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As opiniões dos participantes do grupo II sobre as expectativas quanto aos
encontros musicoterapêuticos se aproximaram daquelas apresentadas pelo grupo I. Porém, as
categorias “benefícios profissionais” e “benefícios pessoais” foram aglutinadas, já que as falas
contemplaram estes dois aspectos. As respostas a esta questão constituiram duas categorias:
1) Benefícios profissionais e pessoais: quatro educadores ressaltaram a
possibilidade de o trabalho beneficiá-los profissional e pessoalmente.
“Acredito que será tudo de bom. Estou precisando tanto, estou estressado. É
família, casa, trabalho... Uma correria... Espero que esse trabalho possa
abrir mais a minha cabeça e me ajudar a lidar melhor com os
adolescentes.”
“Acredito que este contato me trará boas experiências, além de trazer um
conhecimento a mais sobre esta área tão significativa que é a música para
este lugar de trabalho e para nossas vidas.”
“O importante é que esse aprendizado me sirva para aqui e para fora, me
faça uma pessoa melhor.”
4) Interesse pelo „novo‟: dois educadores evidenciaram que o que os impulsionou
a participar dos encontros foi a curiosidade, o desconhecimento do que é a Musicoterapia.
“Estou com muita expectativa, será uma coisa nova.”
“Não conheço a Musicoterapia. Estou querendo saber como será...
Querendo ver...”
Os participantes dos dois grupos apresentaram boas expectativas em relação aos
encontros de musicoterapia, sugerindo a possibilidade de bons resultados, pois “diversos
estudos demonstram que uma expectativa elevada de ajuda antes de começar a terapia está
significadamente correlacionada com um resultado positivo” (YALOM, 2006, p.25).
Seguimos com a descrição e análise dos Encontros Musicoterapêuticos, de forma que o
processo grupal vivenciado possa ser compreendido.
Encontros Musicoterapêuticos – Grupo I