OSTEOPOROSE: UM ARTIGO DE ATUALIZAÃÃO - Ucg
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DIAGNÓSTICO POR MEDIDAS <strong>DE</strong> MASSA ÓSSEA<br />
O advento das novas técnicas de quantificação da massa óssea tornou possível<br />
identificar pacientes com maior risco de desenvolver fraturas, bem como a monitoração da<br />
massa óssea. Os métodos mais utilizados, internacionalmente e também no Brasil, são a<br />
densitometria de dupla emissão com fonte de raios X (<strong>DE</strong>XA), que permite a avaliação direta<br />
da coluna, região proximal do fêmur e terço distal do radio, regiões mais acometidas pela<br />
osteoporose, e a ultra-sonometria óssea (USO), que pode ser realizada no calcâneo, patela ou<br />
dedos das mãos e fornece uma avaliação indireta do risco de fratura na coluna e/ou fêmur. 59<br />
Densitometria óssea (<strong>DE</strong>XA)<br />
A densitometria óssea (<strong>DE</strong>XA) permite analisar os pacientes com alto risco de<br />
doença metabólica óssea, de estimar a severidade da perda óssea, verificar o risco de fraturas<br />
e de acompanhar a evolução dos tratamentos. 16 Ela só deve ser indicada quando seu resultado<br />
for influenciar a decisão clínica. 65<br />
De um modo geral, a <strong>DE</strong>XA não deve ser repetida mais que uma vez por ano ou a<br />
cada dois anos. Repetições mais freqüentes são sugeridas em pacientes com possibilidade de<br />
apresentar perda óssea acelerada, como ocorre naqueles em uso de corticóides. 65<br />
A <strong>DE</strong>XA depende da absorção da radiação pelo esqueleto, provendo medidas<br />
quantitativas da massa óssea. Sua acurácia é medida em termos do coeficiente de variação