EVANDRO RITT - Universidade Estadual de Londrina
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que circulavam pelo rio Paraná, a ponto <strong>de</strong> que, se uma pessoa questionasse o <strong>de</strong>stino<br />
do viajante e esse dizia que era a Colônia Militar <strong>de</strong> Foz do Iguaçu, prontamente era<br />
perguntado: “Pero usted no tiene miedo <strong>de</strong>l cajon?” 284<br />
Segundo Arthur Martins Franco o coronel Navarro Drumond ficou surpreso com<br />
a narrativa e prometeu ao grupo que esses fatos não iriam se repetir mais, o que<br />
conforme o autor efetivamente tal ato não mais ocorreu. Depois do <strong>de</strong>scanso em<br />
Posadas, o grupo subiu o rio Paraná novamente, para medir as terras <strong>de</strong>volutas<br />
<strong>de</strong>stinadas à empresa <strong>de</strong> Domingos Barthe. Os trabalhos se iniciaram em 9 <strong>de</strong> março e<br />
encerraram em 19 <strong>de</strong> abril e, segundo Arthur Martins Franco, os trabalhos nessas terras<br />
foram mais tranqüilos. 285<br />
Mapa nº 3 – Principais Obrages no Oeste paranaense<br />
Fonte: WACHOVICZ, Ruy Cristovam. Obrageros, Mensus e Colonos... Op. Cit. p. 64.<br />
284 I<strong>de</strong>m. p. 44.<br />
285 I<strong>de</strong>m. p. 44 – 45.<br />
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