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Valéria Carvalho da Silva - ABEM

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Corporei<strong>da</strong>de e educação musical<br />

<strong>Valéria</strong> <strong>Carvalho</strong> <strong>da</strong> <strong>Silva</strong> 1<br />

Universi<strong>da</strong>de Federal do Rio Grande do Norte – UFRN<br />

vcarvalhodeart@msn.com<br />

Resumo. A presente comunicação de pesquisa em an<strong>da</strong>mento investiga princípios metodológicos para o<br />

ensino <strong>da</strong> música gerados a partir <strong>da</strong> vivência de cinco saberes que fun<strong>da</strong>mentam o estudo que é desenvolvido<br />

na Base de Pesquisa Corporei<strong>da</strong>de e Educação – BACOR - do Programa de Pós-Graduação do Departamento<br />

de Educação <strong>da</strong> UFRN: saber criar, saber brincar, saber sentir, saber pensar e saber humanizar-se,<br />

viabilizando desta forma, um novo processo de formação humana. Traz para discussão, o ser, reconhecendo<br />

que os sentimentos e as emoções estão presentes no processo <strong>da</strong> aprendizagem. Para tanto, dialoga com<br />

autores que propõem o termo corporei<strong>da</strong>de designando o viver, o acontecer <strong>da</strong> totali<strong>da</strong>de corpo mente, o<br />

abstrato e o concreto convivendo numa dinâmica de autoprodução constituindo o ser, como uma inteireza<br />

indissociável.<br />

Esta pesquisa se propõe a construir um caminho pe<strong>da</strong>gógico para o ensino <strong>da</strong><br />

música gerado a partir dos saberes <strong>da</strong> Corporei<strong>da</strong>de, trazendo para discussão, o ser,<br />

reconhecendo que os sentimentos e as emoções estão presentes no processo <strong>da</strong><br />

aprendizagem. Para tanto, dialoga entre outros autores, com Mariotti (2000), que traz para<br />

discussão o termo corporei<strong>da</strong>de designando o viver, o acontecer <strong>da</strong> totali<strong>da</strong>de corpo mente,<br />

o abstrato e o concreto convivendo numa dinâmica de autoprodução, constituindo o ser<br />

como uma inteireza indissociável. Segundo este autor, conhecemos o mundo <strong>da</strong> maneira<br />

como nós o percebemos, portanto, “não aprendemos o que está fora de nós, e sim o que<br />

nossa estrutura nos permite aprender, no momento em que se dá a aprendizagem. Como<br />

ela mu<strong>da</strong> continuamente, não podemos afirmar que aprendemos sempre <strong>da</strong> mesma forma.”<br />

(MARIOTTI, 2000, p.216) Afirma ain<strong>da</strong> o autor, ser fun<strong>da</strong>mental, o autoconhecimento<br />

permanente, e para tal, propõe a vivência de cinco saberes, ao longo <strong>da</strong> nossa existência:<br />

saber ver, saber esperar, saber conversar, saber amar e saber abraçar. Em sua proposta,<br />

acrescenta que esses saberes devem ser vividos em sua plenitude, de forma interativa, com<br />

o objetivo de atingirmos o pensamento complexo 2 . Essa abrangência vai possibilitar a<br />

elaboração de saberes e práticas que nos vão permitir novas formas de entender e li<strong>da</strong>r com<br />

o ser humano e suas culturas.<br />

1 Doutoran<strong>da</strong> em Educação na Universi<strong>da</strong>de Federal do Rio Grande do Norte. Orientador: Prof Dr. Édson<br />

César Ferreira Claro.<br />

1


O século XXI nos trouxe, entre outras coisas, o aumento do conhecimento acerca<br />

dos aspectos físicos, cognitivos e afetivos do homem. Podemos dialogar com o relatório<br />

apresentado para a UNESCO sobre Educação, coordena<strong>da</strong> por Jaques Delors (2003), onde<br />

verificamos que a Comissão aponta quatro pilares do conhecimento (aprender a conhecer,<br />

aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser) enfatizando que a educação<br />

apareça como uma experiência global, a ser utiliza<strong>da</strong> ao longo de to<strong>da</strong> uma vi<strong>da</strong>, no plano<br />

cognitivo como também no prático, para o indivíduo enquanto pessoa e membro <strong>da</strong><br />

