PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
POP AG.
TRANSF. nº.06
SANGRIA OU FLEBOTOMIA TERAPÊUTICA
Elaborado em: 14/05/2009
Revisado em:
Objetivo:
A sangria terapêutica é um método paliativo de controle de sintomas nas eritrocitoses acompanhadas
de aumento de volemia, retirando-se um produto celular ou metabólico em excesso no sangue
circulante ou de depósito em órgãos parenquimatosos. Como efeito colateral pode ocorrer hipovolemia
transitória. Pode-se infundir ou não solução fisiológica intravenosa a 0,9 % antes, durante ou após o
procedimento.
Responsável
Técnico da
Agência
Transfusional
Descrição da Atividade
Materiais Necessários:
• Prescrição Médica;
• Bandeja ;
• Bolsa para sangria simples ou dupla descartável e estéril
• Esparadrapo ;
• Suporte para soro;
• Almotolia com álcool a 70%;
• Algodão;
• Luvas de procedimento
• Prontuário do paciente;
• Caneta;
• Soro fisiológico 0,9%.
Conferência e registro dos dados dos hemocomponentes:
1. Conferir os dados da prescrição médica (nome completo, leito), explicar o
procedimento ao paciente ou acompanhante o procedimento a ser realizado;
2. Conferir a bolsa de sangria em relação ao aspecto e integridade: sinais de violação
(abertura do lacre), deterioração ou perfurações não utilizar a bolsa e trocar por outra.
3. As bolsas de sangria devem ser solicitadas ao Hemominas na quantidade necessária
para a utilização naquele procedimento prescrito;
4. No prontuário do paciente conferir e comparar: nome e registro hospitalar, data de
nascimento, número do leito, volume a ser retirado. Anote no prontuário do paciente
assine e carimbe
OBS: Quando houver não conformidades, discrepância na conferência dos dados, o
médico solicitante deve ser comunicado. Solicite o colega para realizar a checagem
( procedimento de rechecagem )dos dados anotados no prontuário,assine e carimbe;
Monitoramento do ato transfusional:
5. O paciente deve estar acomodado confortavelmente no leito, em posição de
FOWLER, devemos estar atentos para:
• É importante lembrar que o paciente e/ou familiar deve ser informado sobre o
procedimento. Redobrar a atenção ao paciente impossibilitado de se
comunicar, inconsciente, confuso ou em centro cirúrgico e sempre que
possível, completar a conferência da identificação por intermédio de familiar
ou responsável.
6. Verificar os sinais vitais - SV ( pressão arterial, pulso, freqüência respiratória e
temperatura) do paciente antes de iniciar a sangria, durante e ao final do
procedimento, solicitando à equipe de enfermagem o auxílio no monitoramento ;
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TRANSF. nº.06
SANGRIA OU FLEBOTOMIA TERAPÊUTICA
(continuação)
7. Avaliar as condições do acesso venoso do paciente
8. Lavar as mãos e usar os equipamentos de proteção individual para punção de novo
acesso venoso : luvas de procedimento e óculos de proteção;
9. Montar a bolsa de sangria isto é abertura do lacre da bolsa, colocando a bolsa em
uma bandeja;
10. Realizar a assepsia da região (fossa antecubital anterior) a ser puncionada com
algodão e álcool à 70%;
11. Garrotear a uma altura aproximada de 15 cm da fossa antecubital anterior e
puncionar uma veia calibrosa, lembrando que a agulha vem acoplada à bolsa de
coleta simples e/ ou dupla, e por gravidade retirar a quantidade prescrita pelo médico.
12. Forra-se o chão ao lado do leito do paciente e coloca-se a(s) bolsa(s) para que o
sangue seja recolhido por gravidade, mantendo-se o braço do paciente garroteado.
13. Solicitar ao paciente, caso esteja em condições, de durante o processo de coleta abrir
e fechar a mão, ajudando desta maneira no processo de coleta;
14. Após a coleta, retirar o garrote do braço do paciente, clampear a bolsa de coleta para
evitar o retorno do sangue pelo equipo de coleta e retirar calmamente a agulha.
Pressionar levemente o local com algodão seco, aguardando o término do
sangramento no local da punção. Colocar um curativo simples.
15. Anotar no prontuário o horário de início da sangria, local de punção venosa, tempo
aproximado de coleta; Volume retirado;
16. Verificar os SV no meio e final da transfusão, anotar no prontuário do paciente,
assinar e carimbar;
17. Orientar o paciente e acompanhante a comunicar à equipe de enfermagem qualquer
alteração e/ ou reação diferente durante a sangria e após o término do procedimento
o paciente deve ser monitorizado até 1 hora depois.
18. Caso o paciente apresente alterações do tipo: ansiedade, inquietação, sudorese e
pele fria, interrompa o processo e comunique imediatamente ao médico;
19. O paciente deve ser monitorado em até 01 hora após o término da transfusão;
20. A(s) bolsa(s) de sangria utilizadas devem ser devolvidas para Agência Transfusional
para descarte correto logo após o término do procedimento;
21.
Glossário:
PFC (plasma fresco congelado);
PEX ( plasma fresco expansor ;
SV ( sinais vitais)
Referências:
Ângulo, Ivan L. – Therapeutic Phlebotomy. Fundação Hemocentro – Ribeirão Preto – São Paulo – 1999.
Anexos: NH
Elaborado por:
Enfª Paula Regina Filgueiras Gazola
Aprovação:
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