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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - Prefeitura ...

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135<br />

ao longo de um período temporal onde os sujeitos, estudantes e<br />

professoras, se responsabilizariam em analisar suas percepções, ações e<br />

aprendizagens frente ao que foi vivenciado, experimentado,<br />

identificando assim os caminhos a serem traçados na continuidade de<br />

suas aprendizagens. Para Villas Boas (2008, p.51)<br />

Essa análise leva em conta: o que ele aprendeu, o<br />

que ainda não aprendeu, os aspectos facilitadores<br />

e os dificultadores do seu trabalho, tomando como<br />

referência os objetivos da aprendizagem e os<br />

critérios de avaliação. [...]<br />

Ainda a respeito da auto-avaliação das professoras, concordo com<br />

Esteban (2003) quando esta afirma de que na medida em que estas<br />

profissionais avaliam seus estudantes e vão compondo os resultados<br />

destes enquanto grupo, elas são capazes também de perceber como estão<br />

contribuindo e interferindo nesse processo. Certamente esse movimento<br />

não é tranquilo e faz com que vivam verdadeiras contradições<br />

existenciais, pois muitas vezes se percebem executando o movimento<br />

classificatório dos estudantes, na perspectiva de que ao fazer isso serão<br />

capazes de perceber as lacunas que ainda precisam ser preenchidas nos<br />

processos de aprendizagens destas. Para Esteban (2003, p.23), essa<br />

contradição é<br />

[...] facilmente abrigada na ambivalência da<br />

avaliação, que promete medir para incluir em<br />

alguma categoria de classificação, produzindo<br />

uma opacidade que não deixa que se perceba que<br />

algumas categorias nas quais os alunos e alunas,<br />

professoras e professores são incluídos só<br />

produzem exclusão.<br />

Do mesmo modo, em relação aos estudantes, a perspectiva é de<br />

que através da auto-avaliação, estes possam participar “[...] ativamente<br />

da avaliação através de um processo constante de feedback que o<br />

capacite a conhecer seus progressos e dificuldades, favorecendo a<br />

regulação e auto-regulação das aprendizagens.” (RAMIRES, 2008, p.<br />

68) A ideia de auto-avaliação dos próprios estudantes nesse processo me<br />

parece pertinente. Entretanto, como promover essa ação nas instituições<br />

de educação infantil?<br />

Se, conforme apontou Colasanto (2007), existem muitas práticas<br />

e interpretações sobre o que seria avaliação formativa, incluindo aquelas

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