socie<strong>da</strong>de.<br />

Isto supõe que ultrapassemos a visão puramente instrumental <strong>da</strong> educação (adquirir<br />

conhecimentos e saber-fazer), e passemos a considerá-la em to<strong>da</strong> a sua plenitude:<br />

realização <strong>da</strong> pessoa que, na sua totali<strong>da</strong>de, aprende a ser, desenvolvendo seu<br />

autodescobrimento, aumentando sua capaci<strong>da</strong>de de autonomia, discernimento e<br />

responsabili<strong>da</strong>de pessoal. Quando trabalhamos nossa capaci<strong>da</strong>de de interagir com os outros,<br />

respeitando e aprendendo com as diversi<strong>da</strong>des, estamos aprendendo a conviver. Estamos<br />

também aprendendo a conhecer e a fazer, com a possibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> transdiciplinari<strong>da</strong>de,<br />

adquirindo habili<strong>da</strong>des que nos tornarão, com certeza, pessoas mais competentes para<br />

enfrentar situações diversas e trabalhar em equipe. Segundo Delors (1999), esta perspectiva<br />

deve, no futuro, inspirar e orientar as reformas educativas, em nível tanto de elaboração de<br />

programas como <strong>da</strong> definição de novas políticas pe<strong>da</strong>gógicas.<br />

Nós, educadores musicais, precisamos estar conscientes <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong>de de<br />

acompanhar as mu<strong>da</strong>nças que estão sendo propostas para um novo pensar em educação.<br />

Para tanto, também dialogamos com Assmann (1996), quando cita:<br />

“O desafio concreto para a educação é levar a sério que existe uma co-gênese <strong>da</strong>s formas<br />

de aprendizagem com as formas de vi<strong>da</strong>. (...) Isso obriga a pe<strong>da</strong>gogia a repensar e<br />

redefinir-se como um conjunto de ativi<strong>da</strong>des propiciadoras e ativadoras de processos<br />

vitais, isto é, formas vivenciais de experiência do conhecimento, já que sem isso não haverá<br />

ver<strong>da</strong>deira aprendizagem” (ASSMANN, 1996,p.08)<br />

Em nossa pesquisa, estamos investigando princípios metodológicos para o ensino <strong>da</strong><br />

música gerados a partir <strong>da</strong> vivência de cinco saberes que fun<strong>da</strong>mentam o estudo que é<br />

2 Entendemos por pensamento complexo, o que é tecido junto. “Substituir um pensamento que isola e separa<br />

por um pensamento que distingue e une”. (Morin, 2004, p.89)<br />

2


desenvolvido na Base de Pesquisa Corporei<strong>da</strong>de e Educação – BACOR: saber criar, saber<br />

brincar, saber sentir, saber pensar e saber humanizar-se viabilizando desta forma, um<br />

novo processo de formação humana. Estamos construindo nossos conceitos a partir <strong>da</strong><br />

metáfora de uma “Teia”, que simboliza o novo espírito científico proposto por Bachelard<br />

(1996).<br />

O primeiro fio a ser lançado para a construção dessa teia, é o pensar, em busca de<br />

um novo Saber Pensar, pensamento que integre os múltiplos <strong>da</strong>dos e ângulos de um<br />

mesmo problema, que reintegre o que a compartimentação <strong>da</strong>s disciplinas científicas<br />

fragmentou e dividiu em especiali<strong>da</strong>des separa<strong>da</strong>s.<br />

O saber sentir, que está na base <strong>da</strong> teia, contém o princípio epistemológico <strong>da</strong><br />

sincronici<strong>da</strong>de, “O sentimento é constituído por dois elementos: uma ativi<strong>da</strong>de corporal e a<br />

percepção mental dessa ativi<strong>da</strong>de. Assim, o sentimento pode ser considerado a força<br />

unificadora entre a mente e o corpo, ligando a mente consciente à ativi<strong>da</strong>de<br />

corporal”.(LOWER, 1990, p.83).<br />

Cavalcanti (2004), nos alerta <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong>de premente em teorizar uma educação<br />

centra<strong>da</strong> na vivência humana que privilegie a emoção e o sentimento do viver, do alegrar-se<br />

com a vi<strong>da</strong>, <strong>da</strong> felici<strong>da</strong>de de Ser vivo. “Uma Pe<strong>da</strong>gogia Vivencial deve ser sonha<strong>da</strong>...<br />

deseja<strong>da</strong>... deve florescer na imaginação dos educadores-poetas para depois ser cultiva<strong>da</strong><br />

cientificamente, filosoficamente, artisticamente, amorosamente... Ou seja,<br />

educativamente... (CAVALCANTI, 2004, p.1)<br />

O princípio epistemológico do saber criar, é a matéria, a energia, o corpo.<br />

