EMAC - UFG - EMAC - Mestrado em Música e Artes Cênicas - UFG

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2. imagens e sentimentos em relação ao ambiente de trabalho;
3. características dos vínculos entre entrevistado-equipe e entrevistado-adolescente;
4. perspectivas para o futuro;
5. experiências relacionadas à música;
6. expectativas sobre os encontros musicoterapêuticos.
b) Encontros Musicoterapêuticos
Foi realizado um total de dezoito encontros musicoterapêuticos, sendo nove com o
grupo I, oito com o grupo II e um último encontro, que contou com a presença dos
participantes dos dois grupos. Conforme estabelecido na fase de triagem, o grupo I reuniu-se
às segundas-feiras, das 10h às 11h30min, e o grupo II às terças-feiras, das 19h às 20h30min,
no Laboratório de Musicoterapia da Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade
Federal de Goiás, situado no Setor Universitário.
Vale ressaltar que foi concedido, pela Secretaria de Cidadania e Trabalho, um
auxílio de passagem para aqueles que necessitassem de tal auxílio. A UNI A ainda
disponibilizou, para alguns desses encontros, o carro da unidade, facilitando o deslocamento
dos participantes, o que contribuiu para a assiduidade dos mesmos.
Assim, os grupos atendidos podem ser incluídos na modalidade de grupo fechado,
ou seja, “aquele em que as pessoas começam todas no mesmo dia e terminam na mesma
época” (RIBEIRO, 1994, p.95). Os encontros foram estruturados seguindo quatro estágios
principais: acolhimento, aquecimento, desenvolvimento (aplicação de técnica(s) e
processamento) e fechamento.
Durante o acolhimento, as musicoterapeutas recebem o grupo, propiciando um
clima favorável para que os participantes expressem como estão chegando e o que foi
vivenciado até aquele momento. É o momento oportuno para que sejam percebidos os
conteúdos latentes e por onde se deve conduzir o grupo. Segundo Borczon (1996), esse é um
período de preparação e criação, em que “o terapeuta decide o que irá fazer na sessão” (p.3),
validando, transformando ou, simplesmente, realizando algo diferente do que havia planejado.
O aquecimento se estabelece através de ações preparatórias, a fim de impulsionar
os participantes ao movimento, seja interno ou externo, podendo ser de dois tipos:
inespecífico, o qual estimula o participante preparando o corpo e/ou sentidos para melhor
perceber a si próprio, o outro, o espaço, enfim, o mundo que o rodeia; e o aquecimento