gestos musicais na fantasia concertante para piano, clarinete e ...

More documents

Recommendations

Info

35 Fig. 10: Reaproveitamento do segundo gesto temático de A (piano), c. 23-24. O reaproveitamento de gestos temáticos serve também como um importante fator de continuidade na peça, visto que diminui a sensação de fronteiras entres os episódios. No episódio B (Fig. 11b), por exemplo, o clarinete recorre ao tema melódico exposto por ele próprio em A (Fig 11a). Fig. 11a: Episódio A, exposição do gesto temático (clarinete), c. 17-20. Fig. 11b: Episódio B, reaproveitamento do gesto temático de A (clarinete), c. 81-84.
36 O episódio D (Fig. 12) é dotado de um forte teor de lirismo, com melodias sobrepostas na parte do piano (mão esquerda) e do clarinete. Villa-Lobos estabelece para este gesto (Fig. 12, c.109) a tonalidade de mi bemol menor, porém inicia a melodia do clarinete no segundo grau desta tonalidade (Fá). Esta flutuação melódica em torno da tônica na parte do clarinete cria uma sensação de suspensão até o momento em que a música atinge de forma conclusiva a tonalidade de dó bemol maior, no compasso 119 (Fig 12, c. 119).
Page 1 and 2: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCO
Page 3 and 4: iii DAVID SOUZA MARTINS GESTOS MUSI
Page 5 and 6: v RESUMO No universo composicional
Page 7 and 8: vii LISTA DE TABELAS Tabela 1: Estr
Page 9 and 10: ix Fig. 13: Reaproveitamento rítmi
Page 12 and 13: PARTE A: PRODUÇÃO ARTÍSTICA RECI
Page 14 and 15: 3 Ilka Jussara - Iniciou seus estud
Page 16 and 17: 5 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ES
Page 18 and 19: 7 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ES
Page 20 and 21: 9 PARTE B: ARTIGO GESTOS MUSICAIS N
Page 22 and 23: 11 Uma breve análise da bibliograf
Page 24 and 25: 13 Villa-Lobos admitidos ou não co
Page 26 and 27: 15 Associados as competências pré
Page 28 and 29: 17 2.1.2. O gesto mental Produzido
Page 30 and 31: 19 retóricos são capazes de quebr
Page 32 and 33: 21 Assim, a relação de maior prox
Page 34 and 35: 23 Fig. 1a: Episódio A, primeiro g
Page 36 and 37: 25 Fig. 2b: Recapitulação do segu
Page 38 and 39: 27 descida em p do compasso seguint
Page 40 and 41: Fig. 6c: Codeta, c. 232-242. 29
Page 42 and 43: 31 Fig. 7b: Reaproveitamento do ges
Page 44 and 45: 33 Fig. 8b: Expansão rítmica do t
Page 48 and 49: 37 Fig. 12: Episódio D, polifonia
Page 50 and 51: 39 Fig. 14b: Episódio C, improvisa
Page 52 and 53: 41 Fig. 15: Gesto temático inicial
Page 54 and 55: 43 Fig. 17: Segundo gesto temático
Page 56 and 57: 45 19). A melodia acompanhada por a
Page 58 and 59: 47 O caráter mais evidente do segu
Page 60 and 61: 49 Em seguida, a partir do terceiro
Page 62 and 63: 51 Analogamente, no compasso 11 o m
Page 64 and 65: 53 piano e orquestra N o 2 de Rachm
Page 66 and 67: 55 Fig. 26c: Rachmaninov, Concerto
Page 68 and 69: Fig. 28: Gesto prototípico virtuos
Page 70 and 71: Fig. 29b: Coda, c. 105-116. 59
Page 72 and 73: 61 A relação observada entre os s
Page 74 and 75: 63 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Page 76: 65 ANEXO FANTASIA CONCERTANTE PARA

gestos musicais na fantasia concertante para piano, clarinete e ...

Create successful ePaper yourself

Delete template?

Save as template?