relações entre valores individuais, valores organizacionais e ... - Ucg
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4<br />
Departamento<br />
Qualidade<br />
No gráfico 32, diante do núcleo induzido: “Como foram escolhidos os responsáveis pela<br />
implantação do PQVT? Qual a formação dessas pessoas? Por que tais pessoas foram escolhidas para serem<br />
responsáveis? Qual foi o critério de escolha? Houve a formação de um comitê de Coordenação/Implantação?<br />
Se houve, teve algum treinamento para esse comitê? Como esse comitê funciona?”, do discurso dos gestores<br />
emergiram quatro núcleos de pensamentos: Não Houve, Internos, Externos e Comitê Central. No núcleo de<br />
pensamento Não Houve, os gestores declararam que não houve escolha de responsáveis pela implantação do<br />
PQVT. A adesão foi voluntária por parte dos trabalhadores. No núcleo Internos, eles relataram que houve a<br />
formação de comitês internos e que a formação das pessoas que participavam deles era eclética. A<br />
participação dos trabalhadores estava condicionada ao interesse e disponibilidade de cada um. Existia um<br />
comitê central que comandava os comitês setoriais. No núcleo de pensamento Externos, os gestores<br />
afirmaram ter havido um responsável externo que ajudou na implantação do PQVT, ou seja, um consultor do<br />
SENAI. Além do consultor externo, participaram também trabalhadores da organização. Em Comitê Central,<br />
os gestores manifestaram que foi criado um comitê central e os setoriais para implantação do PQVT, mas que<br />
depois essa idéia foi abandonada, isto é, os comitês foram desativados e criou-se o departamento da<br />
qualidade.<br />
Percebe-se que a escolha dos responsáveis para gerenciar o PQVT da Interprise não obedeceu<br />
a critérios, mas deixou que cada trabalhador tivesse interesse e disponibilidade para participar do seu<br />
gerenciamento. Além do público interno, a Interprise contratou um consultor do SENAI para dar suporte às<br />
ações do PQVT. Esse grupo gestor criou um comitê central e vários setoriais, sendo que esses últimos, com o<br />
tempo, foram desativados, ficando somente o comitê central. Fizeram-se vários estudos com o consultor, no<br />
sentido de estabelecer estratégias de ação do programa.<br />
O que se nota, por meio do discurso dos gestores, é que toda essa articulação em torno do<br />
PQVT partiu do indivíduo que ocupa o cargo de assistente social e não do setor da qualidade da Interprise.<br />
Conforme já foi analisado e discutido no gráfico 31, existe uma divergência <strong>entre</strong> esses dois setores, isto é,<br />
<strong>entre</strong> a Superintendência de RH e o Setor da Qualidade. Reafirma-se, mais uma vez, que a Interprise<br />
necessita buscar essa unidade no gerenciamento dos seus programas da qualidade, uma vez que se criou um<br />
setor somente para isso. Eis um trecho de <strong>entre</strong>vista que exemplifica tal situação:<br />
O PQVT foi uma iniciativa da assistente social. Nesse de qualidade de vida, né? Não no programa<br />
como um todo. No programa de qualidade, aí, existe toda uma equipe que é envolvida, as interfaces.<br />
Nesse de qualidade de vida, é uma iniciativa da Superintendência de Recursos Humanos (GS3).<br />
O que se apreende por meio desse discurso é que o PQVT está sendo preterido pelo setor da<br />
qualidade em detrimento de um outro programa chamado da qualidade, onde existe todo um grupo de<br />
trabalhadores dando o suporte indispensável. É necessário que a Interprise se conscientize de que um PQVT,<br />
precisa necessariamente fazer parte do programa da qualidade de uma organização, como um todo.