02.09.2014 Views

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - Prefeitura ...

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - Prefeitura ...

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - Prefeitura ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

178<br />

em 60% dos documentos consultados. Nos demais, embora com termos<br />

diferenciados, os relatórios de grupo apareceram em 30% dos PPP’s e os<br />

pareceres descritivos em 10% deles. Somente em 20% dos PPP’s havia a<br />

indicação de que os relatórios ou pareceres deveriam ser do grupo e<br />

individual.<br />

Já na conversa informal com a assessora da GEAC/<strong>DE</strong>I, a mesma<br />

informou que embora a maior parte das instituições conveniadas a RME<br />

de Florianópolis empregassem a nomenclatura avaliação para denominar<br />

tais instrumentos avaliativos das crianças, em outros tempos, os<br />

pareceres descritivos e os portfólios também já haviam sido utilizados.<br />

Ainda a respeito dos instrumentos avaliativos sobre as crianças,<br />

penso ser necessário apontar que o uso de nomes tão diferenciados sobre<br />

o mesmo material revelou concepções diferenciadas e até mesmo<br />

equivocadas, presentes em nossas instituições quando o tema é<br />

avaliação. No meu entendimento, isso pode estar ligado a um<br />

movimento de resistência frente à expressão avaliação, tendo em vista o<br />

fato de que ela historicamente tenha sido associada a concepções<br />

classificatórias e excludentes, especialmente, nos estudos e discussões<br />

sobre educação e outras áreas mais ligadas às ciências humanas.<br />

[...] a avaliação é uma coisa muito ampla. Pois até hoje,<br />

mesmo as pessoas que se dedicam a estudar sobre o<br />

assunto, ainda é algo muito difícil de conceituar, pois<br />

não é algo palpável e determinado. Existe uma grande<br />

responsabilidade relacionada ao futuro desse indivíduo,<br />

criança ou adulto. Porque, sem a intenção de<br />

prejudicar, podemos pré-determinar e ou julgar uma<br />

coisa que ainda não está definido. Enfim, o cuidado<br />

que temos que ter com as palavras que utilizamos, pois<br />

podemos influenciar o futuro de alguém de forma<br />

negativa.[...] (ENTREVISTADA DA INSTITUIÇÃO 3)<br />

A respeito das fichas de avaliação, após fazer análise de um<br />

desses modelos, que tinham como referências os aspectos afetivos,<br />

social, perceptivo motor e cognitivo, a serem preenchidos com os<br />

códigos de referência “S” de sempre, “QS” para quase nunca, “AV” de<br />

às vezes, “R” de raramente, e “não” para não ainda, Hoffmann (2007,<br />

p.28) criticava:<br />

Não há como se falar em ação avaliativa,<br />

enquanto acompanhamento e mediação que não<br />

aconteça no cotidiano da ação educativa e que não

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!