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relações entre valores individuais, valores organizacionais e ... - Ucg

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do grupo. A organização é vista e constituída por um conjunto de grupos e subgrupos, cada<br />

um deles com a sua própria cultura. Assim, a visão única se dissipa, aparecendo uma visão<br />

mais heterogênea.<br />

A fragmentação consiste na visão de que o que há são <strong>valores</strong> partilhados<br />

temporariamente pelos vários indivíduos que atuam na organização. Essa perspectiva<br />

possibilita evidenciar mais facilmente as culturas como um processo real concebido, cujo<br />

principal aspecto é centrar-se na interação das pessoas que compõem a organização.<br />

Estudos recentes, como o de Cavedon e Fachin (2000), mostram que é<br />

perfeitamente possível a abordagem conjunta dessas três perspectivas apontadas por Frost<br />

(1991), pois promovem uma integração das diferentes significações culturais que existem<br />

nas organizações.<br />

A cultura organizacional não é algo pronto e acabado, mas está em constante<br />

transformação de acordo com a sua história, os seus trabalhadores, a sua adaptação às<br />

alterações do meio ambiente e aos distintos problemas internos.<br />

Pode-se resumir, portanto, que as conseqüências imediatas da existência da<br />

cultura organizacional em uma organização são: 1) um conjunto de características que<br />

diferem de uma organização para outra e que condicionam comportamentos típicos para<br />

ação e reação; 2) uma tendência a defender e a preservar hábitos que caracterizam a<br />

singularidade da organização; e 3) a possibilidade de mudanças e inovação essencialmente<br />

por forças externas ou produção interna de idéias novas.<br />

A seguir, será apresentada a contextualização histórica das organizações<br />

públicas, bem como suas características e a cultura predominante nesse tipo de<br />

organização.<br />

4. Cultura de Organizações Públicas<br />

4.1 Histórico das Organizações Públicas<br />

Pimenta (1998) afirma que até o século XIX o Estado brasileiro pode ser<br />

caracterizado como um Estado Patrimonialista 1 , devido à sua pequena participação na<br />

1 Martins (1997) diz que Estado Patrimonialista é a cultura de apropriação daquilo que é público pelo privado<br />

(JAGUARIBE, 1958; WAHRLICH, 1983; GUERREIRO-RAMOS, 1983), a despeito de comportar variações<br />

de amplitude conceitual, conquanto esteja referido mais especificamente a apropriação de recursos, poder ou<br />

benefícios públicos.

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