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relações entre valores individuais, valores organizacionais e ... - Ucg

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Nota-se que a concepção de QVT foi evolutiva, recebendo várias qualificações.<br />

Segundo Verazo (1999), a QVT como variável (1959 a 1972) foi uma reação do indivíduo<br />

ao trabalho. Nesse estágio era investigada a forma de melhorar a qualidade de vida no<br />

trabalho para o indivíduo. Isto é, a característica marcante dessa fase foi o impacto do<br />

trabalho sobre o indivíduo, como uma variável.<br />

O foco da QVT na fase abordagem (1969 a 1974) era o indivíduo antes do<br />

resultado organizacional, mas, ao mesmo tempo, tendia a trazer melhorias tanto para o<br />

trabalhador como para a direção, ou seja, essa fase significou a união trabalhoadministração<br />

em projetos cooperativos, como uma abordagem.<br />

A QVT como um método (1972 a 1975) significou um conjunto de abordagens,<br />

métodos ou técnicas para melhorar o ambiente de trabalho e tornar o trabalho mais<br />

produtivo e mais satisfatório. Nessa fase a QVT era vista como sinônimo de grupos<br />

autônomos de trabalho, enriquecimento de cargo ou desenho de novas plantas com<br />

integração social e técnica.<br />

A QVT como um movimento (1975 a 1980) tratou da declaração ideológica<br />

sobre a natureza do trabalho e as relações dos trabalhadores com a organização. Nessa fase,<br />

os termos administração participativa e democracia industrial eram freqüentemente ditos<br />

como ideais do movimento de QVT.<br />

A QVT na fase tudo (1979 a 1982) é vista como uma panacéia contra a<br />

competição estrangeira, os problemas de qualidade, a baixa produtividade, problemas de<br />

queixas e outros problemas <strong>organizacionais</strong>. Essa fase era vista como um conceito global,<br />

freqüentemente percebido como um recurso sem nenhum valor, empregado para remediar<br />

as dificuldades.<br />

Por fim, a QVT como nada (futuro) vem demonstrar que no caso de alguns<br />

projetos seus fracassarem no futuro, ela não passará apenas de “modismo” passageiro, isto<br />

é, caso alguns projetos fracassem, não passando de apenas modismo transitório, devido ao<br />

tom vago do conceito, a QVT pode parecer igual a nada.<br />

Percebe-se que nessa evolução da QVT houve um interesse em conciliar o<br />

trabalhador com a organização e cada vez mais se volta para o trabalhador como ser<br />

humano.

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