EMAC - UFG - EMAC - Mestrado em Música e Artes Cênicas - UFG

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No Capítulo 2, através de um diálogo com diversos autores, busca-se explorar as
representações sociais em seus diferentes aspectos e entender como essas teorias se
relacionam com os campos da Música e da Musicoterapia. Alguns princípios teóricos e
práticos que norteiam a Musicoterapia são também abordados, visando esclarecer ao leitor a
atuação do musicoterapeuta num processo grupal. Fazem-se, ainda, reflexões sobre como as
experiências musicais em Musicoterapia podem possibilitar a produção de corpos sonoros e
subjetividades.
No Capítulo 3, delineiam-se os procedimentos metodológicos da pesquisa,
ressaltando os instrumentos utilizados na coleta de dados e esclarecendo sobre a análise
proposta neste trabalho. Conclui-se com a apresentação da Análise e Interpretação dos dados,
organizada em cinco momentos distintos – caracterização dos grupos I e II; encontros
musicoterapêuticos; representações sociais dos educadores; representações sociais da
musicoterapeuta-pesquisadora; entrevistas com os gerentes das instituições pesquisadas – e,
finalmente, as considerações finais.
Esta pesquisa, portanto, justifica-se por considerar os educadores sociais e suas
subjetividades, os quais, devido as suas condições de trabalho, apresentam grandes chances de
adoecimento. O desejo desta pesquisadora é que a Musicoterapia possa vir a ser um
instrumento de atenção e cuidados a esses educadores, proporcionando mudanças em suas
representações sociais e, consequentemente, trazendo benefícios às suas diversas interações
no ambiente de trabalho. Pretende-se também que esta pesquisa propicie maior reflexão sobre
a indissociabilidade do individual e do social em Musicoterapia, viabilizando uma terapêutica
mais articulada com a cidadania, a ética e a política. Espera-se, ainda, que a presente pesquisa
possa despertar para outros estudos relacionados aos temas aqui tratados.