03.09.2014 Views

EMAC - UFG - EMAC - Mestrado em Música e Artes Cênicas - UFG

EMAC - UFG - EMAC - Mestrado em Música e Artes Cênicas - UFG

EMAC - UFG - EMAC - Mestrado em Música e Artes Cênicas - UFG

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

73<br />

Definido o campo de pesquisa e reelaborado o projeto, este passou pela apreciação<br />

da Comissão de Pesquisa da Escola de <strong>Música</strong> e <strong>Artes</strong> <strong>Cênicas</strong> da Universidade Federal de<br />

Goiás e pelo Comitê de Ética desta mesma Universidade. Após aprovação pelo referido<br />

comitê, sob o protocolo nº 009/2009 (Anexo I), deu-se início à pesquisa de campo.<br />

3.2 – Riscos e Benefícios da Pesquisa<br />

Segundo a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (1996), considerase<br />

que toda pesquisa com seres humanos envolve risco. Sabe-se ainda que a música pode<br />

provocar mudanças tanto na condição física quanto na condição psicológica da pessoa<br />

(DELABARY, 2006; BARCELLOS, 1999; SACKS, 2007) e que<br />

não é pelo fato de a música ser benéfica <strong>em</strong> algumas situações que ela deva<br />

ser usada indiscriminadamente, como uma farmacopéia musical, por pessoas<br />

s<strong>em</strong> qualificações para o uso da música como terapia ou por profissionais<br />

musicoterapeutas que não reflet<strong>em</strong> sobre sua prática clínica (SILVA<br />

JÚNIOR e CRAVEIRO DE SÁ, 2007, p.2).<br />

Nesse sentido, esta pesquisa não adotou procedimentos invasivos, n<strong>em</strong><br />

intervenções medicamentosas, cirúrgicas ou quaisquer outras que colocass<strong>em</strong> <strong>em</strong> risco a<br />

integridade psicofísica dos sujeitos. Ao utilizar técnicas, procedimentos e intervenções<br />

musicoterapêuticas, procurou-se conhecer previamente as preferências musicais dos<br />

participantes, seu estado de saúde e suas queixas através das entrevistas s<strong>em</strong>iestruturadas;<br />

procurou-se, ainda, des<strong>em</strong>penhar o manejo adequado dos recursos sonoro-musicais a fim de<br />

que a música não viesse a provocar nenhum dano físico, psicológico e/ou mental, conforme<br />

orientam Silva Júnior e Craveiro de Sá (2008).<br />

Como medida preventiva de proteção aos sujeitos da pesquisa, visando minimizar<br />

riscos eventuais, foi estabelecida também a participação de mais uma musicoterapeuta 17 , no<br />

papel de co-terapeuta. Sua função era dar suporte à musicoterapeuta-pesquisadora no manejo<br />

do grupo no decorrer de todos os atendimentos musicoterapêuticos e no registro dos mesmos<br />

(relatórios de sessões e relatórios progressivos). Também foram efetivadas supervisão clínica<br />

17 Fernanda Ortins Silva, graduada <strong>em</strong> Musicoterapia e mestre <strong>em</strong> <strong>Música</strong> pela Universidade Federal de Goiás.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!