> na entrada (1) e<br />

saída (2) do <strong>de</strong>fletor.<br />

V1 = 0 ; U1 = V – U<br />

V2 = (V – U) senθ ; U2 = (V – U) cosθ


Turbina Pelton


Propulsão a jato<br />

Suprefície <strong>de</strong> controle adotada para obtenção da força<br />

<strong>de</strong> propulsão <strong>de</strong> um turbo-jato. Supõe-se distribuição<br />

uniforme <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>s transversais A 1 e A 2 .<br />

Pela LCM : ρ 1 V 1 A 1 = ρ 2 V 2 A 2 Pelo fluxo <strong>de</strong> calor recebido na turbina: ρ 2 > V 1<br />

F c = ρQ ΔV , on<strong>de</strong> ρQ = ρ 1 Q 1 = ρ 2 Q 2<br />

A 1 VC A 2<br />

0 (RP)


Equação da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> movimento para VC sob aceleração retilínea<br />

Y<br />

Da equação do movimento relativo, ou vetorialmente:<br />

s<br />

y<br />

vc<br />

Sabe-se que:<br />

X<br />

x<br />

- É a aceleração retilínea do sistema em relação ao<br />

referencial inercial XYZ;<br />

- É a aceleração retilínea do sistema em relação ao<br />

referencial não-inercial xyz;<br />

- É a aceleração retilínea do referencial não-inercial xyz<br />

em relação ao referencial inercial XYZ.<br />

Do Teorema <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong><br />

Reynolds: N = , .<br />

“termo extra”<br />

Ex: Em x:<br />

Para y: vxyz<br />

Para z: wxyz


- É a aceleração do VC vista por um observador no sistema <strong>de</strong> coord. YX.<br />

É a taxa <strong>de</strong> variação com o tempo da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

movimento do fluido, segundo o eixo y, no VC, e medida<br />

em relação a ele.<br />

Fsy = 0<br />

- ejeta gás a patm (patm atua em todas SC’s do VC!)<br />

- <strong>de</strong>spreza resistência do ar<br />

( MVC é função <strong>de</strong> t!)<br />

Para achar MVC (t), usa-se a LCM:<br />

- o combustível não queimado e a estrutura do foguete têm quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

movimento nula em relação ao foguete;<br />

- a velocida<strong>de</strong> do gás na saída do bocal é constante no tempo.


Momento da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> movimento


Momento da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> movimento<br />

Equação<br />

Aplicações: Turbomáquinas <strong>de</strong> fluxo centrífugo / radial


Exemplos:<br />

Bomba centrífuga<br />

Soprador centrífugo<br />

Turbocompressor em motores a explosão<br />

aproveita os gases <strong>de</strong> escape para injetar<br />

oxigênio nos cilindros ( camara <strong>de</strong><br />

combustão). Um turbocompressor inclui<br />

um par <strong>de</strong> rotores axial, liga<strong>dos</strong> num só<br />

eixo, que giram <strong>de</strong> um lado como<br />

turbina e do outro como compressor.<br />

Turbocompressor centrífugo


Turbomáquinas <strong>de</strong> fluxo axial e misto<br />

Aplicadas quando (Q↓ ; H↑)<br />

Turbinas hidráulicas


Exemplos <strong>de</strong> rotores:<br />

Turbina Francis<br />

Turbina Kaplan<br />

Turbina Pelton


Máquinas <strong>de</strong> fluxo<br />

1 – Generalida<strong>de</strong>s:<br />

a) 1/3 da energia consumida nos EUA é usada na indústria;<br />

b) 40-50% da energia industrial é usada para acionar* bombas e compressores.<br />

(*Custo da energia – “fator <strong>de</strong> competitivida<strong>de</strong>” <strong>de</strong> setores industriais eletrointensivos (- Al; - Si<strong>de</strong>rúrgicas))<br />

2 – Ativida<strong>de</strong>s do Engenheiro Mecânico:<br />

Estu<strong>dos</strong> e<br />

análises<br />

2 – Máquinas <strong>de</strong> Série<br />

(catálogos)<br />

‣ <strong>de</strong>sempenho<br />

‣ vida útil<br />

2 3<br />

Seleção<br />

Projeto<br />

Aplicação<br />

Construção<br />

3 – Máquinas sob<br />

encomenda<br />

‣ <strong>de</strong>sempenho (?)<br />

‣ vida útil (?)<br />

Instalação<br />

Manutenção


3 – Características:<br />

• são aquelas em que o escoamento é orientado pelas pás do rotor;<br />

• as trocas <strong>de</strong> E entre o fluido e o rotor resultam <strong>de</strong> efeitos dinâmicos no escoamento;<br />

• ao contrário das Máquinas Alternativas, as <strong>de</strong> fluxo não confinam o fluido.


