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Relatório de Auditoria nº 8/2002 - Tribunal de Contas

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No final <strong>de</strong> 2000, o capital da PORTUGAL GLOBAL ascendia a cerca <strong>de</strong> 50,3 milhões <strong>de</strong><br />

contos (250,9 milhões <strong>de</strong> Euros), em consequência <strong>de</strong> um aumento em numerário <strong>de</strong> 15,5<br />

milhões <strong>de</strong> contos (cerca <strong>de</strong> 77,3 milhões <strong>de</strong> Euros), realizado pelo accionista Estado.<br />

Também, em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> um processo <strong>de</strong> dispersão do capital da LUSA, levado a cabo no final<br />

do mesmo ano, a participação da PORTUGAL GLOBAL nesta agência passou a ser <strong>de</strong><br />

50,14%.<br />

Fazem parte do CA <strong>de</strong>sta socieda<strong>de</strong>, por inerência, os Presi<strong>de</strong>ntes dos CA da RTP, que, à data<br />

da auditoria (Maio <strong>de</strong> 2001), também presidia, bem como, da RDP e da LUSA.<br />

A socieda<strong>de</strong> teve como incumbências imediatas a elaboração e coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> planos <strong>de</strong><br />

reestruturação e <strong>de</strong> saneamento financeiro das empresas do sector, principalmente da RTP,<br />

cabendo-lhe também a promoção, <strong>de</strong> forma coor<strong>de</strong>nada, do máximo aproveitamento das<br />

sinergias do grupo e a <strong>de</strong>finição e concretização <strong>de</strong> estratégias <strong>de</strong> actuação e <strong>de</strong><br />

posicionamento no mercado.<br />

No grupo <strong>de</strong> empresas do Estado do sector da comunicação social, continua a predominar,<br />

claramente, a RTP, consi<strong>de</strong>rando, nomeadamente, a sua dimensão financeira e seu número <strong>de</strong><br />

trabalhadores, bem como o esforço financeiro que impõe ao Estado e, ainda, a relevância da<br />

empresa para a opinião pública em geral.<br />

A situação económica e financeira <strong>de</strong>ste sector do Estado apresenta-se substancialmente<br />

<strong>de</strong>sequilibrada, em virtu<strong>de</strong> dos resultados fortemente negativos que a RTP tem apresentado. A<br />

RDP e LUSA têm vindo a dispor <strong>de</strong> resultados líquidos positivos, conseguindo auto financiar<br />

a sua activida<strong>de</strong>, com excepção da LUSA, no referente ao ano <strong>de</strong> 2000, no qual registou um<br />

prejuízo líquido <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 441,6 milhares <strong>de</strong> contos (2,2 milhões <strong>de</strong> Euros).<br />

4.3.2. FORMAS E CONTEÚDOS<br />

Em Agosto <strong>de</strong> 1999, para autonomização da activida<strong>de</strong> da RTP associada à produção própria<br />

<strong>de</strong> programas, anteriormente <strong>de</strong>sempenhada pelo seu CPL – Centro <strong>de</strong> Produção <strong>de</strong> Lisboa,<br />

foi constituída a FO&CO – Formas e Conteúdos, Produção Audiovisual, SA, com um capital<br />

<strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 501,2 milhares <strong>de</strong> contos (2,5 Milhões <strong>de</strong> Euros), integralmente subscrito pela<br />

RTP, tendo a socieda<strong>de</strong> iniciado a sua activida<strong>de</strong> em 1 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2000.<br />

A RTP, que passou a sub – contratar à FO&CO a generalida<strong>de</strong> da produção própria, com<br />

excepção da relativa a programas <strong>de</strong> informação, transferiu para esta empresa a titularida<strong>de</strong><br />

dos meios técnicos e humanos que se encontravam afectos ao seu antigo CPL – Centro <strong>de</strong><br />

Produção <strong>de</strong> Lisboa, até então constituído como unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> negócios autónoma, ce<strong>de</strong>ndo em<br />

regime <strong>de</strong> comodato a utilização dos terrenos e edifícios do Lumiar, que anteriormente<br />

também se encontravam afectos àquele centro.<br />

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