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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - Prefeitura ...

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133<br />

3.2.2 Avaliação processual, formativa e mediadora<br />

Outras concepções de avaliação que apareceram de forma pontual<br />

durante a análise dos materiais que consegui acessar durante a pesquisa,<br />

tendo como referência a avaliação na educação infantil foram a<br />

processual, a formativa e a mediadora. Tais concepções destacaram-se<br />

não só nas teses e dissertações que foram lidas, mas também nos livros e<br />

nas propostas curriculares e demais documentos orientadores que<br />

consegui acessar e não descartam, em momento algum, os<br />

conhecimentos produzidos pela ciência sobre o desenvolvimento<br />

infantil. Na verdade, o que as diferencia das concepções diagnósticas e<br />

desenvolvimentistas, apontadas anteriormente, é a maneira como estas<br />

passam a olhar para os dados que são revelados nas instituições de<br />

educação infantil, colocando o desenvolvimento infantil como processo<br />

e não como uma etapa ou estágio onde se faz necessário classificar os<br />

sujeitos, no caso, as crianças. Em sendo processo, há toda uma<br />

perspectiva de continuidade, de movimento, de replanejar ações, de<br />

repensar as propostas e os espaços, de redimensionamento das relações<br />

pedagógicas.<br />

[...] Compreendendo a criança, o professor<br />

redimensiona o seu fazer a partir do mundo<br />

infantil descoberto e ressiginificado. E dessa<br />

significação decorre diretamente a qualidade de<br />

sua interação com a criança. É essa complexidade<br />

própria da avaliação em educação infantil.<br />

(HOFFMAN, 2007, p.15)<br />

Envolvidos na discussão sobre a necessidade de uma avaliação<br />

que rompa com a perspectiva tradicional e classificatória presente em<br />

diversos segmentos educacionais, via aprovação e reprovação de<br />

estudantes, alguns estudiosos brasileiros (VILLAS BOAS, 2002, 2004 e<br />

2008; ESTEBAN, 2003; <strong>DE</strong>MO, 2005; PAZ, 2005; LUCKESI, 2006;<br />

GODOI, 2006; COLASANTO, 2007; HOFFMANN, 2007 e 2008;<br />

RAMIRES, 2008) tem feito a defesa constante da necessidade de se<br />

construir um paradigma de avaliação processual e formativa com vistas<br />

à ressignificação das relações pedagógicas travadas no âmbito das<br />

instituições educativas. Para tanto adjetivam a avaliação como sendo<br />

“[...] mediadora, emancipatória, dialógica, integradora, democrática,

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