Anais - Territórios do PolÃtico - vol. 1 - Universidade Estadual de ...
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99<br />
Passa<strong>do</strong>-----------------presente--------------------------futuro<br />
Tempo/espaço Geada <strong>de</strong> 75<br />
Longa duração ------------------------------ I -------------------------------<br />
Média duração------------------------------ I --------------------------------<br />
Curta duração ------------------------------ I -------------------------------<br />
Para esse trabalho, possuímos apenas hipóteses que i<strong>de</strong>ntificamos para essas<br />
temporalida<strong>de</strong>s, primeiramente, a <strong>de</strong> longa; não temos fundamentos para uma<br />
ruptura nessa temporalida<strong>de</strong>, pois o processo <strong>de</strong> colonização até o objeto recorta<strong>do</strong>,<br />
década <strong>de</strong> 30 até 70, é curto visto a ruptura aconteci<strong>do</strong> no perío<strong>do</strong> anterior, a<br />
imposição da cultura oci<strong>de</strong>ntal frente a indígena.<br />
A <strong>de</strong> média duração, po<strong>de</strong>mos colocar como exemplo as políticas<br />
governamentais, nas décadas <strong>de</strong> 30 a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnização e <strong>de</strong> <strong>de</strong>sen<strong>vol</strong>vimento<br />
possuía suas bases na produção cafeeira, e assim o território Norte Paranaense foi<br />
ocupa<strong>do</strong>. A partir <strong>de</strong>sse perío<strong>do</strong> a mo<strong>de</strong>rnização e o progresso <strong>do</strong> campo possuem<br />
novas bases discursivas, a científica e tecnológica.<br />
E a curta duração, se encontra no nível imediato, as pessoas saíram <strong>do</strong> campo<br />
e foram para cida<strong>de</strong>, uma rápida modificação <strong>do</strong> cotidiano da população. Dessa<br />
maneira po<strong>de</strong>mos concluir, <strong>de</strong> forma hipotética, que a Geada é um fator <strong>de</strong>cisivo <strong>de</strong><br />
ruptura entre duas temporalida<strong>de</strong>s, quase como a união <strong>de</strong> transformações em uma<br />
mesma data, 18 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1975.<br />
Mas essa construção meto<strong>do</strong>lógica abarca um autor que irá modificar ainda<br />
mais os esquemas trabalha<strong>do</strong>s; trata-se <strong>de</strong> Edgar Morin. Sua maior contribuição para<br />
esse trabalho é a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que a melhor maneira <strong>de</strong> se compreen<strong>de</strong>r o presente, além<br />
<strong>de</strong> olharmos para o passa<strong>do</strong>, é observarmos a concepção <strong>de</strong> futuro <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong><br />
presente, ou seja, o futuro <strong>do</strong> passa<strong>do</strong>, a noção <strong>de</strong> futuro que os homens <strong>do</strong> passa<strong>do</strong><br />
tiveram, po<strong>de</strong> ser uma importante fonte para o historia<strong>do</strong>r, isso é fundamental nesse<br />
trabalho. No momento da geada, muitos planos <strong>de</strong> justiça social, <strong>de</strong> progresso, <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>sen<strong>vol</strong>vimento, que eram basea<strong>do</strong>s em uma crise, ou seja, em diagnóstico <strong>do</strong>