relações entre valores individuais, valores organizacionais e ... - Ucg
relações entre valores individuais, valores organizacionais e ... - Ucg
relações entre valores individuais, valores organizacionais e ... - Ucg
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
231<br />
trabalho. Os sintomas mais evidentes foram sensação de cansaço sem uma razão aparente,<br />
tendência a comer demais, respiração ofegante, tremedeira muscular, sensação de dores em<br />
partes do corpo e desânimo ao levantar, o que caracteriza os sintomas físicos de stress.<br />
Entretanto, sintomas mentais de stress como aceleração do ritmo de vida, intranqüilidade,<br />
impaciência e ansiedade também impactaram significativamente. Quanto aos fatores de<br />
pressão no trabalho, todos apresentaram médias que indicam situações variando de pressão<br />
acima da média para pressão de fato. A esse respeito, a variável que mais pressiona é o<br />
relacionamento interpessoal. Tal situação sugere que, apesar de boa parte das tarefas dos<br />
pastores exigir que mantenham alto grau de contato com fiéis, talvez não estejam<br />
devidamente preparados para lidar com a diversidade e os conflitos particulares que<br />
caracterizam a vida dessas pessoas.<br />
Uma outra pesquisa realizada por Oliveira e Moraes (2001) sobre a QVT, teve<br />
como objetivo mensurar o grau de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), no âmbito da<br />
carreira dos detetives lotados na Superintendência de Polícia Metropolitana de Belo<br />
Horizonte (METROPOL).<br />
Como instrumento básico de coleta de dados, adotou-se um questionário<br />
composto pelos critérios sugeridos por Walton (1973) e adaptados à realidade da<br />
organização. O questionário constituiu-se de nove blocos, sendo o primeiro deles utilizado<br />
para investigar os dados demográficos e os outros oito contendo as variáveis do modelo<br />
teórico de Walton.<br />
A amostra de 208 detetives foi selecionada de forma aleatória simples, com<br />
uma margem de erro estimada em 6%, para mais ou para menos, dentro de um intervalo de<br />
confiança de 95%. Procurando dar maior representatividade à amostra, os autores optaram<br />
por distribuí-la (208 policiais), de forma proporcional, <strong>entre</strong> as quinze seccionais de<br />
polícia.<br />
Em termos gerais foi diagnosticado um baixo grau de QVT. Os critérios que<br />
mais explicaram essa avaliação foram a remuneração, as condições de trabalho e os<br />
direitos na organização. O grau diagnosticado de QVT dos detetives foi o resultado de uma<br />
conjuntura de fatores em seu contexto de trabalho e da falta de condições para que esse<br />
mesmo profissional pudesse desempenhar suas atividades. Segundo os autores da pesquisa,<br />
a insatisfação dos detetives em relação a grande parte dos critérios pesquisados deveria<br />
levar a organização a um repensar sobre sua estrutura de trabalho e, principalmente, sobre<br />
a questão da valorização tanto financeira quanto não-financeira de seu profissional.