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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - Prefeitura ...

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que consideram os registros descritivos ou relatos sobre os processos de<br />

ensino-aprendizagem, sem que se tenham pensados os critérios que<br />

seriam levados em conta durante a sua elaboração, certamente muitos<br />

desses instrumentos acabam servindo apenas para informar o que foi<br />

vivenciado ou experimentado por esses estudantes ou, ainda, pelas<br />

crianças na educação infantil e em algumas séries do ensino<br />

fundamental. Nesse ponto, entendo que seja necessário levar em<br />

consideração e, ao mesmo tempo, estendida a todos os segmentos<br />

educacionais, a indicação feita por Colasanto (2007, p.52):<br />

No caso da Educação Infantil, para a elaboração<br />

do relatório é importante que se estabeleçam<br />

critérios e objetivos a serem atingidos, com a<br />

indicação de como estão sendo atingidos, pelo<br />

registro e acompanhamento do processo de<br />

ensino-aprendizagem. [...]<br />

Sobre a realização de auto-avaliação na educação infantil e nas<br />

séries iniciais do ensino fundamental, Villas Boas, (2004, p.54)<br />

considera ser mais simples a realização desta ação, por entender que por<br />

serem pequenas, as crianças ainda continuam conservando sua<br />

espontaneidade e ainda não foram condicionadas ao silêncio e ao medo<br />

que imperam em outros segmentos educacionais quando o assunto é<br />

avaliação. Sendo assim, propõe a realização de conversas informais ou a<br />

representação que as crianças têm da escola através de desenhos. Ainda<br />

de acordo Villas Boas (2004, p.54) “[...] Em conversas informais, em<br />

resposta a perguntas simples, durante a realização de atividades, elas<br />

apontam seus sentimentos e percepções, que serão anotados pelo<br />

professor em uma folha destinada a cada criança. [...]”<br />

Dentre os diversos adjetivos que as autoras trazem como<br />

perspectiva de uma concepção de avaliação formativa, o que apareceu<br />

com maior destaque durante minha análise do referencial teórico foi,<br />

sem sombra de dúvidas, a avaliação mediadora, que de acordo com<br />

Colasanto (2007, p.22-23), está fundamentada na concepção de ensinoaprendizagem<br />

sócio-histórico-cultural, cujo precursor foi Vygotsky. Já<br />

para Hoffmann (2008, p. 20),<br />

Em avaliação mediadora, o confronto entre<br />

objetivos pretendidos e alcançados, interesses e<br />

valores dos alunos não se destina a explicar o seu<br />

grau de aprendizagem, mas, essencialmente, a<br />

subsidiar o professor e a escola no sentido da

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