4 – Turbinas extraem energia do escoamento fluido.<br />

4.1 – Tipos:<br />

• Ação / Impulsão: são acionadas por um ou mais jatos livres acelera<strong>dos</strong> em bocais<br />

externos. O rotor gira sem estar cheio do fluido (Pelton);<br />

• Reação: um conjunto <strong>de</strong> pás fixas externas ao rotor (distribuidor) e <strong>de</strong> pás móveis<br />

(rotor) aceleram o fluido no 1° estágio. Eles funcionam cheios <strong>de</strong> fluido, por isto, para<br />

um dado tamanho, po<strong>de</strong>m produzir mais potência que as <strong>de</strong> Ação. (Francis, Kaplan)


5 – Bombas entregam energia ao escoamento líquido ou pastoso.<br />

6 – Ventiladores, sopradores e compressores entregam energia ao escoamento <strong>de</strong> gás e vapor.<br />

Ventilador: fluxo se dá sem compressão do fluido ( ≤ 1” H2O; 1 atm ≈ 10 mca 0,25% atm. )<br />

Soprador: dá ligeira elevação <strong>de</strong> pressão no fluido ( ≈ 1” Hg; 1 atm ≈ 30 in Hg 3,3% atm)<br />

Compressor: causam gran<strong>de</strong>s elevações <strong>de</strong> pressão no fluido <strong>de</strong> trabalho (≤ 10 4 atm 10 5 mca)


VC no rotor da máquina <strong>de</strong> fluxo<br />

Momento <strong>de</strong> Impulso


Análise das turbomáquinas<br />

0 (1) 0 (2)<br />

0 (3)<br />

Simplificações: 1 – ignorar torques das . (1ª aproximação)<br />

2 – <strong>de</strong>sprezar torques das . (simetria!)<br />

3 – regime permanente.<br />

Equação <strong>de</strong> Euler<br />

Tei > 0 B, V, S, C.<br />

Tei < 0 T.<br />

V 2 - velocida<strong>de</strong> absoluta do fluido na saída do rotor (2)<br />

V t2 - componente tangencial da velocida<strong>de</strong> absoluta em (2)<br />

V n2 - componente normal (radial) à área <strong>de</strong> saída (2)<br />

U 2 - velocida<strong>de</strong> linear do rotor na saída (2)<br />

ω - velocida<strong>de</strong> angular do rotor<br />

= ( U 2 V t2 – U 1 V t1 ) Q M<br />

( potência)


Visualização das velocida<strong>de</strong>s em um rotor <strong>de</strong> turbomáquina<br />

( Diagramas ou Polígonos <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>s)<br />

y<br />

x<br />

Y<br />

X<br />

β 1,2 - ângulos da veloc. relativa à pá (yx) do fluido ao entrar/sair do rotor (tangente à pá).<br />

α 1,2 - ângulos da veloc. absoluta (YX) do fluido ao entrar/sair do rotor.<br />

U 2 - velocida<strong>de</strong> tangencial linear absoluta da ponta do rotor observada do referencial inercial YX.<br />

V rb2 - veloc. relativa à pá (yx - ref. não-inercial ) do fluido, na saída (2) do rotor.<br />

V 2 = U 2 + V rb2 - velocida<strong>de</strong> absoluta do fluido observada do referencial inercial YX.<br />

V t2 ,V n2 - componentes tangencial e normal da velocida<strong>de</strong> absoluta na saída (2).


Seccionamento <strong>de</strong> rotor e triângulos <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>s em máquinas <strong>de</strong> fluxo axial


Altura <strong>de</strong> carga (H) adicionada /retirada ao fluxo<br />

= P = FV = pAV = pQ = ρgHQ<br />

(altura)<br />

Se o fluido entra no rotor com<br />

V 1 radial V t1 = 0, como<br />

V t2 = U 2 – V rb2 cos β 2 , então:


1ª Lei da Termodinâmica para VC<br />

s<br />

N = E<br />

η = e<br />

Como:<br />

I) A direção e sentido da força são as<br />

do que coinci<strong>de</strong>m com as do vetor .<br />

II) A direção e sentido da força são da .<br />

Então:<br />

Mo<strong>dos</strong> <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong> trabalho<br />

