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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - Prefeitura ...

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No item 3.2- Classificações Teóricas da Avaliação na Educação<br />

Infantil – constato que os referenciais teóricos encontrados durante a<br />

pesquisa revelaram a necessidade de ampliação de mais estudos sobre o<br />

assunto, bem como identifico a presença de pelo menos quatro<br />

tendências pedagógicas quando o assunto é avaliação e que ousei<br />

classificar como: 1)- Avaliação Diagnóstica, Desenvolvimentista e<br />

Classificatória; 2)– Avaliação Processual, Formativa e Mediadora; 3)–<br />

Avaliação Institucional; 4)–Avaliação Emancipatória.<br />

Assim, no item 3.2.1- Avaliação Diagnóstica, Desenvolvimentista<br />

e Classificatória – chamo a atenção para o fato de que essas concepções<br />

costumam estar presentes na organização didática e curricular do ensino<br />

fundamental e o quanto este, por sua vez, serviu de base ao modelo de<br />

educação infantil que foi sistematizado e que até hoje ainda busca<br />

demarcar suas especificidades. Ouso afirmar também que a concepção<br />

classificatória não deveria ter espaço em nenhum nível de ensino, muito<br />

menos no segmento da educação infantil e sua permanência neste campo<br />

tem contribuído para a implantação das políticas de ranqueamento,<br />

atrapalhando, inclusive, a possibilidade de avançarmos em termos de<br />

uma avaliação que favoreça a qualificação do trabalho pedagógico. Por<br />

outro lado, faço a ressalva quanto às concepções diagnósticas e<br />

desenvolvimentistas de avaliação, visto que, ao que parece, estas podem<br />

contribuir na qualificação dos processos avaliativos das crianças,<br />

também na educação infantil.<br />

Já no que diz respeito ao item 3.2.2 – Avaliação Processual,<br />

Formativa e Mediadora – constato que essas concepções de avaliação<br />

destacaram-se na análise dos referenciais teóricos consultados durante a<br />

pesquisa, tendo como referência a avaliação na educação infantil.<br />

Pareceu pertinente neste item apontar que tais concepções não abrem<br />

mão, em momento algum, dos conhecimentos produzidos pela ciência<br />

sobre o desenvolvimento infantil. Na verdade, o que as diferencia das<br />

concepções diagnósticas e desenvolvimentistas, apontadas<br />

anteriormente, é a maneira como estas passam a olhar para os dados que<br />

são revelados nas instituições de educação infantil, colocando o<br />

desenvolvimento infantil como processo e não como uma etapa ou<br />

estágio onde se faz necessário classificar os sujeitos, no caso, as<br />

crianças. Portanto, nessa lógica, em sendo processo, tais concepções<br />

parecem estar diretamente associadas à perspectiva de continuidade, de<br />

movimento, de replanejar ações, de repensar as propostas e os espaços,<br />

de redimensionamento das relações pedagógicas. Entre as práticas<br />

condizentes com esse tipo de concepção, algumas das autoras<br />

consultadas trazem o indicativo da realização de auto-avaliação pelas<br />

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