PROGRAMA - Departamento de LÃnguas e Literaturas Modernas ...
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Encontros <strong>de</strong> Literatura Medieval — 5.ª Edição Lírica Galego-Portuguesa<br />
<strong>PROGRAMA</strong><br />
14h15 — Conferência, por Maria Ana Ramos (Romanisches Seminar, Universida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Zurique): “À procura dos primeiros cancioneiros... Como se copiava a<br />
poesia lírica galego-portuguesa”.<br />
15h00 — Pausa<br />
15h15 — Mesa redonda, mo<strong>de</strong>rada por Mário Santiago <strong>de</strong> Carvalho<br />
(<strong>Departamento</strong> <strong>de</strong> Filosofia, Comunicação e Informação, Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras<br />
da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra) e participada por: Ângela Correia (Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Letras da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa) — “Editar o silêncio. Sobre duas cantigas <strong>de</strong><br />
amigo <strong>de</strong> D. Dinis”; Jorge Miguel Tomé Gonçalves (Bolseiro <strong>de</strong> doutoramento<br />
da FCT) — “A senhor, uma construção da <strong>de</strong>ida<strong>de</strong>”; e Paulo Meneses<br />
(<strong>Departamento</strong> <strong>de</strong> Línguas Mo<strong>de</strong>rnas / UAc) — “Compor para o ouvido: incidências<br />
formais <strong>de</strong> uma estética da audição”.<br />
16h30 — Debate<br />
* * *<br />
Angêla CORREIA — “Editar o silêncio. Sobre duas cantigas <strong>de</strong> amigo <strong>de</strong> D.<br />
Dinis”.<br />
Duas cantigas <strong>de</strong> amigo <strong>de</strong> D. Dinis têm em comum o facto <strong>de</strong> envolverem alternância <strong>de</strong><br />
vozes diferentes, além <strong>de</strong> alternância <strong>de</strong> interrogações e afirmações. Os manuscritos que as<br />
trouxeram até nós, no entanto, não assinalam nem o discurso directo nem a interrogação, pelo<br />
que a <strong>de</strong>terminação e marcação <strong>de</strong>stes factos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da interpretação do editor crítico e, em<br />
certa medida, <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões que não po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> tomar. Uma das cantigas é, entre todas as <strong>de</strong><br />
D. Dinis, talvez a mais repetida em antologias e manuais escolares: “Ai flores, ai flores do<br />
ver<strong>de</strong> pino”; a outra é bastante menos conhecida: “Amigo, quere<strong>de</strong>s-vos ir?”. Em ambos os<br />
casos, o silêncio dos manuscritos <strong>de</strong>u origem a edições díspares, fundadas em interpretações<br />
divergentes.<br />
Conceitos-chave: cantiga <strong>de</strong> amigo, edição crítica, emmendare ope ingenii, diálogo,<br />
pontuação.
Encontros <strong>de</strong> Literatura Medieval — 5.ª Edição Lírica Galego-Portuguesa<br />
Professora Auxiliar da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa,<br />
Ângela Correia tem como principais áreas <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> a docência e a investigação<br />
sobre lírica galego-portuguesa e crítica textual, e ainda sobre edição e<br />
escrita criativa.<br />
Entre as suas publicações, constam: O Regicida <strong>de</strong> Camilo Castelo Branco<br />
(edição crítica), Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda (no prelo); “The<br />
Study of Literary Texts (cantiga <strong>de</strong> amor and cantiga <strong>de</strong> amigo)”, The Historiography<br />
of Medieval Portugal (c. 1950-2010), Lisboa: Instituto <strong>de</strong> Estudos<br />
Medievais, 2012; “Palavras escarninhas <strong>de</strong> Joam Soares Coelho. Bom casament’á,<br />
pero sem gran milho”, Merce<strong>de</strong>s Brea & Santiago LópezMartínez-<br />
Morás, eds. Aproximacións ao Estudo do Vocabulario Trobadoresco, Santiago <strong>de</strong><br />
Compostela: Centro Ramón Piñeiro para a Investigación en Humanida<strong>de</strong>s,<br />
2010, pp. 135-150; “O enquadramento histórico das cantigas à ‘ama’ do trovador<br />
Joam Soares Coelho”, «And gladly wol<strong>de</strong> (s)he lerne and gladly teche». Homenagem<br />
a Júlia Dias Ferreira, Lisboa: DEA, Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras da Universida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Lisboa, Colibri, 2007, pp. 111-120; “A Composição <strong>de</strong> Cantigas <strong>de</strong><br />
