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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - Prefeitura ...

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participativa, cidadã, etc. Todas essas designações fazem parte do que se<br />

entende por avaliação formativa. [...]” (VILLAS BOAS, 2004, p.35)<br />

A avaliação formativa, de acordo com Vianna (2000, p.86), Villas<br />

Boas (2004, p.30) e Colasanto (2007, p. 21) foi introduzida em 1967 por<br />

Michael Scriven, fazendo referência aos procedimentos que eram<br />

aplicados por professoras, na perspectiva de qualificar os currículos e<br />

programas de ensino, propondo a utilização de diversos instrumentos<br />

avaliativos, passando a considerar as necessidades e os progressos de<br />

cada estudante.<br />

Dessa forma, a avaliação passava a dirigir o olhar<br />

do professor mais ao processo de aprendizagem<br />

do que para os resultados. Os modelos formativos<br />

de avaliação baseados em métodos qualitativos,<br />

como: observação, entrevista, relatos sobre o<br />

cotidiano da sala de aula, etc. são desdobrados em<br />

diversas práticas do contexto educacional, com<br />

várias interpretações. (COLASANTO, 2007, p.21)<br />

De acordo com Villas Boas (2008, p.38) é possível encontrar com<br />

maior frequência a prática de avaliações na perspectiva formativa nas<br />

instituições de educação infantil e nos primeiros anos do ensino<br />

fundamental de algumas escolas, onde uma única professora acompanha<br />

os estudantes durante um determinado período de tempo. Evidente que<br />

esse acompanhamento não é garantia de uma avaliação processual e<br />

formativa, pois isso vai depender da concepção de educação e da postura<br />

que esse profissional tiver frente aos processos de ensino e<br />

aprendizagem e ao ambiente onde eles acontecem.<br />

O interesse do professor pelo desenvolvimento de<br />

cada criança implica, pois, em observação e<br />

flexibilidade de forma que o educador, a partir dos<br />

elementos de que dispõe a respeito do<br />

desenvolvimento e da aprendizagem de cada<br />

criança, possa adequar suas práticas em favor<br />

deste desenvolvimento. [...] (RAMIRES, 2008, p.<br />

65)<br />

Outra ação importante da concepção formativa de avaliação<br />

apontada pelas autoras diz respeito à implantação e implementação da<br />

prática da auto-avaliação por parte de estudantes e professoras. A autoavaliação<br />

seria o processo realizado durante as atividades desenvolvidas

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