Estaremos dialogando, entre outros autores, com Lowen, Gardner e Naschimanovich. “A<br />

criativi<strong>da</strong>de está presente mais na busca do que na conquista. A ênfase está no processo,<br />

não no resultado”. (NASCHIMANOVICH, 1993, p.52)<br />

O saber brincar, tem como princípio epistemológico, a pe<strong>da</strong>gogia vivencial, a<br />

pe<strong>da</strong>gogia <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> para a vi<strong>da</strong>. Pensar em uma epistemologia pe<strong>da</strong>gógica centra<strong>da</strong> na<br />

emoção, no sentimento de viver a vi<strong>da</strong>. Nos in<strong>da</strong>ga Cavalcanti (2004):<br />

3


“Como adubar cientificamente as sementes <strong>da</strong> vivência humana para poder florescer nos<br />

novos jardins <strong>da</strong> Pe<strong>da</strong>gogia? Um educador-sonhador como Rubem Alves, acompanhando um<br />

epistemólogo-sonhador como Bachelard, dirá: É preciso sonhar! Somente sonhando com a beleza<br />

dos novos jardins floridos, os educadores-poetas, tal como floricultores, poderão vislumbrar novas<br />

formas de preparo <strong>da</strong> terra para acolher as sementes <strong>da</strong> vivência humana nos espaços educativos<br />

que valorizam o pulsar <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>...”<br />

(CAVALCANTI, 2004, p.1)<br />

A construção de um novo Saber pensar tem como princípio epistemológico, as<br />

mu<strong>da</strong>nças seculares. Bachelard (1996) escreveu que se fôssemos forçados a rotular as<br />

diferentes etapas históricas do pensamento científico, poderíamos distinguir três grandes<br />

períodos: o estado pré-científico, que compreenderia a Antigui<strong>da</strong>de clássica e os séculos<br />

XVI, XVII e XVIII; o estado científico, que se estenderia por todo o século XIX e início do<br />

século XX; e o novo espírito científico, que teria seu início no ano de 1905, momento em<br />

que Einstein, em dois artigos publicados, deu início a duas tendências revolucionárias do<br />

pensamento: a teoria <strong>da</strong> Relativi<strong>da</strong>de e a nova maneira de conceber a radiação<br />

eletromagnética, que viria a se tornar a teoria dos fenômenos atômicos. Segundo Capra<br />

(1975) a exploração do mundo subatômico revelou a natureza intrinsecamente dinâmica <strong>da</strong><br />

matéria, e que as partículas subatômicas, são padrões dinâmicos que não existem como<br />

enti<strong>da</strong>des isola<strong>da</strong>s, mas sim como partes integrantes de uma rede inseparável de interações.<br />

“Todo o universo está, pois, empenhado em movimento e ativi<strong>da</strong>de incessantes, numa<br />

permanente <strong>da</strong>nça cósmica de energia”. (CAPRA, 1975, p. 170)<br />

Do centro <strong>da</strong> teia, partem os diversos saberes, que compartilharão dos saberes<br />

supracitados, e que irão gerar o saber humanizar-se: dentre outros, os saberes dos<br />

professores, os saberes dos alunos, os saberes oriundos do mundo vivido, do cotidiano, <strong>da</strong>s<br />

práticas pe<strong>da</strong>gógicas, que irão interagir fun<strong>da</strong>mentados nos saberes de Mariotti (2000) -<br />

saber ver, saber esperar, saber conversar, saber amar e saber abraçar.<br />

O caminho <strong>da</strong> construção do saber humanizar-se será tecido através <strong>da</strong> interação<br />

dos saberes aqui descritos, e deverá estar fun<strong>da</strong>mentado no amor. Segundo Maturana<br />

(1999), para que haja uma história de interação como acabamos de propor, tem que haver<br />

uma emoção que constitua as condutas que resultam em interações recorrentes. Se esta<br />

emoção não se dá, não há história de interações recorrentes, mas somente encontros casuais<br />

e separações, e o amor constitui o espaço de condutas que aceitam os outros como um<br />

legítimo outro na convivência. “O amor é a emoção que constitui as ações de aceitar o<br />

