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Finalmente, pude observar que as dificuldades, relatadas pelos sujeitos das pesquisas, passam a encontrar um apoio com o surgimento de organizações e ONGs, voltadas para a saúde e para sexualidade das mulheres. Ajudando-as e incentivando-as a entenderem e a gerirem seus corpos, elas contribuem para o que hoje se denomina “empoderamento das mulheres”, devolvendo-lhes um poder que lhes foi secularmente expropriado. Como discuti ao longo deste trabalho, a maternidade e a amamentação são construções culturais, que vão além do ato biológico em si. Anda hoje, ser mãe significa receber uma carga moral da qual é difícil escapar. A ela cabe criar, educar e fornecer condições para que seus filhos sejam saudáveis, física e psicologicamente e, para o exercício dessa tarefa, é necessário que a mulher continue acreditando que a maternidade, compreendendo nisso a amamentação, é sua verdadeira missão: “Ao amamentar, a mãe mantém o contato pele a pele, o aconchego, além de favorecer a segurança da criança, que é importante no desenvolvimento da personalidade dessa criança. Não estou querendo dizer que a mãe que não amamenta ou não pode amamentar não possa estabelecer vínculo com o bebê. Porém, o tipo de vínculo é diferente” (médica neonatologista Maria José G. Mattar). 58 58 Amamentar, bom para o bebê e para a mãe. Jornal O Estado de São Paulo. 02 jul. 2000.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALENCASTRO, L. F. de. Modas da corte e costumes do Império. In: ALENCASTRO, Luis Fernando de (org.). História da vida privada 2: Império: a corte e a modernidade nacional. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 11-94. ALMEIDA, J. A. Guerra de amamentação: um híbrido natureza-cultura. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 1999. 120 p. A CRONOLOGIA da campanha. Disponível em http://www.ibfan.org/portuguese/issue/history01-po.html. Acesso em: 13 fev. 2002. AMAMENTAR, bom para o bebê e para a mãe. Jornal Estado de São Paulo, São Paulo. Disponível em http://wwwjt.estadao.com.br. Acesso em 02 jul. 2000. APENAS 14% dos bebês recebem leite da mãe. Jornal Folha de São Paulo, São Paulo. 20 ago. 2003. Disponível em http://www.portalweb02.saude.gov.br/saude/buscar.cfm?inicio=11. Aceso em: 20 nov. 2003. ARAÚJO, E. A arte da sedução. In: DEL PRIORE, Mary (org.). História das mulheres no Brasil. 2. ed. São Paulo: Contexto, 1997. p. 45-77. ARAÚJO, M. de F. M. de. Situação e perspectivas do aleitamento materno no Brasil. In: CARVALHO, Marcus Renato de; TAMEZ, R. N. (orgs.). Amamentação: bases científicas para a prática profissional. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2002. p. 1-10. ARIÈS, P. História social da criança e da família. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1981. 279 p.
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acredito nisso, senão eu não teri
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desmotivada, quer dizer, tá doendo
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