gestos musicais na fantasia concertante para piano, clarinete e ...
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55 Fig. 26c: Rachmaninov, Concerto para Piano e Orquestra No 2, terceiro movimento. Como conseqüência, o diálogo melódico acaba se tornando um padrão gestual para a seção B. A partir do compasso 43, por exemplo, o clarinete apresenta uma melodia interrompida pelo fagote no compasso seguinte, gerando uma discussão cada vez mais acirrada entre os dois instrumentos, até o compasso 49 (Fig. 27). A utilização de gestos dialógicos neste trecho da seção B contribui também para um caráter menos sério e mais scherzante.
56 Fig. 27: Discussão melódica entre os instrumentos de sopro em B, c. 43-49. Para o piano, talvez o gesto virtuosístico de maior exigência técnica seja o realizado a partir do compasso 51, onde um longo arpejo deve acompanhar com rapidez considerável a precisão rítmica das colcheias e semínimas da parte do fagote. Este gesto, que também pode ser classificado como prototípico, se repete outras cinco vezes, dando uma movimentação intensa até o compasso 57 (Fig. 28).
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Fig. 27: Discussão melódica entre os instrumentos de sopro em B, c. 43-49.<br />
Para o <strong>piano</strong>, talvez o gesto virtuosístico de maior exigência técnica seja o realizado<br />
a partir do compasso 51, onde um longo arpejo deve acompanhar com rapidez considerável<br />
a precisão rítmica das colcheias e semínimas da parte do fagote. Este gesto, que também<br />
pode ser classificado como prototípico, se repete outras cinco vezes, dando uma<br />
movimentação intensa até o compasso 57 (Fig. 28).