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relações entre valores individuais, valores organizacionais e ... - Ucg

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66<br />

Autonomia Intelectual<br />

Igualitária<br />

Autonomia<br />

Conservador<br />

Autonomia Afetiva<br />

Hierarquia<br />

Domínio<br />

Figura 3 - Estrutura dos <strong>valores</strong> <strong>organizacionais</strong> (TAMAYO, 1996, p. 188)<br />

Tamayo (1996) afirma que, ao sobrepor o eixo da estrutura bidimensional dos<br />

<strong>valores</strong> sociais com o eixo da estrutura bidimensional dos <strong>valores</strong> <strong>organizacionais</strong>, é<br />

possível fazer uma correlação das áreas de conflito e de convergência <strong>entre</strong> as prioridades<br />

axiológicas da organização e do trabalhador.<br />

Os <strong>valores</strong> <strong>organizacionais</strong> não devem ser confundidos com os <strong>valores</strong><br />

<strong>individuais</strong> dos membros da organização, nem com os que eles gostariam que existissem<br />

na organização (TAMAYO, 1996). Os <strong>valores</strong> <strong>individuais</strong> se diferenciam dos <strong>valores</strong><br />

<strong>organizacionais</strong>, na medida em que aqueles são crenças de cada um dos indivíduos e estes<br />

são <strong>valores</strong> que, embora um indivíduo possa não concordar, pessoalmente, verifica como<br />

sendo um valor da organização em que trabalha. Quase todo trabalhador é capaz de<br />

detectar diferenças nos <strong>valores</strong> predominantes de determinadas organizações e que<br />

determinam seu clima e sua cultura organizacional. Tamayo (1996) afirma que seria falácia<br />

equacionar os <strong>valores</strong> da organização com as finalidades e metas dos seus membros. A<br />

organização possui uma estrutura de <strong>valores</strong> que não combina necessariamente com os<br />

<strong>valores</strong> de seus trabalhadores e que, inclusive, pode ser conflitivo, no todo ou em parte,<br />

com os deles.<br />

Para Lupi (1995), o sistema de <strong>valores</strong> de um indivíduo vai se construindo com<br />

o tempo e também se transformando. No entanto, ele considera que existe um núcleo de<br />

<strong>valores</strong> subjetivos adquiridos nos primeiros anos de vida, por meio das relações parentais,<br />

que são muito consistentes e duradouros. Judge & Bretz (1992) realizaram uma pesquisa<br />

sobre <strong>valores</strong> no trabalho e concluíram que as pessoas tendem a escolher o trabalho cujo o<br />

conteúdo de <strong>valores</strong> é similar à sua própria orientação de valor, e Ravlim & Meglino<br />

(1989) consideram pouco provável que a socialização no ambiente de trabalho altere a<br />

estrutura básica de <strong>valores</strong> que o indivíduo traz para a organização. Por outro lado, Freitas

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