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relacionado ao aspecto físico, pessoal, porém não há como determinarmos ao certo se esta fala
também foi uma referência ao seu campo profissional.
“Espero poder ficar livre de dores.”
As respostas do grupo II assemelharam-se significativamente às do grupo I,
constituindo as mesmas categorias:
1) Continuidade na área: cinco educadores disseram ter vontade de continuar a
trabalhar nessa área, ressaltando também o desejo de serem funcionários efetivos.
“Gostaria de um futuro melhor. Gostaria de continuar aqui e não precisar
trabalhar em outro lugar. Já não tenho essa condição de trabalhar em
outros lugares, por causa da idade. Quero fazer um concurso, ter mais
estabilidade.”
“Espero ver a situação melhorar, melhores resultados. É um trabalho que
gosto. Até depois de aposentar, quem sabe?”
“Espero a possibilidade de um concurso, para aposentar com um salário
melhor. Algum meio para se tornar um funcionário efetivo.”
2) Mudança de área: um educador relatou ter vontade de atuar em outra área,
principalmente pela falta de reajuste salarial.
“Não pretendo continuar a trabalhar aqui. Quero prestar concurso, estudar.
Preciso me preparar, estou em busca de algo melhor. 16 anos com
esperança de melhorar o salário e não melhora. Isso faz a gente sofrer
muito. Bate uma dúvida, será que estou batendo na porta certa? Preciso
tranquilizar minha cabeça, hoje está mais tranquilo, mas teve época de
estresse e muita tensão.”
3) Aposentadoria: um educador comentou que já está próximo de se aposentar.
“Já estou na fila de aposentar.”
Neste grupo, as respostas também evidenciam uma restrição ao campo
profissional quanto às perspectivas para futuro; no entanto, dois entrevistados ressaltaram em