Amor”, Actas do Colóquio Cancioneiro da Ajuda (1904-2004), Lisboa, 11-13 <strong>de</strong><br />
Novembro <strong>de</strong> 2004 (no prelo); “Do refrão <strong>de</strong> Meendinho à escrita dos<br />
refrães nos cancioneiros”, Congresso O Mar das Cantigas, Santiago <strong>de</strong> Compostela:<br />
Xunta <strong>de</strong> Galicia, 1997; “O Outro Nome da Ama. Uma polémica suscitada<br />
pelo trovador Joam Soares Coelho”, Colóquio / Letras, 142, pp. 51-64,<br />
1996.<br />
Jorge Miguel Tomé GONÇALVES — “A senhor, uma construção da <strong>de</strong>ida<strong>de</strong>”.<br />
A produção literária medieval apresenta, inegavelmente, uma marca in<strong>de</strong>lével da retórica.<br />
É o caso da poesia galaico-portuguesa, que, embora não haja testemunhos claros do grau<br />
<strong>de</strong> conhecimento nem <strong>de</strong> como a teoria retórica era ensinada no medievo português, apresenta<br />
alguns traços que atestam a sua influência. É partindo <strong>de</strong>sta convicção, e conscientes do<br />
carácter panegírico <strong>de</strong> muitos dos poemas que constituem o corpus lírico galaicoportuguês,<br />
que centraremos a nossa atenção num dos tópicos <strong>de</strong>finidos pelas retóricas<br />
medievais para a <strong>de</strong>scriptio laudatória da mulher: a beleza feminina como criação especial<br />
<strong>de</strong> Deus. Nesta linha, procuraremos i<strong>de</strong>ntificar a reificação <strong>de</strong>ste topos nos poemas<br />
dos trovadores, cotejando a presença dos princípios retóricos. Para melhor se perceber a<br />
forma como este tópico é adaptado ao contexto da produção amorosa galaico-portuguesa,<br />
faremos o confronto com alguns textos <strong>de</strong> outras proveniências.<br />
Conceitos-chave: mulher; <strong>de</strong>scriptio pulchritudinis; Deus; retórica.<br />
Licenciado em Português, Latim e Grego, pela Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Aveiro,<br />
nela também frequentou a pós-graduação em Estudos Clássicos. Em 2006<br />
integrou, como docente <strong>de</strong> Português, o Projecto <strong>de</strong> Reintrodução da Língua<br />
Portuguesa em Timor-Leste, país <strong>de</strong> on<strong>de</strong> regressou em 2008 para iniciar<br />
a sua tese <strong>de</strong> doutoramento, como bolseiro da Fundação para a Ciência<br />
e a Tecnologia. Lecciona Espanhol no Agrupamento <strong>de</strong> Escolas <strong>de</strong><br />
Miranda do Douro.<br />
Actualmente, <strong>de</strong>senvolve investigação na área da poesia medieval romance<br />
e latina, <strong>de</strong>dicando particular atenção à imagética feminina e à influência da poesia<br />
clássica.<br />
Participou em alguns congressos nacionais e internacionais, com <strong>de</strong>staque<br />
para o V Colóquio Internacional Mito y Performance. De Grecia a la Mo<strong>de</strong>rnidad<br />
(La Plata, Argentina, Junho <strong>de</strong> 2009), on<strong>de</strong> apresentou a comunicação<br />
“Performance <strong>de</strong>l Mito en Propercio”, e para o Colóquio Internacional Interdisciplinar<br />
“Mitos e heróis: a expressão do imaginário” (Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosofia da Universida<strong>de</strong><br />
Católica, Outubro <strong>de</strong> 2010), com a comunicação “Amor tunc militat cum matre<br />
Venere: a mitologia nos Carmina Rivipullensia”. Tem estudos publicados em<br />
revistas nacionais e internacionais, entre os quais se <strong>de</strong>stacam “O poeta, a<br />
amada e o rival: contributos para um retrato” Classica (Brasil), 21.2 (2008:<br />
205-220), e “Helena <strong>de</strong> Tróia: um mito clássico em A Costa dos Murmúrios”,<br />
Ágora. Estudos Clássicos em Debate, 13 (2011: 177-200).<br />
Maria Ana RAMOS — “À procura dos primeiros cancioneiros... Como se<br />
copiava a poesia lírica galego-portuguesa”.<br />
A tradição manuscrita da poesia lírica galego-portuguesa tem sido, em geral, consi<strong>de</strong>rada<br />
como uma memória literária relativamente exígua e homogénea, por estar reduzida apenas<br />
a três cancioneiros, um <strong>de</strong>scriptus e cinco testemunhos parcelares. Correspondências,<br />
afinida<strong>de</strong>s, dissimetrias entre os manuscritos foram examinadas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as primeiras<br />
edições, mas é com G. Tavani (1967) que temos, efectivamente, a primeira reflexão<br />
estemática sobre a constituição integral da tradição lírica galego-portuguesa.