Eixo<br />

Móvel<br />

(Tei ω)<br />

Trabalho <strong>de</strong> fluxo<br />

Taxa <strong>de</strong><br />

W realizado<br />

pelo VC<br />

(para fora! + )<br />

VC


Trabalho do fluxo<br />

para realizar uma variação <strong>de</strong> volume no S ou VC<br />

p<br />

S<br />

Exterior<br />

τ<br />

t = 0<br />

t = 0 + Δt<br />

Como a taxa <strong>de</strong> W realizado pelo VC é positiva e estamos obtendo a<br />

realizada sobre o VC:<br />

O sinal <strong>de</strong>ve ser negativo porque se está obtendo a<br />

taxa <strong>de</strong> W realizada sobre o VC na SC.<br />

Porém, e como v ρ= 1,0, on<strong>de</strong> , logo:<br />

(Taxa <strong>de</strong> trabalho ou<br />

potência do fluxo na<br />

SC por ação da tensão σ.)<br />

Observe que: ( fluxo <strong>de</strong> energia pela SC <strong>de</strong>vido à )


2° membro:<br />

h - entalpia<br />

Finalmente:<br />

Obs:<br />

. Se toma a SC perpendicular ao fluxo, então:<br />

SC<br />

Energia elétrica po<strong>de</strong>ria ser acrescentada ao VC. Em geral, estão ausentes, porém se anota em uma<br />

formulação geral.


Exemplo: Estudo <strong>de</strong> caso - uso da LCE na análise global relativa das eficiências das máquinas <strong>de</strong><br />

fluido <strong>de</strong> fluxo hidráulicas e térmicas.<br />

Tese: a máquina mais eficiente seria a que extrairia maior potência <strong>de</strong> eixo!<br />

Mo<strong>de</strong>lo: LCE para VC<br />

0 (1)<br />

0 (1)<br />

0 (3)<br />

Hipóteses do Mo<strong>de</strong>lo: 1) VC a<strong>de</strong>quado e 2) fluido (ar ou gás) perfeito h = cpT<br />

3) regime permanente.<br />

Assim:<br />

(h = cpT), ou separando em termos <strong>de</strong> fluxos <strong>de</strong> energias <strong>de</strong> vários mo<strong>dos</strong>:<br />

Fluxo <strong>de</strong><br />

entalpia (h).<br />

Fluxo <strong>de</strong> Ec<br />

Fluxo <strong>de</strong><br />

Epposição<br />

Fazendo-se uma estimativa da magnitu<strong>de</strong> das or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>za <strong>dos</strong> vários fluxos (<strong>dos</strong> mo<strong>dos</strong>) <strong>de</strong> energia:<br />

1) O fluxo <strong>de</strong> Epposição fica <strong>de</strong>sprezível em esc. <strong>de</strong> gases: (gz) ≈ 10m/s² × 10m ≈ 100 (m/s)²<br />

2) O fluxo <strong>de</strong> Ec é pequeno em esc. à baixas velocida<strong>de</strong>s: (V²/2) ≈ 80²/2 ≈ 3200 (m/s)²<br />

3) O fluxo <strong>de</strong> h é dominante: (cpT) ≈ 1004 m²/s²K × (50°C + 273K) ≈ 325000 (m/s)²<br />

10²<br />

10³


Conclusões:<br />

1) Quando se <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>ra os efeitos <strong>de</strong> trocas <strong>de</strong> calor é que as Ec e Ep tornam-se importantes!<br />

Turbinas a vapor e a gás:<br />

Turbinas hidráulicas ou eólicas:


Capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> geração elétrica (Potência instalada)<br />

1) A maior Usina <strong>de</strong> Energia Renovável do Mundo – Torre ( H = 1000m; D = 130m) – Painel solar ( A =<br />

20km²; D ≈ 5 km; 2p = 16 km) – <strong>de</strong>serto Austrália – 2009 – Var ≈ 14 m/s – 32 TE’s – Pinst. = 200MW –<br />

Per capta consumo resi<strong>de</strong>ncial: 250W/residência – 200MW/250W ≈ 800.000 consumidores resi<strong>de</strong>nciais.<br />

2) Itaipu – 20 turbinas – cada uma com 700MW – Pinst. = 14000MW (2007) – (95% da energia consumida<br />

no Paraguai e 25% no Brasil) – Cada turbina <strong>de</strong> Itaipu fatura U$15 milhões/mês (R$1milhão/dia) – Em<br />

07/2007: custo da energia industrial – R$206,00 MWh; operação contínua (24h/dia): 700MW –<br />

R$3.460.800,00!<br />

3) Complexo Rio Ma<strong>de</strong>ira (RO) – Sto. Antônio: 3150MW; Jirau: 3300MW<br />

4) PE – Usinas termoelétricas - Porto Suape – usar coque <strong>de</strong> petróleo da refinaria Abreu e Lima ou carvão<br />

