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A Tempo - Revista de Pesquisa em Música - n°2 (jan/jun ... - Fames

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para realizar uma reflexão e uma prática<br />

pedagógica mais abrangente; É preciso<br />

compartilhar com a escola toda o que foi a<br />

formação e as ações sugeridas pelo grupo.<br />

Individualmente me <strong>de</strong>frontei com aspectos<br />

psicoafetivos, uma vez que, na pesquisa-<br />

-ação, o objeto <strong>de</strong> investigação s<strong>em</strong>pre terá<br />

uma relação direta com a personalida<strong>de</strong> do<br />

pesquisador (BARBIER, 2004). Como pesquisadora,<br />

por muitas vezes fazia a escuta sensível<br />

que permitiu ouvir e ver o outro. Esta<br />

escuta me possibilitou ouvir os professores<br />

que solicitavam conhecimento <strong>de</strong> alguns<br />

t<strong>em</strong>as relacionados à Educação que pu<strong>de</strong>ss<strong>em</strong><br />

auxiliá-los no processo ensino-aprendizag<strong>em</strong>.<br />

A presença <strong>de</strong> crianças com algumas<br />

dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> interagir<strong>em</strong> com o processo<br />

ensino-aprendizag<strong>em</strong> provocou inquietações<br />

no grupo <strong>de</strong> professores. Tal fato possibilitou<br />

uma das justificativas <strong>de</strong>sta formação<br />

continuada e me fez ver a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

autorrefletir e olhar minhas práticas pedagógicas<br />

como professora, percebendo que,<br />

se há uma dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprendizag<strong>em</strong>, há<br />

também uma dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> ensino.<br />

“A pesquisa-acão não po<strong>de</strong> ser concluída<br />

s<strong>em</strong> levantar <strong>em</strong> conta certo número<br />

<strong>de</strong> questões incômodas para a or<strong>de</strong>m<br />

estabelecida, inclusive no seio do seu próprio<br />

processo” (BARBIER, 2004, p.107). Sendo<br />

assim, <strong>jun</strong>to com o grupo <strong>de</strong> professores<br />

do Departamento <strong>de</strong> Musicalização Infantil,<br />

sugiram algumas proposições para que<br />

a formação e o processo <strong>de</strong> reflexão e<br />

ação tenham s<strong>em</strong>pre lugar na formação<br />

continuada, são elas:<br />

• Colocar a relação ensinoaprendizag<strong>em</strong><br />

como o eixo do grupo e da<br />

instituição;<br />

• Abrir espaço para que a cooperação,<br />

o diálogo, a solidarieda<strong>de</strong>, a criativida<strong>de</strong><br />

e o espírito crítico sejam exercitados, por<br />

professores, administradores, funcionários,<br />

alunos e comunida<strong>de</strong>;<br />

• Estimular a realização contínua<br />

da formação <strong>em</strong> contexto, a formação<br />

profissional <strong>de</strong>ve ser articulada com as<br />

necessida<strong>de</strong>s cotidianas;<br />

• Realizar a formação continuada<br />

(módulo II) com ênfase na pedagogia<br />

musical;<br />

• Reconhecer que o Departamento<br />

<strong>de</strong> Musicalização Infantil, no seu coletivo, é<br />

responsável pelo processo educacional dos<br />

seus alunos;<br />

• Buscar a ação, a experiência, a<br />

avaliação e a reflexão constante sobre a<br />

prática realizada como base para quaisquer<br />

processos <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> conhecimentos<br />

e <strong>de</strong> práticas mais condizentes;<br />

• Realizar grupos <strong>de</strong> estudos para<br />

aprofundamento <strong>de</strong> t<strong>em</strong>as pertinentes a<br />

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