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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - Prefeitura ...

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na Educação Infantil e Aspectos da legislação; 2.2: Educação infantil e<br />

Avaliação: o temor do Ranqueamento.<br />

Assim, no item 2.1- Avaliação na Educação Infantil e Aspectos<br />

da legislação – realizo uma rápida discussão sobre a dualidade entre as<br />

propostas assistencialistas e educacionais na história da educação<br />

infantil, onde, parece ficar evidente que a origem social sempre se<br />

configurou como fator determinante para o tipo de educação que vem<br />

sendo oferecida, ao longo da história, para as crianças de cada classe,<br />

objetivando a perpetuação do poder. Destaco também, em meio a essa<br />

discussão a perspectiva de Campos (1994) de que o educar e cuidar<br />

sejam capazes de superar a dicotomia assistencialismo e educacional.<br />

Depois, apresento as indicações feitas pelos órgãos municipais,<br />

estaduais e federais no que tange à legislação específica sobre avaliação<br />

no contexto da educação infantil e constato que, mesmo tendo algumas<br />

contradições de cunho discursivo e prático, tais documentos propõem o<br />

que foi indicado na LDBEN (BRASIL, 1996) e reafirmado na Lei<br />

170/98 do CEE (<strong>SANTA</strong> <strong>CATARINA</strong>, 1998a) e também na Lei nº<br />

7508/2007 (FLORIANÓPOLIS, 2008), de que os processos de avaliação<br />

para esse nível de ensino devem basear-se no acompanhamento e no<br />

registro do desenvolvimento das crianças, sem que haja uma<br />

preocupação em promover ou tornar-se um pré-requisito para acessar ao<br />

ensino fundamental.<br />

No item 2.2 - Educação infantil e Avaliação: o temor do<br />

Ranqueamento – procuro fazer um levantamento e algumas análises<br />

sobre a legislação vigente e também dos referenciais teóricos que<br />

suscitaram uma preocupação pontual com o estabelecimento de vínculos<br />

entre a avaliação das crianças na educação infantil com os processos de<br />

ranqueamento que já vem preponderando em outros níveis e<br />

modalidades de ensino. Justificando tal preocupação em relação a estas<br />

políticas de ranqueamento promovidas pelo MEC, trago para o corpo<br />

deste trabalho a listagem de ações e programas que fazem referência aos<br />

processos avaliativos educacionais no país e também algumas<br />

ponderações feitas por alguns teóricos sobre essa questão, entre as quais,<br />

a indicação de que os profissionais da educação vêm sendo<br />

responsabilizados pelo fracasso de suas respectivas instituições nas<br />

provas quem têm participado. Outro ponto que trago para a discussão<br />

diz respeito as críticas ao uso da estatística nesses processos de<br />

ranqueamento, como se os números sozinhos dessem conta de resolver<br />

os problemas educacionais. Por fim, pontuo a necessidade de realizar,<br />

através de pesquisa, análises mais pontuais sobre a pesquisa Educação<br />

Infantil no Brasil – Avaliação qualitativa e quantitativa (BRASIL,<br />

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