EMAC - UFG - EMAC - Mestrado em Música e Artes Cênicas - UFG
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“Um corpo só existe para ser outros corpos” William Burroughs
RESUMO Ao tomar conhecimento da existência de instituições de internação para adolescentes autores de atos infracionais, surgiu o interesse em conhecê-las e investigar a realidade dos educadores sociais que ali atuam. De maneira geral, nota-se que esses profissionais estão sujeitos a diversas situações ansiogênicas e, por outro lado, não é dada a devida atenção à dimensão pessoal dos mesmos. Diante disso, percebeu-se que o potencial da Musicoterapia poderia contribuir no contexto socioeducativo, já que esta terapêutica privilegia a interação entre corpo, som e música. Assim, o presente estudo teve como objetivo geral investigar como a Musicoterapia pode contribuir na produção de corpos sonoros e subjetividades de educadores sociais que atuam em centros de internação e atendimento para adolescentes autores de atos infracionais, visando identificar as experiências musicoterapêuticas como campo do representacional. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, com característica interdisciplinar, tendo como referencial teórico obras das áreas de Educação Social, Psicologia Social, História Cultural, Música, Musicoterapia e, ainda, as Teorias das Representações Sociais evidenciada principalmente nos pensamentos de Moscovici e Chartier. A pesquisa de campo foi realizada junto a dois grupos formados por educadores sociais de duas unidades de internação, ambas localizadas na cidade de Goiânia. Foi possível, ao final da pesquisa, verificar que os educadores participantes experimentaram um resgate de seus próprios sons, a criação de novas sonoridades e subjetividades, e uma corporeidade conectada aos diferentes sentidos e à própria vida. Palavras-chave: Educação Social; Musicoterapia; Música; Representações Sociais.
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Ao tomar conhecimento da existência de instituições de internação para<br />
adolescentes autores de atos infracionais, surgiu o interesse <strong>em</strong> conhecê-las e investigar a<br />
realidade dos educadores sociais que ali atuam. De maneira geral, nota-se que esses<br />
profissionais estão sujeitos a diversas situações ansiogênicas e, por outro lado, não é dada a<br />
devida atenção à dimensão pessoal dos mesmos. Diante disso, percebeu-se que o potencial da<br />
Musicoterapia poderia contribuir no contexto socioeducativo, já que esta terapêutica privilegia<br />
a interação entre corpo, som e música. Assim, o presente estudo teve como objetivo geral<br />
investigar como a Musicoterapia pode contribuir na produção de corpos sonoros e<br />
subjetividades de educadores sociais que atuam <strong>em</strong> centros de internação e atendimento para<br />
adolescentes autores de atos infracionais, visando identificar as experiências<br />
musicoterapêuticas como campo do representacional. Trata-se de uma pesquisa qualitativa,<br />
com característica interdisciplinar, tendo como referencial teórico obras das áreas de<br />
Educação Social, Psicologia Social, História Cultural, <strong>Música</strong>, Musicoterapia e, ainda, as<br />
Teorias das Representações Sociais evidenciada principalmente nos pensamentos de<br />
Moscovici e Chartier. A pesquisa de campo foi realizada junto a dois grupos formados por<br />
educadores sociais de duas unidades de internação, ambas localizadas na cidade de Goiânia.<br />
Foi possível, ao final da pesquisa, verificar que os educadores participantes experimentaram<br />
um resgate de seus próprios sons, a criação de novas sonoridades e subjetividades, e uma<br />
corporeidade conectada aos diferentes sentidos e à própria vida.<br />
Palavras-chave: Educação Social; Musicoterapia; <strong>Música</strong>; Representações Sociais.