Relatório de Auditoria nº 8/2002 - Tribunal de Contas
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<strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> <strong>Contas</strong><br />
Tratou-se <strong>de</strong> abates comprovados, autorizados pelo CA, na sequência <strong>de</strong> proposta da Direcção<br />
<strong>de</strong> Programas e envolvendo, geralmente, um parecer prévio do Gabinete <strong>de</strong> <strong>Auditoria</strong> Interna,<br />
não se excluindo, contudo, a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> outros se terem registado, dado que os registos<br />
contabilísticos da RTP não permitem a i<strong>de</strong>ntificação clara dos abates <strong>de</strong> programas 76 .<br />
Entre as razões apresentadas pelos proponentes e as indicações veiculadas pela <strong>Auditoria</strong><br />
Interna figuraram as da existência <strong>de</strong> programas estrangeiros com direitos <strong>de</strong> exibição que se<br />
<strong>de</strong>ixaram caducar, <strong>de</strong> programas sem se “enquadrarem na filosofia <strong>de</strong> programação actual”,<br />
<strong>de</strong> programas que constituíram parte <strong>de</strong> seriados não exibidos na totalida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> programas que<br />
se revelaram como “excesso <strong>de</strong> carteira em relação às horas <strong>de</strong> emissão” e <strong>de</strong> programas que<br />
integraram custos iniciais, mas que acabaram por nunca ser produzidos.<br />
Neste âmbito, <strong>de</strong>staca-se ainda uma Deliberação do CA, <strong>de</strong> 1996, por altura da aprovação do<br />
abate <strong>de</strong> lote <strong>de</strong> programas, a relembrar, uma vez mais, à DCIP, a necessida<strong>de</strong> das compras<br />
serem criteriosamente pon<strong>de</strong>radas e a<strong>de</strong>quadas às grelhas e tempos <strong>de</strong> emissão.<br />
12.3.5.4. Custos <strong>de</strong> outros operadores e Margens <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> custos<br />
No período <strong>de</strong> 1997 a 1999 77 , os custos com a programação e outros fornecimentos e serviços<br />
externos <strong>de</strong>stinados à RTP1 foram superiores aos registados com as das Estações privadas<br />
SIC e TVI.<br />
Os custos em causa, que englobaram, para além dos custos directos com a aquisição/produção<br />
<strong>de</strong> programas, os restantes fornecimentos e serviços externos relativos a custos <strong>de</strong> difusão e <strong>de</strong><br />
comercialização e a encargos gerais <strong>de</strong> funcionamento, consubstanciaram-se nos seguintes<br />
valores médios anuais:<br />
Unid: Milhares Contos<br />
Média anual do Período 1997/99 RTP 1 SIC TVI<br />
Custos programação e outros<br />
Fornecimento e Serviços Externos<br />
18.382 16.037 4.043<br />
Fonte: RTP; Relatórios e <strong>Contas</strong> da SIC e TVI, <strong>de</strong> 1997, 1998 e 1999; análise equipa auditoria<br />
Se se entrar em linha <strong>de</strong> conta com as receitas <strong>de</strong> publicida<strong>de</strong> que os três canais obtiverem 78 ,<br />
os custos em questão passam a representar as seguintes percentagens com relação àquelas:<br />
RTP 1 SIC TVI<br />
Custos / Receitas 132% 61% 60%<br />
76<br />
77<br />
78<br />
Para além dos registos relativos à <strong>de</strong>composição das existências só estarem disponíveis a partir do ano<br />
<strong>de</strong> 1995.<br />
Últimos dados disponíveis.<br />
Proveitos registados em Prestação <strong>de</strong> Serviços.<br />
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