4


outro como um legítimo outro na convivência. Portanto, amar é abrir um espaço de<br />

interações recorrentes com o outro, no qual sua presença é legítima, sem exigências”.<br />

(MATURANA, 1999, p.67)<br />

A alegria, a autodescoberta, o envolvimento emocional, deverão permear to<strong>da</strong>s as<br />

ativi<strong>da</strong>des desenvolvi<strong>da</strong>s no processo do ensino aprendizagem. Estar mais sensível em<br />

perceber o processo de aprendizagem dos alunos, buscar e criar novas formas de ensinar,<br />

priorizar em ca<strong>da</strong> aula, o prazer em construir conhecimento brincando com as dificul<strong>da</strong>des,<br />

buscando e criando novas formas de compreender o significado do que se propõe a ensinar.<br />

Sentir o prazer e a emoção que advém <strong>da</strong> descoberta, do ensinar, do aprender! Quando o<br />

professor permite que o aluno experimente, compare, escolha, brinque com as dificul<strong>da</strong>des,<br />

a aprendizagem se torna viva, compartilha<strong>da</strong>.<br />

Tomamos como exemplo, o depoimento de um dos alunos do Curso de Educação<br />

Artística na disciplina Linguagem Musical I após a realização de um ditado melódico:<br />

“Nessa hora eu acertei e errei bastante, mas o que valeu foi a emoção de acertar as notas<br />

toca<strong>da</strong>s!”.<br />

Com diz Nachmanovitch (1993), construímos o mundo por meio de atos de<br />

percepção, aprendizado e expectativa. E, por meio dos mesmos atos de percepção,<br />

aprendizado e expectativa, construímos nosso ser. Em educação, precisamos envolver,<br />

conquistar, trabalhar com saberes que sejam significativos, que tragam respostas aos nossos<br />

e aos sonhos dos nossos educandos. Rubem Alves, em seu livro “Concerto para corpo e<br />

alma”, escreve: “O caminho <strong>da</strong> ciência e dos saberes é o caminho <strong>da</strong> multiplici<strong>da</strong>de. Não<br />

há fim para as coisas que podem ser conheci<strong>da</strong>s e sabi<strong>da</strong>s. O mundo dos saberes é um<br />

mundo de somas sem fim. (ALVES, 2003, p.11)<br />

Assmann (1998) também enfatiza, que precisamos reintroduzir na escola o<br />

princípio de que to<strong>da</strong> a morfogênese do conhecimento tem algo a ver com a experiência do<br />

prazer. Quando esta dimensão está ausente, a aprendizagem vira um processo meramente<br />

instrucional. A experiência <strong>da</strong> aprendizagem implica, além <strong>da</strong> instrução informativa, a<br />

reinvenção e construção personaliza<strong>da</strong> do conhecimento. “Reencantar a educação significa<br />

colocar a ênfase numa visão <strong>da</strong> ação educativa como ensejamento e produção de<br />

experiências de aprendizagem” (ASSMANN, 1998, p.29).<br />

5


Em sua obra Paradigmas Educacionais e Corporei<strong>da</strong>de, o autor defende uma idéia<br />

que vem permeando os estudos e pesquisas dos educadores que procuram <strong>da</strong>r mais vi<strong>da</strong> à<br />

Educação: “Corporei<strong>da</strong>de não é a fonte complementar de critérios educacionais, mas seu<br />

foco irradiante primeiro e principal” (ASSMANN, 1996, p.77).<br />

Compreendemos que trazer a corporei<strong>da</strong>de como foco irradiante para a educação<br />

significa trazer a vi<strong>da</strong> para o processo educativo. Hoje, busca-se ultrapassar o crescente<br />

desinteresse pelo aprendizado.<br />

Como Metodologia, ain<strong>da</strong> em construção, optamos pela pesquisa qualitativa, que<br />

tem, segundo Moreira (2002) características básicas nos seguintes enfoques:<br />

