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relações entre valores individuais, valores organizacionais e ... - Ucg

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trabalho. Os sintomas mais evidentes foram sensação de cansaço sem uma razão aparente,<br />

tendência a comer demais, respiração ofegante, tremedeira muscular, sensação de dores em<br />

partes do corpo e desânimo ao levantar, o que caracteriza os sintomas físicos de stress.<br />

Entretanto, sintomas mentais de stress como aceleração do ritmo de vida, intranqüilidade,<br />

impaciência e ansiedade também impactaram significativamente. Quanto aos fatores de<br />

pressão no trabalho, todos apresentaram médias que indicam situações variando de pressão<br />

acima da média para pressão de fato. A esse respeito, a variável que mais pressiona é o<br />

relacionamento interpessoal. Tal situação sugere que, apesar de boa parte das tarefas dos<br />

pastores exigir que mantenham alto grau de contato com fiéis, talvez não estejam<br />

devidamente preparados para lidar com a diversidade e os conflitos particulares que<br />

caracterizam a vida dessas pessoas.<br />

Uma outra pesquisa realizada por Oliveira e Moraes (2001) sobre a QVT, teve<br />

como objetivo mensurar o grau de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), no âmbito da<br />

carreira dos detetives lotados na Superintendência de Polícia Metropolitana de Belo<br />

Horizonte (METROPOL).<br />

Como instrumento básico de coleta de dados, adotou-se um questionário<br />

composto pelos critérios sugeridos por Walton (1973) e adaptados à realidade da<br />

organização. O questionário constituiu-se de nove blocos, sendo o primeiro deles utilizado<br />

para investigar os dados demográficos e os outros oito contendo as variáveis do modelo<br />

teórico de Walton.<br />

A amostra de 208 detetives foi selecionada de forma aleatória simples, com<br />

uma margem de erro estimada em 6%, para mais ou para menos, dentro de um intervalo de<br />

confiança de 95%. Procurando dar maior representatividade à amostra, os autores optaram<br />

por distribuí-la (208 policiais), de forma proporcional, <strong>entre</strong> as quinze seccionais de<br />

polícia.<br />

Em termos gerais foi diagnosticado um baixo grau de QVT. Os critérios que<br />

mais explicaram essa avaliação foram a remuneração, as condições de trabalho e os<br />

direitos na organização. O grau diagnosticado de QVT dos detetives foi o resultado de uma<br />

conjuntura de fatores em seu contexto de trabalho e da falta de condições para que esse<br />

mesmo profissional pudesse desempenhar suas atividades. Segundo os autores da pesquisa,<br />

a insatisfação dos detetives em relação a grande parte dos critérios pesquisados deveria<br />

levar a organização a um repensar sobre sua estrutura de trabalho e, principalmente, sobre<br />

a questão da valorização tanto financeira quanto não-financeira de seu profissional.

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