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EMAC - UFG - EMAC - Mestrado em Música e Artes Cênicas - UFG

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o hom<strong>em</strong> está <strong>em</strong> constante relação com o hom<strong>em</strong>, é um acontecimento<br />

histórico. O hom<strong>em</strong> surge s<strong>em</strong>pre como um ser inserido no mundo e como<br />

um ser <strong>em</strong> relação. O hom<strong>em</strong> relaciona-se com os outros no mundo. O<br />

mundo não é apenas um lugar, um dado fechado para o ser humano, mas é aí<br />

que acontece a relação, a manifestação da intersubjetividade, a história dos<br />

homens (p.21).<br />

Através da intersubjetividade, do trânsito da pesquisadora por diversos t<strong>em</strong>as,<br />

tornou-se possível cont<strong>em</strong>plar uma multiplicidade de sentidos, o que contribui para a<br />

compreensão da complexa constituição da realidade social.<br />

Hirchzon e Ditolvo (2004) defend<strong>em</strong> que “trabalhar a interdisciplinaridade não<br />

significa negar as especialidades e a objetividade de cada ciência, mas compreender a<br />

importância da interação e transformação recíprocas entre as diferentes áreas do saber”<br />

(p.388). Trata-se de opor-se à concepção de que o conhecimento se processa <strong>em</strong> campos<br />

fechados <strong>em</strong> si mesmos; como se as teorias pudess<strong>em</strong> ser construídas <strong>em</strong> mundos particulares<br />

s<strong>em</strong> uma posição unificadora que servisse de fundamento para todas as ciências (ibid.).<br />

Nesse sentido, para ser um pesquisador é necessário desconfiar do que já se sabe<br />

para que o novo apareça. É preciso também ter um sentimento de inconformismo com o que<br />

já se aprendeu, indagando o lugar ético não somente do seu trabalho, mas do seu próprio<br />

conhecimento na sociedade (CHAGAS, 2001).<br />

Faz-se também necessário pontuar que, <strong>em</strong>bora considerando todos os desafios<br />

que permeiam o ato de se pesquisar, há nessa produção uma beleza intrínseca, pois “toda<br />

pesquisa revela, também, o interior daquele que pesquisa, pois o pesquisar s<strong>em</strong>pre será um<br />

projetar” (PEDRA, 2002 apud CRAVEIRO DE SÁ, 2004, p.5).<br />

Destarte, pretende-se, neste capítulo, delinear os procedimentos metodológicos<br />

utilizados nesta pesquisa quanto à escolha do t<strong>em</strong>a, os riscos e benefícios da pesquisa, o<br />

campo de pesquisa, os sujeitos da pesquisa, b<strong>em</strong> como a coleta de dados e a análise de dados.<br />

3.1 – A escolha do t<strong>em</strong>a<br />

Desde o término da graduação, esta pesquisadora v<strong>em</strong> atuando na área<br />

educacional. Ao ingressar no Programa de Pós-Graduação <strong>em</strong> <strong>Música</strong> da Universidade<br />

Federal de Goiás, a proposta inicial foi desenvolver uma pesquisa tendo como sujeitos

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