relações entre valores individuais, valores organizacionais e ... - Ucg

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trabalhador. Essa variável é definida como a necessidade de auto-desenvolvimento, que se
traduz no desejo de adquirir novos conhecimentos e experimentar suas aplicações no
trabalho, de ser criativo, de se desenvolver e colocar em prática idéias próprias e agir nele
de forma independente.
As dimensões da tarefa, presentes no modelo de Hackman e Oldhan (1975),
podem ser relacionadas da seguinte forma:
• Variedade de Habilidade (VH) – grau em que a tarefa exige diferentes habilidades;
• Identidade da Tarefa (IT) – medida em que o trabalho é realizado do início ao fim;
• Significado da Tarefa (ST) – grau em que a tarefa tem ressonância sobre a vida ou
sobre o trabalho de outras pessoas, no ambiente interno e externo à organização;
• Autonomia (AU) – grau de independência do homem para programar e executar
tarefas;
• Feedback Extrínseco (FE) – nível de informações diretas que o indivíduo recebe dos
colegas, supervisores ou clientes, sobre seu desempenho;
• Feedback Intrínseco ou do Próprio Trabalho (FI) – grau em que a própria execução
da tarefa fornece informações acerca da performance do trabalhador;
• Inter-relacionamento (IR) – contatos com as outras pessoas, proporcionado pelo
trabalho.
O modelo contempla ainda dois grupos de variáveis, quais sejam: resultados
pessoais de trabalho e satisfações contextuais. O primeiro grupo encontra-se atrelado às
reações afetivas pessoais ou sentimentos do indivíduo no desempenho do seu trabalho,
gerando resultados como produção de alta qualidade, redução no absenteísmo e na
rotatividade. Esse grupo é composto pelos seguintes elementos: a) Satisfação Geral com o
Trabalho (SG); b) Motivação Interna para o Trabalho (MIT); c) Produção de Trabalho de
Alta Qualidade (PTAQ); d) Absenteísmo e Rotatividade Reduzidos (ARR). O segundo
grupo, por sua vez, tenta identificar a extensão do bem-estar do indivíduo em relação às
Necessidades de Crescimento (NC); Supervisão Adequada (SA); Segurança no Trabalho
(ST); Compensação (C); e Ambiente Social (AS).
A partir desse modelo, pode-se então entender a Qualidade de Vida no
Trabalho como resultante direta da combinação de dimensões básicas da tarefa, capazes de
gerar determinados estados psicológicos que, por sua vez, resultam em motivação e
satisfação em diferentes graus.