EMAC - UFG - EMAC - Mestrado em Música e Artes Cênicas - UFG

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serendipididades, ou seja, “a arte de transformar detalhes aparentemente insignificantes em
indícios que permitam reconstruir toda uma história” (MORIN, 2004 p. 23 apud
PIAZZETTA, 2006, p. 109)
d) Entrevista com os gerentes das instituições – UNI A e UNI B
Após um mês do término dos atendimentos musicoterapêuticos, efetuou-se as
entrevistas com os gerentes das instituições UNI A e UNI B, sendo aplicado, para tanto, o
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE aos mesmos (Anexo III).
Sabe-se que os entrevistados atuam de forma bem próxima aos educadores
sociais, convivendo com eles diariamente. Considerou-se importante avaliar, sob a ótica de
outros profissionais, os possíveis benefícios da Musicoterapia para os educadores sociais.
Portanto, buscou-se realizar uma interlocução com a equipe institucional, afim de averiguar
possíveis mudanças nos socioeducadores, em seus processos de ressignificação e nos
relacionamentos interpessoais.
3.7 – A análise dos dados
A análise dos dados é o momento em que o pesquisador olha atentamente para os
dados coletados na pesquisa. Minayo (1994) ressalta, porém, que “na medida em que estamos
tratando de análise em pesquisa qualitativa, não devemos nos esquecer de que, apesar de
mencionarmos uma fase distinta com a denominação „análise‟, durante a fase de coleta de
dados a análise já poderá estar ocorrendo” (p.68).
Dessa forma, são objetivos desta fase: estabelecer uma compreensão dos dados
coletados, confirmar ou não os pressupostos da pesquisa e/ou responder às questões
formuladas, e ampliar o conhecimento sobre o assunto pesquisado, articulando-o ao contexto
cultural do qual faz parte (MINAYO, 2006).
Em consonância com os elementos da Teoria das Representações Sociais
utilizados para embasar esta pesquisa, a Análise de Conteúdo foi escolhida como método para
analisar os dados coletados. Este é um procedimento que descreve os dados simbólicos a
partir de unidades de registro do texto, ou ainda como afirma Bardin (1977, p.38): “é um