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Alexander fechou e trancou a porta de sótão pequena, escondendo a verdadeira<br />
identidade conflitada dele uma vez mais.<br />
3 – A caçada.<br />
“Para encontrar um vampiro você tem que pensar como um vampiro.” Alexander disse,<br />
pegando sua mochila. “Eu não ficarei fora por mais que uma hora.” Ele me deu um<br />
beijo rápido.<br />
“Fora?” eu perguntei, seguindo ele para a porta do seu quarto.<br />
“Você tem que ficar aqui. Eu vou para solo sagrado.”<br />
“Eu vou com você. Se Jagger pensa que eu sou uma vampira, eu estarei salva.” Eu<br />
discuti.<br />
“E se ele não pensar?”<br />
“Então eu tenho isso.” Eu disse pegando meu pote de alho da minha bolsa. Alexander<br />
rapidamente se afastou.<br />
“Está muito bem lacrado.” Eu disse, me referindo da vez que vazou em minha bolsa,<br />
fazendo o Alexander ter uma reação alérgica, me forçando a aplicar-lhe um antídoto na<br />
coxa. “Eu esperarei do lado de fora.” Eu disse.<br />
Alexander parou. Alisou seu cabelo preto de rock-star para longe do seu rosto<br />
deslumbrante e jogou sua mochila nas costas. Ele olhou à porta e depois para mim.<br />
Finalmente ele me ofereceu sua mão pálida. Era duro o bastante ter que ficar separada<br />
dele durante o dia, era insuportável a noite. Então Alexander e eu andamos pelas ruas<br />
ventosas a caminho do cemitério, eu percebi que era um sonho se realizando – caminhar<br />
com um vampiro e procurar por outro.<br />
Eu não vi ninguém de noite mais bonito que Alexander, sendo vampiro ou não.<br />
Seu rosto pálido parecia irradiar luz, seu sorriso parecia iluminar o que a lua e as<br />
estrelas não conseguiam.<br />
“Onde estamos indo?” Eu finalmente perguntei.<br />
“Ao seu lugar favorito.”<br />
“Meu lugar favorito é este – ao seu lado.”<br />
“O meu também.” Ele disse apertando minha mão.<br />
“Jagger irá saber que eu ainda sou uma mortal?”<br />
“Isto não está escrito na sua testa, está?”<br />
Enquanto ele me conduzia a um lugar desconhecido, ele andava com um ar de confiança<br />
que eu nunca tinha visto.<br />
Nós chegamos a entrada do cemitério de Dullsville.<br />
“Lembra quando o velho Jim lhe entregou os tickets, ele te acusou de dormir em caixões<br />
do cemitério?” ele perguntou.<br />
“Mas eu não dormi.” Eu me defendi. “Faz meses que eu num durmo.”<br />
“Eu sei. Mas se não era você, quem você pensa que era?”<br />
Eu respondo como um aluno ansioso. “Jagger.”<br />
“Trevor pode estar salvo esta noite, mas nós não.” Então ele parou. “É melhor você ficar<br />
fora do cemitério.” Ele me alertou, mudando de idéia em relação ao nosso plano. “É<br />
solo sagrado, e você poderá correr perigo.”<br />
“Você quer dizer que me traz a cena do crime não me deixa limpar as digitais? Ou pelo<br />
menos deixar algumas?”<br />
“Você ficará segura se permanecer do lado de fora.” Ele ternamente tirou uma mecha de<br />
cabelo do meu rosto.