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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - Prefeitura ...

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período de 2004 a 2009, assim como nos possíveis referenciais teóricos<br />

encontrados nos PPP’s das instituições participantes referentes ao ano de<br />

2009.<br />

No meu entendimento, as relações destas tendências com os<br />

referenciais teóricos encontrados nos PPP’s, se encaixarão melhor no<br />

Capítulo 4 – Os Dados da Pesquisa. Entretanto, além dos trabalhos<br />

encontrados nas bases de dados da ANPEd e CAPES no período de<br />

2004 a 2009, a síntese que consegui construir também contará com a<br />

influência direta de outras autoras que estudam a avaliação e cuja<br />

produção teórica eu acabei tendo acesso em publicações tais como livros<br />

e revistas impressas e eletrônicas, antes e durante o desenvolvimento<br />

desta dissertação, bem como os discursos presentes nas leis, nas<br />

propostas curriculares e nos documentos orientadores em âmbito<br />

federal, estadual e municipal e que foram visitados nesta pesquisa.<br />

Delimitado o espaço teórico que consegui acessar, penso ser<br />

importante lembrar, também, que mesmo havendo pouca produção sobre<br />

avaliação na educação infantil, um estudo mais aprofundado sobre essas<br />

tendências ou concepções de avaliação parece pertinente e em muito<br />

contribuiria com as ciências humanas. Na mesma linha de pensamento,<br />

Ciasca e Mendes (2009, p. 301) afirmaram: “[...] discutir amplamente as<br />

concepções e práticas de avaliação faz-se necessário e urgente para a<br />

construção de uma formação cidadã na infância.”<br />

Embora haja outras possibilidades de organizar esta síntese sobre<br />

as tendências ou concepções de avaliação encontradas no campo da<br />

educação infantil, optei em sistematizá-las em quatro blocos distintos,<br />

tentando demarcar as relações que têm entre si: diagnóstica,<br />

desenvolvimentista e classificatória; processual, formativa e mediadora;<br />

institucional; emancipatória.<br />

3.2.1 Avaliação diagnóstica, desenvolvimentista e classificatória<br />

Como vimos anteriormente, embora a avaliação classificatória<br />

tenha registros históricos já nos séculos II e III a.C., é com o<br />

desenvolvimento das ciências, principalmente da psicologia, que ela<br />

passa a ganhar força. É a psicologia também que garante a evolução de<br />

concepções de avaliação como a desenvolvimentista e a diagnóstica.<br />

Portanto, as avaliações, diagnóstica, classificatória e desenvolvimentista,<br />

no meu entendimento, são concepções coirmãs e que justificam suas<br />

existências e presenças no espaço da educação infantil nos referenciais<br />

teóricos sistematizados pelos psicólogos. Aponto também os Testes<br />

ABC, organizados em 1928 por Lourenço Filho como um dos exemplos

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