Encontros <strong>de</strong> Literatura Medieval — 5.ª Edição Lírica Galego-Portuguesa<br />
Aqui, interessa-me sobretudo um dos ramos do stemma, aquele que é representado,<br />
hoje, pelo incompleto e inacabado Cancioneiro da Ajuda. A análise da constituição<br />
interna dos cancioneiros tem revelado forte unicida<strong>de</strong> da tradição e o enca<strong>de</strong>amento<br />
textual tem apontado para que o Cancioneiro da Ajuda se caracterize, quase<br />
exclusivamente, como reprodução parcial do arquétipo.<br />
Exames circunstanciados do Cancioneiro <strong>de</strong> Lisboa têm mostrado, além <strong>de</strong> estratificações<br />
fasciculares, musicais e <strong>de</strong>corativas, providas <strong>de</strong> significado, uma aparente<br />
coerência gráfica. No entanto, o reconhecimento <strong>de</strong> mutações grafemáticas não parece<br />
proce<strong>de</strong>r unicamente <strong>de</strong> uma variabilida<strong>de</strong> técnica <strong>de</strong> natureza material, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong><br />
mudança <strong>de</strong> mão, mas <strong>de</strong> uma alteração estemática subjacente à constituição da recolha<br />
poética. Além <strong>de</strong> plausível elucidação acerca da (in)consistência do arquétipo, estas<br />
reflexões entre filologia do texto e filologia material po<strong>de</strong>m, em cotejo com o conjunto<br />
da tradição, esclarecer passagens específicas e diferenciadas na esteira da instituição<br />
manuscrita da lírica galego-portuguesa.<br />
Conceitos-chave: poesia trovadoresca, cancioneiro(s), Cancioneiro da<br />
Ajuda, filologia textual e filologia material, tradição manuscrita galegoportuguesa.<br />
Maria Ana Ramos é responsável pelo ensino do Português (Língua, Linguística,<br />
Literatura e Filologia) no âmbito do Romanisches Seminar da<br />
Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Zurique, on<strong>de</strong> é Lehrbeauftragte e Lektorin. Formou-se<br />
na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras <strong>de</strong> Lsiboa (Bacharelato, Licenciatura e Doutoramento),<br />
on<strong>de</strong> ensinou História da Língua Portuguesa durante vários<br />
anos, e obteve uma especialização (3 anos) em Filologia Românica na<br />
Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Roma, La Sapienza. Os gran<strong>de</strong>s domínios da sua investigação<br />
concentram-se na história da lírica galego-portuguesa, nas variações<br />
textuais da sua produção, nos processos <strong>de</strong> transmissão e na recepção<br />
medieval e quatrocentista <strong>de</strong> colecções colectivas, e ainda na importância<br />
da circulação das narrativas breves medievais e no seu acolhimentos<br />
nos séculos seguintes (em particular, as diferentes versões da Lenda <strong>de</strong><br />
Gaia).<br />
No contexto <strong>de</strong>sta investigação, publicou, além do ensaio que acompanha<br />
a edição fac-similada do Cancioneiro da Ajuda (1994) e a reimpressão da edição<br />
diplomática (2007), um estudo que apreen<strong>de</strong> a eloquência dos espaços<br />
em branco neste manuscrito dos finais do século XIII (1986), o que lhe<br />
permitiu uma significativa reflexão sobre a especificida<strong>de</strong> da previsão musical<br />
para as fiindas na lírica galego-portuguesa, característica única na tradição<br />
românica conhecida (1984), e sobre o sentido da separação silábica e<br />
intervocabular <strong>de</strong> alguns termos na <strong>de</strong>pendência da notação neumática<br />
prevista no manuscrito (1995). A análise dos fragmentos poéticos permitiulhe<br />
conjecturar a inexistência <strong>de</strong> coplas esparsas nas cantigas <strong>de</strong> amor da tradição<br />
galego-portuguesa (2007), e a individualização do trabalho textual a<br />
compartimentação <strong>de</strong> diferentes tradições na organização colectiva <strong>de</strong> um<br />
cancioneiro (2009; 2010). Além disso, i<strong>de</strong>ntificou o poeta português Pedro<br />
Homem, activo nas cortes joanina e manuelina, incluído no Cancioneiro Geral<br />
