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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - Prefeitura ...

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segmentos da instituição no que tange ao trabalho realizado, incluindo aí<br />

as professoras, por outro, desconsiderava questões estruturais<br />

importantes para a qualidade de ensino, tais como as condições de<br />

trabalho das profissionais e a construção física e material dos espaços<br />

educativos.<br />

Em relação à monografia que teria de produzir no referido curso,<br />

inicialmente meu objeto de pesquisa tinha como objetivo estudar o<br />

fenômeno de retorno dos estudantes cuja idade aproximada era 15 anos<br />

e que, depois de muitas reprovações, eram encaminhados pelos<br />

conselhos escolares a frequentar turmas de Educação de Jovens e<br />

Adultos (EJA), mas não se adaptavam e voltavam a solicitar matrícula<br />

no ensino fundamental. No ano de 2006, na escola de ensino<br />

fundamental onde eu trabalhava, tínhamos contabilizado seis casos de<br />

estudantes que haviam vivenciado essa situação.<br />

Com o meu afastamento desta escola de ensino fundamental, após<br />

realização de permuta com uma colega supervisora que atuava na<br />

educação infantil, revi meus objetivos iniciais de pesquisa e na busca<br />

por alguma temática que me motivasse nos estudos e que eu pudesse<br />

usar inclusive em minhas práticas e inserções na educação básica, já que<br />

nunca tive nenhuma experiência na EJA, optei por estudar o letramento<br />

nos documentos de orientação do Ministério da Educação (MEC) para<br />

esta modalidade de ensino. Estes estudos culminaram na escrita e<br />

defesa, no ano de 2007, da monografia O Letramento no 1º Segmento<br />

da Educação de Jovens e Adultos: o que dizem os documentos<br />

oficiais?<br />

No meu retorno à educação infantil do município de<br />

Florianópolis, em 2007, desta vez como supervisor escolar, fui trabalhar<br />

numa creche recém-ampliada, com um número muito grande de crianças<br />

e profissionais. O primeiro desafio encontrado nessa instituição<br />

certamente foi o da construção de uma relação de confiança com as<br />

profissionais que nela atuavam de forma que, com o tempo, pudesse<br />

assessorá-las em seus planejamentos e, consequentemente nos seus<br />

registros e instrumentos de socialização de avaliação das crianças.<br />

Depois esbarramos na dificuldade de garantir que o cronograma de<br />

assessoramento pudesse ser colocado em prática em função da falta de<br />

espaço para este tipo de conversa, do número grande de pessoas que<br />

adoeciam durante o ano e, consequentemente, faltavam ao trabalho, sem<br />

que houvesse ninguém para substituí-las, já que as duas auxiliares de<br />

ensino que ali trabalhavam não tinham como dar conta de tamanha<br />

demanda. De qualquer forma, contando com a ajuda de algumas<br />

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