1. Interesse na interpretação que os próprios participantes têm <strong>da</strong> situação sob<br />

estudo, com ênfase na subjetivi<strong>da</strong>de, já que o foco está na perspectiva dos<br />

participantes;<br />

2. Flexibili<strong>da</strong>de no processo de conduzir a pesquisa, buscando orientação para<br />

o processo, preocupando-se com o contexto, no sentido de que o<br />

comportamento <strong>da</strong>s pessoas e a situação em que se encontram, ligam-se<br />

intimamente na formação <strong>da</strong> experiência.<br />

Nesses 12 meses de pesquisa, foi acompanhado e investigado, um grupo de 20<br />

licenciandos do Curso de Educação Artística – Habilitação Artes Cênicas, nas disciplinas<br />

Oficina Básica de Música (no 1º semestre) e Linguagem Musical I (no 2º semestre), onde o<br />

objetivo <strong>da</strong> pesquisadora foi levar ao grupo investigado, a prática do ensino aprendizagem<br />

em música, considerando os pressupostos <strong>da</strong> corporei<strong>da</strong>de durante o processo <strong>da</strong><br />

aprendizagem.<br />

6


Durante este período, trabalhamos com as seguintes técnicas <strong>da</strong> pesquisa qualitativa:<br />

1. Observação participante, onde a pesquisadora teve sempre um grau de<br />

interação com a situação investiga<strong>da</strong>, registrando as aulas através de vídeo<br />

e fotos;<br />

2. Entrevista semi-estrutura<strong>da</strong>, através de um questionário estruturado de 05<br />

questões a ca<strong>da</strong> participante, onde foi <strong>da</strong><strong>da</strong> a liber<strong>da</strong>de a ca<strong>da</strong> um, de<br />

discorrer sobre assuntos outros dentro de uma mesma questão, que<br />

julgasse interessante abor<strong>da</strong>r;<br />

3. Método <strong>da</strong> história de vi<strong>da</strong>, onde a pesquisadora utilizou, filmadora,<br />

relatos escritos, fotos, com o intuito de desvelar a história <strong>da</strong> experiência<br />

do grupo.<br />

7


Referências<br />

ALVES, Rubem. Concerto para Corpo e Alma. 11 Ed. São Paulo: Papirus, 2003.<br />

ASSMANN, Hugo. Reencantar a Educação: rumo à socie<strong>da</strong>de aprendente. 7. Ed.<br />

Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.<br />

_______ . Metáforas para reencantar a educação: epistemologia e didática.<br />

Piracicaba: Unimep, 1996.<br />

_______ . Paradigmas educacionais e corporei<strong>da</strong>de. Piracicaba: Unimep, 1995.<br />

BACHELARD, G. A formação do espírito científico. Rio de Janeiro: Contraponto,<br />

1996.<br />

CAPRA, Fritjof. O Tao <strong>da</strong> Física.Um paralelo entre a Física Moderna e o<br />

Misticismo Oriental. São Paulo: Cultrix, 1975, 1983.<br />

CAVALCANTI, Kátia Brandão. Corporei<strong>da</strong>de e a ética do sentido <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> na<br />

educação: para florescer as sementes <strong>da</strong> pe<strong>da</strong>gogia vivencial.<br />

PPGED/BACOR/UFRN. Natal, 2004.<br />

DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. 8. Ed. São Paulo: Cortez,<br />

2003.<br />

FONTERRADA, Marisa. Música, conhecimento e história: um exercício de<br />

contraponto, IN : Encontro Anual <strong>da</strong> <strong>ABEM</strong>. Salvador, 1992.<br />

LOWEN, Alexander. A Espirituali<strong>da</strong>de do Corpo: Bioenergética para a Beleza e a<br />

Harmonia. São Paulo: Cultrix, 1990.<br />

MARIOTTI, Humberto. As Paixões do ego: Complexi<strong>da</strong>de, política e soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong>de.<br />

2. ed. São Paulo: Palas Athena, 2000.<br />

MATURANA, Humberto e Sima Nisis de Rezepka. Formação humana. Tradução<br />

Jaime A. Clasen. 4 Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. Título original: Formación<br />

humana y capacitación.<br />

_______ . Emoções e Linguagem na Educação e na Política.Belo Horizonte: Editora<br />

UFMG, 1999.<br />

MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma reformar o pensamento.<br />

Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.<br />

NACHMANOVITCH, Stephen. Ser Criativo: O poder <strong>da</strong> improvisação na vi<strong>da</strong> e na<br />

arte. 3 Ed. São Paulo: Summus, 1993.<br />

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