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Eu conseguia ver o cabelo loiro de Trevor saindo debaixo do seu cobertor.<br />

Eu teria gostado de puxar seu cobertor ou mergulhar a mão dele e, água morna, então eu<br />

decidi abrir a escrivaninha de computador dele para procurar qualquer pista escondida.<br />

Tudo que eu achei eram lápis, uma mochila escolar, e baterias soltas.<br />

Eu abri duas portas de veneziana que revelou mais uns bens esportivos do que um<br />

guarda-roupa de um adolescente. Alguns metros do armário estava adornado um milhão<br />

de troféus de futebol e medalhas, e na parede estavam penduradas em tiras uma meia<br />

dúzia artigos de futebol de Dullsville. Eu passei meu dedo por um troféu de ouro livre<br />

de pó quando eu notei algo cheio de pó escondido atrás de dele - um velho Drácula de<br />

ação.<br />

Por um momento eu senti uma quentura filtrar-se pelas minhas geladas veias.<br />

Eu andei pé ante pé quietamente pra cima dele. Eu parei congelada. O esnobe jogador<br />

de futebol normalmente rosado pelo sol parecia um não-morto. Mas até mesmo quando<br />

ele estava doente, Trevor era deslumbrante. Quase fiquei doente quando ele tinha<br />

sobrevivido ainda tendo um rosto lindo.<br />

Eu desejei saber por que este esnobe conservador foi tão atraído assim ao estilo gótico<br />

da Luna. Era porque ela estava o procurando? Era este o jeito de chegar a mim? Ou meu<br />

nêmeses tinham achado o verdadeiro amor da vida dele? O principal assunto que me<br />

desconcertou foi por que eu estava me preocupando com isso.<br />

Eu abri a minha bolsa e tirei o compacto espelho da Ruby, meus dedos estavam<br />

tremendo, eu angulei o espelho para Trevor. De uma vez, Trevor se virou e bateu na<br />

minha mão derrubando o espelhinho, eu apressadamente me abaixei para procurar o<br />

espelho. Eu me torci ao longo da cama dele no chão, respirando superficialmente.<br />

“Jasper? É você?” Ele perguntou, com a voz rouca.<br />

Eu levantei o edredom azul dele a fim de me esconder em baixo da cama dele. Em vez<br />

de achar um espaço enorme em baixo da cama, eu achei uma maçaneta – como se ele já<br />

não tivesse espaço bastante no armário.<br />

Eu não tinha lugar nenhum pra me esconder. Tive que usar o plano B.<br />

“Oi, Trevor!” Eu disse dando um pulo e me levantando.<br />

Assustado, o esnobe jogador de futebol soltou um delgado grito. “O que diabos você<br />

está fazendo aqui?” Ele gritou, tentando se sentar.<br />

“Eu só...” Eu gaguejei, tateando o espelhinho e tentando enfiá-lo na bolsa.<br />

“Como você entrou aqui?”<br />

“Sua baba me deixou entrar.” Eu disse. “Não estou surpresa que você ainda tenha uma.”<br />

“O que você está fazendo no meu quarto?” Trevor quis saber. Penteando com os dedos<br />

seu desgrenhado cabelo loiro.<br />

“Eu soube que você estava doente.”<br />

“E daí?”<br />

“Eu vim saber se você precisava de alguma coisa.”<br />

“Você está drogada?”<br />

“Eu estou cumprindo minha boa ação do dia: Ajudar alguém que precisa.”<br />

“Mas eu não preciso de nada, especialmente de você.’’<br />

“Eu julgarei isso. Eu acho que você deveria começar com um pouco de sol.” eu disse,<br />

com um estilo gótico de Mary Poppins. “Eu sou a única que gosta deste escuro.” Eu fui<br />

para a janela dele e retirei as cortinas pesadas.<br />

“Pare!” Ele disse protegendo seus olhos.<br />

Mas eu continuei correndo as cortinas até onde eles pudessem ir.

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