<strong>de</strong> Garcia <strong>de</strong> Resen<strong>de</strong> (1516), como <strong>de</strong>tentor do cancioneiro aju<strong>de</strong>nse<br />
nos finais do século XV, e como primeiro testemunho da tradição poética<br />
do rei trovador com a sua invocação ao rrey Dom Denis (1999). Além dos<br />
aspectos extermos à história do manuscrito, a sua investigação sobre o<br />
Cancioneiro da Ajuda possibilitou-lhe um amplo exame codicológico, paleográfico<br />
e grafemático do manuscrito, cujos resultados se acham traduzidos<br />
no volume Cancioneiro da Ajuda. Confecção e Escrita (2008).<br />
Aos <strong>de</strong>mais campos <strong>de</strong> interesse anteriormente assinalados, também <strong>de</strong>dicou<br />
estudos vários, sob a forma <strong>de</strong> artigo em revistas da especialida<strong>de</strong> ou<br />
em sítios da re<strong>de</strong> estreitamente vinculados às matérias neles abordadas.<br />
Dedicou-se sobretudo ao estudo da tradição dos Cancioneiros, em particular<br />
à constituição da mais antiga recolha <strong>de</strong>sta tradição literária, o Cancioneiro<br />
<strong>de</strong> Ajuda (Lisboa), analisado sob o seu perfil ecdótico e <strong>de</strong> acordo<br />
com as relações histórico-culturais da propagação literária trovadoresca.
Encontros <strong>de</strong> Literatura Medieval — 5.ª Edição Lírica Galego-Portuguesa<br />
Paulo MENESES — “Compor para o ouvido: incidências formais <strong>de</strong><br />
uma estética da audição”.<br />
O título e o propósito <strong>de</strong>sta intervenção não configuram qualquer proposta <strong>de</strong> oralida<strong>de</strong><br />
seminal para o processo criativo da lírica trovadoresca, no caso o da lírica galaicoportuguesa.<br />
A complexida<strong>de</strong> formal das várias tradições poéticas trovadorescas, como<br />
bem o <strong>de</strong>monstrou Elena Landoni — La Teoria Letteraria <strong>de</strong>i Provenzali<br />
(1989) —, <strong>de</strong>saconselha esse rumo, porque <strong>de</strong> reduzida produtivida<strong>de</strong>. O facto não<br />
anula, todavia, o singular papel <strong>de</strong> uma voz performativa nas modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> circulação<br />
e <strong>de</strong> recepção dos produtos estético-verbais trovadorescos. De on<strong>de</strong> a atenção ao<br />
sintagma e conceito <strong>de</strong> estética da audição, colhido em Nydia Fernán<strong>de</strong>z Pereiro —<br />
Originalidad y Sinceridad en la Poesía <strong>de</strong> Amor Trovadoresca (1968) —,<br />
que temos por um dispositivo hermenêutico <strong>de</strong> extrema fecundida<strong>de</strong>, quando se trata <strong>de</strong><br />
investigar as incidências dos referidos processos <strong>de</strong> circulação e recepção nas macro e<br />
micro-estruturas textuais da cantiga.<br />
Conceitos-chave: cantiga, vocalida<strong>de</strong>, estética da audição, cena enunciativa.<br />
Professor Auxiliar do <strong>Departamento</strong> <strong>de</strong> Línguas e <strong>Literaturas</strong> Mo<strong>de</strong>rnas<br />
da Universida<strong>de</strong> dos Açores, do qual foi director nos últimos sete anos,<br />
Paulo Meneses ensinou — em tempos idos, <strong>de</strong> retorno mais que improvável<br />
— Literatura Portuguesa Medieval e História da Língua Portuguesa.<br />
Nos que correm, tem ensinado Géneros Jornalísticos, Cinema e Literatura,<br />
e Gran<strong>de</strong>s Obras da Literatura Oci<strong>de</strong>ntal II, uma empresa iniciada<br />
no presente ano lectivo e centrada na problemática do trágico. Além da<br />
literatura portuguesa medieval, constituem domínios <strong>de</strong> interesse seu os<br />
da teoria literária, da linguística textual, e das relações entre a esfera da<br />
literatura e as do jornalismo e do cinema. Organizou o III Colóquio da<br />
Secção Portuguesa da AHLM, coor<strong>de</strong>nou e publicou o respectivo livro <strong>de</strong><br />
actas. Sob a forma <strong>de</strong> livro ou <strong>de</strong> artigo <strong>de</strong> revista especializada, publicou<br />
estudos vinculados àqueles domínios do conhecimento.<br />
Centro <strong>de</strong> Literatura Portuguesa<br />
Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra