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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - Prefeitura ...

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Florianópolis, tinha 40 anos no período dessa pesquisa, era casada e<br />

também havia nascido em Florianópolis. Na época, a referida assessora<br />

tinha um filho, então com 8 anos e, portanto, este não frequentava<br />

nenhuma instituição de educação infantil conveniada a rede. A referida<br />

assessora morava em Florianópolis/SC e sua renda familiar na época era<br />

superior a 10 salários mínimos.<br />

Quanto a sua situação funcional, a referida assessora era<br />

professora de educação infantil com especialização e na época da<br />

pesquisa atuava na GEAC/<strong>DE</strong>I, fazendo o trabalho de orientação e<br />

acompanhamento das instituições de educação infantil conveniadas a<br />

RME de Florianópolis. Sua formação em nível superior era em<br />

pedagogia com habilitação em orientação educacional pela U<strong>DE</strong>SC<br />

(1996) e especialização em educação infantil (1998), também pela<br />

U<strong>DE</strong>SC.<br />

A referida assessora tinha 23 anos de serviços na época da<br />

conversa informal, sendo 18 deles na RME de Florianópolis e no início<br />

de sua carreira profissional na educação atuou como monitora em<br />

instituição conveniada e também na rede estadual de ensino, sempre<br />

como professora de educação infantil.<br />

4.2 QUESTÕES RELEVANTES DA PESQUISA<br />

Tal como já havia afirmado no Capítulo I - A Trajetória da<br />

Pesquisa – desse trabalho dissertativo, a escolha por localizar, entre os<br />

materiais pinçados na coleta de dados de campo, “questões relevantes da<br />

pesquisa”, ao invés de pensar em categorias de análise, aconteceu no<br />

exato momento em que refiz a leitura e análise dos dados dos<br />

questionários, dos PPP’s, bem como a leitura das observações feitas a<br />

respeito dos instrumentos avaliativos sobre as crianças em 2009 e<br />

também das entrevistas concedidas pelas profissionais responsáveis pela<br />

coordenação pedagógica das instituições pesquisadas e o registro da<br />

conversa informal com a assessora da GEAC/SME que atuava junto às<br />

instituições conveniadas a RME de Florianópolis.<br />

A opção metodológica, adotada por mim, de analisar os dados<br />

oriundos do campo de pesquisa como “questões relevantes”, ao invés de<br />

tratá-las como categoria de análises, se baseou no entendimento de que é<br />

possível contribuir com um novo conhecimento sem, necessariamente,<br />

ficar preso ou restrito aos modelos reconhecidos pela ciência moderna.<br />

Dessa forma, seria possível dar voz e visibilidade a algumas questões<br />

que na ótica da Modernidade ficariam ausentes da discussão central.

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