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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - Prefeitura ...

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Assim, com essa perspectiva, as análises desses dados levaram<br />

em conta as seguintes “questões relevantes da pesquisa”: concepções de<br />

avaliação; instrumentos avaliativos; sujeitos avaliados; sujeitos<br />

avaliadores; critérios avaliativos; temporalidade das avaliações.<br />

4.2.1 Concepções de avaliação<br />

Para entender um pouco melhor as concepções de avaliação das<br />

crianças presentes nas instituições de educação infantil da RME de<br />

Florianópolis, considerei as respostas que as respondentes deram em<br />

relação questões 22, 23 e 25 do Módulo II do questionário, as respostas<br />

proferidas pelas entrevistadas às questões similares apresentadas durante<br />

a realização das entrevistas semi-estruturadas, a conversa informal com<br />

a assessora da GEAC/<strong>DE</strong>I e ainda os PPP’s das instituições pesquisadas.<br />

Em linhas gerais, esses instrumentos de pesquisa revelaram concepções<br />

de avaliação das crianças numa perspectiva diagnóstica,<br />

desenvolvimentista e classificatória.<br />

Entretanto, não é possível fazer essa afirmativa sem ponderar as<br />

contradições de ordem discursiva e prática que se revelaram nas leituras<br />

dos diversos instrumentos de coleta de dados utilizados nessa pesquisa,<br />

porque em muitos momentos a concepção de avaliação processual,<br />

formativa e mediadora também se fez presente, quase sempre associada<br />

às observações, ao registro e ao planejamento do trabalho pedagógico<br />

desenvolvido nas instituições de educação infantil da RME de<br />

Florianópolis.<br />

Ao pesquisar sobre o que indicam as professoras de educação<br />

infantil a respeito de sua prática pedagógica, também na RME de<br />

Florianópolis, Steininger (2009, p.182) percebeu nos discursos das<br />

respondentes do questionário e nas respostas das entrevistadas uma<br />

preocupação com a avaliação vinculada às questões do replanejamento,<br />

a partir das reflexões sobre as observações e registros do cotidiano. Do<br />

mesmo modo a autora percebeu o entendimento de que a reunião<br />

pedagógica seria o espaço para proceder à avaliação dos projetos<br />

coletivos e das avaliações que seriam feitas sobre as crianças. Já ao<br />

analisar documentos oficiais que orientaram a RME de Florianópolis no<br />

período compreendido entre 1988 e 2009, a pesquisadora revelou:<br />

Percebi que a avaliação constante como suporte<br />

para o replanejamento foi pouco argumentado<br />

pelos documentos, por vezes foi somente citada,<br />

parecendo haver uma falta de explicitação de

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