– P = 350MW<br />

Usina Solar - Austrália<br />

(www.enviromission.com.au)<br />

Itaipu<br />

Termoelétrica - Suape


5) Complexo Chesf<br />

Parque gerador:<br />

• 14 UHE<br />

• 1 Térmica<br />

Pinst. = 10.600 MW<br />

Complexo Ano Potência (MW)<br />

PA-I 1954 180<br />

PA-IIA 1961 215<br />

PA-IIB 1967 228<br />

PA-III 1971 794<br />

Apolônio Sales 1977 400<br />

Sobradinho 1979 1050<br />

Itaparica 1988 1480<br />

Xingó 1994 3162<br />

O parque eólico <strong>de</strong> Osório é um<br />

parque <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> energia<br />

eólica na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Osório, RS. É<br />

composto por 75 torres <strong>de</strong><br />

aerogeradores <strong>de</strong> 98 metros <strong>de</strong><br />

altura e 810 toneladas cada uma. O<br />

parque tem uma capacida<strong>de</strong><br />

instalada estimada em 150 MW<br />

(energia capaz <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r uma<br />

cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 700 mil habitantes),<br />

sendo a maior usina eólica da<br />

América Latina.


6) Matriz Energética Brasileira<br />

Tipo<br />

Empreendimentos em Operação<br />

Capacida<strong>de</strong> Instalada<br />

Total<br />

%<br />

N.° <strong>de</strong> Usinas (kW) N.° <strong>de</strong> Usinas (kW)<br />

Hidro 786 77.722.019 69,53 786 77.722.019 69,53<br />

Gás<br />

Natural 89 10.598.502 9,48<br />

Processo 31 1.244.483 1,11<br />

120 11.842.985 10,59<br />

Petróleo<br />

Óleo Diesel 762 3.715.894 3,32<br />

Óleo Residual 20 1.265.194 1,13<br />

782 4.981.088 4,46<br />

Bagaço <strong>de</strong> Cana 268 3.832.278 3,43<br />

Licor Negro 14 1.023.798 0,92<br />

Biomassa Ma<strong>de</strong>ira 32 265.017 0,24<br />

329 5.194.375 4,65<br />

Biogás 8 41.874 0,04<br />

Casca <strong>de</strong> Arroz 7 31.408 0,03<br />

Nuclear 2 2.007.000 1,80 2 2.007.000 1,80<br />

Carvão<br />

Mineral<br />

Carvão Mineral 8 1.455.104 1,30 8 1.455.104 1,30<br />

Eólica 33 414.480 0,37 33 414.480 0,37<br />

Paraguai 5.650.000 5,46<br />

Importação<br />

Argentina 2.250.000 2,17<br />

Venezuela 200.000 0,19<br />

8.170.000 7,31<br />

Uruguai 70.000 0,07<br />

Total 2.060 111.787.051 100 2.060 111.787.051 100<br />

%<br />

Da<strong>dos</strong> da ANEEL <strong>de</strong> 04-05-2009


Composição da Matriz Energética Global Utilizada<br />

≥ 80% → combustíveis fósseis<br />

≥ 6% → energia nuclear<br />

≈ 13% → energias renováveis<br />

• Pela Constituição o Estado é obrigado a fornecer energia e proteger o meio ambiente.<br />

• Hidreletricida<strong>de</strong> (BR):<br />

Combustíveis fósseis<br />

- hoje operam 70.000MW ( PCH’s ≤ 30MW )<br />

- há potencial para mais 200.000MW Bahrain World Tra<strong>de</strong> Center<br />

Energia Eólica<br />

Energia Nuclear<br />

www.e-architect.co.uk/bahrain/bahrain_wtc_wind_turbines.htm


2ª Lei da Termodinâmica para VC<br />

N = S<br />

η = s<br />

T<br />

dA<br />

S<br />

VC<br />

- Fluxo local <strong>de</strong> calor;<br />

- entropia total do sistema.<br />

- T – temperatura local em A; extensiva intensiva


RESUMO : Leis básicas para um VC<br />

LCM:<br />

Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> movimento linear:<br />

( VC fixo)<br />

( VC com = cte. - velocida<strong>de</strong>s<br />

observadas do VC.<br />

( VC com )<br />

Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> movimento angular:<br />

LCE:<br />

( Equação <strong>de</strong> Euler)<br />

( h = u + pv)<br />

2ª LTD:<br />

y<br />

y<br />

Y<br />

x<br />

Y<br />

x<br />

Ref. não-inercial<br />

X<br />

Ref. inercial<br />

X<br />

FIM

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