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Vamos para a neve no Carnaval e na Páscoa?
Para descomprimir um pouco dos estudos,
nada melhor do que uma ida à neve.
A Associação de Funcionários da Universidade
do Minho, com o apoio do Departamento
de Desporto e Cultura dos Serviços
de Acção Social da Universidade do Minho
está na organização de mais uma
snowtrip. Já estão abertas as inscrições
nos Complexos Desportivos Universitários
de Gualtar e Azurém.
Lifestyle
[29 de Outubro de 2007]
15
RESULTADOS CAMPANHA EUROPEIA HELP
Alerta: tabaco, o causador da poluição
Já não é novidade que o
tabaco continua a ser o
principal causador de
mortes. Para agravar ainda
mais a situação, também
é o principal poluidor
do ar que respiramos.
Edgar Amaral
eamaral@mundouniversitario.pt
Já cantava António Variações
que «Quando a
cabeça não tem juízo, o
corpo é que paga» e bem
caro. A Campanha Europeia
HELP – Por uma vida
sem tabaco foi lançada
pelo Comissário
Europeu Markus Kyprianiu,
em 2005, com o objectivo
de convencer os
jovens (e não só) dos 27
países da UE a deixarem
de fumar ou a não
começarem sequer.
Os resultados apresentados
no dia 23 não são
animadores: para além de
ser o principal causador
de poluição, o tabaco é,
efectivamente, uma epidemia
europeia. As conclusões
foram retiradas a
partir da medição dos
níveis de CO2 de 111 835
cidadãos fumadores e
não fumadores. Portugal
participou com a realização
de mais de 6394
testes.
«Não há fumo passivo, há
fumo alígene»
Confuso? Luís Saboga
Nunes, coordenador das
acções de medição de
CO (monóxido de carbono)
em Portugal, esclarece:
«Normalmente
utilizamos a expressão
fumo passivo. Se forem
ver ao dicionário, uma
coisa passiva, nunca é
má para a pessoa. Estamos
a escamotear a
gravidade da situação.»
Para tal, sugere «a utilização
de um termo que
transmita a malignidade
do fumo ambiental
porque quando falamos
em seres alígenes (da
palavra “alien”), fica
sempre a ideia de que
não é positivo. No substrato
cultural esta
palavra tem uma conotação
negativa e é como
pôr o dedo na ferida».
Para uma campanha
deste calibre, fez-se um
investimento na ordem
dos 72 milhões de euros.
Números que a organização
diz serem «insuficientes»
em comparação,
por exemplo, com aquele
feito a propósito da gripe
das aves, que não afecta
tantas pessoas como o
tabaco. Para quando
uma subida vertiginosa
do preço do tabaco?
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