'BORA AÍ, VAMOS VIAJAR?

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Jukebox Ganha Com data ou sem data não interessa. Não podes é perder a oportunidade de ganhar mais uns CD. Esta semana são 10 CD single dos No Data que temos para oferecer. Vai a www.mundouniversitario.pt e concorre! » AGENDA CONCERTOS Braga 3.ª feira, 4 – Toots Thielemans @ Casa da Música 6.ª feira, 7 – Echidna + Loss Spectra of Puré @ Porto – Rio Lisboa 6.ª feira, 7 – The Vicious Five @ Lux 4.ª feira, 5 – Tom Cárter + David Thomas Broughton @ Zé dos Bois Sábado, 8 – Rafael Toral + Aquaparque @ Zé dos Bois Leiria 6.ª feira, 7 – BlackSunRise + We are the damned @ Alfa Sábado, 8 – Madcab + The Allstar Project + Peixe: Avião @ Stress Less Coimbra 6.ª feira, 7 – Murdering Tripping blues + Mindweep @ Ar d’Rato Viseu 6.ª feira, 7 – Ho-Chi-Minh + Eleven Miles Apart + Raw Machine @ Luna Bar Sábado, 8 – Mão Morta @ Teatro Viriato Aveiro 4.ª feira, 5 – Mazgani @ Teatro Aveirense Faro Sábado, 8 – The Bloody Maverick + Mr. Shrink + Fall Black @ Associação Recreativa e Cultural de Músicos Figueira da Foz Vagabond Opera @ Centro de Artes e Espectáculos Esposende The Hypers + d30 @ Kas- 12 [28 [3 MAR JAN 2008] 12 DOIS “DINOSSAUROS” DA CENA MUSICAL VOLTAM À CARGA POR UM SIMPLES MOTIVO «Vontade de fazer música em Portugal» O PROJECTO NO DATA INICIOU-SE EM 2001, MAS SÓ VEIO A PÚBLICO EM 2006. CONHECE- RAM-SE NOS IDOS ANOS 80, ALTURA DE GRANDE FERVOR MUSICAL NACIONAL. LUÍS BEETHOVEN (EX-ÓPERA NOVA) E CARLOS MARIA TRINDADE (EX-HERÓIS DO MAR) SÃO OS MENTORES DESTE PROJECTO. LÊ COM ATENÇÃO PORQUE AQUI FALA A VOZ DA EX- PERIÊNCIA. » Edgar Amaral eamaral@munouniversitario.pt Para quem tenha dúvidas em relação aos nomes acima citados, experimentem perguntar aos vossos pais e obterão a resposta. Volvidas duas décadas, «reacendeu a vontade de fazer música em Portugal». Mas porquê? «É muito difícil encontrar uma linguagem que nos seja familiar», começa por explicar Luís Beethoven. «Como portugueses queremos introduzir experiência musical (e não só), tentar fazer algo que seja novo e fresco.» Para quem começou nestas lides há 30 anos e tinha toda uma estrutura que funcionava em prol da cultura nacional, nos dias de hoje também o há, «mas à sombra dos anglo-saxónicos. Em Portugal, toda a gente anda a servir a Commonwealth». Carlos Maria Trindade aponta ainda outra desvantagem de fazer música nos dias de hoje: a falta de uma sala como o saudoso Rock Rendez- -Vous (em Lisboa), que ajudou na projecção de bandas, juntamente com as editoras. A falta de apoio do Governo é outro dos grandes handicaps e destaca a hipocrisia latente aquando de condecorações pelas altas entidades a artistas nacionais. «O fado está na moda lá fora. Mas achas que o Estado fez alguma coisa para a sua divulgação? Não. Foram os próprios agentes comercias estrangeiros que perceberam o seu potencial e no seguimento dos Madredeus começaram a levar outros artistas.» «É UM DISCO DE CANÇÕES» Depois do desabafo, chegou a altura de falar no último trabalho Carrocel do Mundo. «O disco reflecte tudo o que acabamos de dizer, tem mensagens de amor e esperança. Tem música minimalista, electrónica e é uma de fusão, porque para além de convidarmos músicos também vieram autores, criando uma sonoridade vasta e diversa – parece quase uma colectânea. É uma interacção de um grupo de pessoas inteligentes, vividas e desco-nhecidas, é um disco de canções», conclui Carlos Maria Trindade. [GOLDFRAPP] SEVENTH TREE A senhora Goldfrapp está de volta com o quarto álbum de originais. Seventh Tree é um regresso ao passado, numa mescla com os anteriores álbuns Black Cherry, Felt Mountain e Supernature (este último recebeu a nomeação de Melhor Álbum Dance/Electrónico para os Grammy Awards). Mas, passado é passado, e os temas mais fortes são incontestavelmente Road to Somewhere e Eat Yourself. Pela negativa é, ironicamente, o single de apresentação, A & E. Depois de um dia estafante, sem dúvida um bom CD para retemperar energias para o dia seguinte. [KEPHT] KEPHT Mais uma banda estrangeira e ainda por cima com um nome esquisito? Nada disso, são cá da terrinha. Como é a sua primeira aparição no mercado discográfico, convém apresentar os membros da banda: Filipe Contente (baixo), Marco Reis e Francisco Duarte nas guitarras, Mário Sousa na bateria and last but not least Diogo Dias (sim, esse mesmo, o apresentador na MTV) na voz, guitarra e piano. Doze músicas de puro rock, cantadas em português, que não são de encher o ouvido, mas que para uma estreia não estão nada mal. Agora é só dar tempo ao tempo. [MARS VOLTA] BEDLAM IN GOLIATH Quando fizerem uma lista de bandas mais marcantes da primeira década do século XXI, é favor não esquecer os Mars Volta. O duo Cedric Bixler-Zavala e Omar Rodriguez-Lopez, dos extintos At Drive – in, voltam em “Bedlam in Goliath” mais ruidosos que nunca. Mas não é um ruído qualquer: é a histeria sempre presente, os refrões explosivos, acompanhado pela voz única de Cedric. E a sua versatilidade pode ser ouvida em temas como «Ouroboros», «Ilyena» ou «Southsayer». Mas uma coisa é garantida, a monotonia não é para aqui chamada. Ainda bem! Critica cd/dvd

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